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Maio-Agosto 2011
Ano 3, No. 2
Reativação da Navegação do Rio
Magdalena, Colômbia: Um Projeto País
O Ministro de Portos do Brasil, Leônidas
Cristino, Anuncia Investimentos de US$3.500
Milhões no Setor
Principais Portos de Contêineres da
América Latina e Caribe em 2010 e seu
Futuro com a Ampliação do Canal de
Panamá
Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos do
Brasil, Assume como Diretor da Agência
Nacional de Transporte Aquático, Antaq.
Ver mas... Ver mas... Ver mas...
CONTEÚDO
Maio
Agosto
2011
Notícias Portuárias
Latino-americanas
Capacitação
Correio
Principais Portos de Contêineres da
América Latina e seu Futuro com a
Ampliação do Canal de Panamá
II SeminárioAnual Público-Privado
da Latinports e I Congresso
Colombiano de Portos no Mês de
Dezembro, em Cartagena
Business NewsAmericas Entrevista
o Diretor Executivo da Latinports:
Os Mega Porta-Contêineres e seus
Efeitos nos Portos daAmérica
Latina
Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos
do Brasil,Assume como Diretor da
Agência Nacional de Transporte
Aquático
Reativação da Navegação do Rio
Magdalena, Colômbia: Um Projeto
País
O Ministro de Portos do Brasil,
Leônidas Cristino, anuncia
Investimentos de US$3.500
Milhões no Setor
Editorial
Frente
Rio Magdalena, Colômbia
Concepção
Julian Pineda
www.miroamarillo.com
studio@miroamarillo.com
O Editorial
Maio - Agosto 2011
Com grande satisfação registramos a feliz
coincidência de que enquanto o atual ministro
de portos do Brasil, Leônidas Cristino, anunciava
investimentos de US$3.500 milhões para o setor, o
anterior ministro, Pedro Brito, estreava como diretor da Agência Nacional de
Transporte Aquático, Antaq. Tal como dissemos em nossa edição anterior, o
Dr. Brito foi o encarregado de criar a Secretaria Especial de Portos-SEP do
Brasil em nível de ministério, e de consolidá-la em três anos como um dos
ministérios mais importantes e de maior projeção do seu país, lapso durante
o qual Brasil passou do 61° ao 41° lugar em performance logística em nível
mundial, em boa parte atribuível ao setor portuário (Índice de Desempenho
Logístico-IPL do Banco Mundial). Sendo a SEP que formula as políticas e
a Antaq que as implementa, corresponde agora ao ministro Cristino e ao
diretor Brito propiciar o desenvolvimento de uma plano estratégico conjunto
para incentivar o crescimento do setor portuário brasileiro, algo em que
ambos estão empenhados para bem da atividade.
Temos também o prazer de registrar o inicio dos seminários periódicos
especializados, o primeiro deles sobre as hidrovias na Colômbia, mostrando
a necessidade de integração do modal hidroviário à logística de transporte,
e a realização do nosso segundo seminário anual público-privado latino-
americano em Cartagena, em conjunto com a Superintendência de Portos
e Transporte, que realizará o primeiro congresso colombiano de portos em
comemoração aos 20 anos da lei de portos neste país, um dos primeiros
em dar esse grande passo na América Latina. Igualmente, temos o orgulho
de destacar o convite feito pela Lloyd’s List Global Ports Conference para
representarmos a América Latina no evento sobre os mercados emergentes
no mundo, que se realizará em Londres nos dias 30 de novembro e 1° de
dezembro do presente ano.
Finalmente, no anseio de manter a comunidade portuária latino-americana
constantemente atualizada em seu desejo de capacitação, apresentamos uma
série de eventos de grande envergadura co-patrocionados pela Latinsports
em diferentes países e em cada um dos próximos meses.
Até a próxima!
jpalacio@latinports.org
www.latinports.org
Julian Palacio
Diretor Executivo
Reactivação da Navegação do Rio
Magdalena, Colômbia: Um Projeto País
O governo colombiano decidiu apostar no transporte fluvial
entre o centro do país e a costa atlântica, como uma maneira de tornar mais
competitiva sua precária logística de transporte concentrada quase 100% em estradas, em uma região com
a topografia mais agreste do continente (a cordilheira dos Andes e suas três grandes ramificações) e com
as maiores distâncias entre os principais centros produtivos e os portos marítimos. Distâncias de mais de
1.500 quilômetros têm que ser percorridas para transportar parte do principal produto de exportação da
Colômbia na atualidade, o petróleo, cujas principais jazidas se encontram localizadas ao sudeste de Bogotá,
em uma região conhecida como os Llanos Orientais. Algo similar acontece com o segundo produto de
exporta ção mais importante, o carvão, cujas principais jazidas se encontram no centro leste do país, com
distâncias de até 1.000 quilômetros dos portos. E nem falar das matérias primas de importação com destino
aos principais centros produtivos do país, situados na região central.
“Não quero mais destruição de estradas” disse o presidente Juan Manuel Santos poucos meses após
sua posse, no ano passado, apoiando frontalmente o desenvolvimento portuário e de transporte fluvial
promovido durante os últimos oito anos por uma empresa de caráter misto e maioria privada, a Sociedad
Portuaria Multimodal del Río Magdalena S.A, a qual acaba de assinar um contrato de concessão por 25 anos
com o Governo Nacional com o objetivo de tornar o mais mediterrâneo dos portos fluviais do país no
porto de Bogotá e centro do país, como bem descreveu há pouco o diretor geral da Corporação Autônoma
Regional do Rio Grande da Magdalena (Comagdalena). O alto funcionário não estava longe da realidade,
pois uma distância que atualmente é de quase 200 quilômetros entre Bogotá e Puerto Salgar, em terreno
montanhoso e com uma única pista em cada direção, o que representa um tortuoso percurso de mais de
cinco horas, será reduzida a menos da metade em três anos com a nova autopista Ruta del Sol, atualmente
em construção, pois seu traçado técnico reduz a distância em uma quarta parte e seu moderno design, que
inclui pista dupla, túneis e viadutos, incrementará substancialmente a velocidade operativa.
Convoy
navegando a
Rio Magdalena,
Colômbia
Maio - Agosto 2011
Ser o porto da região central da Colômbia implica
contar com um hinterland que abarque mais
de 50% do comércio exterior do país, o que
permitirá transformar seus arredores na principal
zona de atividades logístico-industriais do país,
transformando assim a logística nacional de
transporte e fazendo do projeto o mais ambicioso
de sua história. “Temos que pensar grande”, disse
o presidente, referindo-se à sua decisão de dar em
concessão o rio, com o objetivo de elevar seu calado
mínimo navegável permanente para nove pés em
águas baixas, com o que se obterá uma grande
redução nos custos do transporte multimodal,
principalmente para cargas de volume e de longos
percursos.
Este processo constará de três etapas:
-	 Operação Precoce (final de 2011-princípios
de 2012): Existem os estudos e recursos necessários
para garantir um calado mínimo permanente de
4.5 pés nos primeiros 150 quilômetros do rio,
água acima; o processo de licitação se encontra
atualmente em andamento. Esse calado, que foi
conseguido no Mississipi alto há muito mais de
cem anos, permitirá a mobilização de 500.000 a um
milhão de toneladas anuais em curto e médio prazo.
- Primeira Fase: Seis pés de calado mínimo
permanente em águas baixas, cujo estudo de obras
de canalização está em andamento e deverá ser
finalizado no mês de setembro, com o objetivo de
adjudicar as obras no ano que vem e finalizar os
trabalhos um ano depois (2013). Com isto o rio
poderá transportar entre dois e cinco milhões de
toneladas anuais em médio prazo.
- Segunda Fase ou Fase Final: Concessão do rio
mediante iniciativa privada ou associação público-
privada, consistente em obras permanentes de
canalização através das quais será possível garantir
um calado mínimo permanente de 9 pés em águas
baixas, cuja adjudicação deve ser concretizada antes
do final do atual governo, em 2014. Em médio e
longo prazo o rio estaria em condições de mobilizar
mais de 10 milhões de toneladas anuais.
Para a divulgação deste transcendental
projeto em nível nacional e internacional, o
governo colombiano, conjuntamente com a
Associação Colombiana de Logística, Acolog
e a Associação Latino-Americana de Portos
e Terminais, Latinports, realizará um evento
especializado no mês de agosto, sobre o qual
maiores informações podem ser obtidas na
seção” Capacitação” deste boletim.
Terminal Porto Salgar
Maio - Agosto 2011
O ministro-chefe da Secretaria
de Portos (SEP), Leônidas Cristino,
disse que o governo está “avançando” na abertura
de licitações para a construção de quatro novos
portos e terminais: porto de Manaus, Porto Sul,
na Bahia, porto de Águas Profundas, no Espírito
Santo, e terminal de múltiplo uso de Vila do Conde,
no Pará. Todos eles estão em fase de estudos para
lançamento dos editais, o que deve ocorrer até o
fim do ano. Os mais adiantados são o de Manaus,
que tem projeto básico e está em fase de conclusão
do estudo de viabilidade técnica e econômica, e
o de Vila do Conde. Na quarta-feira, foi realizada
audiência pública na Companhia Docas do Pará
sobre a licitação das áreas de arrendamento. Os dois
portos representam investimento de R$ 2 bilhões.
Em entrevista ao Valor, Cristino negou que o
governo estuda a privatização do sistema portuário
e reafirmou a manutenção do atual modelo. O
arcabouço legal do setor prevê a concessão de porto
público à iniciativa privada, por meio de licitação, por
até 50 anos e autorização de terminal privativo, sem
limite no tempo, desde que o empreendedor tenha
carga própria. Segundo Cristino, o governo não
prepara alteração no marco regulatório.
Parte da iniciativa privada reivindica a flexibilização
da legislação portuária, com a eliminação de
licitações para construção de portos, para acelerar
os investimentos em infraestrutura. Atualmente,
só é possível abrir mão da licitação quando o
empreendedor tem carga própria em quantidade
superior à de terceiros e usa o porto como forma de
verticalizar seu negócio principal, como, por
Ministro de Puertos de Brasil,
Leonidas Cristino, Anuncia
Inversiones por US$3.500 Millones
en el Sector
Leônidas Cristino,
Ministro de Portos
Maio - Agosto 2011
exemplo, Petrobras e Vale. Se a finalidade do negócio
é prestar serviço de movimentação a terceiros, a
regra é a licitação. O Brasil conta com 129 portos
privativos e 34 portos públicos marítimos. “O que
está na lei é o que vamos continuar a fazer no futuro
próximo. Por enquanto não existe intenção de
mudança”, afirmou Cristino. “O sistema portuário
nacional é de porto público com operação privada.
Agora, se alguém precisa de porto, o governo federal
tem a estrutura legal para fazer a autorização para
construção de um terminal de uso privativo, desde
que haja carga própria em quantidade superior à de
terceiros e que essas sejam da mesma natureza. Isso
é óbvio”, disse o ministro.
De acordo com levantamento realizado pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA), alguns Estados das regiões Norte
e Nordeste deixaram de produzir 3 milhões de
toneladas de soja e milho na safra passada por falta
de portos marítimos próximos com capacidade de
escoamento. A CNA é uma das associações que
lutam na Justiça contra o decreto 6.620, de 2008,
que estabeleceu a necessidade de carga própria em
quantidade superior à de terceiros para dispensa
de licitação. Uma das reclamações é que a norma
teria impedido os investimentos no setor. Cristino
discorda. Para ele, os investimentos privados
ocorrem à medida que o poder público acena com
os aportes, que rareavam até a criação da SEP, em
2007. Até 2014, a SEP vai investir R$ 5,276 bilhões
em 66 obras por meio do Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC).
O Setor Privado Vai Quadruplicar Investimento
do Governo
“As estimativas dão contam de que a iniciativa
privada vai investir em torno de R$ 20 bilhões a
R$ 25 bilhões no período”, afirmou o ministro.
Da carteira referente ao PAC 1, até 2010, a SEP
diz ter concluído 45% das obras civis e quase 70%
do Programa Nacional de Dragagem, que está
aprofundando os principais portos nacionais, o
maior gargalo do setor, para permitir o tráfego de
grandes embarcações.
Cerca de R$ 500 milhões do montante previsto
até 2014 serão destinados a um programa de
inteligência logística que, segundo Cristino, deve
aumentar em até 25% a eficiência da operação.
São basicamente três ações: a instalação do VTMS
(Vessel Traffic Management Information System, na sigla
em inglês), ferramenta que fará o monitoramento
virtual do tráfego de embarcações; o Porto Sem
Papel, plataforma on-line para integrar os trâmites
burocráticos de todos os quase 20 atores envolvidos
numa operação de comércio exterior; e o Carga
Inteligente, que fará a comunicação entre a indústria
ou fazenda e o porto, de forma que a mercadoria
só seja enviada se houver disponibilidade de navio.
O objetivo é evitar congestionamentos e otimizar o
fluxo logístico.
Durante recente visita ao porto de Santos para
acompanhar a implementação do Porto Sem Papel,
Cristino afirmou que o programa estará implantado
até 1º de agosto - o prazo original era abril de 2010.
Também anunciou que lançará no início de agosto
a licitação para o VTMS de Santos, o primeiro
porto que terá o sistema para auxiliar o controle da
navegação principalmente em dias de mau tempo.
Será composto por torres de monitoramento
instaladas ao longo do estuário e uma central de
processamento e supervisão dos dados por elas
transmitidos. A primeira licitação do VTMS foi
Maio - Agosto 2011
cancelada, porque os equipamentos não puderam
ser incluídos no Reporto, o programa do governo
federal de isenção de impostos para aquisição de
máquinas destinadas à modernização portuária. “Já
conversei com o ministro Fernando Pimentel [do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior],
para que possamos usar o Reporto para o Carga
Inteligente e VTMS.”
Durante a visita a Santos, o ministro informou que
já recebeu da Agência Nacional de Transportes
Aquaviários (Antaq) o desenho dos novos limites
físicos do cais do porto. O novo traçado quase
duplica a região portuária sob jurisdição da
Companhia Docas do Estado de São Paulo
(Codesp), que atingirá cerca de 15 milhões de metros
quadrados. O pedido de ampliação foi protocolado
há mais de um ano pela Codesp, que depende disso
para poder tocar o projeto de expansão do porto,
chamado Barnabé Bagres. Segundo Cristino, se não
houver nenhum problema com o novo desenho, a
intenção da Secretaria dos Portos era enviar a minuta
do decreto para a Presidência da República final de
julho.
Porto de Santos, Brasil
Maio - Agosto 2011
A imprensa especializada do
Brasil deu grande cobertura à
nomeação e posse do ex-ministro
Pedro Brito, iniciador e desenvolvedor da
Secretaria Especial de Portos, SEP, como diretor
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários,
Antaq. Proposto pela presidente Dilma Rousseff e
ratificado pelo senado, no final de junho Pedro Brito
assumiu suas funções. De acordo com informações
da imprensa, a sua nomeação é bem vista pela
comunidade portuária e pelos profissionais ligados
ao setor, e de acordo com o jornal A Tribuna, é
a oportunidade de ampliar a integração entre dois
órgãos que comandam o transporte marítimo de
cargas no país. Em sua atuação na SEP, Brito adotou
posturas que nem sempre eram as defendidas pela
Antaq, diz o informativo, e um exemplo disso, de
acordo com o texto, é que ele sempre defendeu que
terminais portuários devem ser públicos, porém,
explorados pela iniciativa privada a partir de uma
concessão. A Tribuna acrescenta que os “dois
grandes desafios” da gestão de Pedro Brito como
diretor da Antaq será integrar o modal hidroviário ao
cenário logístico do país e a necessidade do setor de
contar com marcos regulatórios bem definidos.
O novo diretor da Antaq destacou também
a necessidade de tornar os procedimentos de
outorga mais ágeis, para não prejudicar a expansão
do setor. “Não temos o direito de comprometer
investimentos por conta da demora burocrática”.
Para Brito, o trabalho conjunto com a SEP vai
propiciar a elaboração de um plano estratégico
para incentivar o crescimento do setor portuário
nos próximos 20 anos. A mesma ideia de união de
esforços tem o novo ministro-chefe da SEP, José
Leônidas Cristino, diz A Tribuna. Em seu discurso ,
Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos
do Brasil, Assume como Diretor da
Agência Nacional de Transporte
Aquático
Pedro Brito,
Diretor Antaq
Maio - Agosto 2011
durante a cerimônia de posse do novo diretor da
Antaq, destacou a oportunidade de integração entre
os dois órgãos. “Ele (Brito) terá a função de regular,
fiscalizar, porém, acima de tudo, a extraordinária
função de harmonizar. Se todos queremos a mesma
coisa, vamos trabalhar juntos”.
Segundo reportagem da Valor, nos planos de Brito
está também a necessidade de incluir os chamados
portos secos no âmbito da política portuária. Hoje
esses armazéns alfandegários dependem da Renda
Federal, o que dificulta o desempenho de uma
estratégia logístico-portuária.
Intitulada ‘Os mega porta-
contêineres não chegarão à
América Latina antes de muitos
anos’, segue entrevista feita por Catherine
Setterfield a Julián Palácio:
A BNamericas conversou com Palacio e lhe perguntou quão
necessário é para os portos da região se prepararem para a
ampliação do Canal de Panamá.
Palacio: Sim existe a necessidade de se prepararem,
indubitavelmente, e de investimento, mas não em
magnitudes equivocadas. O que quero dizer é que os
mega porta-contêineres não vão chegar na América
Latina antes de muitíssimos anos, por uma questão
de economia de mercado. Os países desenvolvidos
estão na rota leste-oeste. Assim, nessa rota os
grandes navios chegarão a quatro ou cinco portos
do mundo. Na rota norte-sul vão transitar navios de
tamanho menor. Não se pode esperar na América
Latina os maiores navios do mundo, pois eles não
virão. Na Colômbia, Peru, Chile, e inclusive no
Brasil, não existe carga suficiente para receber esses
navios.
Não se justifica que sejam feitos investimentos
enormes se os navios não chegarão durante
muitíssimo tempo. Talvez, eu diria que os
investimentos em dragagens deveriam ser
dosificados para os navios que esperamos receber
nos próximos 10 ou 20 anos. Insisto, é necessário
investir em dragagem de maneira importante, mas
saber até onde e não se chegar a extremos.
BNamericas: Então, a idéia de um grande pólo
portuário na América do Sul é um mito?
Palacio: A zona pacífica da América do Sul não
terá um hub portuário importante, por questão de
economia de mercado. Callao, em Lima,
BNAmericas Entrevista o Diretor Executivo da
Latinports: Os Mega Porta-Contêineres e seus
Efeitos nos Portos da América Latina
Maio - Agosto 2011
move 90% do comércio exterior do Peru, tendo
assim uma carga base importante. Porém, sempre
será pequeno se comparado com os portos de
transbordo no Panamá.
BNamericas: Em que você considera que
deveria ser usado esse dinheiro, se não aplicado na
ampliação de portos?
Palacio: Dispondo do dinheiro, o que realmente
precisam é corrigir esta falha importante que é o
transporte na América Latina. Os custos internos de
transbordo são excessivamente caros. Por exemplo,
é mais barato mover uma carga da China a qualquer
país da América Latina, que mover uma carga do
porto até o interior do país. Portanto, algo está
falhando de forma importante.
BNamericas: Quais países você considera que
estão apresentando o melhor modelo quanto a seus
preparativos?
Palacio: Eu coloco o exemplo do Brasil. Por mais
que o Brasil estivesse muito atrasado no tema de
portos, com a criação da Secretaria Especial de
Portos, que realmente é um ministério, estão se
preparando adequadamente.
Pedro Brito, quando era ministro [de portos],
cargo que ocupou até 31 de dezembro, disse que
Santos, sendo o maior e mais importante porto da
América Latina, está se preparando para receber
navios de 8.000-9.000 TEUs. O Brasil é o país
mais desenvolvido da América Latina, é potência
econômica mundial e assim está sendo visto. Então,
estará o Brasil equivocado ou estarão equivocados os
outros países da região, que são muito menores?
BNamericas: Você diria que existe um elo débil
nos portos da América Latina?
Palacio: Sim, existe em muitas partes. Acho que a
América Central está supremamente atrasada no
tema. A Nicarágua está a anos-luz, assim como
El Salvador e Guatemala, que ainda fizeram
privatizações. E se os portos não forem privatizados,
nunca virão a ter portos adequados.
Na Costa Rica, ao contrário, os portos estão se
preparando para receber navios de 15.000 e 18.000
TEUs. Como pode a Costa Rica, uma economia
pequena, pensar em uma dragagem para receber
navios que nunca chegarão? Esse dinheiro que vai
ser gasto em uma dragagem será necessário, entre
outras coisas, para a infra-estrutura de transporte,
por exemplo. No caso de El Salvador há maior
consciência; estão pensando de maneira mais realista.
Vêm que isso não será um assunto a curto ou médio
prazo.
BNamericas: Há quem diga que poderia haver um
mercado para serviços alimentadores na América
Central. Você está de acordo?
Palacio: Tampouco acredito muito nisso; são
mercados muito pequenos. O tema do short sea
shipping [transporte marítimo de curta distância] vem
sendo trabalhado, e querem fazer o que os europeus
estão fazendo nessa matéria. Mas a economia
européia está anos-luz à frente da economia da
América Central. É necessário também considerar
a quantidade de carga que vai ser movida. A menos
que os governos queiram fazer a subvenção, eu não
vejo uma organização privada desenvolvendo o short
sea shipping na América Central de forma muito séria.
BNamericas: Em janeiro deste ano, alguns dos
portos da região no Pacífico se reuniram para
formar o bloco comercial Copasud. O que você
pensa dessa idéia?
Palacio: Pessoalmente, eu não acredito muito
nisso. Está sendo liderado pelo Governo peruano e
associado, por exemplo, com a sociedade portuária
de Buenaventura, que é 100% privada. Então, são
dois enfoques completamente diferentes. O gerente
geral da sociedade portuária de Buenaventura pode
tomar decisões que podem não ser tomadas pelo
Governo peruano. No dia em que for mudado o
gerente geral, as diretrizes continuarão sendo as
mesmas porque os donos são os mesmos. Mas no
dia em que mudar o presidente do Peru, no dia em
que assuma Ollanta Humala ou Keiko Fujimori,
quem sabe o que acontecerá (a entrevista foi realizada
pouco antes da eleição presidencial que triunfou Ollanta
Humala: Latinports)
Maio - Agosto 2011
Portanto, a intenção é interessante, mas temos
muitas coisas por fazer. Se cada vez mais são criadas
novas associações, não poderemos trabalhar no
que realmente precisamos estar fazendo. Não sei
o quanto de resultados possa ser visto em curto
ou médio prazo. Agora está sendo criada uma
associação de países do Pacífico, que poderia ser
uma extensão disso. Nesse caso, seria interessante.
BNamericas: Na última vez que conversamos, a
Latinports tinha muito pouco tempo de criação.
Poderia nos contar o que está fazendo a organização
neste momento?
Palacio: No final de agosto completaremos dois
anos de criação. E já temos mais de 30 afiliados de
10 países da América Latina. Fizemos um primeiro
evento no Brasil, em agosto, quando completamos
um ano, ao qual estiveram presentes o ministro
brasileiro de portos e todas as associações privadas.
E foi um evento muito interessante, um excelente
ponto de partida.
BNamericas: Há previsão de serem realizados
eventos similares este ano?
Palacio: Este ano certamente será realizado um
evento em Bogotá, no segundo semestre. Não
definimos a data, ainda que seria mais para o último
trimestre. Queremos realizá-lo em conjunto com a
Superintendência de Portos.
Principais Portos de Contêineres da América Latina e Caribe em 2010
e seu Futuro com a Ampliação do Canal de Panamá
De acordo com o ranking de movimentação
portuária de contêineres da América Latina e
Caribe, elaborado pela Unidade de Serviços de Infra-
estrutura da CEPAL e recentemente divulgado,
durante 2010 os vinte principais portos de contêineres da
região cresceram 20.9%, cifra muito acima do ano de 2009,
quando a atividade diminui 6.8%. Outro fato destacável
nesta oportunidade é que não apenas foi recuperada
a atividade portuária em níveis pré-crise, como
também 17 dos 20 principais portos registraram
taxas de crescimento de mais de dois dígitos, fato
que, ainda que seja uma excelente notícia para a
região, volta a colocar em discussão a necessidade
de ser melhorada a infra-estrutura portuária para
fazer frente a este crescimento, e a necessidade
de se investir em melhorias logísticas portuárias e
de conexão com o hinterland que permitam uma
distribuição eficiente destas cargas. Desta vez o
Ranking 2010 é encabeçado pelo Panamá. A máxima
posição é ostentada pelo complexo-portuário de
Colón, seguido por Balboa, na entrada Pacífico do
canal de Panamá. Em terceiro lugar está o de Santos,
no Brasil, ainda que destaque um crescimento
de 20.7% em relação ao ano anterior. Na quarta
e quinta posição se mantêm, respectivamente,
Kingston na Jamaica e Buenos Aires na Argentina.
“...durante 2010 os vinte principais
portos de contêineres da região
cresceram 20.9%, cifra muito
acima do ano de 2009, quando a
atividade diminui 6.8%”
Maio - Agosto 2011
Fonte: Unidade de Serviços de Infra-estructura, Cepal 2011 (para conhecer a lista completa que inclui 100 portos,
consulte o website www.cepal.org no link Divisões: Recursos Naturais e Infra-estrutura)
(1)	 Freeport foi o único porto da região com diminuição no movimento de carga, devido à fragilidade que representa
sua dedicação quase exclusiva ao movimento de cargas de transbordo (Latinports).
(2)	 Sobre Porto Cabello não existem cifras oficiais e, portanto, sua posição no ranking é relativa (Latinports).
Maio - Agosto 2011
Sobre o deslocamento do porto de Santos do
primeiro lugar pelo conjunto de portos panamenhos
em cada um dos dois oceanos, o diretor de
desenvolvimento comercial da Companhia Docas
do Estado de São Paulo (autoridade portuária do
porto de Santos), Carlos Helmut Kopittke, em
artigo publicado a respeito pelo jornal brasileiro A
Tribuna no começo de junho, minimizou a perda
da liderança reconhecendo que o crescimento
dos portos panamenhos será ainda maior com
a ampliação do Canal, mas que não é um ponto
de comparação com Santos, pois corresponde
a uma dinâmica totalmente diferente: enquanto
o movimento de cargas de Santos corresponde
ao seu hinterland, o do Panamá é de transbordo
internacional. O alto funcionário concluiu
destacando, como fez a Cepal, o crescimento de
20% do porto de Santos em movimento de cargas
de comércio exterior, no qual continua liderando,
com grande margem, as estatísticas regionais.
Com relação aos efeitos da ampliação do Canal do
Panamá, o informativo Valor, do Brasil, coincide
em que, com custo estimado de US$5.25 bilhões,
pode ter um “impacto no transporte marítimo
internacional, especialmente no segmento de
contêineres”, a partir do final de 2014, quando a
obra estiver concluída. Isto porque empresas de
navegação poderão implantar linhas de navios de
maior tonelagem para operar através do Canal. Hoje
o Canal do Panamá está limitado, em contêineres,
a navios de 4.6 mil TEUs, capacidade esta que
será mais que dobrada. A Autoridade do Canal
de Panamá (ACP), que administra a via, diz que a
expansão permitirá a passagem de navios de até
13.6 mil TEUs, ainda que entre os armadores há
quem considere que essa capacidade poderá ficar ao
redor de 10 mil TEUS, considerando o tamanho dos
navios que passarão pela nova linha, que poderão
ter até 366 metros de longitude e transportar, no
comprimento, 19 fileiras de contêineres. Quanto aos
graneleiros, cujo limite é hoje de 60.000 toneladas,
poderão passar pelo Canal embarcações de até
170.000 toneladas. De acordo com o texto, o uso de
navios maiores para atravessar o Canal representará
economias de escala com redução de custos.
Alberto Alemán, administrador da ACP, prevê que o
programa de expansão mudará as regras do jogo do
transporte marítimo, com influência sobre a América
Latina.
TAMANHO MÁXIMO DE NAVIOS QUE OPERAM
NA AMÉRICA LATINA
(JAN HOFFMAN, UNCTAD, MAIO 2011)
Panamá: Maersk com Maersk Stockholm e similares 8600 TEU
México: Maersk com Maersk Stockolm 8.600 TEU
Brasil: Maersk com Maersk Lima e similares 7.450 TEU
Argentina: Maersk com Maerks Lima e similares 7.450 TEU
Uruguai: CSAV com CSAV Maipo 6.316 TEU
Colômbia: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770
TEU
Equador: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770 TEU
Chile: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770 TEU
República Dominicana: Hapag Lloyd com Buenos Aires
Express 5.551 TEUS
Peru: MSC com MSC Lisa e similares 5.060 TEU.
O acima exposto indica que a maior capacidade dos navios
atualmente recebidos na América Latina estão entre a metade
e a terça parte do Emma Maersk, o maior porta-contêineres
do mundo (Latinports).
Maersk Stockholm
Maio - Agosto 2011
Cartagena, 6 e 7 de Dezembro de 2011
Hotel Las Américas
Em 16 de junho passado, o Superintendente de
Portos e Transporte da Colômbia e o Diretor
Executivo da Latinsports, assinaram um acordo
para a celebração conjunta do Primeiro Congresso
Colombiano de Portos e o Segundo Seminário
Portuário Público-Privado Latino-Americano,
na segunda semana do mês de dezembro em
Cartagena, Patrimônio Histórico e Cultural da
Humanidade. Com o nome de Boas Práticas
no Nodo Portuário-Marítimo, será feito um
seguimento das leis portuárias dos mais importantes
países latino-americanos, suas modificações e
projeções, se discutirá a segurança jurídica para os
concessionários e será apresentado um enfoque
crítico sobre o desenvolvimento da infra-estrutura
de transporte na região. Alem disso, serão analisados
os resultados da Secretaria Especial de Portos do
Brasil e o enfoque logístico deste ministério como
política de estado, único na região. O Congresso
Colombiano de Portos, que será realizado pela
primeira vez, estará enfocado nos temas de maior
transcendência na atividade logístico-portuária e em
como obter a excelência na atividade, incluindo uma
visita à Sociedade Portuária Regional de Cartagena,
considerada consecutivamente pela Caribbean
Shipping Association como o melhor terminal de
contêineres do Caribe durante os últimos cinco anos.
Este evento inédito na Colômbia contará com
a presença do Ministro de Transporte, Germán
Cardona, do Superintendente de Portos e
Transportes, Juan Miguel Durán, do presidente
do Comitê Executivo da Latinsports, Richard
Klien, e muito provavelmente do presidente da
República da Colômbia, Juan Manual Santos.
Turismo em Cartagena:
Dada a época em que será realizado o evento, muito
próxima ao inicio da temporada alta mas ainda com
boas tarifas hoteleiras de baixa temporada e com um
excelente clima, esta é uma oportunidade que não
poderia ser melhor para tirar uns dias de
Maio - Agosto 2011
Capacitación
férias com sua família e desfrutar da nostálgica
Cartagena das Índias, há muitos anos declarada pela
UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural
da Humanidade, ao conservar intacto seu centro
histórico colonial e republicano (a cidade amuralhada
ou “el corralito de piedra”), com belas igrejas e casas
senhoriais, muitas das quais foram transformadas
em hotéis, boutiques e restaurantes da mais alta
qualidade.
Estruturas militares, como as muralhas, baluartes
e fortes, podem ser contempladas ao lado da bem
conservada cidade. As muralhas fizeram parte
do plano de defesa ordenado por Felipe II para
fortalecer os principais portos do Mar Caribe,
projeto que tardou quase dois séculos, durante os
quais a cidade recebeu inúmeros ataques de piratas,
sendo finalizado em 1796. As muralhas podem ser
percorridas em sua totalidade e não se surpreenda
ao encontrar casais apaixonados vendo o pôr-do-sol
onde antes eram disparados canhões. Poderá visitar
também o Forte de San Felipe de Barajas, protetor
Reativação da Navegação do Rio
Magdalena, Colômbia: Um Projeto
País
7 de Setembro 2011
Hotel Marriott Salitre
Bogotá
Em função da concessão por 25 anos do que
está inclinado a se tornar o mais importante nodo
logístico do país por sua proximidade a Bogotá, a
Latinports, em conjunto com a Sociedade Portuária
Multimodal do Rio Magdalena e com o apoio de
algumas das mais importantes empresas do país,
realizará este evento internacional para demonstrar à
região a importância do desenvolvimento das vias is
internas como uma necessidade navegávena
da cidade e artífice das defesas mais heróicas de
Cartagena. Quando a cidade escurece, ilumina-se a
outra Cartagena, repleta de bares, discotecas e casas
noturnas que irradiam a alegria do Caribe.
A apenas 30 minutos de Cartagena podem ser
encontradas as Ilhas do Rosário, repletas de encantos
naturais que fazem viver um sonho onde as
aprazíveis e mornas águas cor turquesa e praias de
areia branca fazem desta zona insular um paraíso na
terra.
Maiores Informações:
Evento: Favor consultar a página web www.
latinports.org e/ou entrar em contato diretamente
com o diretor executivo da Latinports, Julián Palacio,
jpalacio@latinports.org telefone 57 1 7518145 Bogotá.
Transporte Aéreo: A aliança Avianca-Taca, linha
oficial do evento, oferece passagens aéreas nacionais
e internacionais com preços especiais.
competitividade da logística do transporte.
Especialistas do Corpo de Engenheiros do Exército
dos Estados Unidos, da Hidrovia Paraná-Paraguai
e do Banco Mundial se somarão ao diretor geral
de transportes aquáticos do Brasil e a especialistas
nacionais para impulsionar esta nova realidade na
América Latina. Esta iniciativa, que conta com o
frontal apoio do governo nacional colombiano e
do grêmio empresarial, deve servir de exemplo para
empreendimentos similares no resto da região.
Para maiores informações, favor consultar a
página web www.latinports.org e/ou entrar em
contato com o diretor executivo da Latinports,
Julián Palacio jpalacio@latinports.org
Telefone: 57 1 7518145 Bogotá.
(Data exata do evento a ser definido pelo
Ministro dos Transportes)
Maio - Agosto 2011
II Coaltrans Colombia
20 e 21 de Setembro de 2011
AR Hotel Salitre
Bogotá
Com o apoio da Latinports, a Coaltrans Conferences
de Londres retorna a Bogotá em setembro para
explorar as oportunidades que foram descritas por
alguns como “o oeste selvagem” da mineração.
Como os investidores internacionais examinam a
disponibilidade de investimentos na Colômbia, a
conferência dará as boas-vindas à perspectiva que os
bancos nacionais e internacionais têm da Colômbia
como um lugar competitivo para investimento,
e analisará a política fiscal e considerações legais
que permitam decisões de negócios vantajosas e
rentáveis.
Com a concorrida demanda de carvão coque
no mundo todo, a Colômbia oferece uma real
oportunidade de suprir o mercado com um carvão
coque de boa qualidade. A Coaltrans Colômbia vai
se ocupar de como a indústria do carvão coque
colombiano pode tirar vantagem da demanda
Port Finance Internationa Brazil
5 e 6 de Outubro de 2011
Centro de Convenções Bolsa do Rio
Rio de Janeiro
A primeira Conferência Internacional de Finanças
Portuárias no Rio de Janeiro, permitirá que os
participantes adquiram amplos conhecimentos
sobre soluções inovadoras de financiamento, e
também fornecerá importantes informações práticas
para a atuação no setor portuário. Este evento tem
como objetivo discutir opções de financiamento e
desenvolvimento do setor portuário e se torna uma
oportunidade única de encontro com eventuais
sócios de negócios, e também com executivos de
alto nível gerencial (autoridades governamentais,
de portos, operadores de terminais, setor jurídico
e financeiro). Além disso, a conferência terá como
foco de trabalho os portos brasileiros e seus planos
de expansão e desenvolvimento, explorando
também os portos da América do Sul,
mundial, de como podem ser melhor coordenadas
as operações de mineração e de como os planos
propostos de desenvolvimento da infra-estrutura
fazem da Colômbia um jogador competitivo nos
mercados mundiais de carvão de coque.
Um dos painéis, denominado Uma Mirada nos
Portos Colombianos, será presidido pelo diretor
executivo da Latinports, Julián Palacio, em 21
de setembro.
Para maiores informações, favor consultar a página
web www.coaltrans.com e/ou entrar em contato
com Christian David-Griffits, Commercial Manager,
cdavid-griffits@euromoneyplc.com
Telefone: 44 207 7798946 Londres
visando o investimento e expansão de negócios.
O diretor executivo da Latinports, Julián
Palacio, será um dos conferencistas no dia
da abertura, 5 de outubro, apresentando
a Declaração de Brasília 2010: Avaliação e
Perspectivas do Sistema Portuário na Região
Para maiores informações sobre o evento, favor
consultar a página web
www.portfinanceinternational.com e/ou entrar
diretamente em contato com
Patrick@portfinanceinternational.com
Telefone: 44 207 0173411 Londres
Maio - Agosto 2011
Toc Container Supply Chain Americas
15 a 17 de Novembro
Hotel El Panamá
Panamá
Destacando a crescente influência da Latinports no
setor portuário latino-americano, como pode ser
percebido no TOC Americas 2010 realizado no mês
de novembro no Rio de Janeiro, a TOC Worldwide
Events de Londres nomeou, em seu comitê assessor
para a América Latina, o presidente do comitê
executivo e o diretor executivo da Latinports,
Richard Klien e Julián Palácio, respectivamente. Em
conjunto com especialistas analistas profissionais
da indústria, como Carlos Urriola, presidente da
Caribbean Shipping Association, e Paul Gallie,
gerente de novos projetos de APM Terminals
para América Latina, eles apoiaram a organização
do TOC Container Supply Chain Américas na
elaboração da agenda do mais importante evento
sobre contêineres do continente.
Como o Panamá prossegue com sua histórica
expansão do Canal, o TOC Américas retorna ao país
pela terceira vez em 12 anos, com um novo nome
e uma agenda ampliada. A nova imagem da Cadeia
de Fornecimento de Contêineres da TOC Américas
2011 conta com todos os tópicos de análise e
debate que os delegados esperam sobre a evolução
do tráfego de contêineres, transporte marítimo e
portos do Norte e da América Latina, mas com
uma dimensão acrescida por (e desde) produtores e
varejistas cuja carga realmente enche os contêineres,
barcos, portos e terminais.
A Cadeia de Fornecimento de Contêineres está
se estendendo a todo o portfólio global da TOC-
Eventos, com a missão de facilitar o diálogo entre
os proprietários da carga, provedores de logística,
transporte e indústrias dos portos, para que todas as
partes possam trabalhar melhor juntas no
enfrentamento aos indubitáveis desafios. Os desafios
abarcam não apenas a busca de fluxo de contêineres
mais eficiente, previsível e rentável da origem ao
destino, como também, ao mesmo tempo, a forma
de reduzir o impacto ambiental e social de seus
atuais enormes volumes comerciais.
Com o desenvolvimento do Panamá a ponto de
mudar a cara da logística regional e mundial de
mercadorias, com o surgimento da América Latina
na criação de uma nova geração de consumidores
e exportadores mundiais, e com a América do
Norte prosseguindo com o desenvolvimento da sua
porta de entrada e corredor estratégico diante da
recuperação de suas importações e aumento de suas
exportações, não haverá muito mais a ser tratado em
novembro.
Não menos importante é como a obtenção de
dinheiro proveniente de fundos para a tão necessária
melhoria da infra-estrutura nas Américas se
transforma uma vez mais em obstáculo para que
os portos e terminais e sua conexão com as redes
de transporte terrestre dêem lugar aos contínuos
aumentos de volumes e tamanho dos navios de
linha. Como obter financiamento e como trabalhar
energicamente na infra-estrutura existente será outro
dos temas de discussão em um amplo programa de
três dias.
Maio - Agosto 2011
Lloyd’s List Global Ports Conference
31 de Novembro e 1 de Dezembro de 2011
Londres
Inglaterra
Informa Maritime Events em associação com a Lloyds
List, realizará este evento líder na indústria, com
os principais atores do setor discutindo os últimos
logros em investimentos nos mercados emergentes,
as tendências globais e a construção de infra-
estrutura.
Assistir a este evento lhe ajudará a compreender e
obter respostas às perguntas-chave que definem o
setor dos portos do mundo, incluindo:
•	 Tendências no setor portuário mundial –
provendo sustentabilidade e crescimento
•	 A mutante fase das linhas navais – a era dos
meganavios
•	 Mercados crescentes e oportunidades - Onde
estarão os “pontos quentes”?
•	 Investimento nos mercados emergentes –
África, América Latina e Índia
O presidente do comitê executivo da
Latinports, Richard Klien, participará
como conferencista no painel Desafios
e Oportunidades para os Portos Latino-
americanos, no dia 15 de novembro.
Para maiores informações, favor consultar a página
web www.tocevents-americas.com e/ou entrar em
contato com Sam Whelan, Conference Producer,
Sam.whelan@toc-events.com
Telefone: 44 207 0175675 Londres
•	 O aumento da demanda para o transporte
marítimo de curta distância (short sea shipping) e a
conexão com os alimentadores (feeders)
•	 Tendências para a evolução em pequena escala
e investimento em portos
•	 Concessões portuárias – aspectos contratuais e
financeiros
O diretor executivo da Latinports, Julián
Palacio, fará uma apresentação sobre
“Investimentos nos Portos da América Latina”.
Para maiores informações sobre o evento, favor
consultar as páginas web
www.lloydsmaritimeacademy.com e
www.informamaritimeevents.com ou entrar em
contato direto com Shelly Bullen shelley.bullen@
informa.com em Londres.
Teléfono 44 (0) 20 7017 5720
II Seminário Anual Público-Privado da
Latinports e I Congresso Colombiano
de Portos no Mês de Dezembro, em
Cartagena
6 e 7 de Dezembro de 2011
Hotel Las Américas
Colômbia
Veja informação detalhada no artigo especial a
respeito, que se encontra acima nesta mesma
edição.
Maio - Agosto 2011
Expobizz Montevideo
Trading, Logistics and Packaging
8 a 10 de Dezembro de 2011
Parque de Exposições LATU
Montevidéu
O progressivo posicionamento obtido pelo Uruguai
como centro de operações logísticas é a proposta de
valor desta feira internacional, especializada em comércio
exterior, logística e embalagem, que será realizada no
Parque de Exposições LATU de Montevidéu. A World
Confederation of Businesses (WORLDCOB) de Houston,
Texas (EUA), e MERCOSOFT CONSULTORES, do
Uruguai, são os organizadores desta convenção, com a
participação da Latinports como sócio estratégico.
O objetivo deste importante evento é a geração de novos
negócios entre suas 3.000 empresas associadas em 60
países e outras empresas lideres participantes dos distintos
setores do mercado e do mundo. Serão desenvolvidas três
atividades: BUSINESSMATCH (Encontro de Negócios),
sistema necessário para concretizar encontros de negócios
com outras empresas do mesmo ramo ou de ramo distinto.
SHOWROOM (Sala de Exibições), feira que permitirá
que as empresas participantes possam ter a possibilidade
de vender seus produtos e/ou serviços em um módulo
ou stand. EXPOROUND (Roda de Exposições),
oportunidade de expor e apresentar os produtos e/ou
serviços oferecidos.
Além da Latinports, já são varias as empresas que se
uniram como sócios estratégicos internacionais, tais
como, a Federação de Agentes de Carga da América
Latina e Caribe (ALACAT), a Confederação Latino-
americana de Agentes Aduaneiros, (CLAA), a Câmara de
Comércio, Indústria e Produção da República Argentina, a
Associação Colombiana de Logística, a Câmara Nacional
de Exportadores da Bolívia, a Câmara Nacional de
Despachantes de Alfândega da Bolívia, a Câmara Nacional
de Indústrias da Bolívia, a Associação Costa-riquenha de
Logística e outras importantes organizações do Brasil,
México e Chile. Nesta convenção espera-se superar as
cifras de 2010: 250 participantes e geração de US$50
milhões em intenção de negócios.
Para maiores informações, solicitamos visitar a página
web http://www.expobizz.com e entrar em contato com
Lisette Menacho, Communications Manager, WORLD
CONFEDERATION OF BUSINESSES, pelo telefone
+1-713-339-9900 de Houston, Texas, EUA.
Maio - Agosto 2011
Notícias Portuárias Latino-americanas
Presidente da Associação Brasileira de
Terminais Portuários, Afirma que o governo
desestimula investimentos em portos
A Valor publicou um artigo do presidente da
Associação Brasileira de Terminais Portuários-
ABTP, Wilen Manteli, criticando uma resolução
da Secretaria do Patrimônio da União, que
determina a taxação dos terminais portuários
do país pela “cessão de espaços físicos em águas
públicas”. Manteli diz que o país esta “vivendo um
certo retrocesso no setor portuário”, mas que tal
retrocesso é no campo tributário. Explica, então,
que com a resolução o governo está encarecendo os
investimentos e criando tributos “ao invés de usar
sua força para estimular os investimentos no motor
do crescimento econômico”.
No final do artigo, afirma que “o setor portuário
está confuso. São tantos os órgãos que interferem
e enchem o sistema de regras da atividade que o
investidor não sabe a quem atender ou recorrer”.
Para corrigir essa distorção, bastaria que o poder
público respeitasse as atribuições da SEP e da Antaq.
“Compete à primeira a formulação de políticas
para o setor, e à segunda a implementação dessas
políticas, tais como, a regulação e fiscalização das
atividades portuárias”, diz Manteli. Ele chama
a atenção sobre a importância do setor para a
competitividade das empresas brasileiras e para o
desenvolvimento econômico, e sugere que não é
aumentando a tributação dos portos que se chegará
a isso.
Em posterior reportagem, a Valor faz referência à
resolução que impõe uma série de exigências para
aluguel de terminais portuários e restringe a margem
de lucro dos empresários, citando Pedro Brito, que
recentemente tomou posse como
Maio - Agosto 2011
Argentina
Tecplata em caminho certo para abertura em
2012
De acordo com Conteiner Management, implementação
da primeira fase do projeto de 40 ha de ICTSI,
localizado em La Plata, 600 km ao sul de Buenos
Aires, está no bom camino e vai ter de duas a três
berços de 600 m de cais, inicialmente, que será
estendido por 220 m para 820 m na segunda fase.
Brasil
Governo Planeja Concessão de 45 Portos
A agência O Estado informou que o governo federal
prepara um novo modelo para o setor portuário,
que prevê uma “filosofia de gestão diferente” da
que rege atualmente os portos brasileiros. Isso
porque “agora toda a operação já foi privatizada”
nos chamados portos públicos, o Executivo está
preparando diretrizes para transferir ao setor privado
também a administração dos portos, além da
construção de novos complexos em todo o país “em
regime de urgência”. Conforme o texto, “a novidade
agora é passar a dar portos organizados em
concessão para a iniciativa privada” e “quem vencer,
administrará e operará tudo dentro do porto, com a
supervisão da Antaq”, referindo-se às licitações que
serão realizadas para as concessões.
O órgão já identificou 45 áreas consideradas
prioritárias para o recebimento de investimentos
privados e o processo começará com a licitação
de um novo terminal em Manaus, onde a situação
portuária é considerada “crítica”.
Movimento de contêineres se aproxima da
capacidade total em Santos
Segundo estudo do BID publicado pelo jornal A
Tribuna, a projeção da Companhia Docas do Estado
de São Paulo (CODESP) para 2011 é de 3 milhões
de TEUs (aumento de 11% em relação a 2010), bem
próxima da capacidade estática do complexo, que
atualmente é de 3.1 milhões de TEUs. Acrescenta
que apenas nos três primeiros meses deste ano o
movimento aumentou 18.2% em relação ao mesmo
período de 2010, somando 650.146 TEUs. Assim, o
jornal ressalta que o porto de Santos chegará ao seu
limite em breve se as previsões se concretizarem. De
acordo com o diretor de planejamento estratégico e
controle da CODESP, Renato Barco, há um “sinal
amarelo”. Ele comenta que “haverá um pouco mais
de folga em 2014”, quando entrarem em operação
os terminais da BTP e da Embraport. Com os
dois empreendimentos em total funcionamento, a
capacidade de movimento de contêineres no porto
de Santos passará a 8.1 milhões de TEUs em 2014,
com a demanda chegando a 4.25 milhões (52% do
total).
DeacordocomojornalATribuna,sobreumpossível
colapsonasoperaçõesportuáriasantesdaentradaem
funcionamentodasnovasinstalações,Barcoafirmaque
aCODESPestáatentaaosnúmeroseassegurouque
nãoexistemmotivosparagrandespreocupaçõespois
aconstruçãodosnovosterminaisestáporterminar.
DiferentementedoexecutivodaCODESP,umgrupo
formadoporimportadoreseexportadoresdecargas
detodooestado(Comus), estápreocupadocoma
operaçãodoportonospróximosdoisanosechama
aatençãosobreostemposdeestadiadecontêineres
empátioseoscustoscrescentesparamovimentação
nocomplexosantista.Segundoeles,oaumentoda
produtividadenosterminaisportuáriospodeser
intensificadocomotrânsitoaduaneirodecontêineres
parazonassecundárias.
Notícias Portuárias Latino-americanas
A Agência Nacional de Transportes Aquáticos
revisará modelo de arrendamento dos portos:
O novo diretor da Agência Nacional de Transporte
Aquático do Brasil, Pedro Brito, informou que a
entidade revisará os Estudos de Viabilidade Técnico-
Econômica do modelo de arrendamento dos portos.
“Vamos revisar e adaptar aquilo que seja importante
para favorecer o investimento privado nos portos,
que é o que queremos para dar fluxo ao crescimento
da economia brasileira”, afirmou Brito, conforme
reportagem do jornal A Tribuna.
Em reunião promovida pela Antaq, o ex-ministro de
portos, Pedro Brito, apresentou o novo modelo para
“reequilíbrio econômico-financeiro de contratos de
arrendamento”, que prevê revisões ordinárias dos
contratos a cada cinco anos, tanto para contratos de
arrendo novos como para antigos. Adicionalmente,
o gerente de portos públicos da Antaq, Jair Galvão,
colocou, como exemplo, “uma inundação que
afetou zonas do arrendamento e equipamentos;
sem dúvidas, seria um fato que justificaria a revisão
econômica e financeira do contrato antes do prazo
legal”
Maio - Agosto 2011
diretor da Antaq, para quem, ao contrário das críticas
da iniciativa privada contra a resolução, o organismo
não quer controlar o lucro. “Claro que não, isso não
tem cabimento. Vamos revisar o procedimento”. A
reportagem acrescenta que, segundo empresários do
setor, a norma criada no ano passado limita a taxa
interna de retorno do negócio entre 8 e 9%, o que de
acordo com o presidente da ABTP, Wilen Manteli,
“é uma intromissão na vida do setor empresarial
sem qualquer base legal”, agregando, com relação à
obrigatoriedade das empresas revelarem a origem da
carga para participar de uma licitação, que isto “é um
segredo profissional”.
Notícias Portuárias Latino-americanas
Logísticaganhaimportâncianasoperaçõesda
SantosBrasiledaLibra
OValor destacaqueosnegóciosdosdoisgrupos,
alémdaoperaçãodeembarqueedesembarquede
mercadoriasnoporto,têmcomoobjetivoganhar
musculaturacomumarededeativosquepermita
venderumasoluçãointegradaaoclienteatravésda
logística.Paraissoascompanhiascriaramdivisões
específicasnosúltimosanos,quejárepresentam18%
dofaturamentodaSantosBrasile16%dofaturamento
daLibra.
AreportagemevidenciaqueaSantosBrasiléalíder
nosetoretemumacapacidademaior.Seudiretor
comercial,MauroSalgado,comentaqueaoperação
logísticaeliminaasineficiênciassurgidasquandoo
processoéautomatizadoemumarededeempresas
diferentes,alémdapreferênciadomercado,queprefere
falarcomumúnicointerlocutorparagerenciartodaa
cadeia.Salgadoacrescentaqueum“grandeexemplo
emblemático”éocontratocomaMercedesBenz,
detalhandoqueaempresajáimportavapeloterminal
portuáriodaSantosBrasilequeháseismesesfechou
contratoparaogerenciamentodoseufluxodecargas
envolvendoafábricaemSãoPauloeincluindoalinha
demontagemdecaminhões.
Em relação aos planos da Libra, cujo portfólio
de ativos inclui dois recintos de exportação na
Baixada Santista e um porto seco em Campinas, a
reportagem do Valor informa que o grupo espera
crescer dez vezes em faturamento em um período
de cinco anos. De acordo com o presidente da Libra
Logística, Eduardo Leonel, além do crescimento
orgânico o salto será através de aquisições e fusões.
Segundo o executivo, “o foco primordial são as
áreas de armazenamento para que possamos ter
uma rede bastante robusta, com um máximo de
um dia de viagem por estrada”. Para ele, não resta
dúvidas de que vai chegar um momento em que a
atividade logística assumirá a mesma porcentagem
de importância que tem a atividade portuária dentro
do grupo.
Maio - Agosto 2011
A OMX começará a construir Porto Castilla no
início de 2012
Com investimento de US$300 milhões, a firma
chilena OMX Operaciones Marítimas, filial do
grupo brasileiro EBX, espera iniciar no começo de
2012 a construção da sua unidade multipropósito
Puerto Castilla, na nortista III Região. A instalação
contará com três terminais e poderá receber navios
post-Panamax e Capesize, estes últimos com
capacidade de 170.000 toneladas de porte bruto
(TPB).
“Hoje nós já temos aprovação ambiental, o que quer
dizer que temos luz verde para iniciar os projetos.
Atualmente estamos negociando contratos de
longo prazo para uso do porto, e se tiverem êxito
esperamos iniciar a construção no início do próximo
ano. A construção deve demorar dois anos “, disse
para a BNAmericas o gerente de Puerto Castilla, Jorge
Ronda. A OMX pré-avaliou quatro companhias para
a construção do porto e está realizando um licitação
imediata enfocada nos terminais de concentrados
de cobre e de carvão do porto. “Tem havido grande
interesse por parte de empresas de construção
chilenas e internacionais para construir o porto, mas
não podemos realizar um processo de licitação com
20 participantes. As companhias selecionadas terão
75 dias para apresentar uma oferta formal que inclua
a engenharia de detalhe, a compra de equipamentos
e a construção”, acrescentou o executivo.
O porto está projetado para importar até 6 milhões
de toneladas de carvão e para exportar 2 milhões
de toneladas de cobre e 10 milhões de toneladas de
mineral de ferro. A instalação portuária abastecerá
a central termoelétrica a carvão Castilha, de 2,1GW,
cuja instalação está a cargo da empresa-irmã da
Chile
Notícias Portuárias Latino-americanas
Primeiro Ministro do Canadá presente na
assinatura de Acordo de Fideicomisso por parte
da canadense Amega
A Business News Americas informou que o diretor
geral da Americas Gateway Development
Corporation (Amega), Aubrey de Young, subscreveu
um acordo de fideicomisso com o governo da Costa
Rica, para construir o novo terminal de transferência
que estará situado próximo ao porto de Moín. Na
roda de imprensa realizada antes da assinatura,
estiveram presentes o primeiro ministro canadense,
Stephen Harper, e a presidente da Costa Rica, Laura
Chinchilla. O governo costarriquense deverá agora
escolher um auditor independente para o projeto e,
enquanto isso, a Amega começará a trabalhar nos
estudos e desenhos do projeto portuário avaliado
em US$900mn, que deverá estar concluído em
agosto de 2012. Uma vez apresentados os desenhos,
o governo tem três meses para revisar os planos e
lançar a licitação.
O terminal de transferência terá capacidade para
manejar 2 milhões de TEUs anuais com um cais
de um quilômetro, um canal de acesso ao porto
de Moín com 19 metros de profundidade e um
atracadouro para três navios porta-contêiner com
capacidade de 15.000 TEUs cada um.
OMX, a MPX Energia.
Além disso, o gerente de Puerto Castilla disse que
o governo da III Região do norte do Chile está
trabalhando para que a passagem internacional San
Francisco seja una alternativa para a passagem Los
Libertadores, que liga Santiago com Mendoza, na
Argentina, disse para a BNamericas Jorge Ronda,
gerente do Puerto Castilla, pertencente à OMX
Operaciones Marítimas, filial do grupo brasileiro
EBX, que está desenvolvendo o projeto Puerto
Castilla, a cerca de 80 km ao sul da capital regional,
Copiapó. Los Libertadores, localizado na V Região
da zona central, é a principal passagem internacional
para a Argentina e maneja cerca de 5 milhões de
toneladas de carga por ano, o que representa 70% do
transporte de carga terrestre entre os dos países. “No
inverno, muitas vezes está fechada, motivo pelo qual
atualmente o plano B é a passagem Cardenal Samoré
em Osorno, que fica a mil quilômetros ao sul, onde
as condições climáticas são mais adversas. Portanto,
no governo regional estamos trabalhando para que
eventualmente San Francisco possa ser o plano B”,
afirmou Ronda.
A modernização do lado chileno da passagem
deveria estar concluída em meados de 2012; de sua
parte, as obras no lado argentino já estão terminadas.
O projeto contempla a pavimentação de 109 km
da Rota 31-CH, e também a da própria passagem, e
vai requerer um investimento de cerca de US$34.6
milhões, de acordo com o site do governo da III
Região. Una vez finalizadas as obras na nova rota,
os caminhões que saem de Córdoba, na Argentina,
poderão transitar até o novo porto para fazer envios
através do Pacífico, ao invés de dirigir-se a Rosário
ou Buenos Aires, acrescentou Ronda.
Maio - Agosto 2011
Costa Rica
Notícias Portuárias Latino-americanas
Porto de Singapura manejará o terminal de
contêineres de Mariel
Segundo a agência Reuters, citada pela Container
Mangement, a Autoridade do Porto de Singapura
PSA, através da PSA International, silenciosamente
assinou contrato para gerir um terminal de
contêineres em construção no porto de Mariel.
O terminal é parte de um plano mais amplo para
desenvolver Mariel Bay, a 45 quilômetros a oeste
de Havana, no país caribenho potencialmente mais
importante para carga hub. Por sua vez, a Container
Management, citando fontes oficiais em sua edição
julho-agosto de 2011, acrescenta que o acordo é
para administração do porto e não implica qualquer
investimento por parte da PSA International.
Mariel é um dos mais importantes portos ao
longo da costa norte de Cuba, e está destinado a
nos próximos anos substituir o Havana, principal
porto do país. Considerando que o terminal tem
previsão de início de operações em 2014, quando
navios maiores começarão a transitar no Canal do
Panamá, atualmente em expansão, supõe-se que a
PSA International agora participará do planejamento
do terminal. O terminal de Mariel, que inicialmente
terá 700 metros de cais, está idealmente situado
para manejar a carga dos Estados Unidos se o
embargo comercial a esse país for eventualmente
levantado, e receberia alimentos estadunidenses de
exportação. Os planos para 2022 estão dirigidos
a converter o Mariel na base de facilidades
logísticas para a exploração e desenvolvimento de
petróleo mar adentro, no terminal de contêineres e
facilidades para carga em geral e alimentos a granel,
bem como em uma Zona Econômica Especial
de Desenvolvimento para manufatura leve e
armazenagem.
Dado em concessão o mais importante porto
interno do país
Descrito pelo diretor da Corporação Autônoma
Regional do Rio Grande da Magdalena
(Cormagdalena) como “o porto de Bogotá”, em
10 de junho o Governo Nacional assinou contrato
de concessão por 25 anos com a Sociedad Portuaria
Multimodal del Río Magdalena S.A. (Multiporto
Salgar), entidade público-privada de maioria privada,
constituída há oito anos. Com estudos contratados
através da Agência de Comércio e Desenvolvimento
dos Estados Unidos-USTDA, a consultora
TEC Inc., em conjunto com seus associados
estadunidenses Nathan Associates e Pacon
Americas, e seu associado colombiano Emdepa
Consultoria, realizou no ano passado, com excelentes
resultados, o Estudo de Reabilitação do Cais Fluvial
do Puerto Salgar. Este terminal, localizado a 190
quilômetros de Bogotá por estrada (170 quilômetros
e apenas duas horas de percurso uma vez finalizada
a pista dupla atualmente em construção) e a 880
de Barranquilla pelo rio Magdalena, está propenso
a se tornar o principal nodo de transporte do país,
segundo o presidente da Câmara Colombiana da
Infra-estrutura, Juan Martín Caicedo, pois “é o
único do país onde confluem rio, ferrovia, estrada,
aeroporto e oleoduto”. Precisamente através de um
oleoduto que chegará até Puerto Salgar (atualmente
passa a dois quilômetros de distância), um dos
principais produtos a transportar águas abaixo é o
petróleo produzido nos Llanos Orientais, ao sudeste
de Bogotá, e que tem tornado a Colômbia o terceiro
produtor latino-americano deste produto, depois
da Venezuela e do Brasil. No mesmo sentido será
transportado carvão das minas localizadas a apenas
70 quilômetros do porto. O inicio da operação
precoce está previsto para o último trimestre do
presente ano.
Cuba
Maio - Agosto 2011
Colômbia
Notícias Portuárias Latino-americanas
Concessão para novo terminal em Lázaro
Cárdenas enfrenta possível cancelamento.
De acordo com a BNAmericas, uma licitação
destinada à construção de um segundo terminal de
contêineres no porto de Lázaro Cárdenas, na costa
Pacífico do México, provavelmente será cancelada.
O Tribunal Federal de Justiça Fiscal e Administrativa
decidiu que a licitação não era válida, mas a
Secretaria de Comunicações e Transporte-SCT, ao
invés de suspender o processo de licitação, levou o
caso perante a Corte de Apelações. “A probabilidade
de que a sentença fique firme é altíssima “,
sustenta a análise realizada pelo operador portuário
Hutchinson Port Holdings HPH, que vem operado
o primeiro terminal de contêineres do porto desde
2007.
México
Maio - Agosto 2011
O Brasil doou US$800 milhões para financiar
a construção de infra-estrutura e de facilidades
portuárias, já em andamento, em conjunto com o
grupo Odebrecht, a maior empresa de construção
e engenharia desse país. Segundo o assessor
presidencial Marco Aurélio García, já foram
desembolsados US$400 milhões, outros US$200
milhões já estão aprovados, e o restante encontra-
se em estudo. O porto de Mariel manejará navios
com mais de 15 metros de calado, comparados com
os 11 metros do Havana, e terá capacidade para
manejar, anualmente, entre 850.000 e um milhão de
contêineres, contra os 350.000 do Havana.
Contratado estudo sobre transporte marítimo
de curta distância
De acordo com informe da MBW Mexican Busines
Web, em meados de junho a firma consultora
IDOM saiu vencedora na licitação para a realização
do “Estudo para analisar a viabilidade do transporte
marítimo de curta distância dentro do México
e para a América do Norte, e sua estratégia de
implementação”, o qual deverá estar pronto em
A HPH indicou que a autoridade portuária
modificou de maneira arbitrária seu plano-mestre de
desenvolvimento a fim de prosseguir com a licitação
do segundo terminal.
A SCT convocou a licitação para a construção e
operação do segundo terminal em Lázaro Cárdenas
em fevereiro deste ano, fixando para agosto o
recebimento das ofertas. A concessão por 30 anos
implica desenvolver uma área de 850.000m2 que
poderia ser ampliada em 170.000m2, e construir
um terminal especializado de contêineres, que vai
requerer um investimento estimado de US$500
milhões e terá capacidade para mobilizar 2 milhões
de TEUs anuais.
O plano de desenvolvimento do porto permite
a ampliação do primeiro terminal em três fases
específicas, argumentando a HPH que no
momento em que foi realizada a segunda licitação
não foram respeitados os tempos de execução do
plano de desenvolvimento, o que poderia afetar
seu investimento atual. A menos que a licitação
seja suspensa, a autoridade portuária enfrentará
demandas de compensação por parte dos oferentes
que “comprometeram esforço e recursos em um
processo legalmente viciado “, de acordo com a
HPH.
APM Terminals assina concessão por 30 anos
de terminal em Callao
Em sua última edição, a Container Management
informou que um novo contrato para o
desenvolvimento e operação do Terminal Cais
Norte foi assinado em 12 de maio passado pelo
presidente Alan García e por representantes da
APM Terminals e seu sócio local, a Central Portuária
SAC, no Palácio Presidencial em Lima.
Peru
O país pode ter portos saturados nos próximos
anos
Segundo o informativo Valor, do Brasil, em
artigo que aborda o crescimento econômico do
Uruguai nos últimos anos e mostra a dependência
da economia do país em relação ao Brasil, a
revalorização da moeda e os gargalos na infra-
estrutura são duas das principais ameaças ao
crescimento do país nos próximos anos. O
informativo brasileiro acrescenta que o tema
Uruguai
Notícias Portuárias Latino-americanas
recomendações de política pública para sua
promoção e instrumentação, avaliando custos
e benefícios das medidas que sejam propostas,
sugerindo o plano de instrumentação para operar as
rotas detectadas.
cerca de 6 meses. A licitação, da qual participou
também a consultora AT Kearney, foi convocada
pela Coordenação Geral de Portos e Marinha
Mercante.
Luis Pérez, consultor da IDOM, comentou que
um dos fatores decisivos para vencerem a licitação
foi a experiência da consultora no setor marítimo
e neste tipo de estudos similares na Europa, onde
desenvolveram projetos como o programa Marco
Polo e o MEDA Mos. No México, há a experiência
do transporte marítimo de curta distância em
várias iniciativas: além da cabotagem de produtos
petroleiros, experiências como o serviço de ferrovia-
navio de Coatzacoalcos a Mobile, nos Estados
Unidos; a Linha Peninsular de Porto Progresso à
cidade de Panamá; e a recente operação da Nafta
Gulf Bridge, de Veracruz a Mobile.
O objetivo do estudo licitado é determinar a
viabilidade e competitividade do Transporte
Marítimo de Curta Distância (TMCD) para o caso
mexicano, tanto internamente (cabotagem) como
no comércio exterior com os países da América do
Norte, para cargas que atualmente são transportadas
por terra (estrada e/ou ferrovia), com ênfase em
contêineres. Também devem ser propostas rotas de
TMCD, tanto de cabotagem como internacionais,
através das quais seja possível transportar os volumes
detectados considerando as restrições legais,
comerciais, ambientais e de infra-estrutura que têm
impedido o desenvolvimento do TMCD.
Contemplará também os fatores e custos logísticos
que gera o transporte terrestre no movimento
de mercadorias que afetam de maneira indireta
a economia nacional, com a finalidade de que
estes sejam, se for o caso, re-direcionados para
impulsionar o TMCD.
Sendo viável o acima exposto, o estudo estabelecerá
a viabilidade do TMCD e apresentará
Maio - Agosto 2011
Notícias Portuárias Latino-americanas
Ministério assina acordo no valor de US$400
milhões para ampliação de porto de La Guaira
O Ministério de Transporte e Comunicações da
Venezuela assinou um acordo com o Governo de
Portugal para iniciar um projeto de ampliação do
porto de La Guaira no estado de Vargas, cujo custo
será de US$400 milhões. A ampliação permitirá
que o porto receba embarcações que transportem
até 6.500 TEUs, o que representa um aumento de
mais do triplo da capacidade atual. As obras serão
executadas pela construtora portuguesa Teixeira
Duarte e compreendem a incorporação de 23,7
hectares à área existente do porto, com o que este
poderá receber 600.000 TEUs por ano a partir de
2016, quando se materializará o projeto.
portuário “desperta temores no setor privado”,
detalhando que em junho o movimento de
contêineres no porto de Montevidéu bateu um
récord histórico alcançando 80.040 TEUs, e que o
crescimento do primeiro semestre foi de 45% em
relação ao mesmo período do ano passado. “Vemos
una saturação da estrutura atual em 2015”, comenta
Roberto Mérola, diretor da Schandy, holding que
controla a Montecon, a maior operadora portuária
de Montevidéu, com cerca de 200.000 TEUs anuais.
Um dos principais gargalos, segundo Mérola, é a
existência de um único cais com calado superior
a 34 pés. A última licitação para expandir o porto,
realizada no ano passado, não recebeu propostas.
Parabéns. Compartilho com vocês que a
matriz logística é hoje o grande tema.
Rodolfo García
Vice-presidente Executivo
Câmara Marítima Portuária
Valparaíso, Chile
Parabéns pelo informativo Lartinports! Ficou
muito bom e nos ajudará a saber o que está
acontecendo na América Latina.
Antonio Carlos Sepúlveda
Presidente
Terminal de Contêineres Santos Brasil
São Paulo, Brasil
Correio
Maio - Agosto 2011
Venezuela
Obrigado pela informação. Muito
interessante os critérios do ex-Ministro de
Portos do Brasil.
Iliana González
Diretora Executiva
Associação de Terminais Portuários
Privados, ASOTEP
Guaiaquil, Equador
Acredito – e várias pessoas me disseram –
que foi uma entrevista muito interessante,
pois não são tantas as vezes que temos a
oportunidade de publicar uma opinião tão
decisiva e bem argumentada.
Catherine Setterfield
Editora de Infra-estrutura
Business News Americas
Chile
Muito agradecido, em primeiro lugar, por
considerar-me destinatário de informação
sobre os temas das hidrovias. Muito há
por ser fortalecido no design de soluções
que favoreçam o desenvolvimento de canais
logísticos através de custos competitivos.
É o desafio para todos e, novamente, o
recebimento de informação relevante será a
melhor das contribuições.
José Qwistgaard
Diretor Geral de Transporte Aquático
Ministério de Transportes e
Comunicações
Peru
Li com muita atenção sua interessante
reportagem na BNAmericas. Espero que
seus bons conselhos sejam lidos não apenas
pelos empresários que regularmente visitam
este site, mas também pelos governantes. Os
custos do transporte interno recebem pouca
atenção na nossa região e, com exceção do
Brasil, poucos governos têm uma boa visão
de como são formados os custos logísticos e a
maioria tem enfoques tão parciais que não
enxergam o panorama global. Todos os dias
são vistos exemplos, o ditado de que “pelas
árvores não se vê a floresta” é uma realidade
na nossa região.
Antonio Zuidwijk
Consultor (Ex Murchison)
Argentina
Maio - Agosto 2011
Com uma cordial saudação, parabéns pelos
avanços e realizações, refletidos na vinculação
da Hutchinson Ports Holding.
Héctor Laserna
Gerente Geral
Terminal de Granéis Líquidos de Santa Marta,
Terlica
Santa Marta, Colômbia
Envio nossos comprimentos pelo trabalho à
frente da Associação Latino-americana de
Portos e Terminais.
Rubens Markus
Associação Brasileira de Entidades Portuárias
e Hidroviárias ABEPH
Río de Janeiro
Muito interessante o Informe.
Fernando Reveco
Gerente de Desenvolvimento e Projetos
Grupo Ultramar
Santiago, Chile
Excelente informe, parabéns! Vocês estão
trabalhando bem duro.
Domingo Chinea
Gerente Geral
Sociedade Portuária Regional de
Buenaventura
Colômbia
Adoramos que continuem enviando-nos essas
boas noticias.
Lorena Castañeda
Project Manager & Marketing
e-Technologies Solutions Corp.
West Palm Beach, Flórida
USA
Obrigado pelo boletim; muito interessante.
Edgar Higuera
Diretor Executivo
Câmara de Serviços Logísticos
Associação Nacional de Empresários da
Colômbia
Bogotá, Colômbia
Agradeço sua mensagem com o boletim
informativo da Latinports, cujos assuntos
foram bem analisados e circulados entre os
Sindicatos de Operadores Portuários afiliados
à nossa federação e os Órgãos de Gestão de
Mão-de-Obra da comunidade portuária
brasileira.
William Cady Jr.
Diretor Executivo
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Latinports Boletim Informativo Maio-Agosto de 2011

  • 1. Maio-Agosto 2011 Ano 3, No. 2 Reativação da Navegação do Rio Magdalena, Colômbia: Um Projeto País O Ministro de Portos do Brasil, Leônidas Cristino, Anuncia Investimentos de US$3.500 Milhões no Setor Principais Portos de Contêineres da América Latina e Caribe em 2010 e seu Futuro com a Ampliação do Canal de Panamá Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos do Brasil, Assume como Diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático, Antaq. Ver mas... Ver mas... Ver mas...
  • 2. CONTEÚDO Maio Agosto 2011 Notícias Portuárias Latino-americanas Capacitação Correio Principais Portos de Contêineres da América Latina e seu Futuro com a Ampliação do Canal de Panamá II SeminárioAnual Público-Privado da Latinports e I Congresso Colombiano de Portos no Mês de Dezembro, em Cartagena Business NewsAmericas Entrevista o Diretor Executivo da Latinports: Os Mega Porta-Contêineres e seus Efeitos nos Portos daAmérica Latina Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos do Brasil,Assume como Diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático Reativação da Navegação do Rio Magdalena, Colômbia: Um Projeto País O Ministro de Portos do Brasil, Leônidas Cristino, anuncia Investimentos de US$3.500 Milhões no Setor Editorial Frente Rio Magdalena, Colômbia Concepção Julian Pineda www.miroamarillo.com studio@miroamarillo.com
  • 3. O Editorial Maio - Agosto 2011 Com grande satisfação registramos a feliz coincidência de que enquanto o atual ministro de portos do Brasil, Leônidas Cristino, anunciava investimentos de US$3.500 milhões para o setor, o anterior ministro, Pedro Brito, estreava como diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático, Antaq. Tal como dissemos em nossa edição anterior, o Dr. Brito foi o encarregado de criar a Secretaria Especial de Portos-SEP do Brasil em nível de ministério, e de consolidá-la em três anos como um dos ministérios mais importantes e de maior projeção do seu país, lapso durante o qual Brasil passou do 61° ao 41° lugar em performance logística em nível mundial, em boa parte atribuível ao setor portuário (Índice de Desempenho Logístico-IPL do Banco Mundial). Sendo a SEP que formula as políticas e a Antaq que as implementa, corresponde agora ao ministro Cristino e ao diretor Brito propiciar o desenvolvimento de uma plano estratégico conjunto para incentivar o crescimento do setor portuário brasileiro, algo em que ambos estão empenhados para bem da atividade. Temos também o prazer de registrar o inicio dos seminários periódicos especializados, o primeiro deles sobre as hidrovias na Colômbia, mostrando a necessidade de integração do modal hidroviário à logística de transporte, e a realização do nosso segundo seminário anual público-privado latino- americano em Cartagena, em conjunto com a Superintendência de Portos e Transporte, que realizará o primeiro congresso colombiano de portos em comemoração aos 20 anos da lei de portos neste país, um dos primeiros em dar esse grande passo na América Latina. Igualmente, temos o orgulho de destacar o convite feito pela Lloyd’s List Global Ports Conference para representarmos a América Latina no evento sobre os mercados emergentes no mundo, que se realizará em Londres nos dias 30 de novembro e 1° de dezembro do presente ano. Finalmente, no anseio de manter a comunidade portuária latino-americana constantemente atualizada em seu desejo de capacitação, apresentamos uma série de eventos de grande envergadura co-patrocionados pela Latinsports em diferentes países e em cada um dos próximos meses. Até a próxima! jpalacio@latinports.org www.latinports.org Julian Palacio Diretor Executivo
  • 4. Reactivação da Navegação do Rio Magdalena, Colômbia: Um Projeto País O governo colombiano decidiu apostar no transporte fluvial entre o centro do país e a costa atlântica, como uma maneira de tornar mais competitiva sua precária logística de transporte concentrada quase 100% em estradas, em uma região com a topografia mais agreste do continente (a cordilheira dos Andes e suas três grandes ramificações) e com as maiores distâncias entre os principais centros produtivos e os portos marítimos. Distâncias de mais de 1.500 quilômetros têm que ser percorridas para transportar parte do principal produto de exportação da Colômbia na atualidade, o petróleo, cujas principais jazidas se encontram localizadas ao sudeste de Bogotá, em uma região conhecida como os Llanos Orientais. Algo similar acontece com o segundo produto de exporta ção mais importante, o carvão, cujas principais jazidas se encontram no centro leste do país, com distâncias de até 1.000 quilômetros dos portos. E nem falar das matérias primas de importação com destino aos principais centros produtivos do país, situados na região central. “Não quero mais destruição de estradas” disse o presidente Juan Manuel Santos poucos meses após sua posse, no ano passado, apoiando frontalmente o desenvolvimento portuário e de transporte fluvial promovido durante os últimos oito anos por uma empresa de caráter misto e maioria privada, a Sociedad Portuaria Multimodal del Río Magdalena S.A, a qual acaba de assinar um contrato de concessão por 25 anos com o Governo Nacional com o objetivo de tornar o mais mediterrâneo dos portos fluviais do país no porto de Bogotá e centro do país, como bem descreveu há pouco o diretor geral da Corporação Autônoma Regional do Rio Grande da Magdalena (Comagdalena). O alto funcionário não estava longe da realidade, pois uma distância que atualmente é de quase 200 quilômetros entre Bogotá e Puerto Salgar, em terreno montanhoso e com uma única pista em cada direção, o que representa um tortuoso percurso de mais de cinco horas, será reduzida a menos da metade em três anos com a nova autopista Ruta del Sol, atualmente em construção, pois seu traçado técnico reduz a distância em uma quarta parte e seu moderno design, que inclui pista dupla, túneis e viadutos, incrementará substancialmente a velocidade operativa. Convoy navegando a Rio Magdalena, Colômbia Maio - Agosto 2011
  • 5. Ser o porto da região central da Colômbia implica contar com um hinterland que abarque mais de 50% do comércio exterior do país, o que permitirá transformar seus arredores na principal zona de atividades logístico-industriais do país, transformando assim a logística nacional de transporte e fazendo do projeto o mais ambicioso de sua história. “Temos que pensar grande”, disse o presidente, referindo-se à sua decisão de dar em concessão o rio, com o objetivo de elevar seu calado mínimo navegável permanente para nove pés em águas baixas, com o que se obterá uma grande redução nos custos do transporte multimodal, principalmente para cargas de volume e de longos percursos. Este processo constará de três etapas: - Operação Precoce (final de 2011-princípios de 2012): Existem os estudos e recursos necessários para garantir um calado mínimo permanente de 4.5 pés nos primeiros 150 quilômetros do rio, água acima; o processo de licitação se encontra atualmente em andamento. Esse calado, que foi conseguido no Mississipi alto há muito mais de cem anos, permitirá a mobilização de 500.000 a um milhão de toneladas anuais em curto e médio prazo. - Primeira Fase: Seis pés de calado mínimo permanente em águas baixas, cujo estudo de obras de canalização está em andamento e deverá ser finalizado no mês de setembro, com o objetivo de adjudicar as obras no ano que vem e finalizar os trabalhos um ano depois (2013). Com isto o rio poderá transportar entre dois e cinco milhões de toneladas anuais em médio prazo. - Segunda Fase ou Fase Final: Concessão do rio mediante iniciativa privada ou associação público- privada, consistente em obras permanentes de canalização através das quais será possível garantir um calado mínimo permanente de 9 pés em águas baixas, cuja adjudicação deve ser concretizada antes do final do atual governo, em 2014. Em médio e longo prazo o rio estaria em condições de mobilizar mais de 10 milhões de toneladas anuais. Para a divulgação deste transcendental projeto em nível nacional e internacional, o governo colombiano, conjuntamente com a Associação Colombiana de Logística, Acolog e a Associação Latino-Americana de Portos e Terminais, Latinports, realizará um evento especializado no mês de agosto, sobre o qual maiores informações podem ser obtidas na seção” Capacitação” deste boletim. Terminal Porto Salgar Maio - Agosto 2011
  • 6. O ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Leônidas Cristino, disse que o governo está “avançando” na abertura de licitações para a construção de quatro novos portos e terminais: porto de Manaus, Porto Sul, na Bahia, porto de Águas Profundas, no Espírito Santo, e terminal de múltiplo uso de Vila do Conde, no Pará. Todos eles estão em fase de estudos para lançamento dos editais, o que deve ocorrer até o fim do ano. Os mais adiantados são o de Manaus, que tem projeto básico e está em fase de conclusão do estudo de viabilidade técnica e econômica, e o de Vila do Conde. Na quarta-feira, foi realizada audiência pública na Companhia Docas do Pará sobre a licitação das áreas de arrendamento. Os dois portos representam investimento de R$ 2 bilhões. Em entrevista ao Valor, Cristino negou que o governo estuda a privatização do sistema portuário e reafirmou a manutenção do atual modelo. O arcabouço legal do setor prevê a concessão de porto público à iniciativa privada, por meio de licitação, por até 50 anos e autorização de terminal privativo, sem limite no tempo, desde que o empreendedor tenha carga própria. Segundo Cristino, o governo não prepara alteração no marco regulatório. Parte da iniciativa privada reivindica a flexibilização da legislação portuária, com a eliminação de licitações para construção de portos, para acelerar os investimentos em infraestrutura. Atualmente, só é possível abrir mão da licitação quando o empreendedor tem carga própria em quantidade superior à de terceiros e usa o porto como forma de verticalizar seu negócio principal, como, por Ministro de Puertos de Brasil, Leonidas Cristino, Anuncia Inversiones por US$3.500 Millones en el Sector Leônidas Cristino, Ministro de Portos Maio - Agosto 2011
  • 7. exemplo, Petrobras e Vale. Se a finalidade do negócio é prestar serviço de movimentação a terceiros, a regra é a licitação. O Brasil conta com 129 portos privativos e 34 portos públicos marítimos. “O que está na lei é o que vamos continuar a fazer no futuro próximo. Por enquanto não existe intenção de mudança”, afirmou Cristino. “O sistema portuário nacional é de porto público com operação privada. Agora, se alguém precisa de porto, o governo federal tem a estrutura legal para fazer a autorização para construção de um terminal de uso privativo, desde que haja carga própria em quantidade superior à de terceiros e que essas sejam da mesma natureza. Isso é óbvio”, disse o ministro. De acordo com levantamento realizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), alguns Estados das regiões Norte e Nordeste deixaram de produzir 3 milhões de toneladas de soja e milho na safra passada por falta de portos marítimos próximos com capacidade de escoamento. A CNA é uma das associações que lutam na Justiça contra o decreto 6.620, de 2008, que estabeleceu a necessidade de carga própria em quantidade superior à de terceiros para dispensa de licitação. Uma das reclamações é que a norma teria impedido os investimentos no setor. Cristino discorda. Para ele, os investimentos privados ocorrem à medida que o poder público acena com os aportes, que rareavam até a criação da SEP, em 2007. Até 2014, a SEP vai investir R$ 5,276 bilhões em 66 obras por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O Setor Privado Vai Quadruplicar Investimento do Governo “As estimativas dão contam de que a iniciativa privada vai investir em torno de R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões no período”, afirmou o ministro. Da carteira referente ao PAC 1, até 2010, a SEP diz ter concluído 45% das obras civis e quase 70% do Programa Nacional de Dragagem, que está aprofundando os principais portos nacionais, o maior gargalo do setor, para permitir o tráfego de grandes embarcações. Cerca de R$ 500 milhões do montante previsto até 2014 serão destinados a um programa de inteligência logística que, segundo Cristino, deve aumentar em até 25% a eficiência da operação. São basicamente três ações: a instalação do VTMS (Vessel Traffic Management Information System, na sigla em inglês), ferramenta que fará o monitoramento virtual do tráfego de embarcações; o Porto Sem Papel, plataforma on-line para integrar os trâmites burocráticos de todos os quase 20 atores envolvidos numa operação de comércio exterior; e o Carga Inteligente, que fará a comunicação entre a indústria ou fazenda e o porto, de forma que a mercadoria só seja enviada se houver disponibilidade de navio. O objetivo é evitar congestionamentos e otimizar o fluxo logístico. Durante recente visita ao porto de Santos para acompanhar a implementação do Porto Sem Papel, Cristino afirmou que o programa estará implantado até 1º de agosto - o prazo original era abril de 2010. Também anunciou que lançará no início de agosto a licitação para o VTMS de Santos, o primeiro porto que terá o sistema para auxiliar o controle da navegação principalmente em dias de mau tempo. Será composto por torres de monitoramento instaladas ao longo do estuário e uma central de processamento e supervisão dos dados por elas transmitidos. A primeira licitação do VTMS foi Maio - Agosto 2011
  • 8. cancelada, porque os equipamentos não puderam ser incluídos no Reporto, o programa do governo federal de isenção de impostos para aquisição de máquinas destinadas à modernização portuária. “Já conversei com o ministro Fernando Pimentel [do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior], para que possamos usar o Reporto para o Carga Inteligente e VTMS.” Durante a visita a Santos, o ministro informou que já recebeu da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) o desenho dos novos limites físicos do cais do porto. O novo traçado quase duplica a região portuária sob jurisdição da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que atingirá cerca de 15 milhões de metros quadrados. O pedido de ampliação foi protocolado há mais de um ano pela Codesp, que depende disso para poder tocar o projeto de expansão do porto, chamado Barnabé Bagres. Segundo Cristino, se não houver nenhum problema com o novo desenho, a intenção da Secretaria dos Portos era enviar a minuta do decreto para a Presidência da República final de julho. Porto de Santos, Brasil Maio - Agosto 2011
  • 9.
  • 10. A imprensa especializada do Brasil deu grande cobertura à nomeação e posse do ex-ministro Pedro Brito, iniciador e desenvolvedor da Secretaria Especial de Portos, SEP, como diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Antaq. Proposto pela presidente Dilma Rousseff e ratificado pelo senado, no final de junho Pedro Brito assumiu suas funções. De acordo com informações da imprensa, a sua nomeação é bem vista pela comunidade portuária e pelos profissionais ligados ao setor, e de acordo com o jornal A Tribuna, é a oportunidade de ampliar a integração entre dois órgãos que comandam o transporte marítimo de cargas no país. Em sua atuação na SEP, Brito adotou posturas que nem sempre eram as defendidas pela Antaq, diz o informativo, e um exemplo disso, de acordo com o texto, é que ele sempre defendeu que terminais portuários devem ser públicos, porém, explorados pela iniciativa privada a partir de uma concessão. A Tribuna acrescenta que os “dois grandes desafios” da gestão de Pedro Brito como diretor da Antaq será integrar o modal hidroviário ao cenário logístico do país e a necessidade do setor de contar com marcos regulatórios bem definidos. O novo diretor da Antaq destacou também a necessidade de tornar os procedimentos de outorga mais ágeis, para não prejudicar a expansão do setor. “Não temos o direito de comprometer investimentos por conta da demora burocrática”. Para Brito, o trabalho conjunto com a SEP vai propiciar a elaboração de um plano estratégico para incentivar o crescimento do setor portuário nos próximos 20 anos. A mesma ideia de união de esforços tem o novo ministro-chefe da SEP, José Leônidas Cristino, diz A Tribuna. Em seu discurso , Pedro Brito, Ex-Ministro de Portos do Brasil, Assume como Diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático Pedro Brito, Diretor Antaq Maio - Agosto 2011
  • 11. durante a cerimônia de posse do novo diretor da Antaq, destacou a oportunidade de integração entre os dois órgãos. “Ele (Brito) terá a função de regular, fiscalizar, porém, acima de tudo, a extraordinária função de harmonizar. Se todos queremos a mesma coisa, vamos trabalhar juntos”. Segundo reportagem da Valor, nos planos de Brito está também a necessidade de incluir os chamados portos secos no âmbito da política portuária. Hoje esses armazéns alfandegários dependem da Renda Federal, o que dificulta o desempenho de uma estratégia logístico-portuária. Intitulada ‘Os mega porta- contêineres não chegarão à América Latina antes de muitos anos’, segue entrevista feita por Catherine Setterfield a Julián Palácio: A BNamericas conversou com Palacio e lhe perguntou quão necessário é para os portos da região se prepararem para a ampliação do Canal de Panamá. Palacio: Sim existe a necessidade de se prepararem, indubitavelmente, e de investimento, mas não em magnitudes equivocadas. O que quero dizer é que os mega porta-contêineres não vão chegar na América Latina antes de muitíssimos anos, por uma questão de economia de mercado. Os países desenvolvidos estão na rota leste-oeste. Assim, nessa rota os grandes navios chegarão a quatro ou cinco portos do mundo. Na rota norte-sul vão transitar navios de tamanho menor. Não se pode esperar na América Latina os maiores navios do mundo, pois eles não virão. Na Colômbia, Peru, Chile, e inclusive no Brasil, não existe carga suficiente para receber esses navios. Não se justifica que sejam feitos investimentos enormes se os navios não chegarão durante muitíssimo tempo. Talvez, eu diria que os investimentos em dragagens deveriam ser dosificados para os navios que esperamos receber nos próximos 10 ou 20 anos. Insisto, é necessário investir em dragagem de maneira importante, mas saber até onde e não se chegar a extremos. BNamericas: Então, a idéia de um grande pólo portuário na América do Sul é um mito? Palacio: A zona pacífica da América do Sul não terá um hub portuário importante, por questão de economia de mercado. Callao, em Lima, BNAmericas Entrevista o Diretor Executivo da Latinports: Os Mega Porta-Contêineres e seus Efeitos nos Portos da América Latina Maio - Agosto 2011
  • 12. move 90% do comércio exterior do Peru, tendo assim uma carga base importante. Porém, sempre será pequeno se comparado com os portos de transbordo no Panamá. BNamericas: Em que você considera que deveria ser usado esse dinheiro, se não aplicado na ampliação de portos? Palacio: Dispondo do dinheiro, o que realmente precisam é corrigir esta falha importante que é o transporte na América Latina. Os custos internos de transbordo são excessivamente caros. Por exemplo, é mais barato mover uma carga da China a qualquer país da América Latina, que mover uma carga do porto até o interior do país. Portanto, algo está falhando de forma importante. BNamericas: Quais países você considera que estão apresentando o melhor modelo quanto a seus preparativos? Palacio: Eu coloco o exemplo do Brasil. Por mais que o Brasil estivesse muito atrasado no tema de portos, com a criação da Secretaria Especial de Portos, que realmente é um ministério, estão se preparando adequadamente. Pedro Brito, quando era ministro [de portos], cargo que ocupou até 31 de dezembro, disse que Santos, sendo o maior e mais importante porto da América Latina, está se preparando para receber navios de 8.000-9.000 TEUs. O Brasil é o país mais desenvolvido da América Latina, é potência econômica mundial e assim está sendo visto. Então, estará o Brasil equivocado ou estarão equivocados os outros países da região, que são muito menores? BNamericas: Você diria que existe um elo débil nos portos da América Latina? Palacio: Sim, existe em muitas partes. Acho que a América Central está supremamente atrasada no tema. A Nicarágua está a anos-luz, assim como El Salvador e Guatemala, que ainda fizeram privatizações. E se os portos não forem privatizados, nunca virão a ter portos adequados. Na Costa Rica, ao contrário, os portos estão se preparando para receber navios de 15.000 e 18.000 TEUs. Como pode a Costa Rica, uma economia pequena, pensar em uma dragagem para receber navios que nunca chegarão? Esse dinheiro que vai ser gasto em uma dragagem será necessário, entre outras coisas, para a infra-estrutura de transporte, por exemplo. No caso de El Salvador há maior consciência; estão pensando de maneira mais realista. Vêm que isso não será um assunto a curto ou médio prazo. BNamericas: Há quem diga que poderia haver um mercado para serviços alimentadores na América Central. Você está de acordo? Palacio: Tampouco acredito muito nisso; são mercados muito pequenos. O tema do short sea shipping [transporte marítimo de curta distância] vem sendo trabalhado, e querem fazer o que os europeus estão fazendo nessa matéria. Mas a economia européia está anos-luz à frente da economia da América Central. É necessário também considerar a quantidade de carga que vai ser movida. A menos que os governos queiram fazer a subvenção, eu não vejo uma organização privada desenvolvendo o short sea shipping na América Central de forma muito séria. BNamericas: Em janeiro deste ano, alguns dos portos da região no Pacífico se reuniram para formar o bloco comercial Copasud. O que você pensa dessa idéia? Palacio: Pessoalmente, eu não acredito muito nisso. Está sendo liderado pelo Governo peruano e associado, por exemplo, com a sociedade portuária de Buenaventura, que é 100% privada. Então, são dois enfoques completamente diferentes. O gerente geral da sociedade portuária de Buenaventura pode tomar decisões que podem não ser tomadas pelo Governo peruano. No dia em que for mudado o gerente geral, as diretrizes continuarão sendo as mesmas porque os donos são os mesmos. Mas no dia em que mudar o presidente do Peru, no dia em que assuma Ollanta Humala ou Keiko Fujimori, quem sabe o que acontecerá (a entrevista foi realizada pouco antes da eleição presidencial que triunfou Ollanta Humala: Latinports) Maio - Agosto 2011
  • 13. Portanto, a intenção é interessante, mas temos muitas coisas por fazer. Se cada vez mais são criadas novas associações, não poderemos trabalhar no que realmente precisamos estar fazendo. Não sei o quanto de resultados possa ser visto em curto ou médio prazo. Agora está sendo criada uma associação de países do Pacífico, que poderia ser uma extensão disso. Nesse caso, seria interessante. BNamericas: Na última vez que conversamos, a Latinports tinha muito pouco tempo de criação. Poderia nos contar o que está fazendo a organização neste momento? Palacio: No final de agosto completaremos dois anos de criação. E já temos mais de 30 afiliados de 10 países da América Latina. Fizemos um primeiro evento no Brasil, em agosto, quando completamos um ano, ao qual estiveram presentes o ministro brasileiro de portos e todas as associações privadas. E foi um evento muito interessante, um excelente ponto de partida. BNamericas: Há previsão de serem realizados eventos similares este ano? Palacio: Este ano certamente será realizado um evento em Bogotá, no segundo semestre. Não definimos a data, ainda que seria mais para o último trimestre. Queremos realizá-lo em conjunto com a Superintendência de Portos. Principais Portos de Contêineres da América Latina e Caribe em 2010 e seu Futuro com a Ampliação do Canal de Panamá De acordo com o ranking de movimentação portuária de contêineres da América Latina e Caribe, elaborado pela Unidade de Serviços de Infra- estrutura da CEPAL e recentemente divulgado, durante 2010 os vinte principais portos de contêineres da região cresceram 20.9%, cifra muito acima do ano de 2009, quando a atividade diminui 6.8%. Outro fato destacável nesta oportunidade é que não apenas foi recuperada a atividade portuária em níveis pré-crise, como também 17 dos 20 principais portos registraram taxas de crescimento de mais de dois dígitos, fato que, ainda que seja uma excelente notícia para a região, volta a colocar em discussão a necessidade de ser melhorada a infra-estrutura portuária para fazer frente a este crescimento, e a necessidade de se investir em melhorias logísticas portuárias e de conexão com o hinterland que permitam uma distribuição eficiente destas cargas. Desta vez o Ranking 2010 é encabeçado pelo Panamá. A máxima posição é ostentada pelo complexo-portuário de Colón, seguido por Balboa, na entrada Pacífico do canal de Panamá. Em terceiro lugar está o de Santos, no Brasil, ainda que destaque um crescimento de 20.7% em relação ao ano anterior. Na quarta e quinta posição se mantêm, respectivamente, Kingston na Jamaica e Buenos Aires na Argentina. “...durante 2010 os vinte principais portos de contêineres da região cresceram 20.9%, cifra muito acima do ano de 2009, quando a atividade diminui 6.8%” Maio - Agosto 2011
  • 14. Fonte: Unidade de Serviços de Infra-estructura, Cepal 2011 (para conhecer a lista completa que inclui 100 portos, consulte o website www.cepal.org no link Divisões: Recursos Naturais e Infra-estrutura) (1) Freeport foi o único porto da região com diminuição no movimento de carga, devido à fragilidade que representa sua dedicação quase exclusiva ao movimento de cargas de transbordo (Latinports). (2) Sobre Porto Cabello não existem cifras oficiais e, portanto, sua posição no ranking é relativa (Latinports). Maio - Agosto 2011
  • 15. Sobre o deslocamento do porto de Santos do primeiro lugar pelo conjunto de portos panamenhos em cada um dos dois oceanos, o diretor de desenvolvimento comercial da Companhia Docas do Estado de São Paulo (autoridade portuária do porto de Santos), Carlos Helmut Kopittke, em artigo publicado a respeito pelo jornal brasileiro A Tribuna no começo de junho, minimizou a perda da liderança reconhecendo que o crescimento dos portos panamenhos será ainda maior com a ampliação do Canal, mas que não é um ponto de comparação com Santos, pois corresponde a uma dinâmica totalmente diferente: enquanto o movimento de cargas de Santos corresponde ao seu hinterland, o do Panamá é de transbordo internacional. O alto funcionário concluiu destacando, como fez a Cepal, o crescimento de 20% do porto de Santos em movimento de cargas de comércio exterior, no qual continua liderando, com grande margem, as estatísticas regionais. Com relação aos efeitos da ampliação do Canal do Panamá, o informativo Valor, do Brasil, coincide em que, com custo estimado de US$5.25 bilhões, pode ter um “impacto no transporte marítimo internacional, especialmente no segmento de contêineres”, a partir do final de 2014, quando a obra estiver concluída. Isto porque empresas de navegação poderão implantar linhas de navios de maior tonelagem para operar através do Canal. Hoje o Canal do Panamá está limitado, em contêineres, a navios de 4.6 mil TEUs, capacidade esta que será mais que dobrada. A Autoridade do Canal de Panamá (ACP), que administra a via, diz que a expansão permitirá a passagem de navios de até 13.6 mil TEUs, ainda que entre os armadores há quem considere que essa capacidade poderá ficar ao redor de 10 mil TEUS, considerando o tamanho dos navios que passarão pela nova linha, que poderão ter até 366 metros de longitude e transportar, no comprimento, 19 fileiras de contêineres. Quanto aos graneleiros, cujo limite é hoje de 60.000 toneladas, poderão passar pelo Canal embarcações de até 170.000 toneladas. De acordo com o texto, o uso de navios maiores para atravessar o Canal representará economias de escala com redução de custos. Alberto Alemán, administrador da ACP, prevê que o programa de expansão mudará as regras do jogo do transporte marítimo, com influência sobre a América Latina. TAMANHO MÁXIMO DE NAVIOS QUE OPERAM NA AMÉRICA LATINA (JAN HOFFMAN, UNCTAD, MAIO 2011) Panamá: Maersk com Maersk Stockholm e similares 8600 TEU México: Maersk com Maersk Stockolm 8.600 TEU Brasil: Maersk com Maersk Lima e similares 7.450 TEU Argentina: Maersk com Maerks Lima e similares 7.450 TEU Uruguai: CSAV com CSAV Maipo 6.316 TEU Colômbia: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770 TEU Equador: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770 TEU Chile: Hamburg Süd com Cap Valiente e similares 5.770 TEU República Dominicana: Hapag Lloyd com Buenos Aires Express 5.551 TEUS Peru: MSC com MSC Lisa e similares 5.060 TEU. O acima exposto indica que a maior capacidade dos navios atualmente recebidos na América Latina estão entre a metade e a terça parte do Emma Maersk, o maior porta-contêineres do mundo (Latinports). Maersk Stockholm Maio - Agosto 2011
  • 16.
  • 17. Cartagena, 6 e 7 de Dezembro de 2011 Hotel Las Américas Em 16 de junho passado, o Superintendente de Portos e Transporte da Colômbia e o Diretor Executivo da Latinsports, assinaram um acordo para a celebração conjunta do Primeiro Congresso Colombiano de Portos e o Segundo Seminário Portuário Público-Privado Latino-Americano, na segunda semana do mês de dezembro em Cartagena, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Com o nome de Boas Práticas no Nodo Portuário-Marítimo, será feito um seguimento das leis portuárias dos mais importantes países latino-americanos, suas modificações e projeções, se discutirá a segurança jurídica para os concessionários e será apresentado um enfoque crítico sobre o desenvolvimento da infra-estrutura de transporte na região. Alem disso, serão analisados os resultados da Secretaria Especial de Portos do Brasil e o enfoque logístico deste ministério como política de estado, único na região. O Congresso Colombiano de Portos, que será realizado pela primeira vez, estará enfocado nos temas de maior transcendência na atividade logístico-portuária e em como obter a excelência na atividade, incluindo uma visita à Sociedade Portuária Regional de Cartagena, considerada consecutivamente pela Caribbean Shipping Association como o melhor terminal de contêineres do Caribe durante os últimos cinco anos. Este evento inédito na Colômbia contará com a presença do Ministro de Transporte, Germán Cardona, do Superintendente de Portos e Transportes, Juan Miguel Durán, do presidente do Comitê Executivo da Latinsports, Richard Klien, e muito provavelmente do presidente da República da Colômbia, Juan Manual Santos. Turismo em Cartagena: Dada a época em que será realizado o evento, muito próxima ao inicio da temporada alta mas ainda com boas tarifas hoteleiras de baixa temporada e com um excelente clima, esta é uma oportunidade que não poderia ser melhor para tirar uns dias de Maio - Agosto 2011
  • 18. Capacitación férias com sua família e desfrutar da nostálgica Cartagena das Índias, há muitos anos declarada pela UNESCO como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, ao conservar intacto seu centro histórico colonial e republicano (a cidade amuralhada ou “el corralito de piedra”), com belas igrejas e casas senhoriais, muitas das quais foram transformadas em hotéis, boutiques e restaurantes da mais alta qualidade. Estruturas militares, como as muralhas, baluartes e fortes, podem ser contempladas ao lado da bem conservada cidade. As muralhas fizeram parte do plano de defesa ordenado por Felipe II para fortalecer os principais portos do Mar Caribe, projeto que tardou quase dois séculos, durante os quais a cidade recebeu inúmeros ataques de piratas, sendo finalizado em 1796. As muralhas podem ser percorridas em sua totalidade e não se surpreenda ao encontrar casais apaixonados vendo o pôr-do-sol onde antes eram disparados canhões. Poderá visitar também o Forte de San Felipe de Barajas, protetor Reativação da Navegação do Rio Magdalena, Colômbia: Um Projeto País 7 de Setembro 2011 Hotel Marriott Salitre Bogotá Em função da concessão por 25 anos do que está inclinado a se tornar o mais importante nodo logístico do país por sua proximidade a Bogotá, a Latinports, em conjunto com a Sociedade Portuária Multimodal do Rio Magdalena e com o apoio de algumas das mais importantes empresas do país, realizará este evento internacional para demonstrar à região a importância do desenvolvimento das vias is internas como uma necessidade navegávena da cidade e artífice das defesas mais heróicas de Cartagena. Quando a cidade escurece, ilumina-se a outra Cartagena, repleta de bares, discotecas e casas noturnas que irradiam a alegria do Caribe. A apenas 30 minutos de Cartagena podem ser encontradas as Ilhas do Rosário, repletas de encantos naturais que fazem viver um sonho onde as aprazíveis e mornas águas cor turquesa e praias de areia branca fazem desta zona insular um paraíso na terra. Maiores Informações: Evento: Favor consultar a página web www. latinports.org e/ou entrar em contato diretamente com o diretor executivo da Latinports, Julián Palacio, jpalacio@latinports.org telefone 57 1 7518145 Bogotá. Transporte Aéreo: A aliança Avianca-Taca, linha oficial do evento, oferece passagens aéreas nacionais e internacionais com preços especiais. competitividade da logística do transporte. Especialistas do Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, da Hidrovia Paraná-Paraguai e do Banco Mundial se somarão ao diretor geral de transportes aquáticos do Brasil e a especialistas nacionais para impulsionar esta nova realidade na América Latina. Esta iniciativa, que conta com o frontal apoio do governo nacional colombiano e do grêmio empresarial, deve servir de exemplo para empreendimentos similares no resto da região. Para maiores informações, favor consultar a página web www.latinports.org e/ou entrar em contato com o diretor executivo da Latinports, Julián Palacio jpalacio@latinports.org Telefone: 57 1 7518145 Bogotá. (Data exata do evento a ser definido pelo Ministro dos Transportes) Maio - Agosto 2011
  • 19. II Coaltrans Colombia 20 e 21 de Setembro de 2011 AR Hotel Salitre Bogotá Com o apoio da Latinports, a Coaltrans Conferences de Londres retorna a Bogotá em setembro para explorar as oportunidades que foram descritas por alguns como “o oeste selvagem” da mineração. Como os investidores internacionais examinam a disponibilidade de investimentos na Colômbia, a conferência dará as boas-vindas à perspectiva que os bancos nacionais e internacionais têm da Colômbia como um lugar competitivo para investimento, e analisará a política fiscal e considerações legais que permitam decisões de negócios vantajosas e rentáveis. Com a concorrida demanda de carvão coque no mundo todo, a Colômbia oferece uma real oportunidade de suprir o mercado com um carvão coque de boa qualidade. A Coaltrans Colômbia vai se ocupar de como a indústria do carvão coque colombiano pode tirar vantagem da demanda Port Finance Internationa Brazil 5 e 6 de Outubro de 2011 Centro de Convenções Bolsa do Rio Rio de Janeiro A primeira Conferência Internacional de Finanças Portuárias no Rio de Janeiro, permitirá que os participantes adquiram amplos conhecimentos sobre soluções inovadoras de financiamento, e também fornecerá importantes informações práticas para a atuação no setor portuário. Este evento tem como objetivo discutir opções de financiamento e desenvolvimento do setor portuário e se torna uma oportunidade única de encontro com eventuais sócios de negócios, e também com executivos de alto nível gerencial (autoridades governamentais, de portos, operadores de terminais, setor jurídico e financeiro). Além disso, a conferência terá como foco de trabalho os portos brasileiros e seus planos de expansão e desenvolvimento, explorando também os portos da América do Sul, mundial, de como podem ser melhor coordenadas as operações de mineração e de como os planos propostos de desenvolvimento da infra-estrutura fazem da Colômbia um jogador competitivo nos mercados mundiais de carvão de coque. Um dos painéis, denominado Uma Mirada nos Portos Colombianos, será presidido pelo diretor executivo da Latinports, Julián Palacio, em 21 de setembro. Para maiores informações, favor consultar a página web www.coaltrans.com e/ou entrar em contato com Christian David-Griffits, Commercial Manager, cdavid-griffits@euromoneyplc.com Telefone: 44 207 7798946 Londres visando o investimento e expansão de negócios. O diretor executivo da Latinports, Julián Palacio, será um dos conferencistas no dia da abertura, 5 de outubro, apresentando a Declaração de Brasília 2010: Avaliação e Perspectivas do Sistema Portuário na Região Para maiores informações sobre o evento, favor consultar a página web www.portfinanceinternational.com e/ou entrar diretamente em contato com Patrick@portfinanceinternational.com Telefone: 44 207 0173411 Londres Maio - Agosto 2011
  • 20. Toc Container Supply Chain Americas 15 a 17 de Novembro Hotel El Panamá Panamá Destacando a crescente influência da Latinports no setor portuário latino-americano, como pode ser percebido no TOC Americas 2010 realizado no mês de novembro no Rio de Janeiro, a TOC Worldwide Events de Londres nomeou, em seu comitê assessor para a América Latina, o presidente do comitê executivo e o diretor executivo da Latinports, Richard Klien e Julián Palácio, respectivamente. Em conjunto com especialistas analistas profissionais da indústria, como Carlos Urriola, presidente da Caribbean Shipping Association, e Paul Gallie, gerente de novos projetos de APM Terminals para América Latina, eles apoiaram a organização do TOC Container Supply Chain Américas na elaboração da agenda do mais importante evento sobre contêineres do continente. Como o Panamá prossegue com sua histórica expansão do Canal, o TOC Américas retorna ao país pela terceira vez em 12 anos, com um novo nome e uma agenda ampliada. A nova imagem da Cadeia de Fornecimento de Contêineres da TOC Américas 2011 conta com todos os tópicos de análise e debate que os delegados esperam sobre a evolução do tráfego de contêineres, transporte marítimo e portos do Norte e da América Latina, mas com uma dimensão acrescida por (e desde) produtores e varejistas cuja carga realmente enche os contêineres, barcos, portos e terminais. A Cadeia de Fornecimento de Contêineres está se estendendo a todo o portfólio global da TOC- Eventos, com a missão de facilitar o diálogo entre os proprietários da carga, provedores de logística, transporte e indústrias dos portos, para que todas as partes possam trabalhar melhor juntas no enfrentamento aos indubitáveis desafios. Os desafios abarcam não apenas a busca de fluxo de contêineres mais eficiente, previsível e rentável da origem ao destino, como também, ao mesmo tempo, a forma de reduzir o impacto ambiental e social de seus atuais enormes volumes comerciais. Com o desenvolvimento do Panamá a ponto de mudar a cara da logística regional e mundial de mercadorias, com o surgimento da América Latina na criação de uma nova geração de consumidores e exportadores mundiais, e com a América do Norte prosseguindo com o desenvolvimento da sua porta de entrada e corredor estratégico diante da recuperação de suas importações e aumento de suas exportações, não haverá muito mais a ser tratado em novembro. Não menos importante é como a obtenção de dinheiro proveniente de fundos para a tão necessária melhoria da infra-estrutura nas Américas se transforma uma vez mais em obstáculo para que os portos e terminais e sua conexão com as redes de transporte terrestre dêem lugar aos contínuos aumentos de volumes e tamanho dos navios de linha. Como obter financiamento e como trabalhar energicamente na infra-estrutura existente será outro dos temas de discussão em um amplo programa de três dias. Maio - Agosto 2011
  • 21. Lloyd’s List Global Ports Conference 31 de Novembro e 1 de Dezembro de 2011 Londres Inglaterra Informa Maritime Events em associação com a Lloyds List, realizará este evento líder na indústria, com os principais atores do setor discutindo os últimos logros em investimentos nos mercados emergentes, as tendências globais e a construção de infra- estrutura. Assistir a este evento lhe ajudará a compreender e obter respostas às perguntas-chave que definem o setor dos portos do mundo, incluindo: • Tendências no setor portuário mundial – provendo sustentabilidade e crescimento • A mutante fase das linhas navais – a era dos meganavios • Mercados crescentes e oportunidades - Onde estarão os “pontos quentes”? • Investimento nos mercados emergentes – África, América Latina e Índia O presidente do comitê executivo da Latinports, Richard Klien, participará como conferencista no painel Desafios e Oportunidades para os Portos Latino- americanos, no dia 15 de novembro. Para maiores informações, favor consultar a página web www.tocevents-americas.com e/ou entrar em contato com Sam Whelan, Conference Producer, Sam.whelan@toc-events.com Telefone: 44 207 0175675 Londres • O aumento da demanda para o transporte marítimo de curta distância (short sea shipping) e a conexão com os alimentadores (feeders) • Tendências para a evolução em pequena escala e investimento em portos • Concessões portuárias – aspectos contratuais e financeiros O diretor executivo da Latinports, Julián Palacio, fará uma apresentação sobre “Investimentos nos Portos da América Latina”. Para maiores informações sobre o evento, favor consultar as páginas web www.lloydsmaritimeacademy.com e www.informamaritimeevents.com ou entrar em contato direto com Shelly Bullen shelley.bullen@ informa.com em Londres. Teléfono 44 (0) 20 7017 5720 II Seminário Anual Público-Privado da Latinports e I Congresso Colombiano de Portos no Mês de Dezembro, em Cartagena 6 e 7 de Dezembro de 2011 Hotel Las Américas Colômbia Veja informação detalhada no artigo especial a respeito, que se encontra acima nesta mesma edição. Maio - Agosto 2011
  • 22. Expobizz Montevideo Trading, Logistics and Packaging 8 a 10 de Dezembro de 2011 Parque de Exposições LATU Montevidéu O progressivo posicionamento obtido pelo Uruguai como centro de operações logísticas é a proposta de valor desta feira internacional, especializada em comércio exterior, logística e embalagem, que será realizada no Parque de Exposições LATU de Montevidéu. A World Confederation of Businesses (WORLDCOB) de Houston, Texas (EUA), e MERCOSOFT CONSULTORES, do Uruguai, são os organizadores desta convenção, com a participação da Latinports como sócio estratégico. O objetivo deste importante evento é a geração de novos negócios entre suas 3.000 empresas associadas em 60 países e outras empresas lideres participantes dos distintos setores do mercado e do mundo. Serão desenvolvidas três atividades: BUSINESSMATCH (Encontro de Negócios), sistema necessário para concretizar encontros de negócios com outras empresas do mesmo ramo ou de ramo distinto. SHOWROOM (Sala de Exibições), feira que permitirá que as empresas participantes possam ter a possibilidade de vender seus produtos e/ou serviços em um módulo ou stand. EXPOROUND (Roda de Exposições), oportunidade de expor e apresentar os produtos e/ou serviços oferecidos. Além da Latinports, já são varias as empresas que se uniram como sócios estratégicos internacionais, tais como, a Federação de Agentes de Carga da América Latina e Caribe (ALACAT), a Confederação Latino- americana de Agentes Aduaneiros, (CLAA), a Câmara de Comércio, Indústria e Produção da República Argentina, a Associação Colombiana de Logística, a Câmara Nacional de Exportadores da Bolívia, a Câmara Nacional de Despachantes de Alfândega da Bolívia, a Câmara Nacional de Indústrias da Bolívia, a Associação Costa-riquenha de Logística e outras importantes organizações do Brasil, México e Chile. Nesta convenção espera-se superar as cifras de 2010: 250 participantes e geração de US$50 milhões em intenção de negócios. Para maiores informações, solicitamos visitar a página web http://www.expobizz.com e entrar em contato com Lisette Menacho, Communications Manager, WORLD CONFEDERATION OF BUSINESSES, pelo telefone +1-713-339-9900 de Houston, Texas, EUA. Maio - Agosto 2011
  • 23. Notícias Portuárias Latino-americanas Presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários, Afirma que o governo desestimula investimentos em portos A Valor publicou um artigo do presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários- ABTP, Wilen Manteli, criticando uma resolução da Secretaria do Patrimônio da União, que determina a taxação dos terminais portuários do país pela “cessão de espaços físicos em águas públicas”. Manteli diz que o país esta “vivendo um certo retrocesso no setor portuário”, mas que tal retrocesso é no campo tributário. Explica, então, que com a resolução o governo está encarecendo os investimentos e criando tributos “ao invés de usar sua força para estimular os investimentos no motor do crescimento econômico”. No final do artigo, afirma que “o setor portuário está confuso. São tantos os órgãos que interferem e enchem o sistema de regras da atividade que o investidor não sabe a quem atender ou recorrer”. Para corrigir essa distorção, bastaria que o poder público respeitasse as atribuições da SEP e da Antaq. “Compete à primeira a formulação de políticas para o setor, e à segunda a implementação dessas políticas, tais como, a regulação e fiscalização das atividades portuárias”, diz Manteli. Ele chama a atenção sobre a importância do setor para a competitividade das empresas brasileiras e para o desenvolvimento econômico, e sugere que não é aumentando a tributação dos portos que se chegará a isso. Em posterior reportagem, a Valor faz referência à resolução que impõe uma série de exigências para aluguel de terminais portuários e restringe a margem de lucro dos empresários, citando Pedro Brito, que recentemente tomou posse como Maio - Agosto 2011 Argentina Tecplata em caminho certo para abertura em 2012 De acordo com Conteiner Management, implementação da primeira fase do projeto de 40 ha de ICTSI, localizado em La Plata, 600 km ao sul de Buenos Aires, está no bom camino e vai ter de duas a três berços de 600 m de cais, inicialmente, que será estendido por 220 m para 820 m na segunda fase. Brasil Governo Planeja Concessão de 45 Portos A agência O Estado informou que o governo federal prepara um novo modelo para o setor portuário, que prevê uma “filosofia de gestão diferente” da que rege atualmente os portos brasileiros. Isso porque “agora toda a operação já foi privatizada” nos chamados portos públicos, o Executivo está preparando diretrizes para transferir ao setor privado também a administração dos portos, além da construção de novos complexos em todo o país “em regime de urgência”. Conforme o texto, “a novidade agora é passar a dar portos organizados em concessão para a iniciativa privada” e “quem vencer, administrará e operará tudo dentro do porto, com a supervisão da Antaq”, referindo-se às licitações que serão realizadas para as concessões. O órgão já identificou 45 áreas consideradas prioritárias para o recebimento de investimentos privados e o processo começará com a licitação de um novo terminal em Manaus, onde a situação portuária é considerada “crítica”.
  • 24. Movimento de contêineres se aproxima da capacidade total em Santos Segundo estudo do BID publicado pelo jornal A Tribuna, a projeção da Companhia Docas do Estado de São Paulo (CODESP) para 2011 é de 3 milhões de TEUs (aumento de 11% em relação a 2010), bem próxima da capacidade estática do complexo, que atualmente é de 3.1 milhões de TEUs. Acrescenta que apenas nos três primeiros meses deste ano o movimento aumentou 18.2% em relação ao mesmo período de 2010, somando 650.146 TEUs. Assim, o jornal ressalta que o porto de Santos chegará ao seu limite em breve se as previsões se concretizarem. De acordo com o diretor de planejamento estratégico e controle da CODESP, Renato Barco, há um “sinal amarelo”. Ele comenta que “haverá um pouco mais de folga em 2014”, quando entrarem em operação os terminais da BTP e da Embraport. Com os dois empreendimentos em total funcionamento, a capacidade de movimento de contêineres no porto de Santos passará a 8.1 milhões de TEUs em 2014, com a demanda chegando a 4.25 milhões (52% do total). DeacordocomojornalATribuna,sobreumpossível colapsonasoperaçõesportuáriasantesdaentradaem funcionamentodasnovasinstalações,Barcoafirmaque aCODESPestáatentaaosnúmeroseassegurouque nãoexistemmotivosparagrandespreocupaçõespois aconstruçãodosnovosterminaisestáporterminar. DiferentementedoexecutivodaCODESP,umgrupo formadoporimportadoreseexportadoresdecargas detodooestado(Comus), estápreocupadocoma operaçãodoportonospróximosdoisanosechama aatençãosobreostemposdeestadiadecontêineres empátioseoscustoscrescentesparamovimentação nocomplexosantista.Segundoeles,oaumentoda produtividadenosterminaisportuáriospodeser intensificadocomotrânsitoaduaneirodecontêineres parazonassecundárias. Notícias Portuárias Latino-americanas A Agência Nacional de Transportes Aquáticos revisará modelo de arrendamento dos portos: O novo diretor da Agência Nacional de Transporte Aquático do Brasil, Pedro Brito, informou que a entidade revisará os Estudos de Viabilidade Técnico- Econômica do modelo de arrendamento dos portos. “Vamos revisar e adaptar aquilo que seja importante para favorecer o investimento privado nos portos, que é o que queremos para dar fluxo ao crescimento da economia brasileira”, afirmou Brito, conforme reportagem do jornal A Tribuna. Em reunião promovida pela Antaq, o ex-ministro de portos, Pedro Brito, apresentou o novo modelo para “reequilíbrio econômico-financeiro de contratos de arrendamento”, que prevê revisões ordinárias dos contratos a cada cinco anos, tanto para contratos de arrendo novos como para antigos. Adicionalmente, o gerente de portos públicos da Antaq, Jair Galvão, colocou, como exemplo, “uma inundação que afetou zonas do arrendamento e equipamentos; sem dúvidas, seria um fato que justificaria a revisão econômica e financeira do contrato antes do prazo legal” Maio - Agosto 2011 diretor da Antaq, para quem, ao contrário das críticas da iniciativa privada contra a resolução, o organismo não quer controlar o lucro. “Claro que não, isso não tem cabimento. Vamos revisar o procedimento”. A reportagem acrescenta que, segundo empresários do setor, a norma criada no ano passado limita a taxa interna de retorno do negócio entre 8 e 9%, o que de acordo com o presidente da ABTP, Wilen Manteli, “é uma intromissão na vida do setor empresarial sem qualquer base legal”, agregando, com relação à obrigatoriedade das empresas revelarem a origem da carga para participar de uma licitação, que isto “é um segredo profissional”.
  • 25. Notícias Portuárias Latino-americanas Logísticaganhaimportâncianasoperaçõesda SantosBrasiledaLibra OValor destacaqueosnegóciosdosdoisgrupos, alémdaoperaçãodeembarqueedesembarquede mercadoriasnoporto,têmcomoobjetivoganhar musculaturacomumarededeativosquepermita venderumasoluçãointegradaaoclienteatravésda logística.Paraissoascompanhiascriaramdivisões específicasnosúltimosanos,quejárepresentam18% dofaturamentodaSantosBrasile16%dofaturamento daLibra. AreportagemevidenciaqueaSantosBrasiléalíder nosetoretemumacapacidademaior.Seudiretor comercial,MauroSalgado,comentaqueaoperação logísticaeliminaasineficiênciassurgidasquandoo processoéautomatizadoemumarededeempresas diferentes,alémdapreferênciadomercado,queprefere falarcomumúnicointerlocutorparagerenciartodaa cadeia.Salgadoacrescentaqueum“grandeexemplo emblemático”éocontratocomaMercedesBenz, detalhandoqueaempresajáimportavapeloterminal portuáriodaSantosBrasilequeháseismesesfechou contratoparaogerenciamentodoseufluxodecargas envolvendoafábricaemSãoPauloeincluindoalinha demontagemdecaminhões. Em relação aos planos da Libra, cujo portfólio de ativos inclui dois recintos de exportação na Baixada Santista e um porto seco em Campinas, a reportagem do Valor informa que o grupo espera crescer dez vezes em faturamento em um período de cinco anos. De acordo com o presidente da Libra Logística, Eduardo Leonel, além do crescimento orgânico o salto será através de aquisições e fusões. Segundo o executivo, “o foco primordial são as áreas de armazenamento para que possamos ter uma rede bastante robusta, com um máximo de um dia de viagem por estrada”. Para ele, não resta dúvidas de que vai chegar um momento em que a atividade logística assumirá a mesma porcentagem de importância que tem a atividade portuária dentro do grupo. Maio - Agosto 2011 A OMX começará a construir Porto Castilla no início de 2012 Com investimento de US$300 milhões, a firma chilena OMX Operaciones Marítimas, filial do grupo brasileiro EBX, espera iniciar no começo de 2012 a construção da sua unidade multipropósito Puerto Castilla, na nortista III Região. A instalação contará com três terminais e poderá receber navios post-Panamax e Capesize, estes últimos com capacidade de 170.000 toneladas de porte bruto (TPB). “Hoje nós já temos aprovação ambiental, o que quer dizer que temos luz verde para iniciar os projetos. Atualmente estamos negociando contratos de longo prazo para uso do porto, e se tiverem êxito esperamos iniciar a construção no início do próximo ano. A construção deve demorar dois anos “, disse para a BNAmericas o gerente de Puerto Castilla, Jorge Ronda. A OMX pré-avaliou quatro companhias para a construção do porto e está realizando um licitação imediata enfocada nos terminais de concentrados de cobre e de carvão do porto. “Tem havido grande interesse por parte de empresas de construção chilenas e internacionais para construir o porto, mas não podemos realizar um processo de licitação com 20 participantes. As companhias selecionadas terão 75 dias para apresentar uma oferta formal que inclua a engenharia de detalhe, a compra de equipamentos e a construção”, acrescentou o executivo. O porto está projetado para importar até 6 milhões de toneladas de carvão e para exportar 2 milhões de toneladas de cobre e 10 milhões de toneladas de mineral de ferro. A instalação portuária abastecerá a central termoelétrica a carvão Castilha, de 2,1GW, cuja instalação está a cargo da empresa-irmã da Chile
  • 26. Notícias Portuárias Latino-americanas Primeiro Ministro do Canadá presente na assinatura de Acordo de Fideicomisso por parte da canadense Amega A Business News Americas informou que o diretor geral da Americas Gateway Development Corporation (Amega), Aubrey de Young, subscreveu um acordo de fideicomisso com o governo da Costa Rica, para construir o novo terminal de transferência que estará situado próximo ao porto de Moín. Na roda de imprensa realizada antes da assinatura, estiveram presentes o primeiro ministro canadense, Stephen Harper, e a presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla. O governo costarriquense deverá agora escolher um auditor independente para o projeto e, enquanto isso, a Amega começará a trabalhar nos estudos e desenhos do projeto portuário avaliado em US$900mn, que deverá estar concluído em agosto de 2012. Uma vez apresentados os desenhos, o governo tem três meses para revisar os planos e lançar a licitação. O terminal de transferência terá capacidade para manejar 2 milhões de TEUs anuais com um cais de um quilômetro, um canal de acesso ao porto de Moín com 19 metros de profundidade e um atracadouro para três navios porta-contêiner com capacidade de 15.000 TEUs cada um. OMX, a MPX Energia. Além disso, o gerente de Puerto Castilla disse que o governo da III Região do norte do Chile está trabalhando para que a passagem internacional San Francisco seja una alternativa para a passagem Los Libertadores, que liga Santiago com Mendoza, na Argentina, disse para a BNamericas Jorge Ronda, gerente do Puerto Castilla, pertencente à OMX Operaciones Marítimas, filial do grupo brasileiro EBX, que está desenvolvendo o projeto Puerto Castilla, a cerca de 80 km ao sul da capital regional, Copiapó. Los Libertadores, localizado na V Região da zona central, é a principal passagem internacional para a Argentina e maneja cerca de 5 milhões de toneladas de carga por ano, o que representa 70% do transporte de carga terrestre entre os dos países. “No inverno, muitas vezes está fechada, motivo pelo qual atualmente o plano B é a passagem Cardenal Samoré em Osorno, que fica a mil quilômetros ao sul, onde as condições climáticas são mais adversas. Portanto, no governo regional estamos trabalhando para que eventualmente San Francisco possa ser o plano B”, afirmou Ronda. A modernização do lado chileno da passagem deveria estar concluída em meados de 2012; de sua parte, as obras no lado argentino já estão terminadas. O projeto contempla a pavimentação de 109 km da Rota 31-CH, e também a da própria passagem, e vai requerer um investimento de cerca de US$34.6 milhões, de acordo com o site do governo da III Região. Una vez finalizadas as obras na nova rota, os caminhões que saem de Córdoba, na Argentina, poderão transitar até o novo porto para fazer envios através do Pacífico, ao invés de dirigir-se a Rosário ou Buenos Aires, acrescentou Ronda. Maio - Agosto 2011 Costa Rica
  • 27. Notícias Portuárias Latino-americanas Porto de Singapura manejará o terminal de contêineres de Mariel Segundo a agência Reuters, citada pela Container Mangement, a Autoridade do Porto de Singapura PSA, através da PSA International, silenciosamente assinou contrato para gerir um terminal de contêineres em construção no porto de Mariel. O terminal é parte de um plano mais amplo para desenvolver Mariel Bay, a 45 quilômetros a oeste de Havana, no país caribenho potencialmente mais importante para carga hub. Por sua vez, a Container Management, citando fontes oficiais em sua edição julho-agosto de 2011, acrescenta que o acordo é para administração do porto e não implica qualquer investimento por parte da PSA International. Mariel é um dos mais importantes portos ao longo da costa norte de Cuba, e está destinado a nos próximos anos substituir o Havana, principal porto do país. Considerando que o terminal tem previsão de início de operações em 2014, quando navios maiores começarão a transitar no Canal do Panamá, atualmente em expansão, supõe-se que a PSA International agora participará do planejamento do terminal. O terminal de Mariel, que inicialmente terá 700 metros de cais, está idealmente situado para manejar a carga dos Estados Unidos se o embargo comercial a esse país for eventualmente levantado, e receberia alimentos estadunidenses de exportação. Os planos para 2022 estão dirigidos a converter o Mariel na base de facilidades logísticas para a exploração e desenvolvimento de petróleo mar adentro, no terminal de contêineres e facilidades para carga em geral e alimentos a granel, bem como em uma Zona Econômica Especial de Desenvolvimento para manufatura leve e armazenagem. Dado em concessão o mais importante porto interno do país Descrito pelo diretor da Corporação Autônoma Regional do Rio Grande da Magdalena (Cormagdalena) como “o porto de Bogotá”, em 10 de junho o Governo Nacional assinou contrato de concessão por 25 anos com a Sociedad Portuaria Multimodal del Río Magdalena S.A. (Multiporto Salgar), entidade público-privada de maioria privada, constituída há oito anos. Com estudos contratados através da Agência de Comércio e Desenvolvimento dos Estados Unidos-USTDA, a consultora TEC Inc., em conjunto com seus associados estadunidenses Nathan Associates e Pacon Americas, e seu associado colombiano Emdepa Consultoria, realizou no ano passado, com excelentes resultados, o Estudo de Reabilitação do Cais Fluvial do Puerto Salgar. Este terminal, localizado a 190 quilômetros de Bogotá por estrada (170 quilômetros e apenas duas horas de percurso uma vez finalizada a pista dupla atualmente em construção) e a 880 de Barranquilla pelo rio Magdalena, está propenso a se tornar o principal nodo de transporte do país, segundo o presidente da Câmara Colombiana da Infra-estrutura, Juan Martín Caicedo, pois “é o único do país onde confluem rio, ferrovia, estrada, aeroporto e oleoduto”. Precisamente através de um oleoduto que chegará até Puerto Salgar (atualmente passa a dois quilômetros de distância), um dos principais produtos a transportar águas abaixo é o petróleo produzido nos Llanos Orientais, ao sudeste de Bogotá, e que tem tornado a Colômbia o terceiro produtor latino-americano deste produto, depois da Venezuela e do Brasil. No mesmo sentido será transportado carvão das minas localizadas a apenas 70 quilômetros do porto. O inicio da operação precoce está previsto para o último trimestre do presente ano. Cuba Maio - Agosto 2011 Colômbia
  • 28. Notícias Portuárias Latino-americanas Concessão para novo terminal em Lázaro Cárdenas enfrenta possível cancelamento. De acordo com a BNAmericas, uma licitação destinada à construção de um segundo terminal de contêineres no porto de Lázaro Cárdenas, na costa Pacífico do México, provavelmente será cancelada. O Tribunal Federal de Justiça Fiscal e Administrativa decidiu que a licitação não era válida, mas a Secretaria de Comunicações e Transporte-SCT, ao invés de suspender o processo de licitação, levou o caso perante a Corte de Apelações. “A probabilidade de que a sentença fique firme é altíssima “, sustenta a análise realizada pelo operador portuário Hutchinson Port Holdings HPH, que vem operado o primeiro terminal de contêineres do porto desde 2007. México Maio - Agosto 2011 O Brasil doou US$800 milhões para financiar a construção de infra-estrutura e de facilidades portuárias, já em andamento, em conjunto com o grupo Odebrecht, a maior empresa de construção e engenharia desse país. Segundo o assessor presidencial Marco Aurélio García, já foram desembolsados US$400 milhões, outros US$200 milhões já estão aprovados, e o restante encontra- se em estudo. O porto de Mariel manejará navios com mais de 15 metros de calado, comparados com os 11 metros do Havana, e terá capacidade para manejar, anualmente, entre 850.000 e um milhão de contêineres, contra os 350.000 do Havana. Contratado estudo sobre transporte marítimo de curta distância De acordo com informe da MBW Mexican Busines Web, em meados de junho a firma consultora IDOM saiu vencedora na licitação para a realização do “Estudo para analisar a viabilidade do transporte marítimo de curta distância dentro do México e para a América do Norte, e sua estratégia de implementação”, o qual deverá estar pronto em A HPH indicou que a autoridade portuária modificou de maneira arbitrária seu plano-mestre de desenvolvimento a fim de prosseguir com a licitação do segundo terminal. A SCT convocou a licitação para a construção e operação do segundo terminal em Lázaro Cárdenas em fevereiro deste ano, fixando para agosto o recebimento das ofertas. A concessão por 30 anos implica desenvolver uma área de 850.000m2 que poderia ser ampliada em 170.000m2, e construir um terminal especializado de contêineres, que vai requerer um investimento estimado de US$500 milhões e terá capacidade para mobilizar 2 milhões de TEUs anuais. O plano de desenvolvimento do porto permite a ampliação do primeiro terminal em três fases específicas, argumentando a HPH que no momento em que foi realizada a segunda licitação não foram respeitados os tempos de execução do plano de desenvolvimento, o que poderia afetar seu investimento atual. A menos que a licitação seja suspensa, a autoridade portuária enfrentará demandas de compensação por parte dos oferentes que “comprometeram esforço e recursos em um processo legalmente viciado “, de acordo com a HPH.
  • 29. APM Terminals assina concessão por 30 anos de terminal em Callao Em sua última edição, a Container Management informou que um novo contrato para o desenvolvimento e operação do Terminal Cais Norte foi assinado em 12 de maio passado pelo presidente Alan García e por representantes da APM Terminals e seu sócio local, a Central Portuária SAC, no Palácio Presidencial em Lima. Peru O país pode ter portos saturados nos próximos anos Segundo o informativo Valor, do Brasil, em artigo que aborda o crescimento econômico do Uruguai nos últimos anos e mostra a dependência da economia do país em relação ao Brasil, a revalorização da moeda e os gargalos na infra- estrutura são duas das principais ameaças ao crescimento do país nos próximos anos. O informativo brasileiro acrescenta que o tema Uruguai Notícias Portuárias Latino-americanas recomendações de política pública para sua promoção e instrumentação, avaliando custos e benefícios das medidas que sejam propostas, sugerindo o plano de instrumentação para operar as rotas detectadas. cerca de 6 meses. A licitação, da qual participou também a consultora AT Kearney, foi convocada pela Coordenação Geral de Portos e Marinha Mercante. Luis Pérez, consultor da IDOM, comentou que um dos fatores decisivos para vencerem a licitação foi a experiência da consultora no setor marítimo e neste tipo de estudos similares na Europa, onde desenvolveram projetos como o programa Marco Polo e o MEDA Mos. No México, há a experiência do transporte marítimo de curta distância em várias iniciativas: além da cabotagem de produtos petroleiros, experiências como o serviço de ferrovia- navio de Coatzacoalcos a Mobile, nos Estados Unidos; a Linha Peninsular de Porto Progresso à cidade de Panamá; e a recente operação da Nafta Gulf Bridge, de Veracruz a Mobile. O objetivo do estudo licitado é determinar a viabilidade e competitividade do Transporte Marítimo de Curta Distância (TMCD) para o caso mexicano, tanto internamente (cabotagem) como no comércio exterior com os países da América do Norte, para cargas que atualmente são transportadas por terra (estrada e/ou ferrovia), com ênfase em contêineres. Também devem ser propostas rotas de TMCD, tanto de cabotagem como internacionais, através das quais seja possível transportar os volumes detectados considerando as restrições legais, comerciais, ambientais e de infra-estrutura que têm impedido o desenvolvimento do TMCD. Contemplará também os fatores e custos logísticos que gera o transporte terrestre no movimento de mercadorias que afetam de maneira indireta a economia nacional, com a finalidade de que estes sejam, se for o caso, re-direcionados para impulsionar o TMCD. Sendo viável o acima exposto, o estudo estabelecerá a viabilidade do TMCD e apresentará Maio - Agosto 2011
  • 30. Notícias Portuárias Latino-americanas Ministério assina acordo no valor de US$400 milhões para ampliação de porto de La Guaira O Ministério de Transporte e Comunicações da Venezuela assinou um acordo com o Governo de Portugal para iniciar um projeto de ampliação do porto de La Guaira no estado de Vargas, cujo custo será de US$400 milhões. A ampliação permitirá que o porto receba embarcações que transportem até 6.500 TEUs, o que representa um aumento de mais do triplo da capacidade atual. As obras serão executadas pela construtora portuguesa Teixeira Duarte e compreendem a incorporação de 23,7 hectares à área existente do porto, com o que este poderá receber 600.000 TEUs por ano a partir de 2016, quando se materializará o projeto. portuário “desperta temores no setor privado”, detalhando que em junho o movimento de contêineres no porto de Montevidéu bateu um récord histórico alcançando 80.040 TEUs, e que o crescimento do primeiro semestre foi de 45% em relação ao mesmo período do ano passado. “Vemos una saturação da estrutura atual em 2015”, comenta Roberto Mérola, diretor da Schandy, holding que controla a Montecon, a maior operadora portuária de Montevidéu, com cerca de 200.000 TEUs anuais. Um dos principais gargalos, segundo Mérola, é a existência de um único cais com calado superior a 34 pés. A última licitação para expandir o porto, realizada no ano passado, não recebeu propostas. Parabéns. Compartilho com vocês que a matriz logística é hoje o grande tema. Rodolfo García Vice-presidente Executivo Câmara Marítima Portuária Valparaíso, Chile Parabéns pelo informativo Lartinports! Ficou muito bom e nos ajudará a saber o que está acontecendo na América Latina. Antonio Carlos Sepúlveda Presidente Terminal de Contêineres Santos Brasil São Paulo, Brasil Correio Maio - Agosto 2011 Venezuela
  • 31. Obrigado pela informação. Muito interessante os critérios do ex-Ministro de Portos do Brasil. Iliana González Diretora Executiva Associação de Terminais Portuários Privados, ASOTEP Guaiaquil, Equador Acredito – e várias pessoas me disseram – que foi uma entrevista muito interessante, pois não são tantas as vezes que temos a oportunidade de publicar uma opinião tão decisiva e bem argumentada. Catherine Setterfield Editora de Infra-estrutura Business News Americas Chile Muito agradecido, em primeiro lugar, por considerar-me destinatário de informação sobre os temas das hidrovias. Muito há por ser fortalecido no design de soluções que favoreçam o desenvolvimento de canais logísticos através de custos competitivos. É o desafio para todos e, novamente, o recebimento de informação relevante será a melhor das contribuições. José Qwistgaard Diretor Geral de Transporte Aquático Ministério de Transportes e Comunicações Peru Li com muita atenção sua interessante reportagem na BNAmericas. Espero que seus bons conselhos sejam lidos não apenas pelos empresários que regularmente visitam este site, mas também pelos governantes. Os custos do transporte interno recebem pouca atenção na nossa região e, com exceção do Brasil, poucos governos têm uma boa visão de como são formados os custos logísticos e a maioria tem enfoques tão parciais que não enxergam o panorama global. Todos os dias são vistos exemplos, o ditado de que “pelas árvores não se vê a floresta” é uma realidade na nossa região. Antonio Zuidwijk Consultor (Ex Murchison) Argentina Maio - Agosto 2011
  • 32. Com uma cordial saudação, parabéns pelos avanços e realizações, refletidos na vinculação da Hutchinson Ports Holding. Héctor Laserna Gerente Geral Terminal de Granéis Líquidos de Santa Marta, Terlica Santa Marta, Colômbia Envio nossos comprimentos pelo trabalho à frente da Associação Latino-americana de Portos e Terminais. Rubens Markus Associação Brasileira de Entidades Portuárias e Hidroviárias ABEPH Río de Janeiro Muito interessante o Informe. Fernando Reveco Gerente de Desenvolvimento e Projetos Grupo Ultramar Santiago, Chile Excelente informe, parabéns! Vocês estão trabalhando bem duro. Domingo Chinea Gerente Geral Sociedade Portuária Regional de Buenaventura Colômbia Adoramos que continuem enviando-nos essas boas noticias. Lorena Castañeda Project Manager & Marketing e-Technologies Solutions Corp. West Palm Beach, Flórida USA Obrigado pelo boletim; muito interessante. Edgar Higuera Diretor Executivo Câmara de Serviços Logísticos Associação Nacional de Empresários da Colômbia Bogotá, Colômbia Agradeço sua mensagem com o boletim informativo da Latinports, cujos assuntos foram bem analisados e circulados entre os Sindicatos de Operadores Portuários afiliados à nossa federação e os Órgãos de Gestão de Mão-de-Obra da comunidade portuária brasileira. William Cady Jr. Diretor Executivo Federação Nacional de Operadores Portuários FENOP Brasil Maio - Agosto 2011