1) O documento discute vários eventos teológicos desde o século XX e suas implicações, incluindo as duas guerras mundiais, o movimento missionário, a guerra do Vietnã, e movimentos pentecostais.
2) Também analisa vários líderes históricos da Aliança Cristã e Missões e suas perspectivas sobre santificação, incluindo A. B. Simpson, John Wesley e Phoebe Palmer.
3) Argumenta que a Aliança não tem sido capaz de interpretar adequadamente os movimentos contemporâneos e que deve
2. DUAS GUERRAS MUNDIAIS.
Máxima influência do Movimento Missionário conduzido desde os EUA.
GUERRA DO VIETNAM 1965-1975
Início da decadência gradual do Movimento Missionário Cultural.
ANOS 60: BATISMO DO ESPÍRITO SANTO E LÍNGUAS.
Dividiu a Aliança em muitos lugares.
Atitudes e reações pela via negativa
ANOS 70:
Movimento de Renovação Carismática chefiada por Juan Carlos Ortiz y
Orville Swindoll. Afetou a Aliança na Argentina e outros países da
região.
Surgimento do Movimento de Crescimento de Igrejas, Unidade
Homogênea e de regiões com maior resposta ao evangelho. A Aliança
assume estas posturas.
3. ANO 2000ATÉ HOJE: NASCIMENTO E DECADÊNCIA DO
REDUCIONISMO MISSIOLÓGICO.
Estatísticas e economia ditam a visão. Modelo MissionárioTradicional
vs. Igreja Missional.
Falta de uma reação regional ao novo mundo em que vivemos no
século XXI (iniciado 11/9 e pós-modernismo).
4. AAliança não tem mostrado facilidade de ler os movimentos que estão
acontecendo.
Geralmente, a reação aliancista foi pela via negativa. Ea rejeitou ou, pelo
contrário, foi pela via da aceitação total sem capacidade de reflexão.
Os movimentos que ocorreram são exclusivos um do outro. Por
exemplo: não há relação entre o “dom de línguas” com a “unidade
homogênea de crescimento de igrejas”. Isto demonstra que a fragmentação
termina sendo incoerente com um todo teológico.
Ignora-se a riqueza e abundância do pensamento aliancista das primeiras
épocas, por um romance histórico que é claramente inadequado.
5. John Wesley (1703-1791). A conversão de Wesley foi o resultado da influência
dos Moravos e Conde Zinzerdorf. Desejou reavivar a santidade bíblica. Não
cria que as duas naturezas, a caída e a regenerada, continuassem em conflito
ao longo de toda vida do crente. A velha natureza é removida pela natureza
regenerada.
Phoebe Palmer (1807-1874). A santificação é uma atitude da vontade. É um
estado de graça. “O altar santifica a oferta.” Santificação requer três passos:
consagração, fé e confissão.
William Boardman (1810-1886). The Higher Christian Life (1858). Acreditava
que a santificação era diferente da justificação/conversão da natureza e
tempo. A primeira conversão e a segunda conversão. A santificação não é ser
livre de “algo” com a ajuda de “alguém.” É na pessoa de Jesus Cristo.
6. O Movimento Keswick (1875).A justificação tem a ver com a condenação do
pecado; a santificação tem a ver com o domínio sobre o pecado. “Tendência”
é parte da condição humana.A pesar da santificação, a inclinação do pecado
permanecerá.A solução do problema consiste em vencer. A vitória sobre o
pecado.
Jonathan Edwards (1703-1758).Os avivamentos são inesperados e “são
eventos surpreendentes da parte de Deus.” Nenhuma ação humana pode
estimular o avivamento.
Charles Finney (1792-1875).Os avivamentos são buscados, planejados,
iniciados, conduzidos e alcançados.A vontade humana é decisiva. (A
libertade de escolha foi uma idéia básica no avivamento do século XIX.)
7.
8. “Toda agência missionária tem sua fonte na profunda vida
espiritual” (Simpson, 1899.)
“Quero pessoas que estejam suficientemente mortas para si
mesmas para que possam ser livres para servir a outros”
(Simpson, 1890.)
9. “Sem dúvida, a ênfase de Simpson na obra cósmica de Cristo e
a identificação do crente com Cristo tem importantes
implicações para obra missionária. A vida cristã mais elevada e
Missões diretamente se complementam uma com a outra,
porqueCristo não vem habitar ou preencher o crente
meramente para garantir bons sentimentos ou experiências,
mas vem para capacitar a viver por Cristo e Seu Reino.”
(Stoez)
10. A base da santificação é a identificação com a plenitude de Jesus.
“Cristo em nós, a Esperança da Glória” (1 Col. 1:27)
É o plano de Deus que o cristão seja totalmente santificado.
“ E o Deus de paz os santifique inteiramente” (1Tes. 5:23)
A santificação não significa apenas poder para santidade mas poder para
servir. “Santidade não é um prazer desejado pelo crente, mas o poder
para o serviço” (Thomas 1986)
O cristão deve ter a vida cheia do Espirito através de uma experiência
particular e definitiva
A verdadeira santidade produz zelo evangelístico. “...Nenhuma alma
pode receber este fluir profundo e divino de vida e permanecer imóvel
em si mesma”
11. Simpson cria que existia uma vida em um plano superior para o cristão.
Essa vida superior era um chamado a uma vida de descanso pela fé.
Cria que a santidade havia sido alcançada por nós e consequentemente
não deveríamos nos esforçar para obtê-la.
Simpson estava convencido que a plenitude da vida cristã veio pela obra
do Espírito Santo.
Simpson via a vida santificada como cheia de gozo.
Ele cria que a consagração da alma, corpo e espírito era essencial para a
plenitude do Espírito Santo.
Embora a plenitude do Espírito é obra soberana do mesmo Espírito
através da morada de Cristo, há uma resposta necessária que vem da
parte do crente.
12. “A postura de Simpson concorda plenamente com o espírito de sua época.
Embora seja uma postura cristocêntrica, não podemos ignorar que é logo no
início do pentecostalismo que os eruditos começam a prestar mais atencão
à pneumatologia também. Particularmente creio que aqui nós, como
aliancistas, não temos feito muito. Estudamos o enchimento do Espírito
Santo somente através de Cristo (o que é bom e como deve ser), mas noto
que não entendemos a plenitude pela perspectiva da própria
pneumatologia.” (Palomino)
13. Año 1874.Chestnut St. Presbyterian Church in Louisville, Kentucky. Livro
de Boardman. Promessa Atos 9:3 “... os céus se abriram.”
Año 1881. Foi inaugurado o tabernáculo do evangelho em NewYork.
Año 1885. Simpson assiste a conferência sobre em Londres.
Año 1900. Simpson escreve “a permanência de toda obra depende
essencialmente, não tanto do gênio e energia de seus fundadores, como
da pergunta se os princípios essenciais satisfazem a necessidade do
coração dos homes...a qual nenhuma outra coisa pode
encher...especialmente a aspiracão de todo cristão a uma vida cristã mais
excelente possível revelando o segredo pelo qual pode ser obtido
através da morada da vida de Cristo e do poder do Espírito Santo.”
14. Uma mulher Afro-Americana falou em línguas na igreja de Simpson antes de
1897.
Simpson experimentou o “riso santo” por mais de uma hora.
Líderes importantes da Aliança falaram em línguas: John Salmon (Vice Pte.),
Robert Jaffray,Alfred Snead, etc.
Simpson desejou falar em línguas mas nunca as recebeu.
Kathryn Kuhlman participou do Instituto Bíblico de Simpson 1924-1926.
William Joseph Seymour, o propulsor do avivamento da rua Azusa,
posteriormente concordou com o ensino da Aliança sobre as línguas e pregou
nas igrejas da Aliança.
O sogro do líder chinêsWatchman Nee foi pastor da Aliança.
Curas com alongamento de pé aconteceram na Aliança nos anos 1890 e
1960.
15.
16. “Não é possível em um movimento como este, que
representa todas as denominações evangélicas, e que é
mais fraternal que eclesiástico, formular uma
declaração exata de fé em todos os temas e que
satisfazem a todos nós. A Conferência buscará,
presumimos, definir linhas as quais confiamos com a
liberdade de opinião individual e aquelas linhas que
esperamos uniformidade…Os pontos essenciais para
nosso testemunho são Salvação, Santificação, Cura
Divina e aVinda do Senhor. E mesmo nesses temas há
muita variedade de expressão e opinião. Não podemos
esperar que todos que ensinam sobre a santificação
concordem em frases e processos...” (Simpson)
17. Uma segunda e definitiva benção, de natureza diferente, embora não
necessariamente isolada no tempo da experiência de conversão.
O batismo do Espírito Santo como uma experiência diferente, não só
para obter poder no serviço, mas para a santidade pessoal e de vitória
sobre o mundo e o pecado.
A morada de Cristo no coração do crente consagrada como uma
experiência diferente.
A santificação pela fé como um dom particular da graça de Deus ao
coração rendido e aberto à SuaVontade.
Crescimento na graça e na vida profunda do Espírito Santo como algo
diferente, resultante da experiência de santificação.
18. “A principal característica deste novo pacto ao qual
Jeremias anunciou reside no fato que Deus promete
escrever Sua lei “nos corações”…O antigo pacto deu luz à
lei, mas não deu o poder e a disposição para obedecer.
Contudo, o novo pacto…faz parte de nossa natureza, que
incorpora a nossa vontade, as nossas decissões e nossos
desejos, as nossas intuições, de tal maneira que chega a
ser uma segunda natureza, de onde surge os desejos
espontâneos e nossa vida mais profunda…”
19. Vs. 25-26: “Este primeiro passo inclui perdão e conversão, que é a
disseminação de água limpa….o poder dos pecados, remover o coração
de pedra e pôr um coração de carne…” “O novo coração vai querer fazer
o bem, mas não te dá o poder para fazer o correto”. O que é que produz
este poder?
Vs.27 : “ É a morada do Espírito Santo e a chegada do Seu poder
santificador ao coração do crente…Há algo diferente sobre este espírito
novo. É Deus mesmo chegando a morar no novo espírito pelo Seu Santo
Espírito trazendo tal poder que leva a alma a caminhar em santidade e
lhe capacita a guardar Seus mandamentos”.
20. Vs.28-30: Esta terceira dimensão é o fruto e a benção. Simpson vê em
consequência, uma primeira dimensão de regeneração, diferente da
segunda que é a morada e a plenitude do Espírito Santo; a terceira é uma
vida cristã abundante em frutos.
Simpson também descreve os significados da santificação.O primeiro é
a idéia de separação; o segundo é a decisão da dedicação; o terceiro
aspecto é a “plenitude”, “ enchimento”.
“Somos santificados pela morada da vida e do poder do Espírito Santo
em nós, enchendo nosso espírito, alma e corpo com a vida de Jesus
Cristo.” Simpson.