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Portal do professor as quatro operações através de jogos matemáticos
1. 18/08/13 Portal do Professor - AS QUATRO OPERAÇÕES ATRAVÉS DE JOGOS MATEMÁTICOS
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AS QUATRO OPERAÇÕES ATRAVÉS DE JOGOS MATEMÁTICOS
12/01/2011
Autor e Coautor (e s )
A utor Mirian Chaves Carneiro
BELO HORIZONTE - MG Universidade Federal de Minas Gerais
Coautor(es)
Sulamita Nagem Dias Lima
Es tr utur a Cur r icular
M odalidade / Níve l de Ens ino Com pone nte Cur r icular Te m a
Educação de Jovens e A dultos - 1º ciclo Matemática Números e operações
Educação de Jovens e A dultos - 1º ciclo Língua Portuguesa Linguagem oral
Dados da Aula
O q u e o al u n o p o d er á ap r en d er co m esta au l a
• Interessar-se pela leitura e escrita como f ontes de inf ormação, aprendizagem, lazer e arte.
• Desenvolver estratégias de compreensão e f luência na leitura.
• Pedir esclarecimentos sobre assuntos tratados ou atividades propostas.
• Fazer intervenções coerentes com os temas tratados.
• A valiar a coerência das intervenções f eitas por outros.
• Respeitar o turno da palavra.
• A preciar o caráter de jogo intelectual da Matemática, reconhecendo-o como estímulo à resolução de problemas.
• A nalisar, interpretar, f ormular e resolver situações-problema compreendendo dif erentes signif icados da adição, subtração, multiplicação e divisão.
• Resolver as quatro operações a partir de jogos matemáticos.
D u r ação d as ati vi d ad es
04 horas/aula
C o n h eci men to s p r évi o s tr ab al h ad o s p el o p r o fesso r co m o al u n o
- Dominar o processo da leitura.
- Conhecimentos básicos da escrita.
Estr atég i as e r ecu r so s d a au l a
As e s tr até gias a s e r e m utilizadas s ão:
- aula interativa;
- trabalhos em grupos;
- seleção e leitura de jogos matemáticos na internet;
- debate.
DESENV OLV IM ENTO
1ª Atividade : Um a his tór ia cur ios a
O prof essor apresenta o texto abaixo f azendo a leitura do mesmo.
A AV ENTURA DOS 35 CAM ELOS - M ALBA TAHAN
Essa pequena e genial historia é de autoria de A li Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan. Na verdade esse autor
árabe nunca existiu. Ele f oi uma criação do prof . Júlio César de Mello e Souza, que criou Malba Tahan para o jornal A NOITE. Chegou ao cúmulo de
inventar um "tradutor" para as supostas obras de Tahan, o prof essor Breno de A lencar Bianco. O jornal começou a publicar então CONTOS DE
MA LBA TA HA N.
Brasil – Governo Federal – Ministério da Educação
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Malba Tahan publicou ao todo 56 livros entre eles o mais f amoso, O HOMEM QUE CA LCULA V A , que conta a história de um árabe que usa a matemática
para resolver qualquer tipo de problema. Como Julio Cesar, seu verdadeiro nome, publicou mais de 48 livros. Morreu em Recif e, no dia 18 de junho de
1974.
A ave ntur a dos 35 cam e los
Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura digna de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com
grande talento pôs em prática as suas habilidades de exímio algebrista.
Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre
pragas e impropérios gritavam possessos, f uriosos:
- Não pode ser!
- Isto é um roubo
- Não aceito!
O inteligente Beremiz procurou inf ormar-se do que se tratava.
- Somos irmãos esclareceu o mais velho - e recebemos, como herança, esses 35 camelos.
Segundo a vontade expressa de meu pai, devo receber a metade, o meu irmão Hamed Namir uma terça parte e ao Harim, o mais moço, deve tocar
apenas a nona parte. Não sabemos, porém, como dividir dessa f orma 35 camelos e a cada partilha proposta segue-se a recusa dos outros dois, pois
a metade de 35 é 17 e meio. Como f azer a partilha se a terça parte e a nona parte de 35 também não são exatas?
- É muito simples atalhou o homem que calculava encarrego-me de f azer, com justiça, essa divisão, se me permitirem que eu junte aos 35 camelos da
herança este belo animal que, em boa hora, aqui nos trouxe!
- Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se f icássemos sem o camelo? - Não te preocupes com o
resultado, ó bagdali! replicou-me, em voz baixa Beremiz. Sei muito bem o que estou f azendo. Cede-me teu camelo e verás no f im a que conclusão
quero chegar. Tal f oi o tom de segurança com que ele f alou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo jamal, que, imediatamente f oi reunido aos
35 ali presentes, para serem repartidos entre os três herdeiros. - V ou, meus amigos disse-lhe ele, f azer a divisão justa e exata dos camelos que são
agora, como vêem, em número de 36. E, voltando-se para o mais velho dos irmãos, assim f alou:
- Deverias receber, meu amigo, a metade de 35, isto .e, 17 e meio. Receberás a metade de 36 e, portanto, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que
saístes ganhando com esta divisão!
E, dirigindo-se ao segundo herdeiro, continuou:
- E tu, Hamed Namir, deverias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. V ais receber um terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu
também saíste com visível lucro na transação. E disse, por f im, ao mais moço: - E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade de teu pai deverias
receber uma nona parte de 35, isto é, 3 e tanto. V ais receber uma nona parte de 36, isto é, 4. O teu lucro f oi igualmente notável. Só tens a
agradecer-me pelo resultado! E concluiu com a maior segurança e serenidade: - Pela vantajosa divisão f eita entre os irmãos Namir partilha em que
todos saíram lucrando couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um resultado (16+12+4) de 34 camelos. Dos 36
camelos, sobram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao bagdali, meu amigo e companheiro; outro toca por direito a mim, por ter resolvido, a
contento de todos, o complicado problema da herança!
- Sois inteligente, ó Estrangeiro! exclamou o mais velho dos três irmãos. A ceitamos vossa partilha na certeza de que f oi f eita com justiça e equidade!
E o astucioso Beremiz o Homem que Calculava tomou logo posse de um dos mais belos “jamales”do grupo e disse-me entregando-me pela rédea o
animal que me pertencia:
- Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro! Tenho outro especialmente para mim! E continuamos nossa jornada
para Bagdá.
Livro O HOMEM QUE CA LCULA V A Ilustração de Luiz Tumminelli. Editora Record, 1973.
2) A pós a leitura, o prof essor propõe uma discussão sobre a f orma como f oi resolvido o problema da divisão dos 35 camelos entre os 3 irmãos.
3) Em seguida, o prof essor propõe que, coletivamente, tentem resolver, matematicamente, o problema dos 35 camelos.
4) O prof essor comenta, com a turma, que é hora de voltar à realidade da sala e conf erir como andam na realização de algumas operações. Para isso
apresenta, um a um, os desaf ios abaixo propondo a resolução de cada um deles:
Pense rápido e f aça as operações indicadas no jogo no tempo marcado pelo prof essor.
1º De s afio: Quem consegue resolver, mentalmente, o mais rápido possível:
http://2.b p.b logspot.com/_lOvLu6cLtiQ/SfRDYWKiv4I/AAAAAAAAAFE/wpxIaHL0hvI/s320/relogio.jpg
OPERAÇÃO
156
+ 231
RESPOSTAS SUGERIDAS
A) 185
B) 387
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________ C)327
2º De s afio: Quem consegue resolver, mentalmente, o mais rápido possível:
OPERAÇÃO
384
- 127
________
RESPOSTAS SUGERIDAS
A) 251
B) 263
C) 257
3º De s afio: Quem consegue resolver, mentalmente, o mais rápido possível:
OPERAÇÃO
247
x 3
________
RESPOSTAS SUGERIDAS
A) 627
B) 570
C) 741
5) A cada resposta dada aos desaf ios anteriores, o prof essor propõe que o “acertador” explique como chegou ao resultado.
2ª Atividade : M ultiplicando com os de dos
1) O prof essor organiza a turma em dupla e encaminha-os para a sala de inf ormática onde deverão acessar o endereço:
http://www.testonline.com.b r/dedos.htm
2) Cada dupla deverá aprender a multiplicar com os dedos e quando estiverem “craques”, o prof essor propõe que um colega da equipe diga um
f ato da f amília do 9 para que o outro responda rapidamente.
3) A inda com a turma em duplas, o prof essor propõe que acessem o endereço: http://www.testonline.com.b r/calc.htm e escolham um dos jogos
propostos.
4) O prof essor orienta as duplas a realizarem o jogo escolhido. Essa ação poderá ser repetida mais vezes.
3ª Atividade : De s afios
1) O prof essor organiza a turma em grupos e propõe que cada equipe resolva as operações propostas nas árvores para conf erir os resultados.
OBS: Caso haja necessidade, o prof essor deverá repetir as árvores para outros grupos.
Gr upo 1:
http://fotos.sapo.pt/b H0vrb 1RijYsvoZmIm7r/
Gr upo 2:
http://fotos.sapo.pt/Owt02I0dpV4rsVMJWDr5/
Gr upo 3:
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http://menadel.b logs.sapo.pt/11953.html
Gr upo 4:
http://fotos.sapo.pt/Ngo9ucl3ojk2FDSzcJBr/
2) O prof essor propõe que cada equipe apresente a sua árvore e se todos os resultados f oram corretos.
3) O prof essor solicita que cada grupo leve para aproxima etapa da aula um jogo completo de baralho.
4) Com a turma em grupos, o prof essor entrega o texto abaixo propondo a leitura do mesmo.
V INTE E UM
http://www.maisdedeus.net/wp-content/uploads/2010/08/carta_de_b aralho.jpg
a) Participantes:
O 21 pode ser jogado por 03, 04, 05 e até 12 jogadores, sendo 08 o número ideal de participantes.
b) Baralho:
Dependendo do número de jogadores poderão ser utilizados um ou dois baralhos comuns de 52 cartas cada um dos quais eliminam-se os curingas.
c) V alor:
A s cartas tem como valores seus números de f ace, por exemplo: - o 2 vale dois, o 3 vale três, o 4 vale quatro e assim por diante. Rei, Dama e
V alete valem dez e o Á s pode valer um ou onze de acordo com o que combinarem previamente os jogadores.
d) Objetivo:
O objetivo básico do jogo é f azer 21 pontos com as cartas que receber ou o maior número de pontos possíveis sem ultrapassar 21 pontos.
e) Regras:
Um participante embaralha as cartas do baralho e sem proceder nenhum corte distribuirá três cartas de maneira f echada para cada jogador,
inclusive para si próprio, a começar pelo primeiro jogador à sua esquerda.
O restante das cartas deverá f icar no centro da mesa.
Os jogadores não poderão mostrar suas cartas para os demais jogadores.
Um participante abre uma carta das que estão no centro da mesa.
Cada um dos jogadores, após olharem suas cartas, verif icam se elas e mais a que f oi aberta na mesa somam 21 pontos.
Caso isso aconteça, as cartas usadas para f azer os 21 pontos deverão f icar ao lado do jogador.
Outras cartas deverão ser distribuídas aos jogadores e mais uma aberta na mesa.
Todas as vezes que alguém f izer os 21 pontos as cartas usadas devem f icar ao lado do jogador que conseguiu os pontos.
O jogo continuará assim até que todas as cartas do baralho tenham sido distribuídas.
Ganha o jogo que f izer mais vezes os 21 pontos.
5) Em seguida o prof essor questiona se as regras estão todas compreendidas e propõe que o grupo jogue o 21.
6) A pós algum tempo, o prof essor propõe que a turma f aça uma análise do jogo e o que puderam aprender com ele.
R ecu r so s C o mp l emen tar es
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