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Coleção SENAR 138 
IOGURTE, 
BEBIDAS LÁCTEAS 
E DOCE DE LEITE 
IOGURTE, BEBIDAS LÁCTEAS E DOCE DE LEITE Coleção SENAR 138 
Produção de 
derivados do leite
Coleção SENAR 
Iogurte, 
Bebidas Lácteas 
e Doce de Leite 
Produção de 
derivados do leite 
138 
Trabalhador na produção de derivados do leite
© 2009, SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural 
Coleção SENAR - 138 
Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de leite 
Produção de derivados do leite 
Fotografia: 
Hermínio Oliveira 
Rodrigo Farhat 
Valéria Gedanken 
Agradecimentos: 
Janete Lacerda de Almeida 
Laticínios: Araguaia, Mariana e São Lucas; 
Doceminas Alimentos Ltda. DF 
SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. 
Iogurte, bebidas lácteas e doce de leite: produção de derivados do leite / 
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. -- 2. ed. Brasília : SENAR, 2010. 
68 p. il. ; 21 cm -- (Coleção SENAR;138) 
IMPRESSO NO BRASIL 
ISBN 978-85-7664-047-9 
1. Indústria Agrícola. 2. Laticínios. I. Título. I. Série 
CDU 637.1
Sumário Apresentação 7 
Introdução 9 
Produção de iogurte, bebidas lácteas e doce de leite 10 
I - Conhecer a composição do leite 11 
II - Obter leite de forma higiênica 14 
1 - Observe as características das instalações 14 
2 - Verifique os equipamentos e os utensílios da ordenha 15 
3 - Examine o estado de saúde do animal 16 
4 - Observe os requisitos básicos de um ordenhador 16 
5 - Ordenhe de forma higiênica 17 
III - Conhecer os requisitos necessários para processamento do leite 18 
1 - Faça higiene pessoal 18 
2 - Faça a limpeza das instalações, equipamentos e utensílios 22 
3 - Sanitize as instalações, equipamentos e utensílios 25 
IV - Produzir o iogurte 28 
1 - Reúna o material 28 
2 - Adicione o leite no vasilhame (fermenteira) 29 
3 - Adicione açúcar 29 
4 - Aqueça o leite 30 
5 - Resfrie o leite 31 
6 - Adicione o fermento 31 
7 - Mantenha a temperatura 32 
8 - Resfrie o iogurte 32 
9 - Adicione aroma e cor 34 
10 - Envase o iogurte 34 
11 - Armazene o iogurte 35 
V - Produzir bebida láctea fermentada 36 
1 - Reúna o material 36
2 - Filtre o soro 37 
3 - Meça o soro 37 
4 - Adicione açúcar 37 
5 - Aqueça o soro 37 
6 - Meça o leite 38 
7 - Adicione o leite ao soro 38 
8 - Aqueça a mistura 39 
9 - Resfrie a mistura 39 
10 - Adicione o fermento 40 
11 - Mantenha a temperatura 40 
12 - Resfrie a bebida láctea 41 
13 - Adicione aroma e cor 42 
14 - Envase a bebida láctea 43 
15 - Armazene a bebida láctea 44 
VI - Conhecer os principais defeitos no iogurte e bebida láctea fermentada 45 
VII - Produzir bebida láctea (não fermentada) com aromatizante 46 
1 - Reúna o material 46 
2 - Meça o soro e o leite 47 
3 - Filtre o soro e o leite 47 
4 - Faça a mistura de soro e leite 48 
5 - Adicione à mistura 10% (100 gramas por litro) de cacau solúvel 48 
6 - Adicione 6% (60 gramas por litro) de açúcar 48 
7 - Aqueça a mistura 49 
8 - Bata no liquidificador 49 
9 - Armazene a bebida láctea 50 
VIII - Produzir doce de leite pastoso 51 
1 - Reúna o material 51 
2 - Meça o leite 52 
3 - Filtre o leite 52 
4 - Adicione o leite no tacho 52 
5 - Pese o açúcar 53 
6 - Misture o açúcar no leite 53
7 - Adicione o bicarbonato de sódio 53 
8 - Aqueça a mistura 54 
9 - Verifique o ponto 55 
10 - Retire o doce da fonte de calor 56 
11 - Resfrie o doce 56 
12 - Envase o doce 57 
13 - Armazene o doce 58 
IX - Produzir doce de leite em barra 59 
1 - Reúna o material 59 
2 - Meça o leite 59 
3 - Filtre o leite 60 
4 - Adicione o leite no tacho 60 
5 - Misture o açúcar no leite 60 
6 - Adicione o bicarbonato de sódio 61 
7 - Aqueça a mistura 61 
8 - Verifique o ponto 62 
9 - Retire o doce da fonte de calor 63 
10 - Bata o doce 64 
11 - Coloque o doce sobre uma superfície lisa 65 
12 - Resfrie o doce 65 
13 - Corte o doce 66 
14 - Embale o doce 67 
15 - Armazene o doce 67 
Referências 68
Coleção | SENAR 
7 
Apresentação 
Os produtores rurais brasileiros já mostraram sua competência na produção 
de alimentos. Atingimos altos índices de produtividade e o setor, hoje, representa 
um terço do Produto Interno Bruto (PIB), emprega um terço da força de trabalho 
e gera um terço das receitas das nossas exportações. 
Certamente, os cursos de capacitação do SENAR (Serviço Nacional de 
Aprendizagem Rural) contribuíram para que chegássemos a resultados tão 
satisfatórios. Milhares de produtores e trabalhadores rurais se valeram dos 
treinamentos promovidos pelo SENAR para obter melhor desempenho em suas 
atividades. 
Precisamos nos habilitar a aproveitar as necessidades do mercado e alcançar 
maior rentabilidade para o nosso negócio. Um dos instrumentos que utilizamos 
nestas ações de capacitação são cartilhas como essa, que compõe a coleção 
SENAR. Trata-se de um recurso instrucional de grande importância para a fixação 
de aprendizagem, que poderá se tornar fonte permanente de consulta e referência. 
Desde que foi criado, o SENAR vem reunindo experiências, mobilizando 
esforços e agregando novos valores que se fundem aos conteúdos disseminados 
nos cursos e treinamentos. Nossas cartilhas consolidam esse aprendizado 
e representam o compromisso da Instituição com a qualidade do serviço 
educacional oferecido aos cidadãos do campo. 
Levamos muito a sério a nossa missão de capacitar os produtores e 
trabalhadores rurais a serem cada vez mais eficientes. Queremos que o 
campo se modernize, seja capaz de produzir mais e melhor, usando tecnologia 
adequada e gerenciando com competência suas atividades. Participe desse 
esforço e aproveite, com habilidade e disposição, todos os conteúdos que o 
SENAR oferece, nesta produtiva cartilha. 
Bom trabalho! 
Senadora Kátia Abreu 
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA 
e do Conselho Deliberativo do SENAR
Coleção | SENAR 
9 
Introdução 
Esta cartilha busca conhecer a composição do leite, os cuidados bá-sicos 
para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as 
etapas para o processamento de iogurte, bebida láctea fermentada e não 
fermentada, doce de leite pastoso e doce de leite em barra. 
Objetiva ainda facilitar o aprendizado para se produzir com qualidade, 
além de agregar valores aos produtos e possibilitar a produção comercial.
Coleção | SENAR 10 
Produção de iogurte, bebidas lácteas e 
doce de leite 
O leite - item que integra o agronegócio brasileiro - é um alimento 
de excelente qualidade nutritiva que pode ser utilizado tanto “in natura” 
quanto processado em derivados, cuja forma agrega valores ao produto, 
aumenta a sua vida útil e diversifica os modos de consumi-lo. Além de 
incrementar a cadeia produtiva do leite, a profissionalização das pessoas 
e gerar produtos de maior qualidade.
Coleção | SENAR 
11 
Conhecer a composição do leite 
i 
Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da 
ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sa-dias, 
bem alimentadas e descansadas. O leite de outras espécies deve 
denominar-se segundo a espécie da qual proceda. 
A composição média do leite varia com a espécie, raça, alimentação, 
período de lactação e outros fatores. 
Composição média dos principais componentes do leite 
• Água 87,5% 
• Gordura 3,6% 
• Proteínas 3,6% 
• Lactose (Açúcar) 4,6% 
• Sais minerais 0,7%
Coleção | SENAR 12 
O leite deve apresentar um líquido branco, limpo (opalescente), homo-gêneo 
isento de sabores e odores estranhos e sem resíduos de antibióti-cos 
e de outros agentes inibidores do crescimento microbiano. 
A qualidade do leite para processamento de produtos lácteos influencia 
diretamente no produto final. Entretanto, é necessário que haja um con-trole 
sobre a matéria-prima a fim de garantir a qualidade dos produtos ao 
consumidor. 
Atenção: 
1- Quando se quer fabricar e comercializar produtos lácteos deve-se 
adequar à legislação instituída por órgãos competentes que poderá 
ser municipal, estadual ou federal. 
2- Existem métodos que analisam as características físico-químicas, 
(matéria gorda, densidade, acidez dornic, crioscopia e outros), sen-soriais 
(cor, sabor, odor, textura), de composição, de contagem de 
bactérias, ausência de microrganismos patogênicos (bactérias que 
causam doenças ao homem), contagem de células somáticas (células 
de defesa do organismo presente no leite), ausência de conservantes 
químicos e de resíduos de antibióticos e pesticidas. Esses testes auxi-liam 
no controle de qualidade da matéria-prima.
Coleção | SENAR 
13
Coleção | SENAR 14 
Obter leite de forma higiênica 
iI 
Para a obtenção higiênica e adequada do leite diversos fatores devem 
ser observados como as condições das instalações, o animal, os equipa-mentos 
e utensílios, a ordenha e o ordenhador. Esses fatores devem ser 
considerados para o processamento do leite. 
Atenção: 
Os cuidados com a qualidade do leite devem começar na sua fonte 
de produção. 
1 - Observe as 
características das 
instalações 
As instalações devem 
permitir uma limpeza com-pleta 
e eficaz.
Coleção | SENAR 
15 
2 - Verifique os equipamentos e os utensílios 
da ordenha 
Os equipamentos e os utensílios utilizados na ordenha devem ser man-tidos 
sob condições adequadas de limpeza e higiene. 
Atenção: 
Os equipamentos de ordenha 
contribuem fortemente para au-mentar 
a carga microbiana do 
leite cru. A medida preventiva 
mais indicada para eliminar esse 
perigo é uma higienização ade-quada 
dos equipamentos.
Coleção | SENAR 16 
3 - Examine o estado de saúde do animal 
O animal deve estar livre de doenças, a partir de medidas de manejo 
de caráter permanente contra tuberculose, brucelose, mastite, e outras 
doenças que possam contaminar o leite. 
Atenção: 
1-Espera-se que o produtor esteja atento à mastite (inflamação 
da glândula mamária) clínica e sub-clínica, pois um rebanho sau-dável 
interfere positivamente na qualidade do produto. 
2- Em relação às vacas que estiverem sendo tratadas com antibi-óticos, 
vermífugos, carrapaticidas e outros produtos é necessário 
que se observem tanto as instruções contidas na bula dos medica-mentos 
quanto se verifique a existência de prazo de carência para 
utilização do leite. 
4 - Observe os requisitos básicos de um 
ordenhador
Coleção | SENAR 
17 
O ordenhador deve apresentar os seguintes requisitos básicos: ser 
saudável, dispor de bons hábitos de higiene pessoal e usar roupas ade-quadas 
e limpas. 
5 - Ordenhe de forma higiênica 
As tetas do animal a ser ordenhado, quando estiverem muito sujas, 
devem sofrer prévia lavagem, com água , seguida de secagem com toa-lhas 
descartáveis e devem ser feito testes para detectar a mastite clínica e 
sub-clínca. Antes da ordenha e após a ordenha, deve-se adotar o sistema 
de desinfecção das tetas com produtos desinfetantes apropriados. 
Atenção: 
1- O ordenhador deve lavar as mãos com água limpa e sabão, antes 
de iniciar a ordenha e sempre que necessário. 
2- Ao utilizar solução desinfetante nos tetos deve-se tomar cuidado 
para evitar a transferência de resíduos desses produtos para o leite.
Conhecer os requisitos 
necessários para 
processamento do leite 
iI 
A higienização é um procedimento que deverá ser feito nas instalações, 
equipamentos, utensílios e manipulador, objetivando a melhoria das con-dições 
de limpeza e aquisição de alimentos saudáveis, impedindo, assim 
a transmissão e a disseminação de microrganismos a um nível que não 
comprometa a segurança do alimento. Essa prática auxilia na obtenção 
de um produto que, além das qualidades nutricionais e sensorias, também 
disponha de boa condição higiênica sanitária, não oferecendo, portanto, 
riscos à saúde do consumidor. Por isso deve-se efetuar a higienização em 
duas etapas: a limpeza e a sanitização. 
1 - Faça higiene 
pessoal 
É necessário que a pessoa que irá 
manipular os alimentos tenha bons 
hábitos de higiene, devendo manter 
corpo, vestuários e calçados em per-feito 
estado de limpeza. Os cabelos 
devem estar limpos e totalmente pro-tegidos 
com touca. As unhas deverão 
estar curtas, limpas e sem esmalte. 
Atenção: 
1- Durante a manipulação 
de alimentos não se deve 
usar adornos (anéis, alian-ças, 
brincos, pulseiras, re-lógios, 
etc.) nem tampou-co 
fumar, beber, tossir ou 
mesmo espirrar. 
2- A touca deve estar lim-pa 
e íntegra.
Coleção | SENAR 
19 
1.1 - Vista o uniforme 
O uniforme deve estar limpo, sem botões, bolsos e ser trocado diaria-mente. 
1.2 - Lave as mãos e antebraços 
As mãos deverão ser lavadas de maneira 
frequente e cuidadosa, antes de iniciar o tra-balho, 
após usar o banheiro, depois de comer, 
mexer nos olhos, boca, ouvido, nariz e sempre 
que necessário. 
a) molhe as mãos e an-tebraços 
com água 
b) aplique o detergente
Coleção | SENAR 20 
Alerta ecológico: 
Para evitar danos ao meio ambiente, use detergente neutro e biode-gradável. 
c) esfregue as mãos 
d) enxague as mãos 
Atenção: 
Enxaguar bem 
as unhas, mãos 
e antebraços.
Coleção | SENAR 
21 
e) enxugue as mãos e an-tebraços 
com papel toalha 
descartável 
f) passe solução sanificante 
Pode-se utilizar como solu-ção 
sanificante álcool a 70%. 
g) deixe secar naturalmente
Coleção | SENAR 22 
Atenção: 
1 - A pessoa portadora de ferimentos 
não poderá manipular alimentos. 
2 - Se para manipular certos alimen-tos 
forem usadas luvas, estas deve-rão 
ser mantidas em perfeitas condi-ções 
de limpeza e higiene. O uso das 
luvas não dispensa a obrigação de 
lavar as mãos. 
3 - As luvas devem ser colocadas com 
as mãos secas. 
2 - Faça a limpeza das instalações, 
equipamentos e utensílios 
As instalações, equipamentos e utensílios , bem como o ambiente que 
em geral se trabalha com alimentos, apresentam elevada carga de resídu-os 
com alto valor nutritivo, já que resultam de uma mistura de carboidrato, 
gordura, proteína e sais minerais. Esses resíduos orgânicos e inorgânicos, 
capazes de suportar um crescimento rápido de microrganismos, devem 
ser removidos das superfícies antes da aplicação dos agentes sanitizantes. 
2.1 - Reúna o material 
• Detergente (neutro) 
• Água
Coleção | SENAR 
23 
• Esponja ou escova de cerdas duras 
• Balde 
• Luvas de borracha 
Atenção: 
Os materiais utilizados na limpeza não poderão ser usados para outro 
fim e devem ser armazenados em local apropriado. 
2.2 - Calce as luvas 
A luva auxilia na proteção do manipulador da ação dos produtos de 
limpeza e deve ser específica para a limpeza. 
Atenção: 
As luvas devem ser colocadas com as mãos secas. 
2.3 - Prepare o detergente
Coleção | SENAR 24 
2.4 - Lave o piso, as paredes e as mesas 
Atenção: 
A água utilizada deverá ser potável. 
2.5 - Lave os equipamentos e os utensílios
Coleção | SENAR 
25 
2.6 - Enxague com água corrente 
Os equipamentos, os utensílios devem ser enxaguados com água potá-vel 
para retirar todo o detergente. 
Atenção: 
A limpeza das instalações, equipamentos e utensílios deverá ser feita 
antes e após o uso e sempre que necessária. 
3 - Sanitize as instalações, equipamentos e 
utensílios 
A sanitização é um procedimento obrigatório em decorrência de mi-crorganismos 
sobreviventes à limpeza. 
3.1 - Reúna o material 
• Balde 
• Solução clorada 
• Medidor
Coleção | SENAR 26 
3.2 - Prepare a solução sanitizante 
a) coloque 10 litros de água potável no balde 
b) adicione solução clorada 
Para solução clorada a 3% de cloro ativo, utilizam-se 100 ml em 10 
litros de água e para solução clorada a 12% de cloro ativo, utilizam-se 20 
ml em 10 litros de água.
Coleção | SENAR 
27 
3.3 - Aplique a solução sanitizante 
Atenção: 
1 - A higienização das instalações, equipamentos e utensílios deverá 
ser feita antes e após iniciar o trabalho e sempre que necessária. 
2 - Os utensílios não poderão ser secados com panos ou materiais 
similares e deverão ser secados naturalmente em local protegido de 
poeira e outros contaminantes
Coleção | SENAR 28 
Produzir o iogurte 
iV 
O iogurte é um produto lácteo fresco 
obtido a partir da fermentação do leite 
bul-garicus 
por ação das bactérias Lactobacillus e Streptococcus thermophilus. 
1 - Reúna o material 
• Leite 
• Termômetro de escala de 0 a 100ºC 
• Fermento para iogurte 
• Açúcar 
• Medidor 
• Vasilhame (iogurteira- fermenteira de aço inoxidável) 
• Essência 
• Agitador de aço inoxidável 
Atenção: 
O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
Coleção | SENAR 
29 
2 - Adicione o leite no vasilhame (fermenteira) 
Ao adicionar o leite no 
vasilhame faça a filtragem 
que tem por objetivo eliminar 
impurezas que porventura 
tenham caído no leite. O fil-tro 
deverá ser de nylon, aço 
inoxidável ou outro material 
apropriado. 
3 - Adicione açúcar 
Adicione ao leite 8 a 10% (80 a 100 gramas para cada litro de leite) 
de açúcar refinado ou cristal, de boa qualidade. A adição do açúcar poderá 
ser opcional. 
Atenção: 
O açúcar deve ser adicionado ao leite antes do aquecimento para 
garantir a destruição de microrganismos que eventualmente possam 
estar presentes.
Coleção | SENAR 30 
4 - Aqueça o leite 
A finalidade do aquecimento 
do leite é destruir os micror-ganismos 
patogênicos (causa-dores 
de doença) e reduzir a 
competição entre os microrga-nismos 
desejáveis, garantindo, 
assim as condições higiênico- 
-sanitárias adequadas. O leite 
deve ser aquecido à temperatu-ra 
de 90º C por 5 minutos. 
Atenção: 
1 - O leite deverá ser aquecido sob constante agitação 
2 - O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura 
desejada. 
Precaução: 
Ao aquecer o leite tomar o cuidado para não se queimar.
Coleção | SENAR 
31 
5 - Resfrie o leite 
O leite deverá ser resfriado a uma temperatura entre 42 e 45º C. 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
6 - Adicione o fermento 
Adicionar de 1 a 2% (10 a 
20ml) de fermento lácteo (io-gurte 
natural) para cada litro 
de leite sob constante agita-ção. 
Há no mercado fermento 
em pó para preparação de 
iogurte.
Coleção | SENAR 32 
Atenção: 
Utilizar como fermento o iogurte natural. 
7 - Mantenha a temperatura 
Mantenha a temperatura entre 42 
e 45ºC por 3 a 4 horas, tempo neces-sário 
para se conseguir a fermenta-ção 
desejada (consistência firme). Em 
quantidades pequenas de produção 
de iogurte pode-se utilizar para con-servar 
a temperatura caixa de isopor. 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
8 - Resfrie o iogurte 
O resfriamento tem a finalidade de inibir o crescimento das bactérias e 
paralisar a acidificação (acidez).
Coleção | SENAR 
33 
8.1 - Resfrie até 20ºC 
Resfrie o iogurte à temperatura de 
até 20ºC para que haja diminuição da 
velocidade da acidificação (acidez). O 
resfriamento poderá ser feito com cir-culação 
de água fria (temperatura am-biente) 
ou em câmara fria. Para quan-tidades 
pequenas de iogurte utilize o 
refrigerador. 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
8.2 - Resfrie entre 3 a 5ºC 
Comece a quebra da co-alhada, 
lentamente, com um 
agitador de inox e mexa até 
adquirir uma consistência 
cremosa e homogênea. Nes-sa 
temperatura a acidifica-ção 
é fortemente diminuída.
Coleção | SENAR 34 
9 - Adicione aroma e cor 
Existem várias alternativas de aromas e corantes artificiais e naturais 
que podem ser adicionados ao iogurte (pó para sorvete, essência, frutas 
in natura e outros). 
Atenção: 
1 - Caso se deseje iogurte com frutas adicione polpa de frutas na 
proporção de 0,5 a 5,0% em relação ao volume do iogurte. 
2 - Ao trabalhar com polpa de frutas, devem-ser consideradas sua 
origem e processo de fabricação, evitando contaminar o iogurte. 
10 - Envase o iogurte 
O iogurte deve ser envasado em recipiente que seja impermeável à 
transmissão de odores do ambiente, sabores, corantes, a contaminações 
externas, que resista à acidez, umidade, transporte, armazenagem e não 
fique exposto à luz. Nesse momento, deverão ser colocadas na etiqueta
Coleção | SENAR 
35 
as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a validade e 
o modo de conservação, dentre outras exigências. 
11 - Armazene o iogurte 
O iogurte deve ser conservado a uma temperatura de 3 a 5ºC. 
Atenção: 
O iogurte deve permanecer sob refrigeração no mínimo por 12 a 14 
horas, propiciando, assim, o aparecimento característico do sabor, 
consistência e textura, além de uma maior duração do produto.
Coleção | SENAR 36 
Produzir bebida láctea 
fermentada 
V 
Bebida láctea fermentada é o produto resultante da mistura de leite e 
soro de leite, fermentado mediante a ação do cultivo de microrganismos 
específicos ou de leite fermentado e que não poderá ser submetido a 
tratamento térmico após a fermentação. O procedimento de preparo da 
bebida láctea fermentada segue os princípios básicos para elaboração 
de iogurte. 
1 - Reúna o material 
• Leite 
• Soro fresco (do dia) da fabricação de queijos 
• Termômetro de escala de 0 a 100ºC 
• Fermento para iogurte 
• Açúcar 
• Medidor 
• Vasilhame (iogurteira- fermenteira de aço inoxidável) 
• Essência 
• Agitador de aço inoxidável
Coleção | SENAR 
37 
2 - Filtre o soro 
A filtragem tem por objetivo eliminar 
impurezas que porventura tenham caído 
no soro. O filtro deverá ser de nylon, aço 
inoxidável ou outro material apropriado. 
3 - Meça o soro 
Atenção: 
Não utilizar tecidos 
para filtragem do 
soro. 
Usar 50% de soro, ou seja, 500ml de soro para cada litro de mistura 
(soro e leite) em relação à quantidade total de bebida láctea. 
4 - Adicione açúcar 
Adicione de 8 a 10% (80 a 100 gramas para cada litro) de açúcar refi-nado 
ou cristal, de boa qualidade. A adição de açúcar poderá ser opcional. 
Atenção: 
O açúcar deve ser adicionado ao soro antes do aquecimento para 
garantir a destruição de microrganismos que eventualmente possam 
estar presentes nele. 
5 - Aqueça o soro 
O soro deverá ser aquecido a 70º C sob constante agitação.
Coleção | SENAR 38 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
6 - Meça o leite 
Usar 50% de leite (500ml para cada litro de mistura) em relação à 
quantidade total de bebida láctea. 
7 - Adicione o leite ao soro 
O leite somente deverá ser adicionado quando o soro atingir 70ºC e 
sob constante agitação. 
Atenção: 
O uso do termômetro é impor-tante 
para controlar a tempe-ratura 
desejada. 
Precaução: 
Ao aquecer o soro tomar o cuidado para não se queimar.
Coleção | SENAR 
39 
8 - Aqueça a mistura 
Aqueça a mistura, leite e soro, a uma temperatura de 90º C durante 5 
minutos sob constante agitação. 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
9 - Resfrie a mistura 
A mistura de soro e leite deverá 
ser resfriada a uma temperatura 
entre 42 e 45ºC. 
Atenção: 
O uso do termômetro é im-portante 
para controlar a 
temperatura desejada.
Coleção | SENAR 40 
10 - Adicione o fermento 
Adicionar 2% (20ml para 1 litro) de fermento lático, iogurte natural, 
para cada litro de mistura. 
11 - Mantenha a temperatura 
Mantenha a temperatura entre 
42º e 45ºC por 3 a 4 horas, tempo 
necessário para alcançar a fermen-tação 
desejada. Em quantidades 
pequenas de produção de bebida 
láctea pode-se utilizar para conser-var 
a temperatura caixa de isopor.
Coleção | SENAR 
41 
Atenção: 
O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 
12 - Resfrie a bebida láctea 
O resfriamento tem a finalidade de inibir o crescimento das bactérias e 
paralisar a acidificação (acidez). 
12.1 - Resfrie até 20ºC 
Resfrie a mistura à temperatura de até 20ºC para que haja diminuição 
da velocidade da acidificação (acidez) 
12.2 - Resfrie de 3º a 5ºC 
Nessa fase a acidificação é fortemente diminuída.
Coleção | SENAR 42 
13 - Adicione aroma e cor 
Existem várias alternativas de aromas e corantes artificiais e naturais 
que podem ser adicionados à bebida láctea (pó para sorvete, essência, 
frutas in natura e outros). 
Atenção: 
1- Caso se deseje bebida láctea com frutas adicione polpa de frutas 
na proporção de 0,5 a 5,0% em relação ao volume da bebida láctea. 
2 - Ao se trabalhar com polpa de frutas, deve-se considerar sua ori-gem 
e processo de fabricação, evitando contaminar a bebida láctea. 
3 - Em relação à adição de cacau solúvel utiliza-se 0,6 a 0,8% (60 a 
80 gramas por litro).
Coleção | SENAR 
43 
14 - Envase a bebida láctea 
A bebida láctea deve ser envasada em recipiente que seja impermeável 
à transmissão de odores do ambiente, sabores, corantes, a contamina-ções 
externas, que resista à acidez, umidade, transporte, armazenagem 
e não fique exposto à luz. Nesse momento, deverão ser colocadas na 
etiqueta as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a 
validade e o modo de conservação, dentre outras exigências.
Coleção | SENAR 44 
15 - Armazene a bebida láctea 
A bebida láctea deve ser conservada a uma temperatura de 3º a 5ºC. 
Atenção: 
A bebida láctea deve permanecer sob refrigeração no mínimo por 12 
a 14 horas, propiciando , assim, o aparecimento característico do 
sabor, consistência e textura, além de uma maior duração do produto.
Coleção | SENAR 
45 
Conhecer os principais defeitos 
no iogurte e bebida láctea 
fermentada 
Os principais defeitos no iogurte e na bebida láctea fermentada podem 
ocorrer por contaminação, presença de antibiótico no leite, excesso do 
fermento, qualidade e quantidade dos ingredientes, temperatura de incu-bação 
ou agitação rápida no resfriamento. 
Defeito Causa 
Separação do soro 
Formação de grumos 
Consistência arenosa 
Sabor ácido 
Excesso de fermentação, desbalanceamento 
do fermento e temperatura de incubação 
Consistência viscosa Desbalanceamento do fermento usado 
Processo de fermentação 
incompleto 
Temperatura inadequada durante a 
incubação 
Presença de algum inibidor no leite (ex: 
resíduo de antibiótico) 
Consistência não homogênea 
Homogeneização (mistura) irregular durante 
prosesso de resfriamento 
VI
Coleção | SENAR 46 
Produzir bebida láctea (não 
fermentada) com aromatizante 
VI 
Bebida láctea com aromatizante é o produto resultante da mistura de 
leite e soro de queijo sem o processo de fermentação. O processo de 
produção foi adaptado para transformação caseira. 
1 - Reúna o material 
• Leite pasteurizado 
• Soro 
• Cacau solúvel 
• Açúcar 
• Filtro 
• Termômetro 0 a 100° C 
• Liquidificador 
Atenção: 
O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
Coleção | SENAR 
47 
2 - Meça o soro e o leite 
Para cada litro da mistura, utiliza-se 70% de soro (700 ml) e 30% 
(300 ml) de leite. 
3 - Filtre o soro e o leite 
Atenção: 
O soro deverá ser 
fresco (do dia).
Coleção | SENAR 48 
4 - Faça a mistura de soro e leite 
5 - Adicione à mistura 
10% (100 gramas por 
litro) de cacau solúvel 
6 - Adicione 6% (60 gramas por litro) de 
açúcar
Coleção | SENAR 
49 
7 - Aqueça a mistura 
A mistura deverá ser aquecida a 75°C sob constante agitação. 
8 - Bata no liquidificador 
Atenção: 
O uso do termômetro 
é importante para con-trolar 
a temperatura 
desejada.
Coleção | SENAR 50 
9 - Armazene a bebida láctea 
A bebida láctea deve ser conservada a uma temperatura de 3 a 5ºC.
Coleção | SENAR 
51 
Produzir doce de leite pastoso 
VII 
Doce de leite é um produto obtido da mistura de leite com açúcar (gli-cose 
e sacarose) sob aquecimento até a concentração desejada. 
1 - Reúna o material 
• Leite 
• Açúcar 
• Bicarbonato de sódio 
• Colher 
• Balança 
• Tacho de aço inoxidável para doce de leite 
Atenção: 
O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
Coleção | SENAR 52 
2 - Meça o leite 
3 - Filtre o leite 
A filtragem do leite tem por objetivo eliminar impurezas que porventura 
tenham caído no leite. O filtro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro 
material apropriado. 
4 - Adicione o leite no tacho
Coleção | SENAR 
53 
5 - Pese o açúcar 
Utilizar 20% de açúcar (200 gramas) para cada litro de leite. 
6 - Misture o açúcar no leite 
7 - Adicione o bicarbonato de sódio 
O bicarbonato de sódio é utilizado para reduzir a acidez do leite e 
evitar a coagulação. Utiliza-se o equivalente a 0.5 % (5 gramas) de bicar-bonato 
para cada litro de leite 
Atenção: 
O excesso de bicarbo-nato 
de sódio poderá 
resultar em um doce 
com coloração escura.
Coleção | SENAR 54 
8 - Aqueça a mistura 
A mistura deverá ser aquecida sob constante agitação até a concentra-ção 
desejada (ponto). O tempo para o doce atingir o ponto, poderá variar 
de acordo com a quantidade de leite e a fonte de calor. 
Precaução: 
Ao aquecer a mistura tomar o cuidado para não se queimar.
Coleção | SENAR 
55 
9 - Verifique o ponto 
Atenção: 
A determinação do ponto final do doce é importante, pois o produto 
não deve ficar nem muito fluído (líquido) nem muito concentrado. 
9.1 - Deixe cair uma gota de doce de leite em um 
recipiente com água
Coleção | SENAR 56 
Se a gota de doce de leite chegar ao fundo do recipiente com água, 
sem se desmanchar o ponto foi atingido. Se não, continuar o processo de 
aquecimento, pois o ponto ainda não foi atingido. 
10 - Retire o doce da fonte de calor 
11 - Resfrie o doce 
Ao atingir o ponto desejado de concentração, inicie o resfriamento sob 
constante agitação até atingir uma temperatura de 65º C. 
Atenção: 
O uso do termômetro 
é importante para con-trolar 
a temperatura 
desejada.
Coleção | SENAR 
57 
12 - Envase o doce 
Envase o doce ainda quente em recipientes apropriados. Nesse mo-mento, 
deverão ser colocadas na etiqueta as informações sobre a data de 
fabricação, os ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre 
outras exigências. 
Atenção: 
1 - Os recipientes utilizados para envasar, devem ser resistentes e 
estar devidamente esterilizados. 
2 - As embalagens para doce de leite devem ser apropriadas para 
evitar a perda de umidade, dificultar a passagem de oxigênio e prote-gê- 
lo de contaminações microbianas. 
3 - A validade do doce está associada à qualidade dos ingredientes, 
aos procedimentos de boas práticas de fabricação e às técnicas de 
processamento.
Coleção | SENAR 58 
Precaução: 
Ao acondicionar o doce em recipientes, tomar cuidado para evitar 
queimaduras. 
13 - Armazene o doce 
O doce deverá ser armazenado em local fresco, seco, arejado, evitando 
sol, calor e umidade.
Coleção | SENAR 
59 
IX Produzir doce de leite em barra 
1 - Reúna o material 
• Leite 
• Açúcar 
• Bicarbonato de sódio 
• Colher 
• Balança 
• Tacho de aço inoxidável para doce 
de leite 
2 - Meça o leite 
Atenção: 
O leite não deve apresen-tar 
anormalidade de cor, 
sabor, odor ou aparência.
Coleção | SENAR 60 
3 - Filtre o leite 
A filtragem do leite tem por objetivo eliminar impurezas que porventura 
tenham caído no leite. O filtro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro 
material apropriado. 
4 - Adicione o leite no tacho 
5 - Misture o açúcar no leite 
Utilizar 30% de açúcar (300 gramas) para cada litro de leite
Coleção | SENAR 
61 
6 - Adicione o bicarbonato de sódio 
O bicarbonato de sódio é utilizado para reduzir a acidez do leite e evi-tar 
a coagulação. Utiliza-se o equivalente a 0.5 % (5 gramas) para cada 
litro de leite. 
Atenção: 
O excesso de bicarbonato de sódio poderá resultar em um doce com 
coloração escura. 
7 - Aqueça a mistura 
A mistura deverá ser aquecida sob constante agitação até a concentra-ção 
desejada (ponto). O tempo para o doce atingir o ponto, poderá variar de
Coleção | SENAR 62 
acordo com a quantidade de leite e a fonte de calor. Quanto maior a quanti-dade 
de leite maior o tempo e quanto maior a temperatura menor o tempo. 
Precaução: 
Ao aquecer a mistura, tomar cuidado para não se queimar. 
8 - Verifique o ponto 
O desprendimento do doce do 
fundo da panela é um indicativo de 
que já está no ponto. 
8.1 - Coloque um pouco 
do doce de leite em um 
recipiente com água em 
temperatura ambiente 
Aguarde um minuto e retire o 
doce de leite da água.
Coleção | SENAR 
63 
8.2 - Observe a consistência 
A consistência deve estar firme, brilhante (como uma bala). Ao atingir 
o ponto de concentração, consistência firme, interromper o aquecimento. 
Nesse momento podem ser acrescentados amendoim, coco e outros in-gredientes. 
9 - Retire o doce da fonte de calor
Coleção | SENAR 64 
10 - Bata o doce 
Inicie a agitação do doce até atingir a consistência necessária para o 
corte (perda do brilho e o surgimento de uma consistência arenosa). Essa 
agitação poderá ser feita manual ou mecânica.
Coleção | SENAR 
65 
11 - Coloque o doce sobre uma superfície lisa 
Atenção: 
A superfície deverá estar devidamente higienizada. 
12 - Resfrie o doce 
O doce será resfriado em temperatura ambiente.
Coleção | SENAR 66 
13 - Corte o doce
Coleção | SENAR 
67 
14 - Embale o doce 
Coloque o doce em embalagens apropriadas. Nesse momento, deverão 
ser colocadas na etiqueta as informações sobre a data de fabricação, os 
ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre outras exigências. 
Atenção: 
A validade do doce está associada à qualidade dos ingredientes, aos 
procedimentos de boas práticas de fabricação e às técnicas de pro-cessamento. 
15 - Armazene o doce 
O doce deverá ser armazenado em local fresco, seco, arejado, evitando 
sol, calor e umidade.
Coleção | SENAR 68 
Referências 
ANDRADE, Nélio José de; MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Higienização na 
indústria de alimentos. [S.l.: s.n.], 1994. 
BRASIL. Instrução Normativa nº 16, de 24 de agosto de 2005. Aprova os Regu-lamento 
Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, Brasília DF, 24 ago. 2005. Seção1, p.7 
BRASIL. Instrução Normativa nº 51, de 18 de setembro de 2002. Aprova os 
Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do 
Leite tipo B, do Leite Tipo C, do Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico 
da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil,Brasília, DF, 24 ago. 2005. Seção1, p.13. 
BRASIL. Portaria nº 368, de 4 de setembro de 1997. Regulamento técnico sobre 
as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para esta-belecimentos 
elaboradores/industrializadoras de alimentos. Diário Oficial [da] 
República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 set. 1997. Seção 1, p. 1969. 
BRASIL. Presidência da República. Decreto nº30. 691, de 29 de março de 1952. 
Aprova o novo regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de 
origem animal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 
set. 1952. Seção1, p. 10785. 
CARVALHO, R. F. de. Dossiê Técnico. Disponível em: <http; //www. sbrt.ibict.br/ 
upload/dossies/sbrt-dossie171>. Acesso em maio de 2009. 
DUTRA, Eduardo Reis Péres; MUNK, Alberto Valentim. Apostila de fabricação de 
queijos: curso de queijos convencionais I. Juiz de Fora, MG: Centro Tecnológico 
Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 2002. 
RODRIGUES, Fernando C. Guia prático para elaboração de iogurte e bebida lác-tea 
: Curso básico para iniciantes. Juiz de Fora, MG: Instituto de Laticínios Cândido 
Tostes, 1997.

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CARTILHA SENAR 138 Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de leite

  • 1. Coleção SENAR 138 IOGURTE, BEBIDAS LÁCTEAS E DOCE DE LEITE IOGURTE, BEBIDAS LÁCTEAS E DOCE DE LEITE Coleção SENAR 138 Produção de derivados do leite
  • 2. Coleção SENAR Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de Leite Produção de derivados do leite 138 Trabalhador na produção de derivados do leite
  • 3. © 2009, SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Coleção SENAR - 138 Iogurte, Bebidas Lácteas e Doce de leite Produção de derivados do leite Fotografia: Hermínio Oliveira Rodrigo Farhat Valéria Gedanken Agradecimentos: Janete Lacerda de Almeida Laticínios: Araguaia, Mariana e São Lucas; Doceminas Alimentos Ltda. DF SENAR - Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. Iogurte, bebidas lácteas e doce de leite: produção de derivados do leite / Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. -- 2. ed. Brasília : SENAR, 2010. 68 p. il. ; 21 cm -- (Coleção SENAR;138) IMPRESSO NO BRASIL ISBN 978-85-7664-047-9 1. Indústria Agrícola. 2. Laticínios. I. Título. I. Série CDU 637.1
  • 4. Sumário Apresentação 7 Introdução 9 Produção de iogurte, bebidas lácteas e doce de leite 10 I - Conhecer a composição do leite 11 II - Obter leite de forma higiênica 14 1 - Observe as características das instalações 14 2 - Verifique os equipamentos e os utensílios da ordenha 15 3 - Examine o estado de saúde do animal 16 4 - Observe os requisitos básicos de um ordenhador 16 5 - Ordenhe de forma higiênica 17 III - Conhecer os requisitos necessários para processamento do leite 18 1 - Faça higiene pessoal 18 2 - Faça a limpeza das instalações, equipamentos e utensílios 22 3 - Sanitize as instalações, equipamentos e utensílios 25 IV - Produzir o iogurte 28 1 - Reúna o material 28 2 - Adicione o leite no vasilhame (fermenteira) 29 3 - Adicione açúcar 29 4 - Aqueça o leite 30 5 - Resfrie o leite 31 6 - Adicione o fermento 31 7 - Mantenha a temperatura 32 8 - Resfrie o iogurte 32 9 - Adicione aroma e cor 34 10 - Envase o iogurte 34 11 - Armazene o iogurte 35 V - Produzir bebida láctea fermentada 36 1 - Reúna o material 36
  • 5. 2 - Filtre o soro 37 3 - Meça o soro 37 4 - Adicione açúcar 37 5 - Aqueça o soro 37 6 - Meça o leite 38 7 - Adicione o leite ao soro 38 8 - Aqueça a mistura 39 9 - Resfrie a mistura 39 10 - Adicione o fermento 40 11 - Mantenha a temperatura 40 12 - Resfrie a bebida láctea 41 13 - Adicione aroma e cor 42 14 - Envase a bebida láctea 43 15 - Armazene a bebida láctea 44 VI - Conhecer os principais defeitos no iogurte e bebida láctea fermentada 45 VII - Produzir bebida láctea (não fermentada) com aromatizante 46 1 - Reúna o material 46 2 - Meça o soro e o leite 47 3 - Filtre o soro e o leite 47 4 - Faça a mistura de soro e leite 48 5 - Adicione à mistura 10% (100 gramas por litro) de cacau solúvel 48 6 - Adicione 6% (60 gramas por litro) de açúcar 48 7 - Aqueça a mistura 49 8 - Bata no liquidificador 49 9 - Armazene a bebida láctea 50 VIII - Produzir doce de leite pastoso 51 1 - Reúna o material 51 2 - Meça o leite 52 3 - Filtre o leite 52 4 - Adicione o leite no tacho 52 5 - Pese o açúcar 53 6 - Misture o açúcar no leite 53
  • 6. 7 - Adicione o bicarbonato de sódio 53 8 - Aqueça a mistura 54 9 - Verifique o ponto 55 10 - Retire o doce da fonte de calor 56 11 - Resfrie o doce 56 12 - Envase o doce 57 13 - Armazene o doce 58 IX - Produzir doce de leite em barra 59 1 - Reúna o material 59 2 - Meça o leite 59 3 - Filtre o leite 60 4 - Adicione o leite no tacho 60 5 - Misture o açúcar no leite 60 6 - Adicione o bicarbonato de sódio 61 7 - Aqueça a mistura 61 8 - Verifique o ponto 62 9 - Retire o doce da fonte de calor 63 10 - Bata o doce 64 11 - Coloque o doce sobre uma superfície lisa 65 12 - Resfrie o doce 65 13 - Corte o doce 66 14 - Embale o doce 67 15 - Armazene o doce 67 Referências 68
  • 7.
  • 8. Coleção | SENAR 7 Apresentação Os produtores rurais brasileiros já mostraram sua competência na produção de alimentos. Atingimos altos índices de produtividade e o setor, hoje, representa um terço do Produto Interno Bruto (PIB), emprega um terço da força de trabalho e gera um terço das receitas das nossas exportações. Certamente, os cursos de capacitação do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) contribuíram para que chegássemos a resultados tão satisfatórios. Milhares de produtores e trabalhadores rurais se valeram dos treinamentos promovidos pelo SENAR para obter melhor desempenho em suas atividades. Precisamos nos habilitar a aproveitar as necessidades do mercado e alcançar maior rentabilidade para o nosso negócio. Um dos instrumentos que utilizamos nestas ações de capacitação são cartilhas como essa, que compõe a coleção SENAR. Trata-se de um recurso instrucional de grande importância para a fixação de aprendizagem, que poderá se tornar fonte permanente de consulta e referência. Desde que foi criado, o SENAR vem reunindo experiências, mobilizando esforços e agregando novos valores que se fundem aos conteúdos disseminados nos cursos e treinamentos. Nossas cartilhas consolidam esse aprendizado e representam o compromisso da Instituição com a qualidade do serviço educacional oferecido aos cidadãos do campo. Levamos muito a sério a nossa missão de capacitar os produtores e trabalhadores rurais a serem cada vez mais eficientes. Queremos que o campo se modernize, seja capaz de produzir mais e melhor, usando tecnologia adequada e gerenciando com competência suas atividades. Participe desse esforço e aproveite, com habilidade e disposição, todos os conteúdos que o SENAR oferece, nesta produtiva cartilha. Bom trabalho! Senadora Kátia Abreu Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e do Conselho Deliberativo do SENAR
  • 9.
  • 10. Coleção | SENAR 9 Introdução Esta cartilha busca conhecer a composição do leite, os cuidados bá-sicos para sua obtenção, os requisitos necessários com a higiene e as etapas para o processamento de iogurte, bebida láctea fermentada e não fermentada, doce de leite pastoso e doce de leite em barra. Objetiva ainda facilitar o aprendizado para se produzir com qualidade, além de agregar valores aos produtos e possibilitar a produção comercial.
  • 11. Coleção | SENAR 10 Produção de iogurte, bebidas lácteas e doce de leite O leite - item que integra o agronegócio brasileiro - é um alimento de excelente qualidade nutritiva que pode ser utilizado tanto “in natura” quanto processado em derivados, cuja forma agrega valores ao produto, aumenta a sua vida útil e diversifica os modos de consumi-lo. Além de incrementar a cadeia produtiva do leite, a profissionalização das pessoas e gerar produtos de maior qualidade.
  • 12. Coleção | SENAR 11 Conhecer a composição do leite i Entende-se por leite, sem outra especificação, o produto oriundo da ordenha completa, ininterrupta, em condições de higiene, de vacas sa-dias, bem alimentadas e descansadas. O leite de outras espécies deve denominar-se segundo a espécie da qual proceda. A composição média do leite varia com a espécie, raça, alimentação, período de lactação e outros fatores. Composição média dos principais componentes do leite • Água 87,5% • Gordura 3,6% • Proteínas 3,6% • Lactose (Açúcar) 4,6% • Sais minerais 0,7%
  • 13. Coleção | SENAR 12 O leite deve apresentar um líquido branco, limpo (opalescente), homo-gêneo isento de sabores e odores estranhos e sem resíduos de antibióti-cos e de outros agentes inibidores do crescimento microbiano. A qualidade do leite para processamento de produtos lácteos influencia diretamente no produto final. Entretanto, é necessário que haja um con-trole sobre a matéria-prima a fim de garantir a qualidade dos produtos ao consumidor. Atenção: 1- Quando se quer fabricar e comercializar produtos lácteos deve-se adequar à legislação instituída por órgãos competentes que poderá ser municipal, estadual ou federal. 2- Existem métodos que analisam as características físico-químicas, (matéria gorda, densidade, acidez dornic, crioscopia e outros), sen-soriais (cor, sabor, odor, textura), de composição, de contagem de bactérias, ausência de microrganismos patogênicos (bactérias que causam doenças ao homem), contagem de células somáticas (células de defesa do organismo presente no leite), ausência de conservantes químicos e de resíduos de antibióticos e pesticidas. Esses testes auxi-liam no controle de qualidade da matéria-prima.
  • 15. Coleção | SENAR 14 Obter leite de forma higiênica iI Para a obtenção higiênica e adequada do leite diversos fatores devem ser observados como as condições das instalações, o animal, os equipa-mentos e utensílios, a ordenha e o ordenhador. Esses fatores devem ser considerados para o processamento do leite. Atenção: Os cuidados com a qualidade do leite devem começar na sua fonte de produção. 1 - Observe as características das instalações As instalações devem permitir uma limpeza com-pleta e eficaz.
  • 16. Coleção | SENAR 15 2 - Verifique os equipamentos e os utensílios da ordenha Os equipamentos e os utensílios utilizados na ordenha devem ser man-tidos sob condições adequadas de limpeza e higiene. Atenção: Os equipamentos de ordenha contribuem fortemente para au-mentar a carga microbiana do leite cru. A medida preventiva mais indicada para eliminar esse perigo é uma higienização ade-quada dos equipamentos.
  • 17. Coleção | SENAR 16 3 - Examine o estado de saúde do animal O animal deve estar livre de doenças, a partir de medidas de manejo de caráter permanente contra tuberculose, brucelose, mastite, e outras doenças que possam contaminar o leite. Atenção: 1-Espera-se que o produtor esteja atento à mastite (inflamação da glândula mamária) clínica e sub-clínica, pois um rebanho sau-dável interfere positivamente na qualidade do produto. 2- Em relação às vacas que estiverem sendo tratadas com antibi-óticos, vermífugos, carrapaticidas e outros produtos é necessário que se observem tanto as instruções contidas na bula dos medica-mentos quanto se verifique a existência de prazo de carência para utilização do leite. 4 - Observe os requisitos básicos de um ordenhador
  • 18. Coleção | SENAR 17 O ordenhador deve apresentar os seguintes requisitos básicos: ser saudável, dispor de bons hábitos de higiene pessoal e usar roupas ade-quadas e limpas. 5 - Ordenhe de forma higiênica As tetas do animal a ser ordenhado, quando estiverem muito sujas, devem sofrer prévia lavagem, com água , seguida de secagem com toa-lhas descartáveis e devem ser feito testes para detectar a mastite clínica e sub-clínca. Antes da ordenha e após a ordenha, deve-se adotar o sistema de desinfecção das tetas com produtos desinfetantes apropriados. Atenção: 1- O ordenhador deve lavar as mãos com água limpa e sabão, antes de iniciar a ordenha e sempre que necessário. 2- Ao utilizar solução desinfetante nos tetos deve-se tomar cuidado para evitar a transferência de resíduos desses produtos para o leite.
  • 19. Conhecer os requisitos necessários para processamento do leite iI A higienização é um procedimento que deverá ser feito nas instalações, equipamentos, utensílios e manipulador, objetivando a melhoria das con-dições de limpeza e aquisição de alimentos saudáveis, impedindo, assim a transmissão e a disseminação de microrganismos a um nível que não comprometa a segurança do alimento. Essa prática auxilia na obtenção de um produto que, além das qualidades nutricionais e sensorias, também disponha de boa condição higiênica sanitária, não oferecendo, portanto, riscos à saúde do consumidor. Por isso deve-se efetuar a higienização em duas etapas: a limpeza e a sanitização. 1 - Faça higiene pessoal É necessário que a pessoa que irá manipular os alimentos tenha bons hábitos de higiene, devendo manter corpo, vestuários e calçados em per-feito estado de limpeza. Os cabelos devem estar limpos e totalmente pro-tegidos com touca. As unhas deverão estar curtas, limpas e sem esmalte. Atenção: 1- Durante a manipulação de alimentos não se deve usar adornos (anéis, alian-ças, brincos, pulseiras, re-lógios, etc.) nem tampou-co fumar, beber, tossir ou mesmo espirrar. 2- A touca deve estar lim-pa e íntegra.
  • 20. Coleção | SENAR 19 1.1 - Vista o uniforme O uniforme deve estar limpo, sem botões, bolsos e ser trocado diaria-mente. 1.2 - Lave as mãos e antebraços As mãos deverão ser lavadas de maneira frequente e cuidadosa, antes de iniciar o tra-balho, após usar o banheiro, depois de comer, mexer nos olhos, boca, ouvido, nariz e sempre que necessário. a) molhe as mãos e an-tebraços com água b) aplique o detergente
  • 21. Coleção | SENAR 20 Alerta ecológico: Para evitar danos ao meio ambiente, use detergente neutro e biode-gradável. c) esfregue as mãos d) enxague as mãos Atenção: Enxaguar bem as unhas, mãos e antebraços.
  • 22. Coleção | SENAR 21 e) enxugue as mãos e an-tebraços com papel toalha descartável f) passe solução sanificante Pode-se utilizar como solu-ção sanificante álcool a 70%. g) deixe secar naturalmente
  • 23. Coleção | SENAR 22 Atenção: 1 - A pessoa portadora de ferimentos não poderá manipular alimentos. 2 - Se para manipular certos alimen-tos forem usadas luvas, estas deve-rão ser mantidas em perfeitas condi-ções de limpeza e higiene. O uso das luvas não dispensa a obrigação de lavar as mãos. 3 - As luvas devem ser colocadas com as mãos secas. 2 - Faça a limpeza das instalações, equipamentos e utensílios As instalações, equipamentos e utensílios , bem como o ambiente que em geral se trabalha com alimentos, apresentam elevada carga de resídu-os com alto valor nutritivo, já que resultam de uma mistura de carboidrato, gordura, proteína e sais minerais. Esses resíduos orgânicos e inorgânicos, capazes de suportar um crescimento rápido de microrganismos, devem ser removidos das superfícies antes da aplicação dos agentes sanitizantes. 2.1 - Reúna o material • Detergente (neutro) • Água
  • 24. Coleção | SENAR 23 • Esponja ou escova de cerdas duras • Balde • Luvas de borracha Atenção: Os materiais utilizados na limpeza não poderão ser usados para outro fim e devem ser armazenados em local apropriado. 2.2 - Calce as luvas A luva auxilia na proteção do manipulador da ação dos produtos de limpeza e deve ser específica para a limpeza. Atenção: As luvas devem ser colocadas com as mãos secas. 2.3 - Prepare o detergente
  • 25. Coleção | SENAR 24 2.4 - Lave o piso, as paredes e as mesas Atenção: A água utilizada deverá ser potável. 2.5 - Lave os equipamentos e os utensílios
  • 26. Coleção | SENAR 25 2.6 - Enxague com água corrente Os equipamentos, os utensílios devem ser enxaguados com água potá-vel para retirar todo o detergente. Atenção: A limpeza das instalações, equipamentos e utensílios deverá ser feita antes e após o uso e sempre que necessária. 3 - Sanitize as instalações, equipamentos e utensílios A sanitização é um procedimento obrigatório em decorrência de mi-crorganismos sobreviventes à limpeza. 3.1 - Reúna o material • Balde • Solução clorada • Medidor
  • 27. Coleção | SENAR 26 3.2 - Prepare a solução sanitizante a) coloque 10 litros de água potável no balde b) adicione solução clorada Para solução clorada a 3% de cloro ativo, utilizam-se 100 ml em 10 litros de água e para solução clorada a 12% de cloro ativo, utilizam-se 20 ml em 10 litros de água.
  • 28. Coleção | SENAR 27 3.3 - Aplique a solução sanitizante Atenção: 1 - A higienização das instalações, equipamentos e utensílios deverá ser feita antes e após iniciar o trabalho e sempre que necessária. 2 - Os utensílios não poderão ser secados com panos ou materiais similares e deverão ser secados naturalmente em local protegido de poeira e outros contaminantes
  • 29. Coleção | SENAR 28 Produzir o iogurte iV O iogurte é um produto lácteo fresco obtido a partir da fermentação do leite bul-garicus por ação das bactérias Lactobacillus e Streptococcus thermophilus. 1 - Reúna o material • Leite • Termômetro de escala de 0 a 100ºC • Fermento para iogurte • Açúcar • Medidor • Vasilhame (iogurteira- fermenteira de aço inoxidável) • Essência • Agitador de aço inoxidável Atenção: O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
  • 30. Coleção | SENAR 29 2 - Adicione o leite no vasilhame (fermenteira) Ao adicionar o leite no vasilhame faça a filtragem que tem por objetivo eliminar impurezas que porventura tenham caído no leite. O fil-tro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro material apropriado. 3 - Adicione açúcar Adicione ao leite 8 a 10% (80 a 100 gramas para cada litro de leite) de açúcar refinado ou cristal, de boa qualidade. A adição do açúcar poderá ser opcional. Atenção: O açúcar deve ser adicionado ao leite antes do aquecimento para garantir a destruição de microrganismos que eventualmente possam estar presentes.
  • 31. Coleção | SENAR 30 4 - Aqueça o leite A finalidade do aquecimento do leite é destruir os micror-ganismos patogênicos (causa-dores de doença) e reduzir a competição entre os microrga-nismos desejáveis, garantindo, assim as condições higiênico- -sanitárias adequadas. O leite deve ser aquecido à temperatu-ra de 90º C por 5 minutos. Atenção: 1 - O leite deverá ser aquecido sob constante agitação 2 - O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura desejada. Precaução: Ao aquecer o leite tomar o cuidado para não se queimar.
  • 32. Coleção | SENAR 31 5 - Resfrie o leite O leite deverá ser resfriado a uma temperatura entre 42 e 45º C. Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 6 - Adicione o fermento Adicionar de 1 a 2% (10 a 20ml) de fermento lácteo (io-gurte natural) para cada litro de leite sob constante agita-ção. Há no mercado fermento em pó para preparação de iogurte.
  • 33. Coleção | SENAR 32 Atenção: Utilizar como fermento o iogurte natural. 7 - Mantenha a temperatura Mantenha a temperatura entre 42 e 45ºC por 3 a 4 horas, tempo neces-sário para se conseguir a fermenta-ção desejada (consistência firme). Em quantidades pequenas de produção de iogurte pode-se utilizar para con-servar a temperatura caixa de isopor. Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 8 - Resfrie o iogurte O resfriamento tem a finalidade de inibir o crescimento das bactérias e paralisar a acidificação (acidez).
  • 34. Coleção | SENAR 33 8.1 - Resfrie até 20ºC Resfrie o iogurte à temperatura de até 20ºC para que haja diminuição da velocidade da acidificação (acidez). O resfriamento poderá ser feito com cir-culação de água fria (temperatura am-biente) ou em câmara fria. Para quan-tidades pequenas de iogurte utilize o refrigerador. Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 8.2 - Resfrie entre 3 a 5ºC Comece a quebra da co-alhada, lentamente, com um agitador de inox e mexa até adquirir uma consistência cremosa e homogênea. Nes-sa temperatura a acidifica-ção é fortemente diminuída.
  • 35. Coleção | SENAR 34 9 - Adicione aroma e cor Existem várias alternativas de aromas e corantes artificiais e naturais que podem ser adicionados ao iogurte (pó para sorvete, essência, frutas in natura e outros). Atenção: 1 - Caso se deseje iogurte com frutas adicione polpa de frutas na proporção de 0,5 a 5,0% em relação ao volume do iogurte. 2 - Ao trabalhar com polpa de frutas, devem-ser consideradas sua origem e processo de fabricação, evitando contaminar o iogurte. 10 - Envase o iogurte O iogurte deve ser envasado em recipiente que seja impermeável à transmissão de odores do ambiente, sabores, corantes, a contaminações externas, que resista à acidez, umidade, transporte, armazenagem e não fique exposto à luz. Nesse momento, deverão ser colocadas na etiqueta
  • 36. Coleção | SENAR 35 as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre outras exigências. 11 - Armazene o iogurte O iogurte deve ser conservado a uma temperatura de 3 a 5ºC. Atenção: O iogurte deve permanecer sob refrigeração no mínimo por 12 a 14 horas, propiciando, assim, o aparecimento característico do sabor, consistência e textura, além de uma maior duração do produto.
  • 37. Coleção | SENAR 36 Produzir bebida láctea fermentada V Bebida láctea fermentada é o produto resultante da mistura de leite e soro de leite, fermentado mediante a ação do cultivo de microrganismos específicos ou de leite fermentado e que não poderá ser submetido a tratamento térmico após a fermentação. O procedimento de preparo da bebida láctea fermentada segue os princípios básicos para elaboração de iogurte. 1 - Reúna o material • Leite • Soro fresco (do dia) da fabricação de queijos • Termômetro de escala de 0 a 100ºC • Fermento para iogurte • Açúcar • Medidor • Vasilhame (iogurteira- fermenteira de aço inoxidável) • Essência • Agitador de aço inoxidável
  • 38. Coleção | SENAR 37 2 - Filtre o soro A filtragem tem por objetivo eliminar impurezas que porventura tenham caído no soro. O filtro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro material apropriado. 3 - Meça o soro Atenção: Não utilizar tecidos para filtragem do soro. Usar 50% de soro, ou seja, 500ml de soro para cada litro de mistura (soro e leite) em relação à quantidade total de bebida láctea. 4 - Adicione açúcar Adicione de 8 a 10% (80 a 100 gramas para cada litro) de açúcar refi-nado ou cristal, de boa qualidade. A adição de açúcar poderá ser opcional. Atenção: O açúcar deve ser adicionado ao soro antes do aquecimento para garantir a destruição de microrganismos que eventualmente possam estar presentes nele. 5 - Aqueça o soro O soro deverá ser aquecido a 70º C sob constante agitação.
  • 39. Coleção | SENAR 38 Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 6 - Meça o leite Usar 50% de leite (500ml para cada litro de mistura) em relação à quantidade total de bebida láctea. 7 - Adicione o leite ao soro O leite somente deverá ser adicionado quando o soro atingir 70ºC e sob constante agitação. Atenção: O uso do termômetro é impor-tante para controlar a tempe-ratura desejada. Precaução: Ao aquecer o soro tomar o cuidado para não se queimar.
  • 40. Coleção | SENAR 39 8 - Aqueça a mistura Aqueça a mistura, leite e soro, a uma temperatura de 90º C durante 5 minutos sob constante agitação. Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 9 - Resfrie a mistura A mistura de soro e leite deverá ser resfriada a uma temperatura entre 42 e 45ºC. Atenção: O uso do termômetro é im-portante para controlar a temperatura desejada.
  • 41. Coleção | SENAR 40 10 - Adicione o fermento Adicionar 2% (20ml para 1 litro) de fermento lático, iogurte natural, para cada litro de mistura. 11 - Mantenha a temperatura Mantenha a temperatura entre 42º e 45ºC por 3 a 4 horas, tempo necessário para alcançar a fermen-tação desejada. Em quantidades pequenas de produção de bebida láctea pode-se utilizar para conser-var a temperatura caixa de isopor.
  • 42. Coleção | SENAR 41 Atenção: O uso do termômetro é importante para controlar a temperatura de-sejada. 12 - Resfrie a bebida láctea O resfriamento tem a finalidade de inibir o crescimento das bactérias e paralisar a acidificação (acidez). 12.1 - Resfrie até 20ºC Resfrie a mistura à temperatura de até 20ºC para que haja diminuição da velocidade da acidificação (acidez) 12.2 - Resfrie de 3º a 5ºC Nessa fase a acidificação é fortemente diminuída.
  • 43. Coleção | SENAR 42 13 - Adicione aroma e cor Existem várias alternativas de aromas e corantes artificiais e naturais que podem ser adicionados à bebida láctea (pó para sorvete, essência, frutas in natura e outros). Atenção: 1- Caso se deseje bebida láctea com frutas adicione polpa de frutas na proporção de 0,5 a 5,0% em relação ao volume da bebida láctea. 2 - Ao se trabalhar com polpa de frutas, deve-se considerar sua ori-gem e processo de fabricação, evitando contaminar a bebida láctea. 3 - Em relação à adição de cacau solúvel utiliza-se 0,6 a 0,8% (60 a 80 gramas por litro).
  • 44. Coleção | SENAR 43 14 - Envase a bebida láctea A bebida láctea deve ser envasada em recipiente que seja impermeável à transmissão de odores do ambiente, sabores, corantes, a contamina-ções externas, que resista à acidez, umidade, transporte, armazenagem e não fique exposto à luz. Nesse momento, deverão ser colocadas na etiqueta as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre outras exigências.
  • 45. Coleção | SENAR 44 15 - Armazene a bebida láctea A bebida láctea deve ser conservada a uma temperatura de 3º a 5ºC. Atenção: A bebida láctea deve permanecer sob refrigeração no mínimo por 12 a 14 horas, propiciando , assim, o aparecimento característico do sabor, consistência e textura, além de uma maior duração do produto.
  • 46. Coleção | SENAR 45 Conhecer os principais defeitos no iogurte e bebida láctea fermentada Os principais defeitos no iogurte e na bebida láctea fermentada podem ocorrer por contaminação, presença de antibiótico no leite, excesso do fermento, qualidade e quantidade dos ingredientes, temperatura de incu-bação ou agitação rápida no resfriamento. Defeito Causa Separação do soro Formação de grumos Consistência arenosa Sabor ácido Excesso de fermentação, desbalanceamento do fermento e temperatura de incubação Consistência viscosa Desbalanceamento do fermento usado Processo de fermentação incompleto Temperatura inadequada durante a incubação Presença de algum inibidor no leite (ex: resíduo de antibiótico) Consistência não homogênea Homogeneização (mistura) irregular durante prosesso de resfriamento VI
  • 47. Coleção | SENAR 46 Produzir bebida láctea (não fermentada) com aromatizante VI Bebida láctea com aromatizante é o produto resultante da mistura de leite e soro de queijo sem o processo de fermentação. O processo de produção foi adaptado para transformação caseira. 1 - Reúna o material • Leite pasteurizado • Soro • Cacau solúvel • Açúcar • Filtro • Termômetro 0 a 100° C • Liquidificador Atenção: O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
  • 48. Coleção | SENAR 47 2 - Meça o soro e o leite Para cada litro da mistura, utiliza-se 70% de soro (700 ml) e 30% (300 ml) de leite. 3 - Filtre o soro e o leite Atenção: O soro deverá ser fresco (do dia).
  • 49. Coleção | SENAR 48 4 - Faça a mistura de soro e leite 5 - Adicione à mistura 10% (100 gramas por litro) de cacau solúvel 6 - Adicione 6% (60 gramas por litro) de açúcar
  • 50. Coleção | SENAR 49 7 - Aqueça a mistura A mistura deverá ser aquecida a 75°C sob constante agitação. 8 - Bata no liquidificador Atenção: O uso do termômetro é importante para con-trolar a temperatura desejada.
  • 51. Coleção | SENAR 50 9 - Armazene a bebida láctea A bebida láctea deve ser conservada a uma temperatura de 3 a 5ºC.
  • 52. Coleção | SENAR 51 Produzir doce de leite pastoso VII Doce de leite é um produto obtido da mistura de leite com açúcar (gli-cose e sacarose) sob aquecimento até a concentração desejada. 1 - Reúna o material • Leite • Açúcar • Bicarbonato de sódio • Colher • Balança • Tacho de aço inoxidável para doce de leite Atenção: O leite não deve apresentar anormalidade de cor, sabor, odor ou apa-rência.
  • 53. Coleção | SENAR 52 2 - Meça o leite 3 - Filtre o leite A filtragem do leite tem por objetivo eliminar impurezas que porventura tenham caído no leite. O filtro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro material apropriado. 4 - Adicione o leite no tacho
  • 54. Coleção | SENAR 53 5 - Pese o açúcar Utilizar 20% de açúcar (200 gramas) para cada litro de leite. 6 - Misture o açúcar no leite 7 - Adicione o bicarbonato de sódio O bicarbonato de sódio é utilizado para reduzir a acidez do leite e evitar a coagulação. Utiliza-se o equivalente a 0.5 % (5 gramas) de bicar-bonato para cada litro de leite Atenção: O excesso de bicarbo-nato de sódio poderá resultar em um doce com coloração escura.
  • 55. Coleção | SENAR 54 8 - Aqueça a mistura A mistura deverá ser aquecida sob constante agitação até a concentra-ção desejada (ponto). O tempo para o doce atingir o ponto, poderá variar de acordo com a quantidade de leite e a fonte de calor. Precaução: Ao aquecer a mistura tomar o cuidado para não se queimar.
  • 56. Coleção | SENAR 55 9 - Verifique o ponto Atenção: A determinação do ponto final do doce é importante, pois o produto não deve ficar nem muito fluído (líquido) nem muito concentrado. 9.1 - Deixe cair uma gota de doce de leite em um recipiente com água
  • 57. Coleção | SENAR 56 Se a gota de doce de leite chegar ao fundo do recipiente com água, sem se desmanchar o ponto foi atingido. Se não, continuar o processo de aquecimento, pois o ponto ainda não foi atingido. 10 - Retire o doce da fonte de calor 11 - Resfrie o doce Ao atingir o ponto desejado de concentração, inicie o resfriamento sob constante agitação até atingir uma temperatura de 65º C. Atenção: O uso do termômetro é importante para con-trolar a temperatura desejada.
  • 58. Coleção | SENAR 57 12 - Envase o doce Envase o doce ainda quente em recipientes apropriados. Nesse mo-mento, deverão ser colocadas na etiqueta as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre outras exigências. Atenção: 1 - Os recipientes utilizados para envasar, devem ser resistentes e estar devidamente esterilizados. 2 - As embalagens para doce de leite devem ser apropriadas para evitar a perda de umidade, dificultar a passagem de oxigênio e prote-gê- lo de contaminações microbianas. 3 - A validade do doce está associada à qualidade dos ingredientes, aos procedimentos de boas práticas de fabricação e às técnicas de processamento.
  • 59. Coleção | SENAR 58 Precaução: Ao acondicionar o doce em recipientes, tomar cuidado para evitar queimaduras. 13 - Armazene o doce O doce deverá ser armazenado em local fresco, seco, arejado, evitando sol, calor e umidade.
  • 60. Coleção | SENAR 59 IX Produzir doce de leite em barra 1 - Reúna o material • Leite • Açúcar • Bicarbonato de sódio • Colher • Balança • Tacho de aço inoxidável para doce de leite 2 - Meça o leite Atenção: O leite não deve apresen-tar anormalidade de cor, sabor, odor ou aparência.
  • 61. Coleção | SENAR 60 3 - Filtre o leite A filtragem do leite tem por objetivo eliminar impurezas que porventura tenham caído no leite. O filtro deverá ser de nylon, aço inoxidável ou outro material apropriado. 4 - Adicione o leite no tacho 5 - Misture o açúcar no leite Utilizar 30% de açúcar (300 gramas) para cada litro de leite
  • 62. Coleção | SENAR 61 6 - Adicione o bicarbonato de sódio O bicarbonato de sódio é utilizado para reduzir a acidez do leite e evi-tar a coagulação. Utiliza-se o equivalente a 0.5 % (5 gramas) para cada litro de leite. Atenção: O excesso de bicarbonato de sódio poderá resultar em um doce com coloração escura. 7 - Aqueça a mistura A mistura deverá ser aquecida sob constante agitação até a concentra-ção desejada (ponto). O tempo para o doce atingir o ponto, poderá variar de
  • 63. Coleção | SENAR 62 acordo com a quantidade de leite e a fonte de calor. Quanto maior a quanti-dade de leite maior o tempo e quanto maior a temperatura menor o tempo. Precaução: Ao aquecer a mistura, tomar cuidado para não se queimar. 8 - Verifique o ponto O desprendimento do doce do fundo da panela é um indicativo de que já está no ponto. 8.1 - Coloque um pouco do doce de leite em um recipiente com água em temperatura ambiente Aguarde um minuto e retire o doce de leite da água.
  • 64. Coleção | SENAR 63 8.2 - Observe a consistência A consistência deve estar firme, brilhante (como uma bala). Ao atingir o ponto de concentração, consistência firme, interromper o aquecimento. Nesse momento podem ser acrescentados amendoim, coco e outros in-gredientes. 9 - Retire o doce da fonte de calor
  • 65. Coleção | SENAR 64 10 - Bata o doce Inicie a agitação do doce até atingir a consistência necessária para o corte (perda do brilho e o surgimento de uma consistência arenosa). Essa agitação poderá ser feita manual ou mecânica.
  • 66. Coleção | SENAR 65 11 - Coloque o doce sobre uma superfície lisa Atenção: A superfície deverá estar devidamente higienizada. 12 - Resfrie o doce O doce será resfriado em temperatura ambiente.
  • 67. Coleção | SENAR 66 13 - Corte o doce
  • 68. Coleção | SENAR 67 14 - Embale o doce Coloque o doce em embalagens apropriadas. Nesse momento, deverão ser colocadas na etiqueta as informações sobre a data de fabricação, os ingredientes, a validade e o modo de conservação, dentre outras exigências. Atenção: A validade do doce está associada à qualidade dos ingredientes, aos procedimentos de boas práticas de fabricação e às técnicas de pro-cessamento. 15 - Armazene o doce O doce deverá ser armazenado em local fresco, seco, arejado, evitando sol, calor e umidade.
  • 69. Coleção | SENAR 68 Referências ANDRADE, Nélio José de; MACÊDO, Jorge Antônio Barros de. Higienização na indústria de alimentos. [S.l.: s.n.], 1994. BRASIL. Instrução Normativa nº 16, de 24 de agosto de 2005. Aprova os Regu-lamento Técnico de Identidade e Qualidade de Bebida Láctea. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília DF, 24 ago. 2005. Seção1, p.7 BRASIL. Instrução Normativa nº 51, de 18 de setembro de 2002. Aprova os Regulamentos Técnicos de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, do Leite tipo B, do Leite Tipo C, do Leite Cru Refrigerado e o Regulamento Técnico da Coleta de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,Brasília, DF, 24 ago. 2005. Seção1, p.13. BRASIL. Portaria nº 368, de 4 de setembro de 1997. Regulamento técnico sobre as condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de elaboração para esta-belecimentos elaboradores/industrializadoras de alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 set. 1997. Seção 1, p. 1969. BRASIL. Presidência da República. Decreto nº30. 691, de 29 de março de 1952. Aprova o novo regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 7 set. 1952. Seção1, p. 10785. CARVALHO, R. F. de. Dossiê Técnico. Disponível em: <http; //www. sbrt.ibict.br/ upload/dossies/sbrt-dossie171>. Acesso em maio de 2009. DUTRA, Eduardo Reis Péres; MUNK, Alberto Valentim. Apostila de fabricação de queijos: curso de queijos convencionais I. Juiz de Fora, MG: Centro Tecnológico Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 2002. RODRIGUES, Fernando C. Guia prático para elaboração de iogurte e bebida lác-tea : Curso básico para iniciantes. Juiz de Fora, MG: Instituto de Laticínios Cândido Tostes, 1997.