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“ Não se consegue controlar aquilo
que não se consegue medir.”
                          Tom de Marco
Por que Medir?
0 Para avaliar a qualidade do produto e do processo
0 Para gerenciar o projeto
0 Proporcionar bases de comparação
0 Avaliar e tomar decisões
0 Medir, estimar , com base no histórico
Medir - Objetivos
0 Os objetivos de Medição e análise estejam alinhados
  com as necessidades de informação identificadas;
0 Os resultados possam ser utilizados na tomada de
  decisões;
0 As atividades de medição e análise sejam envolvidas
  nos processos do projeto que dão suporte ao
  planejamento;
0 Acompanhamento do desempenho real com o
  desempenho planejado.
Medidas
0 Esforço, custo e qualidade variam conforme as
 solicitações do cliente.
Medidas de software
0 “ Para cada objetivo é possível estipular perguntas que
 estimem o seu acontecimento.” The Goal /Question/
 metric paradigm – Maryland.
Medidas de software
0 OBS.: É necessário que a medida seja entendida pelo
 cliente, gerente, analista, arquiteto, entre outros
 envolvidos no processo de desenvolvimento.
Categorias de Requisitos




                Sommerville,pagina 83, cap 5
Categorias de Requisitos




                Sommerville,página 85, cap 5
Categorias de Requisitos
Um projeto de software possui duas categorias de
requisitos:
0 Funcionais: O que o sistema deve fazer.
0 Não-Funcionais: Em geral, podem construir restrições
  aos requisitos funcionais e não é preciso o cliente se
  envolver com eles, pois são características mínimas de
  um software.
Medidas Funcionais
0 As medidas de software surgiram para estimar o
  esforço (nº de pessoas/hora) e prazo associado ao
  desenvolvimento de sistemas.
0 Durante alguns anos foi utilizado o LOC (nº de linhas
  de Código).
0 Por necessitar de uma medida mais funcional,
  desejou-se medir as funções. Por isso medidas
  funcionais.
Medidas Funcionais
0 Não funcionais: Base o software entregue.
0 Medidas funcionais: Base na solicitação do cliente.
Medidas
0 PCU – Ponto por caso de uso
0 LOC – Linha de código
0 COSMIC – “futuro de ponto de função no Brasil” –
  Aplicação de negócios
0 APF – muito usado no setor publico
type




                           LOC
                                         /// Esse é o Form1 - este é um comentário para documentação XML.
                                         TForm1 = class(TForm)
                                         Edit1: TEdit;
                                         procedure Edit1KeyPress(Sender: TObject; var Key: Char);
                                         procedure FormResize(Sender: TObject);
                                         procedure FormClick(Sender: TObject);
                                         (*! Neste artigo estamos abordando comentários na unit de código.
                                         Estamos testando também a nova funcionalidade de documentação do BDS.
                                         !*)
                                         procedure Edit1Click(Sender: TObject);
                                         private
                                         { Private declarations }
                                         public
                                         { Public declarations }
                                         end;




Contagem de número de linhas de código
PCU
 0 Ponto por caso de Uso




Empregava o mesmo processo de contagem, mas eram considerados ao invés das
linhas o número de casos de uso.
APF
0 Análise de ponto de função
   0 Criada em 1979 por Allan J Albrecht(IBM)
   0 Utilizava para medir a quantidade de funcionalidades
     sob o ponto de vista do cliente.
Crítica aos Métodos Ágeis
0 Não se estimam os requisitos não-funcionais de
  projeto
0 Nenhuma unidade de dimensionamento é adotada
0 Não há prática para coleta e utilização de dados
  históricos
0 Nenhum padrão é adotado
Medindo Ponto de Função
APF - complexidade
APF – fator de ajuste
Formula de APF




A primeira parte da formula expressa o PSUt, tamanho das atividades técnicas e
a segunda parte PSUqm o peso das atividades qualitativas(q) e de gerenciamento (m).
Exercícios
0 Contagem de pontos de função.
APF - Bibliografia

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Métrica de softwares

  • 1.
  • 2. “ Não se consegue controlar aquilo que não se consegue medir.” Tom de Marco
  • 3. Por que Medir? 0 Para avaliar a qualidade do produto e do processo 0 Para gerenciar o projeto 0 Proporcionar bases de comparação 0 Avaliar e tomar decisões 0 Medir, estimar , com base no histórico
  • 4. Medir - Objetivos 0 Os objetivos de Medição e análise estejam alinhados com as necessidades de informação identificadas; 0 Os resultados possam ser utilizados na tomada de decisões; 0 As atividades de medição e análise sejam envolvidas nos processos do projeto que dão suporte ao planejamento; 0 Acompanhamento do desempenho real com o desempenho planejado.
  • 5. Medidas 0 Esforço, custo e qualidade variam conforme as solicitações do cliente.
  • 6. Medidas de software 0 “ Para cada objetivo é possível estipular perguntas que estimem o seu acontecimento.” The Goal /Question/ metric paradigm – Maryland.
  • 7. Medidas de software 0 OBS.: É necessário que a medida seja entendida pelo cliente, gerente, analista, arquiteto, entre outros envolvidos no processo de desenvolvimento.
  • 8. Categorias de Requisitos Sommerville,pagina 83, cap 5
  • 9. Categorias de Requisitos Sommerville,página 85, cap 5
  • 10. Categorias de Requisitos Um projeto de software possui duas categorias de requisitos: 0 Funcionais: O que o sistema deve fazer. 0 Não-Funcionais: Em geral, podem construir restrições aos requisitos funcionais e não é preciso o cliente se envolver com eles, pois são características mínimas de um software.
  • 11. Medidas Funcionais 0 As medidas de software surgiram para estimar o esforço (nº de pessoas/hora) e prazo associado ao desenvolvimento de sistemas. 0 Durante alguns anos foi utilizado o LOC (nº de linhas de Código). 0 Por necessitar de uma medida mais funcional, desejou-se medir as funções. Por isso medidas funcionais.
  • 12. Medidas Funcionais 0 Não funcionais: Base o software entregue. 0 Medidas funcionais: Base na solicitação do cliente.
  • 13. Medidas 0 PCU – Ponto por caso de uso 0 LOC – Linha de código 0 COSMIC – “futuro de ponto de função no Brasil” – Aplicação de negócios 0 APF – muito usado no setor publico
  • 14. type LOC /// Esse é o Form1 - este é um comentário para documentação XML. TForm1 = class(TForm) Edit1: TEdit; procedure Edit1KeyPress(Sender: TObject; var Key: Char); procedure FormResize(Sender: TObject); procedure FormClick(Sender: TObject); (*! Neste artigo estamos abordando comentários na unit de código. Estamos testando também a nova funcionalidade de documentação do BDS. !*) procedure Edit1Click(Sender: TObject); private { Private declarations } public { Public declarations } end; Contagem de número de linhas de código
  • 15. PCU 0 Ponto por caso de Uso Empregava o mesmo processo de contagem, mas eram considerados ao invés das linhas o número de casos de uso.
  • 16. APF 0 Análise de ponto de função 0 Criada em 1979 por Allan J Albrecht(IBM) 0 Utilizava para medir a quantidade de funcionalidades sob o ponto de vista do cliente.
  • 17. Crítica aos Métodos Ágeis 0 Não se estimam os requisitos não-funcionais de projeto 0 Nenhuma unidade de dimensionamento é adotada 0 Não há prática para coleta e utilização de dados históricos 0 Nenhum padrão é adotado
  • 18. Medindo Ponto de Função
  • 20. APF – fator de ajuste
  • 21. Formula de APF A primeira parte da formula expressa o PSUt, tamanho das atividades técnicas e a segunda parte PSUqm o peso das atividades qualitativas(q) e de gerenciamento (m).
  • 22. Exercícios 0 Contagem de pontos de função.