O documento discute estratégias de marketing no agronegócio de café e apresenta um panorama da produção mundial de café. Ele fornece informações sobre:
- As tendências de consumo global de café e os principais mercados consumidores;
- Os maiores produtores mundiais de arábica e robusta e suas perspectivas de produção;
- Os desafios e oportunidades para a indústria cafeeira brasileira em meio às flutuações dos preços e custos.
2. CRONOGRAMA DE TRABALHO
DIA 1
1. Aula 1 – Marketing no Agronegócio: estratégia e
comprometimento;
2. Exercício debate: percepções sobre qualidade e
expectativas
3. Aula 2 – Cenário e tendências no consumo
mundial de café;
3. CRONOGRAMA DE TRABALHO
DIA 2
1. Aula 3 – Panorama mundial da produção de café
2. Exercício: Matriz de competitividade TOP20+
3. Aula 4 – Uma indicação geográfica para o café de
nossa região
4. Linhas de ação para posicionamento estratégico de
nosso café
4. RECAPITULANDO...
MARKETING NO AGRONEGÓCIO: ESTRATÉGIA E
COMPROMETIMENTO PARA O FUTURO
1. Panorama do novo agronegócio brasileiro
– Exportação/inserção global/cadeias produtivas
2. Desafios do novo agronegócio
– Marketing: uma visão global
– Foco no cliente/Consumidor
– Qualidade e sustentabilidade: um caminho sem volta
3. Marketing Estratégico para o agronegócio
– Modelo P&A de inteligência competitiva
4. Comprometimento e posicionamento estratégico
5. RECAPITULANDO...
MARKETING ESTRATÉGICO
PARA O AGRONEGÓCIO
• Análise sistêmica da cadeia
– Mercadológica
– Não importa em qual ponto da cadeia esteja
– Visão ampla e completa
– Da ponta final do consumo
– Tecnologia e política agrícola
6. RECAPITULANDO...
MODELO DE ANÁLISE
• Modelo P&A de Inteligência Competitiva
• Análise estrutural focada em:
– Panorama e tendências consumo;
– Panorama e tendências do setor produtivo.
• Análise da competitividade da cadeia
– Matrizes e cenários
• Convergência estratégica
– Reuniões e busca de pontos em comum de forma
integrada
• Posicionamento estratégico da marca
10. PRODUÇÃO MUNDIAL (A e R) CONTINENTE
2007 2008 2009 2010
África Arábicas 8404 7887 9155 10588
Robustas 7555 8050 6663 7552
TOTAL 15960 15937 15818 18140
Ásia Arábicas 4237 4324 4938 4909
Robustas 26995 30396 31933 31161
TOTAL 31232 34720 36871 36070
México e América Central Arábicas 18257 17280 16752 17899
Robustas 136 143 134 140
TOTAL 18394 17423 16886 18039
América do Sul Arábicas 43173 49391 42472 50599
Robustas 11256 10917 11056 11985
TOTAL 54429 60309 53528 62584
TOTAL Arábicas 74072 78882 73318 83995
Robustas 45942 49507 49786 50838
TOTAL 120014 128388 123103 134833
% Arábicas 61.7 61.4 59.6 62.3
Fonte: OIC Robustas 38.3 38.6 40.4 37.7
11. EVOLUÇÃO DO ARÁBICA
- América Central (12 a 14 milhões)
• crescimento lento mas firme
• pode acelerar
- África (7 a 8 milhões) ganha espaço no gourmet
• Etiópia • Ruanda
• Tanzânia
- América do Sul (40 a 50 milhões) cresce com ou sem Brasil
• Colômbia renovará para crescer
• Peru
- Índia é bom substituto de Brasil
12. COLÔMBIA: PRODUÇÃO AUMENTARÁ
- Produção baixou para 7.8 milhões sacas (09/10)
- Renovação de 300.000 ha (em 5 anos)
- projeções (milhões de sacas 60 kg)
• 2011 – 12.5 ? • 2013 – 15.0
• 2012 – 13.5 • 2014 – 16.5
- Lançaram programa de aumento de consumo!
13. A AGRESSIVIDADE DO PERU
- 3 a 4 milhões de sacas
- Grande crescimento da produção
- 15% de cafés especiais
- Maior produtor mundial de orgânico
- “Paraíso” das ONGs
SUBSTITUTO (MAIS BARATO)
PARA COLÔMBIA
14. NOSSOS CONCORRENTES
CENTRO AMERICANOS + MÉXICO
- 17 a 18 milhões de sacas
- Crescimento lento porém firme
• pode aumentar
- Honduras e Nicarágua
• grande expansão
• custos mais baixos
• terras + mão-de-obra disponíveis
- Costa Rica, Guatemala e El Salvador
• prêmios de preço
• falta mão-de-obra
• pressão imobiliária
- México
• estável até quando?
15. ARÁBICAS GOURMET NA ÁFRICA
- Produção de arábica cresce ... mas lentamente
- Etiópia (4 a 6 milhões)
• lidera crescimento
• ajuda externa
• tecnologia pós colheita (conversão de natural a lavado)
• Cooperativas (promoção + retorno ao produtor)
- Ruanda (e Tanzânia)
• café como instrumento de desenvolvimento
• ONGs + ajuda externa
- Quênia e Zâmbia
• promoção de fazendas e origens
PRÊMIOS CRESCENTES DE PREÇO
16. ARÁBICAS NA ÍNDIA
- Criação de imagem de café
de qualidade
(Monsoon Malabar outras)
- Concorrente direto do Brasil
(com Etiópia)
- Produção estável / baixando
- Arábica em novas áreas
- Consumo interno cresce
(mais Robusta que Arábica)
17. EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO MUNDIAL DE ROBUSTA
- Dois pólos dinâmicos
• Brasil Conilon
• Vietnã Robusta
- Crescimento progressivo em outros
produtores
• incrementos modestos em cada país
• efeito cumulativo pode ser grande
- Nova geopolítica
•África
•Brasil
•Ásia
18. EVOLUÇÃO DO ROBUSTA
- Ásia (27 a 31 milhões)
• Vietnã
•Outros cumulativo
(Tailândia, Laos, Camboja, Indonésia)
- América do Sul (11 milhões)
• Brasil
- África (7 milhões)
• estável
- México começa a produzir
19. VIETNÃ AMADURECE
- Crise passada racionalizou produção
- Safras beirando 20 milhões de sacas
- Qual é o potencial? 25, 30 milhões?
- Expansão
• insumos + irrigação (efeito “sanfona”)
• novas áreas?
- Discurso do governo (político?) Arábica
Setor privado voltado ao lucro Robusta
- Custo da mão-de-obra dobrou (US$ 1 para 2 / dia)
- Grande expansão de benefícios secos
- Fertilizantes mais baratos do mundo
INFRAESTRUTURA DE PRODUÇÃO SE CONSOLIDA
20. VIETNÃ ABRE NOVAS FRENTES
- Custo de produção baixo: US$ 600 a 800 / ton (US$ 36 a 48)
(mão de obra e fertilizantes)
- Problemas com qualidade persistem
•introdução de padrões mais rígidos suspensa
• temor de paralisar exportações
- Agregação de valor através do polimento úmido de café verde
- Crescimento do consumo doméstico
• 80 milhões de pessoas
• > 1 milhão sacas/ano
• boa pesquisa de consumo
- Produção de solúvel crescendo
- Forte apoio governamental
ORIGEM DE ROBUSTA MAIS COMPETITIVA
21. INDONÉSIA PODE ACORDAR
- Produção estável
- Importando café
- Produção pode aumentar
• preços melhores
• consumo crescente
- Não há sinais ainda
- Custos competitivos … mas
• comércio desmotivado
• falta de interesse do governo
22. ÍNDIA: ROBUSTA GANHA ESPAÇO
- Produção aumentou antes da alta de preços
- Indústria de solúvel importa Robusta
- Prêmio robusta lavado:
US$ 500 a 700 / ton (US$ 30 a 42/saca)
- Novas fábricas de solúvel (liofilizado)
- Consumo doméstico cresce, principalmente
solúvel
- Demanda por Robusta é forte
23. ROBUSTA REGRIDE E PARA NA ÁFRICA
- 1960-1975
• produção explode (14 22 mi sacas)
• 75% Robusta (9 16 mi sacas)
• Arábica: média 5 mi sacas
- 1995-2010
• produção cai (20 15 milhões)
• 50% Robusta (volta para 7 mi sacas)
• Arábica: média 9 mi sacas
- Produção de Robusta transferida para Ásia (e Brasil)
• menor custo de produção
• melhor logística
• maior eficiência de cadeia
24. REAÇÃO DOS ROBUSTAS POSSÍVEL NA ÁFRICA?
- Uganda
• liberalização
• coffee wilt / morte súbita (40% árvores)
• Robusta lavado: prêmio de 30%
• fábrica de solúvel
- Costa do Marfim
• fim da guerra civil?
INCENTIVO PARA
- Angola ARÁBICA ESPECIAL
• vontade política
• dinheiro do petróleo
• novos projetos
• infra-estrutura deficiente
25. ROBUSTAS NA AMÉRICA LATINA?
(ALÉM DO BRASIL)
- México
• plantando
• > 80% consumo é solúvel
• (importação de verde e solúvel)
- Equador?
• Grande exportador de solúvel
- Guatemala
• Diminuindo... Pode mudar?
- Colômbia
• “sacrilégio”
- Venezuela?
26. VALORIZAÇÃO (+) OU DESVALORIZAÇÃO (-) DA
MOEDA EM RELAÇÃO AO DÓLAR
PAÍSES PRODUTORES DE ARÁBICA
+50%
-30%
60% DE TODO O ARÁBICA É PRODUZIDO EM PAÍSES CUJAS MOEDAS
VALORIZARAM-SE
27. GANHOS / PERDAS NA MOEDA LOCAL DEVIDO À
TAXA DE CÂMBIO (%)
PAÍSES PRODUTORES DE ROBUSTA
+20%
Fonte: Banco do Brasil
-30%
COMPETITIVIDADE AFETADA PELA MONTANHA RUSSA DO CÂMBIO
28. MAS... AMEAÇAS VÃO ALÉM DO CÂMBIO
‐ Custos “sociais”
SALÁRIO MÍNIMO 2000 2005 2010
(US$) 141.89 148.23 283.34
• 100% aumento em 5 anos
‐ Custos de insumos
FÓRMULA NPK 1997 2007 2010
(sacas de café) 1.48 3.42 3.78
• 155% aumento em 10 anos
‐ Legislação trabalhista e ambiental mais rigorosa do
mundo
29. E O BRASIL? COMO FICA?
Valorização do real (R$)
+
Custos de produção crescentes
(terra / fertilizantes... de novo?)
Aproveitar a bonança dos preços para aumentar
COMPETITIVIDADE
30. DESAFIOS PARA O BRASIL
‐ Diminuir custos de produção
‐ Agregar valor ao café
GARANTIR A COMPETITIVIDADE ANTES QUE
OS PREÇOS RECUEM
32. ÁREAS CRÍTICAS PARA AUMENTAR
COMPETITIVIDADE
‐ Melhora da qualidade
• melhores diferenciais de preço
• agregação de valor
‐ Tecnologia já existe!
‐ Difusão e implementação de tecnologia para
criar nova revolução!
33. ALTA DOS PREÇOS É PARA TODOS
‐ Oportunidade para Brasil ... e para outros também!
‐ Que é competitividade?
• custo mais baixo: acesso a mercado
• lucratividade mais alta: sustentabilidade/
potencial para crescer
‐ Muitos dos concorrentes:
• tem custo mais baixo hoje
• vendem por preço mais alto
• são mais competitivos
BONANÇA TEMPORÁRIA ANTES
DO EFEITO FORMIGUINHA
34. SUBINDO A ESCALA DA QUALIDADE
MÉDIA DOS DIFERENCIAIS BR EM RELAÇÃO À ICE-NY
QUALIDADE DO CAFÉ DIFERENCIAL
(US centavos/lb)
Especial +25
Cereja Descascado (CD) +5/+10
Fine Cup +2
Good Cup -8/-10
‐ Ganhos substanciais no CD (e lavados)
‐ Oportunidades em especiais e diferenciados
36. AGREGAÇÃO DE VALOR
Quênia +80 PROJEÇÃO DE
DIFERENCIAIS
Colômbia +49 2º TRIM 2011
Costa Rica +48
Guatemala +46
Peru +37
Nicarágua +38
México +32
Sumatra +31
El Salvador +37
BR Especial +25
BR CD +5/+10
BR Fine Cup +2
BR Good Cup -8/-10
37. DIFERENCIAIS + PRODUTIVIDADE + TAMANHO
Quênia +80 ---
Colômbia +49 -
Costa Rica +48 =
Guatemala +46 -
Peru +37 --
Nicarágua +38 -
México +32 --
Sumatra +31 --
El Salvador +37 -
BR Especial +25
BR CD +5/+10 kg/ha
vs.
BR Fine Cup +2
Brasil
BR Good Cup -8/-10
38. A BIENALIDADE DA CAFEICULTURA BRASILEIRA
1964/65 2010/11
‐ Amplitude de variação diminuindo
‐ Fenômeno visível nos últimos 8 anos
39. A DIMINUIÇÃO DA BIENALIDADE
‐ Cereja descascado e despolpado
• colheita mais cedo IMPACTOS
• mais cereja (e verde) - Formação de preços
• menos “bóia” / menos “stress”
‐ Irrigação - Necessidade de estoques
• menos perda (seca) - Políticas governamentais
• recuperação mais rápida
‐ Mecanização
• mais “turnos” de colheita (2 ou 3)
• descarrega árvore antes
‐ Novas práticas de colheita: “safra zero” / “papa galhos”
• colher na safra “pequena”
• anti-cíclico
40. SITUAÇÃO ATUAL REVISITADA
‐ Preços em alta para cafés finos... mas
‐ Grãos de bebida inferior valorizaram menos (maiores
diferenças históricas por qualidade)
• falta maior de finos
• melhora do blend médio
‐ Preços de Robusta também valorizaram menos
• desvalorização da moeda no Vietnã (... e Uganda): 40% da
produção
• limite do Robusta nos blends?
• arbitragem Arábica-Robusta também histórica
‐ Reação / super produção quando: 2014/2015?
• estimativa Rabobank: >65 milhões sacas (2014/15)
41. COMO SERÁ A SUPER-PRODUÇÃO NO MUNDO?
‐ Efeito “formiguinha-formigona”
‐ Faltam mudas na maioria dos países
‐ América-Latina: reação mais rápida
• tratos culturais
• manejo de sombra?
‐ África + Ásia: reação mais lenta
• mais área
42. COMO SERÁ A SUPER-PRODUÇÃO NO BRASIL?
‐ Novo piso de preços é crítico
• Arábica / Conilon
ARÁBICA
‐ Gerenciamento de produtividade
‐ Mais área?
• preço alto da terra
• concorrência com outras culturas
‐ Capacidade para investir: demanda reprimida pela crise
43. COMO SERÁ A SUPER-PRODUÇÃO NO BRASIL?
CONILON
‐ Entusiasmo diminuiu (15 milhões mais longe)
‐ Preços não tão atraentes como Arábica
‐ Obstáculos à exportação: preços / qualidades
MAS FALTAM MUDAS...
E O PREÇO DO PETRÓLEO?
44. COMO SERÁ A SUPER-PRODUÇÃO NO BRASIL?
PRODUÇÃO BRASILEIRA (MÉDIA DOS ÚLTIMOS 4 ANOS)
E PREÇO NA BOLSA DE NOVA YORK
MIL SACAS R$/lb
45,000 4.5
40,000 4
35,000 3.5
30,000 3
25,000 2.5
20,000 2
15,000 1.5
10,000 1
5,000 0.5
- 0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
TOTAL ARABICA CONILON R$/lb (últimos 2 anos) R$/lb (últimos 4 anos)
45. BONANÇA TEMPORÁRIA?
‐ Buscar ganhos de competitividade antes de prováveis
quedas de preço e rentabilidade
• revolução tecnológica e gerencial
• difusão de tecnologia existente
• agregação de valor
• novos mercados
GERENCIAMENTO
PACOTES DE
COMPETITIVIDADE
46. BONANÇA TEMPORÁRIA?
‐ Marketing
• Brasil como líder em preço e lucratividade
• posicionar Cafés do Brasil como aspiracional
‐ Sustentabilidade renda
• econômica é base produtividade
qualidade
saída dos ineficientes
- Novos mercados
48. AGREGANDO VALOR AO CAFÉ VERDE
- Cafés especiais ???? Porquê especiais?
- Cafés certificados
• sustentáveis • orgânicos
• preço justo • outros
- Fornecedores preferenciais
• Nespresso • outros
- Concursos de qualidade
- Leilões
49. EXPLOSÃO DO CEREJA DESCASCADO NO BRASIL
‐ Do nada para 0,5 mi sacas nos primeiros 5
anos (1990-1995)
‐ 5 a 7 milhões em 2010
‐ Potencial: 10 a 12 milhões de sacas?
‐ Economia no processamento: 5 a 10%
• Menor volume para secar
• Seca mais rápida
‐ Diferencial de preço
• 2 a 5% nos anos 1990
• 3 a 7% até 2009
• 10 a 20% em 2010
‐ Hoje: alta demanda por maquinário
54. PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO DE T&M I
‐ Brasil exporta T&M desde 2002 (PSI)
• 2008: US$ 36 mi
• 2009: US$ 30 mi
• 2010: US$ 22 mi
‐ Importação pequena (de algumas qualidades)
essencial para aumentar competitividade da
indústria
‐ Grandes torrefadores / marcas buscam:
• disponibilidade de matéria-prima (Arábica /
Robusta) de várias qualidades
• várias origens
• manutenção de “blends” bem sucedidos
55. PLATAFORMA DE EXPORTAÇÃO DE T&M II
‐ Brasil seria a plataforma ideal
• mas sem a possibilidade de importar café verde
• perdemos espaço para México, Colômbia, etc
‐ Exportamos café verde que depois importamos com
grande valor agregado!!!
• Suíça (Nespresso)
• Reino Unido (Dolce Gusto)
• Itália (Illy e Lavazza )
• EUA (Starbucks)
57. FORTALECIMENTO DA INDÚSTRIA DE SOLÚVEL
- Garantir competitividade do solúvel
brasileiro no mercado internacional:
• expansão da produção
• curto vs. longo prazo
• estamos perdendo espaço!
- Busca de novos mercados
• granel (liofilizado)
• marca própria
• oportunidades em mercados emergentes
72. NOVOS MERCADOS-OPORTUNIDADES:
CAFÉS ESPECIAIS
‐ Escassez de suaves na Colômbia e América Central
ESPECIAIS
‐ Torradores buscando produtos de - Qualidade
origem e sustentabilidade - Fidelidade
- Consistência
comprovados B2C
DIFERENCIADOS
‐ Brasil tem ótimos cafés especiais Starbucks – Illy
Nespresso
‐ ... mas volume exportado não Dunkin’ Donuts
Mc Cafe
aumenta - Volume consistente
- Fidelidade /
parceria
- Qualidade
‐ É o paradoxo dos cafés especiais B2B
• mundo
• especialmente no Brasil
COMERCIAIS
73. O PARADOXO DOS CAFÉS ESPECIAIS
- O PARADOXO
•produtores: volume crescendo devagar
•consumidores: volume crescendo rápido
- A EXPLICAÇÃO
•“gap” de percepção da qualidade
•produtores
•escala de classificação / atributos físicos
•escala SCAA
•consumidores
•apresentação do produto
•descrições sensoriais
74. O PARADOXO DOS CAFÉS ESPECIAIS
PROBLEMAS CAUSADOS PELO PARADOXO
- Agregação de valor concentrado na ponta do consumidor
• Ponta do consumidor
• alta agregação de valor
• grande crescimento
• Ponta do produtor
• baixa agregação de valor
• pequeno crescimento
- Transformação de cafés comerciais em “especiais”
COMO PODEMOS SOLUCIONAR ESTE PROBLEMA?
- Marketing
- Posicionamento de marca
- Relacionamento
75. NOVOS MERCADOS-OPORTUNIDADES:
CAFÉS DIFERENCIADOS
‐ Escassez de suaves ESPECIAIS
- Qualidade
- Fidelidade
- Consistência
‐ Demanda por cafés sustentáveis B2C
DIFERENCIADOS
‐ Aumenta a demanda por diferenciados Starbucks – Illy
Nespresso
• grandes volumes Dunkin’ Donuts
Mc Cafe
• qualidades consistentes - Volume consistente
- Fidelidade /
• fornecedores confiáveis parceria
- Qualidade
B2B
GRANDE OPORTUNIDADE
(“SOB MEDIDA”) PARA O BRASIL
COMERCIAIS
76. CAFÉS DIFERENCIADOS
‐ Aumenta consumo de espresso
• + naturais de qualidade
• + CD
‐ “Cafés brasileiros são o corpo e a alma
de um espresso de qualidade”
‐ Aumenta consumo de monodoses (“single-serve”)
• + cafés diferenciados
• Nespresso / Dolce Gusto
• Senseo (Sara Lee)
• Keurig
• Starbucks planejando entrar
81. QUALIDADE NÃO ANDA SOZINHA...
(fazer qualidade, vender qualidade!)
‐ Qualidade, qualidade, qualidade...
• participação nos “blends”
• afinidades
‐ Historinha
?
‐ Região e origem
‐ Variedade CRIAR SEU PRÓPRIO MERCADO
(ESPAÇO / NICHO / MARCA / ETC)
‐ Marketing do país
‐ Acesso ao mercado ... com prêmio
• parcerias
• agentes de relacionamento