1. Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Disciplina – Projetos de Redes Locais
Unidade 2– Projeto Lógico da Rede
Prof. Leandro Cavalcanti de Almeida
lcavalcanti.almeida@gmail.com
@leandrocalmeida
2. 4 subdivisões
Projeto da topologia da rede
Projeto do esquema da rede
Seleção de protocolos de bridging, switching
e roteamento
Desenvolvimento de estratégias de
segurança e gerência
3. O que é topologia de rede?
- Mapa de uma rede que indica
segmentos de rede (redes de camada 2),
pontos de interconexão e comunidades
de usuários
- Identificam-se redes, pontos de
interconexão, o tamanho e alcance de
redes e o tipo de dispositivos de
interconexão
- Não lidamos (ainda) com tecnologias
específicas, dispositivos específicos, nem
considerações de cabeamento
4. Collapsed Backbone (Antiga?)
- Toda a fiação vai das
pontas para um lugar
central(conexão estrela)
- O número de fios não
era problemático quando
as pontas usavam "shared
bandwidth" com cabo
coaxial em vez de hubs
ou switches
- Oferece facilidade de
manutenção
- Ainda é bastante usado
21. - Começe pela camada de acesso,
depois vá para a camada de
1
distribuição e por último o núcleo
- Facilita no planejamento de
capacidade dos outros níveis
- O controle na camada de acesso deve
ser mais rígido
- A camada de acesso esta mais
susceptível a violações
- Usuários na camada de acesso
tendem a adicionar novos dispositivos
Inicie pela Camada de de rede de forma inapropriada
Acesso - Você deve evitar a utilização de:
- Chains(+ 1 camada)
- Backdoors(conexões no mesmo
nível)
24. - A redundância é obtida por meio da duplicação de elementos
de rede
- Tente eliminar ao máximo os Pontos Únicos de Falha
- Um ponto único de falha é qualquer dispositivo ou
configuração cuja falha desabilitaria o funcionamento da rede
- A redundância pode acontecer com um roteador, switches,
enlaces, fontes, conexão com a Internet, refrigeração,...
- Nessa “altura do campeonato” você já deve saber o que é
crítico para o negócio
- Um limitante pode ser o custo
- A redundância adiciona complexidade na topologia,
endereçamento e roteamento
25. Caminhos de Backup
- Para ser acionado quando algum
problema acontecer
- Como estimar?
- Qual a capacidade do enlace
redundante?
- Geralmente menor do que o
atual
- Quanto tempo a rede vai utilizar
o caminho alternativo?
- Irá depender o SLA
- Como serão os testes?
- Não deixe para testar quando um
problema acontecer =D
26. BALANCEAMENTO DE CARGA
- Uma outra possibilidade de utilizar a redundância
- Dividir ou balancear a carga de trabalho entre
dispositivos
- Limitação de alguns protocolos que não suportam
balanceamento de carga
- Ex.: RIP, IPX,...
- Além de ativos de rede, pode-se balancear a carga de
servidores
27. Projeto de Rede Modular
- Além de conceitos fundamentais como hierarquia e redundância,
uma outra abordagem importante para a rede é a Modularidade
- Geralmente as grandes redes consistem de diferentes áreas e
módulos
- Cada área deve ser projetada utilizando a sistemática top-down,
aplicando hierarquia e redundância quando apropriado
- A Cisco utiliza o Enterprise Composite Network Model para
descrever os diferentes componentes ou módulos de uma rede
28. Modelo de rede composta empresarial
- É um blueprint que os projetistas de rede podem utilizar
para simplificar a complexidade de uma grande rede
- Permite você aplicar uma abordagem modular e
hierárquica a um projeto de rede
- Composto por três áreas:
- Enterprise campus
- Enterprise edge
- Service provider edge
29.
30. Projetando a topologia de uma rede de campus
- Garantir disponibilidade e desempenho para domínios
com pequena largura de banda
- Deve possuir um pequeno domínio de broadcast
- Redundância com servidores e rotas duplicadas
- O alto desempenho é conseguido por meio de um
dispositivo conhecido como backbone
- Um backbone conecta as diferentes construções e
partes do campus
- A alta capacidade é conseguida por meio
de servidores dedicados:
- Aplicação, Arquivos, DNS, HTTP,...
31. Projetando a topologia de uma rede de campus
Uma rede campus é composta por:
- Um módulo de infraestrutura
- um módulo de servidores dedicados
- um módulo de gerenciamento
- um módulo de conexão com a borda
O módulo de infraestrutura possui três sub-módulos
- Sub-módulo de acesso
- Sub-módulo de distribuição
- Backbone
32. Projetando a topologia de uma rede de campus
Sub-módulo de acesso
- Contém estações de trabalho e dispositivos móveis
conectados a switches ou pontos de acesso
- Os serviços oferecidos por este módulo incluem:
- Acesso a rede
- Controle de broadcast
- Filtragem por protocolo
- Marcação de pacotes(QoS)
33. Projetando a topologia de uma rede de campus
Sub-módulo de distribuição
- Agrega o cabeamento e provê conectividade do
backbone via roteadores
- Provê:
- Routing
- QoS
- Controle de Acesso
- Desempenho
34. Projetando a topologia de uma rede de campus
Backbone
- É o core da infraestrutura
- Interconecta os sub-módulos de acesso e distribuição
com os servidores dedicados, a rede de gerenciamento e
os módulos de borda
- Provê:
- Redundância
- Alta conectividade
35. Tenha cuidado com enlaces físicamente
redundantes!
Eles podem gerar
loops por um
tempo
indeterminado
37. Ex.: Cenário sem STP habilitado
X
Tráfego Unicast e Broadcast ficam
em loop indefinidamente !
38. O que o Spanning Tree faz?
- Bloqueia algumas portas para que haja apenas um caminho
entre qualquer par de segmentos LAN
- O bom é que os quadros não ficam em loop indefinidamente
- O ruim é que a rede não tira proveito de enlaces fisicamente
redudantes
- Coloca cada porta bridge/switch no estado forwarding ou
blocking
- As portas no estado forwarding estão no spanning tree atual
- Os SW podem enviar e receber quadros através das portas
no estado de forwarding
- Os SW não encaminham nem recebem quadros através de
portas que estejam no estado blocking
40. Como o Spanning Tree funciona?
- O STP define uma bridge raiz
- Todas as interfaces na bridge raiz encontram-se no estado
de forwarding
- Cada bridge “não-raiz” considera que uma de suas portas
tem um custo administrativo mais baixo entre ela própria e a
bridge raiz
- Muitas bridges podem se conectar ao mesmo segmento. Elas
anunciam BPDUs(Bridge Protocol Data Units), que declaram o
seu custo administrativo para a bridge raiz. A bridge que tiver
o menor custo dentre todas nesse segmento é chamada de
bridge designada
- A interface na bridge designada que envia essa BPDU é
conhecida como “porta designada” desse segmento LAN
41. Como o STP elege o bridge raiz?
- Inicialmente todos os bridges reinvidicam ser o bridge raiz,
enviando mensagens STP
- Essas são as mensagens BDPUs(BDPU hello)
- Nesta BPDU inicial, cada bridge declara o seguinte:
- Um ID de bridge da bridge raiz
- Uma prioridade definida de maneira administrativa
- O custo para se alcançar a raiz a partir dessa bridge
- O ID de bridge do emissor dessa BDPU
- A Bridge Raiz será a bridge que apresentar menor valor de
prioridade
- Em caso de empate, a Bridge Raiz será a com menor ID
- No final do processo, alguém vence e todos oferecem
suporte ao switch escolhido
42. Ex.: Cenário com STP habilitado
Eu sou
RAIZ XEu sou
RAIZ
SW1 é
RAIZ
Eu sou
RAIZ
43. Ex.: Cenário com STP habilitado
Raiz: SW1
Custo: 0
Pri: 32,768
Raiz: SW1
Custo: 100
Pri: 32,768
Raiz: SW1
Custo: 0
Pri: 32,768
Raiz: SW3 Raiz: SW3
Custo: 0 Custo: 0
Pri: 32,768 Pri: 32,768
E ai quem ganha?
R.: < Prioridade, < ID, < MAC
44. Ex.: Cenário com STP habilitado
SW1 é a Raiz
Custo: 0 SW1 é a Raiz
Custo: 100
PR:26
SW1 é a Raiz 27
Custo: 0
PR:26 27
SW1 é a Raiz
Custo: 150
- A porta 26 dos SW2 e SW3 é a porta raiz dos segmentos. Ou seja, entra em
estado de forwarding
- O custo foi calculado adicionando-se o custo da mensagem hello recebida
ao custo da interface em que a mensagem foi recebida. Como o menor custo
foi o da porta 27 de SW2 no segmento, ela será em estado de forwarding
45. Virtual LANs – IEEE 802.1Q
- É um domínio de brodacast criado por um ou mais SW
- Possibilita a otimização de recursos
- Ex.:
Imagine se um projeto de rede especificasse dois domínios
de broadcast em separado. Nesse caso seriam utilizados dois
switches – um para cada domínio de broadcast
46. Virtual LANs– IEEE 802.1Q
- Utilizando VLANs, é possível criar divisões lógicas
- Apesar de compartilharem o mesmo dispositivo, eles estarão
em domínio de broadcast diferentes
- A rede ficará segmentada
- Um cabeçalho será adicionado para identificar a qual VLAN o
quadro pertence. A Cisco chama isso de trunking
47. Projetando a topologia de borda da Empresa
- Dependendo do cliente, as
premissas são:
- Segmentos WANs redundantes
para a intranet
- Múltiplos caminhos para
Internet/extranets
48. Segmentos WANs Redundantes
- Diversidade de tecnologias e circuitos
- Entender e projetar as possíveis rotas
físicas disponíveis
- Sua rede de backup pode ser
susceptível a falhas da rede primária
- Normalmente FR, MPLS ou mesmo
VPNs