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Metodologia do Trabalho Científico
               II
        Aula 1: 4 horas

         Curso de Enfermagem
    Prof. Leandro Lourenção Duarte
Introdução
• Apresentação do professor.
• Apresentação dos alunos e
  interesse/participação em projetos.
• Diálogo sobre ciência, publicação científica,
  trabalho científico.
• Resgate de assuntos trabalhados na disciplina
  Metodologia do Trabalho Científico I
Discussão de texto




  Revista Latino-Americana de Enfermagem
  Print version ISSN 0104-1169
  Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.13 no.3 Ribeirão
  Preto May/June 2005
  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000300001



 Produção científica da enfermagem brasileira: a busca pelo
                   impacto internacional


Maria Helena Palucci Marziale
Editor da Revista Latino-Americana de Enfermagem, Professor
Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da
Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o
desenvolvimento da pesquisa em enfermagem.
e-mail: marziale@eerp.usp.br
A ciência pode ser considerada um mundo de idéias em movimento - o processo para a
produção do conhecimento - e busca descobrir a unidade existente nas diferentes facetas da
experiência do homem com o seu meio. A tecnologia, por sua vez, reflete e molda o sistema de
valores e estende nossas habilidades para mudar o mundo, sendo uma força poderosa no
desenvolvimento da civilização e própria de cada cultura(1). As tecnologias estreitaram sua
ligação com a ciência, tornando difícil, em alguns campos, separar uma da outra. Como a
tecnologia afeta o sistema social e cultural mais diretamente do que a pesquisa científica, as
implicações imediatas de seus sucessos e fracassos refletem diretamente na atividade
humana(2).

Assim, o desenvolvimento científico tornou-se um fator crucial para o bem-estar social a tal
ponto que a distinção entre povo rico e pobre é hoje feita pela capacidade de criar ou não o
conhecimento científico e sem instituições adequadas de educação superior em ciência e
tecnologia e em pesquisa, com uma massa crítica de cientistas experientes, nenhum país pode
ter assegurado um desenvolvimento real(3).

O avanço explosivo do conhecimento está marginalizando os povos que não dispõem de uma
infra-estrutura de pesquisa associada à formação de recursos humanos de alto nível e a uma
educação científica universal. A análise da situação do Brasil mostra a necessidade da expansão
da base de pesquisa acadêmica e da inovação tecnológica e é destacada a urgência na mudança
do sistema de ensino fundamental, médio e superior, passando de informativo para formativo,
como meio de capacitação do homem para o mercado de trabalho, altamente dependente de
um aprender contínuo(1).
O processo de produção do conhecimento no Brasil sempre esteve ligado ao crescimento da
pós-graduação(4-9). O país busca, principalmente por meio dos cursos de pós-graduação,
consolidar sua base científica e formar recursos humanos capacitados para solucionar
problemas regionais e nacionais. Um objetivo importante do sistema de formação é habilitar
pesquisadores que possam cumprir tais objetivos. Esses produtores de conhecimento deverão
ter domínio do estado de conhecimento na área que atuam, capacidade de originar questões
coerentes e atualizadas com domínio metodológico para testá-las. Com a estruturação de linhas
de pesquisa autóctones, tornam-se multiplicadores na formação de novos pesquisadores e a
produção originada deve ser referendada por avaliadores externos do contexto nacional e
internacional(10).

Considerando a produção científica de impacto internacional no período de 1992 a 2001 em
recente publicação da Science foi divulgado que o Brasil ocupa o 19º lugar no ranking quando
considerado o fator de impacto da produção indexada no Institute for Scientific Information -
ISI (11).
No entanto, a capacidade de inovação tecnológica no Brasil precisa se expandir para que se
possa não só atender às necessidades imediatas da população com tecnologias apropriadas,
como também produzir bens e serviços que impulsionem o desenvolvimento econômico(1).
O produto e o processo da atividade científica são dependentes da comunicação eficaz e as
revistas especializadas são importantes veículos de divulgação do conhecimento científico.
Tradicionalmente os descobrimentos científicos ganharão reconhecimento e credibilidade em
função de sua publicação em revistas científicas de prestígio.
O prestígio da revista está relacionado à qualidade de arbitragem (revistas que apresentam)
crítico processo de avaliação por pares (peer-review); a qualidade dos artigos publicados (rigor e
originalidade dos artigos) e a visibilidade da publicação (conseguida pelas indexações nas bases
de dados e pelo fator de impacto)(12).

O fator de impacto começou a ser considerado como instrumento de avaliação das revistas
científicas a partir da década de 60, por Eugene Garfield, então diretor do ISI, como forma de
classificar e avaliar as revistas incluídas na base. Só as revistas indexadas no ISI são consideradas
para o calculo do fator de impacto que é feito dividindo-se o número de vezes em que os artigos
de uma revista são citados em um determinado ano, em revistas indexadas pelo ISI, pelo
número de trabalhos publicados pela revista nos dois anos anteriores(13).

A comunidade científica brasileira vem sendo altamente influenciada pelo fator de impacto das
revistas onde ela publica os seus trabalhos. O fator de impacto, Science Citation Index (SCI), da
base de dados do Institute for Scientific Information (ISI) divulgado pelo Journal Citation
Reports (JCR), passou a ser utilizado pela maioria dos pesquisadores, instituições de ensino e
pesquisa e agências financiadoras de pesquisa e pós-graduação, particularmente pela Capes e
pelo CNPq(14).

O ISI tem a missão básica de oferecer cobertura às pesquisas mais importantes realizadas a nível
mundial. A base de dados indexa aproximadamente, 16 mil periódicos em mais de 160 áreas de
conhecimento.
Dentre estes estão 31 revistas de Enfermagem, rigorosamente selecionadas(13).
Segundo uma pesquisa realizada por enfermeiras espanholas apenas 0,44% das revistas
científicas indexadas no ISI é da área da Enfermagem, sendo a maioria delas de origem
Angloxasônica e Norte Americana(15), e nenhuma revista de enfermagem da América Latina
conseguiu ainda ser indexada na referida base de dados. Assim constata-se que a produção
cientifica da Enfermagem tem pouca visibilidade internacional.

As revistas de Enfermagem indexadas no ISI(16), e seus respectivos fatores de impacto são:
BIRTH-ISS PERINAT C (1.709); ADV NURS SCI (1.625); NURS OUTLOOK (1.169); NURS RES (1.129);
CANCER NURS (1.101); RES NURS HEALTH (1.069); J ADV NURS (0.998); J MIDWIFERY WOM HEAL
(0.890); J NURS SCHOLARSHIP (0.886); J SCHOOL HEALTH (0.868); J NURS ADMIN (0.855); NURS
SCI QUART (0.815); J CLIN NURS (0.653); J PROF NURS (0.616); NURS EDUC TODAY (0.598); INT J
NURS STUD (0.582); MIDWIFERY (0.523); NURS ETHICS (0.516); WESTERN J NURS RES (0.510);
PUBLIC HEALTH NURS (0.505); APPL NURS RES (0.483); J PERINAT NEONAT NUR (0.467); J NURS
EDUC 0.439 ; ARCH PSYCHIAT NURS (0.403); J NURS CARE QUAL (0.340); PERSPECT PSYCHIATR C
(0.333) ; NURS CLIN N AM (0.281); GERIATR NURS 0.243; CIN-COMPUT INFORM NU (0.217); AM
J NURS (0.193); NURS HIST REV (0.045).
Diante do atual contexto e considerando-se que a divulgação dos resultados das pesquisas é
apenas uma das etapas do processo da produção do conhecimento, estratégias devem ser
implementadas na área da Enfermagem no Brasil voltadas a formação de recursos humanos, a
produção das pesquisas e a divulgação das produções. Faz se necessário modernizar o processo
de formação dos enfermeiros; incentivar os jovens criativos envolvendo-os nas atividades de
pesquisa e extensão; estimular os alunos a integrar os grupos de pesquisa das universidades
com um objetivo comum, visando atender às demandas da sociedade; aos pesquisadores cabe a
responsabilidade de encaminhar seus manuscritos a revistas arbitradas, referendado outras
publicações nacionais da área publicadas em revistas brasileiras e aos editores de revistas cabe a
adoção de esforços para melhoria da qualidade editorial e a indexação em bases de dados
nacionais e internacionais. Esses podem ser considerados os desafios da Enfermagem
contemporânea.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Zancan GT. Educação científica: uma prioridade nacional. Perspec 2002 jul/set; 14(3).
2. Rutherford FJ, Algreen A. Science for all Americans. Nova York: Oxford University Press; 1990.
3. UNESCO. Science for the twenty-first century. Paris; 2000.
4. Mendes IAC. Pesquisa em enfermagem: impacto na prática. São Paulo (SP): Edusp; 1991.
5. Mendes IAC, Trevizan MA. The evolution of nursing research in Brazil. In: Fitzpatrick J,
organizador. Annual review of nursing research. v.14. New York: Springer Publishing Company;
1996. p. 225-42.
6. Barreira IA. Pesquisa em enfermagem no Brasil e sua posição em agência federal de fomento.
Rev Latino-am Enfermagem 1993 janeiro; 1(1):51-7.
7. Moriya TM. A pesquisa no ensino de pós-graduação em Enfermagem: um estudo de seu
desenvolvimento no Brasil. Ribeirão Preto (SP): Fundação Instituto de Enfermagem de Ribeirão
Preto; 1998. p. 61-76
8. Leite JL, Mendes IAC. Pesquisa em enfermagem e seu espaço no CNPq. Esc Anna Nery R
Enferm 2000; 4(3):389-94.
9. Leite JL, Trezza MCS, Santos RM, Mendes IAC, Felli VEA. Os projetos de pesquisa em
enfermagem no CNPq: seu percurso, suas temáticas, suas aderências. Rev Bras Enfermagem
2001; 54(1):81-97.
10. UNESCO [homepage on the Internet]. Paris: Unesco; [update 2005 June; cited 2005 June 6].
Primary and Second Education: Age-specific enrolment ratios by gender 1960/61-1995/96;
[about 2 screens]. Available from: http://www.unesco.com
11. Paraje G, Sadana R, Karam G. Increasing international gaps in health - related publications.
Science 2005 May; 308(13):959-60.
12. Marziale MHP, Mendes IAC. O fator de impacto das publicaçôes científicas. Rev Latino-am
Enfermagem 2002 julho-agosto; 10(4):470-1.
13. Marziale MHP, Mendes IAC, Malerbo MB. Desafios em la divulgacion del conocimiento
cientifico de enfermeria producido em Brasil. Index de Enfermeria 2004; 13(47):75-8.
14. Cortez NIO, Martinez MR, Garcia JC. Factor de impacto en las revistas de Enfermería.
Alicante: Universidad de Alicante; 2001.
15. Coura JR, Willcox L de CB. Fator de Impacto, Produção Científica e Qualidade das Revistas
Médicas Brasileiras. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 2003 abril; 98(3):293-7.
16. International Scientific Information. [homepage on the internet]. Stanford: ISI. [update 2005;
cited 2003 June 6]. Ranking is based on your journal and sort selections; [about 1 screen].
Available from: http://www.isinet.com
Temas para discussão/reflexão
•   Ciência&Tecnologia&Inovação
•   Fator de Impacto
•   Processo de Avaliação por Pares
•   Revistas Indexadas
•   CAPES e CNPq
•   Importância dos programas de pós-graduação
•   Situação da pesquisa em enfermagem no
    Brasil
O Texto Científico Trabalhado
  O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do
líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, Linneu, isento
de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando
apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas
retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez
submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico,
impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo a impressão sensorial
equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido
nutritivo de alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifica,
Linneu.
    No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado
físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável
resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões
mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena deformidade
que lhe é peculiar.
PRIMEIRO ESTÁGIO
  A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de
purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de
base retangular, impressiona agradavelmente ao paladar, lembrando a sensação provocada
pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo.
  Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a
uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.


SEGUNDO ESTÁGIO
   O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos
de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem o sabor deleitável da secreção
alimentar das abelhas, todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
TERCEIRO ESTÁGIO
  Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel.
Porém não muda de forma quando pressionado.

QUARTO ESTÁGIO
 Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.

QUINTO ESTÁGIO
 Rapadura é doce, mas não é mole.
Formas de Avaliação da Disciplina
• Resenhas (individual): Apresentação de
  resenha de artigo de interesse do aluno
• Projeto de Pesquisa (Individual): projeto
  escrito entregue no final do curso (nos moldes
  a serem entregues às Agências de Fomento)
• Seminários (Grupo): grupos divididos de
  acordo com área de interesse. Apresentação
  de um artigo completo

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  • 2. Introdução • Apresentação do professor. • Apresentação dos alunos e interesse/participação em projetos. • Diálogo sobre ciência, publicação científica, trabalho científico. • Resgate de assuntos trabalhados na disciplina Metodologia do Trabalho Científico I
  • 3. Discussão de texto Revista Latino-Americana de Enfermagem Print version ISSN 0104-1169 Rev. Latino-Am. Enfermagem vol.13 no.3 Ribeirão Preto May/June 2005 http://dx.doi.org/10.1590/S0104-11692005000300001 Produção científica da enfermagem brasileira: a busca pelo impacto internacional Maria Helena Palucci Marziale Editor da Revista Latino-Americana de Enfermagem, Professor Associado da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da pesquisa em enfermagem. e-mail: marziale@eerp.usp.br
  • 4. A ciência pode ser considerada um mundo de idéias em movimento - o processo para a produção do conhecimento - e busca descobrir a unidade existente nas diferentes facetas da experiência do homem com o seu meio. A tecnologia, por sua vez, reflete e molda o sistema de valores e estende nossas habilidades para mudar o mundo, sendo uma força poderosa no desenvolvimento da civilização e própria de cada cultura(1). As tecnologias estreitaram sua ligação com a ciência, tornando difícil, em alguns campos, separar uma da outra. Como a tecnologia afeta o sistema social e cultural mais diretamente do que a pesquisa científica, as implicações imediatas de seus sucessos e fracassos refletem diretamente na atividade humana(2). Assim, o desenvolvimento científico tornou-se um fator crucial para o bem-estar social a tal ponto que a distinção entre povo rico e pobre é hoje feita pela capacidade de criar ou não o conhecimento científico e sem instituições adequadas de educação superior em ciência e tecnologia e em pesquisa, com uma massa crítica de cientistas experientes, nenhum país pode ter assegurado um desenvolvimento real(3). O avanço explosivo do conhecimento está marginalizando os povos que não dispõem de uma infra-estrutura de pesquisa associada à formação de recursos humanos de alto nível e a uma educação científica universal. A análise da situação do Brasil mostra a necessidade da expansão da base de pesquisa acadêmica e da inovação tecnológica e é destacada a urgência na mudança do sistema de ensino fundamental, médio e superior, passando de informativo para formativo, como meio de capacitação do homem para o mercado de trabalho, altamente dependente de um aprender contínuo(1).
  • 5. O processo de produção do conhecimento no Brasil sempre esteve ligado ao crescimento da pós-graduação(4-9). O país busca, principalmente por meio dos cursos de pós-graduação, consolidar sua base científica e formar recursos humanos capacitados para solucionar problemas regionais e nacionais. Um objetivo importante do sistema de formação é habilitar pesquisadores que possam cumprir tais objetivos. Esses produtores de conhecimento deverão ter domínio do estado de conhecimento na área que atuam, capacidade de originar questões coerentes e atualizadas com domínio metodológico para testá-las. Com a estruturação de linhas de pesquisa autóctones, tornam-se multiplicadores na formação de novos pesquisadores e a produção originada deve ser referendada por avaliadores externos do contexto nacional e internacional(10). Considerando a produção científica de impacto internacional no período de 1992 a 2001 em recente publicação da Science foi divulgado que o Brasil ocupa o 19º lugar no ranking quando considerado o fator de impacto da produção indexada no Institute for Scientific Information - ISI (11). No entanto, a capacidade de inovação tecnológica no Brasil precisa se expandir para que se possa não só atender às necessidades imediatas da população com tecnologias apropriadas, como também produzir bens e serviços que impulsionem o desenvolvimento econômico(1). O produto e o processo da atividade científica são dependentes da comunicação eficaz e as revistas especializadas são importantes veículos de divulgação do conhecimento científico. Tradicionalmente os descobrimentos científicos ganharão reconhecimento e credibilidade em função de sua publicação em revistas científicas de prestígio.
  • 6. O prestígio da revista está relacionado à qualidade de arbitragem (revistas que apresentam) crítico processo de avaliação por pares (peer-review); a qualidade dos artigos publicados (rigor e originalidade dos artigos) e a visibilidade da publicação (conseguida pelas indexações nas bases de dados e pelo fator de impacto)(12). O fator de impacto começou a ser considerado como instrumento de avaliação das revistas científicas a partir da década de 60, por Eugene Garfield, então diretor do ISI, como forma de classificar e avaliar as revistas incluídas na base. Só as revistas indexadas no ISI são consideradas para o calculo do fator de impacto que é feito dividindo-se o número de vezes em que os artigos de uma revista são citados em um determinado ano, em revistas indexadas pelo ISI, pelo número de trabalhos publicados pela revista nos dois anos anteriores(13). A comunidade científica brasileira vem sendo altamente influenciada pelo fator de impacto das revistas onde ela publica os seus trabalhos. O fator de impacto, Science Citation Index (SCI), da base de dados do Institute for Scientific Information (ISI) divulgado pelo Journal Citation Reports (JCR), passou a ser utilizado pela maioria dos pesquisadores, instituições de ensino e pesquisa e agências financiadoras de pesquisa e pós-graduação, particularmente pela Capes e pelo CNPq(14). O ISI tem a missão básica de oferecer cobertura às pesquisas mais importantes realizadas a nível mundial. A base de dados indexa aproximadamente, 16 mil periódicos em mais de 160 áreas de conhecimento.
  • 7. Dentre estes estão 31 revistas de Enfermagem, rigorosamente selecionadas(13). Segundo uma pesquisa realizada por enfermeiras espanholas apenas 0,44% das revistas científicas indexadas no ISI é da área da Enfermagem, sendo a maioria delas de origem Angloxasônica e Norte Americana(15), e nenhuma revista de enfermagem da América Latina conseguiu ainda ser indexada na referida base de dados. Assim constata-se que a produção cientifica da Enfermagem tem pouca visibilidade internacional. As revistas de Enfermagem indexadas no ISI(16), e seus respectivos fatores de impacto são: BIRTH-ISS PERINAT C (1.709); ADV NURS SCI (1.625); NURS OUTLOOK (1.169); NURS RES (1.129); CANCER NURS (1.101); RES NURS HEALTH (1.069); J ADV NURS (0.998); J MIDWIFERY WOM HEAL (0.890); J NURS SCHOLARSHIP (0.886); J SCHOOL HEALTH (0.868); J NURS ADMIN (0.855); NURS SCI QUART (0.815); J CLIN NURS (0.653); J PROF NURS (0.616); NURS EDUC TODAY (0.598); INT J NURS STUD (0.582); MIDWIFERY (0.523); NURS ETHICS (0.516); WESTERN J NURS RES (0.510); PUBLIC HEALTH NURS (0.505); APPL NURS RES (0.483); J PERINAT NEONAT NUR (0.467); J NURS EDUC 0.439 ; ARCH PSYCHIAT NURS (0.403); J NURS CARE QUAL (0.340); PERSPECT PSYCHIATR C (0.333) ; NURS CLIN N AM (0.281); GERIATR NURS 0.243; CIN-COMPUT INFORM NU (0.217); AM J NURS (0.193); NURS HIST REV (0.045).
  • 8. Diante do atual contexto e considerando-se que a divulgação dos resultados das pesquisas é apenas uma das etapas do processo da produção do conhecimento, estratégias devem ser implementadas na área da Enfermagem no Brasil voltadas a formação de recursos humanos, a produção das pesquisas e a divulgação das produções. Faz se necessário modernizar o processo de formação dos enfermeiros; incentivar os jovens criativos envolvendo-os nas atividades de pesquisa e extensão; estimular os alunos a integrar os grupos de pesquisa das universidades com um objetivo comum, visando atender às demandas da sociedade; aos pesquisadores cabe a responsabilidade de encaminhar seus manuscritos a revistas arbitradas, referendado outras publicações nacionais da área publicadas em revistas brasileiras e aos editores de revistas cabe a adoção de esforços para melhoria da qualidade editorial e a indexação em bases de dados nacionais e internacionais. Esses podem ser considerados os desafios da Enfermagem contemporânea.
  • 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. Zancan GT. Educação científica: uma prioridade nacional. Perspec 2002 jul/set; 14(3). 2. Rutherford FJ, Algreen A. Science for all Americans. Nova York: Oxford University Press; 1990. 3. UNESCO. Science for the twenty-first century. Paris; 2000. 4. Mendes IAC. Pesquisa em enfermagem: impacto na prática. São Paulo (SP): Edusp; 1991. 5. Mendes IAC, Trevizan MA. The evolution of nursing research in Brazil. In: Fitzpatrick J, organizador. Annual review of nursing research. v.14. New York: Springer Publishing Company; 1996. p. 225-42. 6. Barreira IA. Pesquisa em enfermagem no Brasil e sua posição em agência federal de fomento. Rev Latino-am Enfermagem 1993 janeiro; 1(1):51-7. 7. Moriya TM. A pesquisa no ensino de pós-graduação em Enfermagem: um estudo de seu desenvolvimento no Brasil. Ribeirão Preto (SP): Fundação Instituto de Enfermagem de Ribeirão Preto; 1998. p. 61-76 8. Leite JL, Mendes IAC. Pesquisa em enfermagem e seu espaço no CNPq. Esc Anna Nery R Enferm 2000; 4(3):389-94. 9. Leite JL, Trezza MCS, Santos RM, Mendes IAC, Felli VEA. Os projetos de pesquisa em enfermagem no CNPq: seu percurso, suas temáticas, suas aderências. Rev Bras Enfermagem 2001; 54(1):81-97. 10. UNESCO [homepage on the Internet]. Paris: Unesco; [update 2005 June; cited 2005 June 6]. Primary and Second Education: Age-specific enrolment ratios by gender 1960/61-1995/96; [about 2 screens]. Available from: http://www.unesco.com
  • 10. 11. Paraje G, Sadana R, Karam G. Increasing international gaps in health - related publications. Science 2005 May; 308(13):959-60. 12. Marziale MHP, Mendes IAC. O fator de impacto das publicaçôes científicas. Rev Latino-am Enfermagem 2002 julho-agosto; 10(4):470-1. 13. Marziale MHP, Mendes IAC, Malerbo MB. Desafios em la divulgacion del conocimiento cientifico de enfermeria producido em Brasil. Index de Enfermeria 2004; 13(47):75-8. 14. Cortez NIO, Martinez MR, Garcia JC. Factor de impacto en las revistas de Enfermería. Alicante: Universidad de Alicante; 2001. 15. Coura JR, Willcox L de CB. Fator de Impacto, Produção Científica e Qualidade das Revistas Médicas Brasileiras. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 2003 abril; 98(3):293-7. 16. International Scientific Information. [homepage on the internet]. Stanford: ISI. [update 2005; cited 2003 June 6]. Ranking is based on your journal and sort selections; [about 1 screen]. Available from: http://www.isinet.com
  • 11. Temas para discussão/reflexão • Ciência&Tecnologia&Inovação • Fator de Impacto • Processo de Avaliação por Pares • Revistas Indexadas • CAPES e CNPq • Importância dos programas de pós-graduação • Situação da pesquisa em enfermagem no Brasil
  • 12. O Texto Científico Trabalhado O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum, Linneu, isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo a impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto que ocorre no líquido nutritivo de alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifica, Linneu. No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena deformidade que lhe é peculiar.
  • 13. PRIMEIRO ESTÁGIO A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente ao paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas. SEGUNDO ESTÁGIO O açúcar, quando ainda não submetido à refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem o sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas, todavia não muda suas proporções quando sujeito à compressão.
  • 14. TERCEIRO ESTÁGIO Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel. Porém não muda de forma quando pressionado. QUARTO ESTÁGIO Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível. QUINTO ESTÁGIO Rapadura é doce, mas não é mole.
  • 15.
  • 16. Formas de Avaliação da Disciplina • Resenhas (individual): Apresentação de resenha de artigo de interesse do aluno • Projeto de Pesquisa (Individual): projeto escrito entregue no final do curso (nos moldes a serem entregues às Agências de Fomento) • Seminários (Grupo): grupos divididos de acordo com área de interesse. Apresentação de um artigo completo