O documento resume os resultados de uma pesquisa realizada pela FIESP sobre a intenção de investimento das empresas em 2009 devido à crise econômica. A pesquisa mostrou que 25% das empresas não irão realizar investimentos em 2009 e que o total de investimentos planejados caiu de R$102,5 bilhões para R$81,1 bilhões. As empresas focarão mais em eficiência produtiva, com redução de custos e aumento da produtividade.
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise
1. Departamento de
Competitividade e Tecnologia
Pesquisa FIESP sobre a Intenção de
Investimento 2009: O Impacto da Crise
Maio de 2009
2. Apresentação
Para verificar qual o impacto da crise, que modificou
a tendência de crescimento da economia brasileira, a
FIESP realizou uma pesquisa, junto com a Ipsos,
com 1.204 empresas entre os dias 26 de novembro e
23 de dezembro sobre os investimentos realizados em
2008 e a intenção de investir em 2009.
4. Destino dos Recursos
•Existe uma maior sensibilidade dos Investimentos em M&E ao
desaquecimento econômico, que reduz a produção e eleva a
ociosidade da indústria, desincentivando a ampliação da oferta
120,0 - 20,9%
102,5
•Foco das empresas é na eficiência produtiva.
100,0
R$ 21,4 bi a menos
81,1
•Investimento em P&D é de longo prazo, ou seja, uma - 20,5 bi: maq/eq
80,0
garantia de ampliação de mercado no futuro. Um dos - 0,4 bi: inovação
- 0,6 bi: P&D
aprendizados que fica74,8 o fim das crises econômicas é
com
justamente a necessidade de investir durante os tempos
60,0 (73%) -37,75%
54,3 Máquinas e Equipamentos
mais difíceis como estratégia de competição a ser
(67%)
enfrentada quando a economia se recuperar.
40,0
20,0 17,4 Inovação (gestão, produto e -2,3%
17,0 processo)
(17%) (21%)
10,3 9,7 Pesquisa e -6,1%
(10%) (12%) Desenvolvimento
0,0
2008 2009
Relativamente haverá menor queda nos
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
investimentos em P&D e Inovação do que em
M&E.
5. Meta da PDP de FBKF/PIB
22,0 Havia Meta da PDP
superado a 21,0%
meta da PDP 19,8%
20,0 em 2008
Expectativa
18,0 18,2%
16,0
2007 2008 2009 2010
• Haverá comprometimento da meta de investimento da PDP: A
FBKF deve cair pelo menos 0,8 p. p. em 2009 decorrente da
redução do investimento em Máq. e Equip.
• Só com a queda dos investimentos em M&E poderá ocorrer em
três anos queda de 1,5 milh de postos de trabalho
6. Meta da PDP para inv. privado em P&D/PIB
Mesmo com queda
0,65 menor de P&D e Meta da PDP
0,65%
Inovação, ainda assim (R$ 20,4 bi)
o valor de
0,60 investimento é baixo 0,60%
(R$ 17,9 bi)
0,55
0,50 Expectativa
0,49%
(R$ 14,3 bi)
0,45
2005 2008 2009 2010
• Haverá comprometimento também da meta de P&D: o
investimento privado deve cair para 0,49%, retornando
aos níveis de 2003, pior resultado da década.
7. Origem dos recursos
Origem dos Recursos investidos (R$ bilhões)
Próprios Privados Públicos
2008 2009 2008 2009 2008 2009
Máquinas e 50,0 35,8 16,5 9,8 8,2 8,7
Equipamentos (68%) (66%) (22%) (18%) (11%) (16%)
Inovação (gestão, 14,3 13,3 2,3 2,0 0,9 1,7
produto e processo) (82%) (78%) (13%) (12%) (5%) (10%)
Pesquisa e 8,5 7,9 1,1 1,0 0,6 0,9
Desenvolvimento (83%) (81%) (11%) (10%) (6%) (9%)
72,9 57,0 19,5 12,8 9,7 11,3
Total (71,3%) (70,3%) (19,2%) (15,8%) (9,4%) (13,9%)
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
O orçamento do BNDES tem condições de suprir essa demanda, dado que o
banco deve aumentar a oferta de recursos que já foi alta (desembolsou cerca de R$ 30
bilhões para indústria de transformação em 2008 direta e indiretamente);
Porém os principais aumentos proporcionais de demandas por recursos públicos foram
em inovação e P&D, pressionando o setor público a ampliar linhas como as FINEP e
de programas como o Revitaliza do BNDES.
8. Objetivos dos Investimentos
Objetivos dos Investimentos
(resposta múltipla)
Eficiência Produtiva
Diminuir os custos 57%
Aumentar a produtividade 52%
Aumentar a participação de mercado 47%
Mercado
Aumentar o faturamento e/ou rentabilidade 47%
Expandir a capacidade de produção atual 39%
Adequar produtos para enfrentar a
31%
concorrência nacional e internacional
Adequar produtos para exportar 13%
NS/NR 3%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
9. Necessidade do Investimento
Necessidades dos Investimentos
(resposta múltipla)
Eficiência Produtiva
Melhoria de gestão 44%
Aquisição de máquinas e equipamentos 43%
Inovação e melhoria de processos 38%
Substituição de máq. e eq. obsoletos 35%
Desenvolvimento de novos produtos 31%
Mercado
Inovação ou melhoria em produtos 30%
Reformas e melhorias de instalações 30%
Aumentar a planta industrial 22%
Fusão ou aquisição de outra empresa 4%
NS/NR 7%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
10. Estratégias das Empresas
Eficiência
Mercado
Produtiva
Diminuir Aumentar Aumentar
Produtividade
Custos Share Faturamento
Aquisição de
Inovação Inovação
Máquinas e
em Gestão em
Substituição/
Processo Produto
Modernização
• No geral a indústria procurará em 2009 incrementar
mais fatores voltados para eficiência produtiva.
11. Obstáculos ao investimento
• A carga tributária e a taxa SELIC, porém, ainda se mantém como
maior empecilho para os investimentos da indústria nacional; se a
carga brasileira fosse igual à chinesa, o investimento poderia dobrar
Gráfico 8 – Limitantes ao investimento
(resposta múltipla)
Carga tributária elevada na economia 64%
Aumentos da taxa de juros SELIC 36%
Baixa taxa de Crescimento da economia 34%
Restrições ao crédito (ex. custos) 28%
Instabilidade cambial 27%
Falta ou limitação de recursos próprios 27%
Espectativa de baixo retorno 24%
Perda de mercados para importados 15%
Produção com ociosidade elevada 9%
Acesso a Produtos Financeiros 9%
Infra-Estrutura adequada 5%
NS/NR 6%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
13. Investimento por porte
Investimento / Faturamento (% e R$)
-26.6%
-22.4% -31.0%
-11.1% 6,4
5,8 5,8
5,4
4,8 4,7
4,5
4,0
TOTAL Pequenas Médias Grandes
2008 102,5 bilhões
5,8 7,6 5,4
bilhões 14,15,8
bilhões 80,86,4
bilhões
2009 81,14,5
bilhões 7,3 4,8
bilhões 10,44,0
bilhões 63,44,7
bilhões
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
• As médias, por não terem programas específicos (como as
pequenas) e poder de mercado (como as grandes), serão as que
mais reduzirão sua intenção de investir.
14. Destinos dos Investimentos por porte
Destino dos Investimentos por porte
TOTAL Pequenas Médias Grandes
2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009
Máquinas e
73% 67% 71% 62% 74% 67% 73% 71%
Equipamentos
Inovação (gestão,
17% 21% 19% 26% 17% 19% 17% 19%
produto e processo)
Pesquisa e
10% 12% 10% 12% 9% 14% 10% 10%
Desenvolvimento
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
•Haverá redução de investimentos em M&E em todos os portes
•Os principais aumentos de investimentos são:
Pequenas = Inovação
Médias = P&D
16. Estratégia por porte
Principais estratégias por porte
Objetivos Necessidades Limitantes Soluções
Pequenas
Aumentar o Carga Diminuição da
Aquisição de
faturamento tributária carga
51% máquinas e 41% 61% 57%
e/ou elevada na tributária na
rentabilidade
equipamentos
economia economia Estratégia de
Diminuir os
Melhoria de gestão 35% Aumentos da 35% Diminuição da aumento de
48% taxa de juros taxa de juros 36%
custos
SELIC SELIC Faturamento por
Expandir a
Falta ou Diminuição desenvolvimento de
Desenvolvimento de limitação de das
capacidade de 47%
novos produtos
35%
recursos
35%
exigências
20% novos produtos.
produção atual
próprios bancárias
Aumentar a Reformas e
participação de 47% melhorias de 35%
mercado instalações
Médias
61% Carga Diminuição da
Diminuir os tributária carga
custos
Melhoria de gestão 50%
elevada na
69%
tributária na
60% Diminuição de
economia economia custos com
Aquisição de 43% Aumentos da 37% Diminuição da
Aumentar a
53% máquinas e taxa de juros taxa de juros 34% incremento de
produtividade
equipamentos SELIC SELIC gestão
Aumentar a Inovação ou Baixa taxa de Estabilidade
participação de 48% melhoria em 40% Crescimento 35% da taxa de 24%
mercado processos da economia câmbio
Grandes
59% 47% Carga Diminuição da Diminuição de
Inovação ou
Diminuir os tributária carga
melhoria em 56% 49% custos com
custos elevada na tributária na
processos
economia economia
Aquisição de Baixa taxa de 39% Diminuição da
inovação ou
Aumentar a melhoria de
56% máquinas e 45% Crescimento taxa de juros 31%
produtividade
equipamentos da economia SELIC
Aumentar a Restrições ao Aumento da
processo
participação de 46% Melhoria de gestão 43% crédito (ex. 38% taxa de cresc. 29%
mercado custos) da economia
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
18. Espera-se maior concentração dos investimentos por
setor, a despeito de todos setores terem reduzido sua
intenção de investir em 2009
0,0%
Ed ição e Im p ressão
B orracha e
Variação dos Investimentos entre 2008 e 2009
Plasti co
-10,0% M in. Não
Móveis
M aqu in as e Me talico s Pro du to s
Eq uip am en to sto s Qu imi cos
Ve iculo s Alim en to s e
-20,0% Bebidas
61,9% do
Investimento em
2009
-30,0% T extil
M et. Basic a El etro nic os
Açu car
e Info rm ática
Alco o l
-40,0% Co uros
Pa pel e Celu lo se 25,7% do
Investimento em
2 009 = In v. em
-50,0% 2009
Estr.
Me tálica s M ade ira
-60,0%
-1,5% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0%
Variação em p.p. da Participação dos Investimentos da Industria entre 2008 e 2009
(*) Não contém todos os setores, somente os que têm amo stra suficiente
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
19. Investimento em M&E por setor
Investimento em Máquinas e Equipamentos por setor
2008 2009 ∆ Part.
Setor
% no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.)
Veículos 17,4% 17,4% 18,3% 18,3% 0,9%
Alimentos e Bebidas 15,5% 32,9% 17,8% 36,1% 2,2%
Produtos químicos 14,3% 47,2% 17,3% 53,3% 3,0%
Metalurgia básica 10,9% 58,1% 9,0% 62,3% -1,9%
Máq. e Equipamentos 6,7% 64,8% 6,1% 68,5% -0,6%
Açúcar e Álcool 6,0% 70,8% 6,0% 74,5% 0,0%
Borracha e Plástico 3,9% 74,7% 4,5% 79,0% 0,6%
Eletrônicos / Informática 4,8% 79,6% 4,2% 83,3% -0,6%
Minerais não-metálicos 3,3% 82,8% 3,6% 86,9% 0,3%
Têxteis e Vestuário 4,1% 86,9% 3,3% 90,2% -0,8%
Papel e celulose 4,4% 91,3% 3,3% 93,5% -1,1%
Edição e impressão 2,1% 93,4% 2,3% 95,8% 0,2%
Estruturas metálicas 3,4% 96,9% 2,2% 98,0% -1,3%
Couros 1,4% 98,3% 0,8% 98,8% -0,6%
Móveis 1,0% 99,3% 0,7% 99,5% -0,3%
Madeira 0,7% 100,0% 0,5% 100,0% -0,2%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
20. Investimento em Inovação
por setor
– Investimento em Inovação por setor
2008 2009 ∆ Part.
Setor
% no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.)
Veículos 22,1% 22,1% 21,2% 21,2% -0,9%
Produtos químicos 12,9% 35,0% 13,9% 35,1% 1,0%
Alimentos e Bebidas 13,7% 48,8% 13,5% 48,7% -0,2%
Metalurgia básica 10,3% 59,1% 10,1% 58,7% -0,3%
Máq. e Equipamentos 8,1% 67,2% 9,6% 68,3% 1,4%
Açúcar e Álcool 7,8% 75,0% 7,3% 75,6% -0,5%
Eletrônicos / Informática 4,1% 79,1% 4,7% 80,3% 0,6%
Têxteis e Vestuário 3,1% 82,3% 3,9% 84,2% 0,8%
Minerais não-metálicos 3,3% 85,5% 3,6% 87,8% 0,4%
Borracha e Plástico 4,3% 89,8% 3,5% 91,3% -0,8%
Edição e impressão 2,1% 91,9% 2,9% 94,2% 0,8%
Couros 1,9% 93,8% 1,8% 96,0% 0,0%
Móveis 1,2% 95,0% 1,8% 97,8% 0,5%
Estruturas metálicas 2,1% 97,1% 1,3% 99,0% -0,9%
Papel e celulose 2,0% 99,1% 0,7% 99,7% -1,3%
Madeira 0,9% 100,0% 0,3% 100,0% -0,6%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
21. Investimento em P&D por setor
Investimento em P&D por setor
2008 2009 ∆ Part.
Setor
% no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.)
Produtos químicos 17,5% 17,5% 22,1% 22,1% 4,6%
Veículos 16,2% 33,7% 13,4% 35,5% -2,7%
Alimentos e Bebidas 14,2% 47,9% 12,5% 47,9% -1,7%
Metalurgia básica 10,3% 58,2% 11,1% 59,0% 0,8%
Máq. e Equipamentos 9,5% 67,6% 9,1% 68,2% -0,3%
Açúcar e Álcool 8,0% 75,6% 8,8% 77,0% 0,9%
Têxteis e Vestuário 5,1% 80,7% 6,0% 83,0% 0,8%
Minerais não-metálicos 4,8% 85,5% 3,9% 86,9% -0,9%
Borracha e Plástico 2,6% 88,1% 3,1% 89,9% 0,4%
Estruturas metálicas 2,1% 90,2% 2,3% 92,2% 0,2%
Eletrônicos / Informática 4,7% 94,9% 2,3% 94,5% -2,4%
Papel e celulose 0,9% 95,8% 1,8% 96,3% 0,9%
Couros 0,6% 96,4% 1,6% 97,9% 1,0%
Móveis 1,6% 98,0% 1,1% 99,1% -0,5%
Edição e impressão 1,7% 99,8% 0,7% 99,8% -1,0%
Madeira 0,2% 100,0% 0,2% 100,0% 0,0%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
22. Participação acumulada dos
setores nos investimentos
Setores Investimento Investimento Investimento
(25%) M&E em P&D em Inovação
Veículos
Alimentos e
Bebidas 62,30% 59% 58,70%
Quimico
Met Basica
23. Origem dos recursos por setor
• Com exceção de veículos, que manterá a mesma
estrutura de origem de recursos, podem ser
identificados quatro agrupamentos:
Crescimento por
Crescimento por Crescimento por Crescimento só
recursos públicos
recursos públicos recursos próprios por próprios ou só
e redução dos
e privados e públicos por terceiros
demais
Estruturas
Papel e Celulose Açúcar e Álcool Têxtil e Vestuário
Metálicas
Alimentos e
Químico Metalurgia básica Madeira
Bebidas
Eletrônicos e irão aumentar os Investimentos em P&D e Inovação e
Os setores Borrachas e
Informática Plásticos
aumentarão a demanda por recursos públicos, sobretudo nos recursos
Minerais não da FINEP, das FAPs, dos fundos do MCT, bem como dos
oriundos
Couros
metálicos
programas para Inovação em produto, processo e gestão como Revitaliza
do BNDES, e outros programas com fundos públicos que apóiem os
investimentos em gestão.
24. Estratégias por setor - Objetivos
60%
Alimentos e
Produtos Bebidas
Químicos
Móveis Edição e
55% Papel e Impressão
Celulose
Plástico e
50% Estruturas Borracha
Metálicas
Metalurgia Têxteis e
Básica Vestuário
45%
Mercado
Madeira
Veículos
Minerais Não-
Eletrônicos /
Metálicos
40% Informática
Mercado Couros
Máquinas e
35% Equipamentos
Mercado + Efic.
Produtiva
30% Eficiência Acúcar e
Produtiva Álcool
25%
40% 45% 50% 55% 60% 65%
Eficiência Produtiva
25. Estratégias por setor - Necessidades
60%
Processo
Móveis
55% GEstão
Veículos Couros
50% Produto Edição e
Impressão
Máquinas e
Têxteis e Equipamentos
Processo
45% Vestuário
Metalurgia
Básica
40% Produtos
Químicos
Plástico e
Borracha
35%
Alimentos e
Minerais Não- Bebidas Eletrônicos /
Metálicos Informática
30%
25%
20% 25% 30% 35% 40% 45%
Produto
26. Estratégias por setor
• Com exceção do investimento em maquinário, a intenção dos
setores se destaca conforme matriz:
Tabela 13 – Matriz de Estratégia dos Setores
Eficiência Produtiva Mercado
Aumento de Aumento da Aumento do
Redução de Custo
Produtividade Participação Faturamento
Metalurgia básica
Veículos
Móveis
Processo Máq./Equipamentos Têxtil e Vestuário Veículos
Edição/Impressão
Edição/Impressão
Máq./Equipamentos
Inovações e melhorias
Minerais não
metálicos Veículos
Máq./Equipamentos
Gestão Máq./Equipamentos Veículos Alimentos e
Móveis
Alim. e bebidas bebidas
Couros
Borracha e Plástico
Veículos Eletrônicos /
Produto Couros
Químicos Informática
Máq./Equipamentos
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
• Os setores de Açúcar e Álcool, Estruturas metálicas, Papel e Celulose e Madeira apresentaram-
se com intenção de investir quase exclusivamente em Máquinas e Equipamentos
27. Fatores que contribuiriam para o aumento do
investimento
• Contribuiria para a ampliação do investimento (além da
redução da carga e SELIC) os seguintes fatores:
Tabela 15 – Fatores que contribuiriam para os Investimentos
Aumento da
Estabilidade da Diminuição das
taxa de Aumento do nível
taxa de câmbio exigências bancárias
crescimento de Crédito para o
do Real sobre o para a contratação de
da economia consumidor
Dólar Empréstimos
(PIB)
Plástico e Alimentos e
Açúcar e Álcool Madeira
Borracha Bebidas
Eletrônicos / Minerais Não-
Couros Móveis
Informática Metálicos
Edição e Máquinas e
Estruturas Metálicas Veículos
Impressão Equipamentos
Produtos Metalurgia
Têxteis e Vestuário
Químicos Básica
Papel e
Celulose
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
28. Propostas
Desoneração Fiscal para:
– bens de capital, máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
imobilizado para utilização na produção de bens destinados à venda ou na
prestação de serviços;
– obras civis, edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
utilizados nas atividades da empresa;
– investimento em capacitação, treinamento e aperfeiçoamento gerencial, técnico
e de apoio operacional e melhoria da gestão empresarial;
– investimentos em infra-estrutura, tais como eletricidade, comunicações,
transportes urbanos e saneamento.
Os incentivos deverão ser:
– redução a 0% do IPI;
– depreciação integral no próprio ano de aquisição p/ PJ tributada pelo lucro real;
– exclusão do lucro líquido, para efeito da apuração do lucro real e da base de
cálculo da CSLL;
– crédito integral ou presumido de PIS/PASEP e COFINS;
– abatimento, do faturamento mensal, de até 25% dos gastos nos investimentos,
para apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, para as pessoas jurídicas
tributadas com base no lucro presumido;
– isenção de até 100% do IPI incidente sobre produtos inovativos.
29. Propostas
Investimentos em FBKF e Gestão:
– Para aumentar o acesso ao crédito:
• operacionalizar mecanismos de garantias;
• reduzir assimetria de informação no mercado de crédito;
• reduzir a burocracia no mercado de crédito
•Proposta DECOMTEC ao BNDES para
– Para aumentar a oferta de crédito:
efetivo funcionamento do FGPC
• incentivar bancos a operarem com linhas de crédito direcionado;
• aumentar a capilaridade do sistema financeiro ao investimento;
• monitorar e garantir a aplicação das linhas de financiamento ao
investimento do FAT que são operadas pelos bancos públicos;
• estruturar sistema de informações que monitore e informe quais os bancos
mais ativos nas operações de crédito para o investimento.
– Reestruturação / Desenvolvimento de produtos de financiamento ao
investimento;
– Divulgação de linhas e capacitação da indústria
•Manual de Instrumentos da PDP.
30. Propostas
Investimentos em inovação e P&D
– Desoneração e incentivos fiscais:
• Não restringir a Lei do Bem à empresas que declarem lucro real;
• Permitir o uso de créditos acumulados em atividade de P&D
• Minimizar a insegurança jurídica
•GT de Inovação (Reunião SRF)
– Oferta de crédito:
• 50% da subvenção econômica do FNDCT p/ MPMEs
• Garantir a disponibilidade de recursos às MPMEs, na forma de fluxo
contínuo, atendendo a todos os setores da indústria;
• Definir uma estrutura de funding permanente para a FINEP;
• Ampliar recursos para equalização de juros via Fundos Setoriais;
• Utilizar ativos intangíveis como garantias nos financiamentos a P&D;
• Promover o aumento da capilaridade das agências;
• Simplificar documentos necessários ao financiamento, por faixas de valores.
– Desenvolvimento / Reestruturação de produtos de financiamento ao
investimento •Projeto de Capacitação de Agentes Gestores de
Inovação – Piloto em Americana.
– Divulgação de linhas e capacitação da indústria.
•Palestra Regionais de Divulgação dos Instrumentos
da Inovação
•Manual de Instrumentos da PDP.
31. Propostas
Agenda para São Paulo
– Agilizar a operacionalização da Nossa Caixa Desenvolvimento
priorizando:
• Financiamento a Capital fixo e Capital de Giro à ampliação e modernização
de empresas paulistas ou que queiram investir no estado;
• Financiamento de projetos estruturantes; •Proposta realizada pelo
DECOMTEC em Seminário
• Destinação de parcela de recursos ao financiamento das MPMEs;
realizado em Abril/07
• Equalização das taxas de juros dos empréstimos que vier a oferecer;
• Agilizar a disponibilidade e ampliar a oferta de recursos do FDA estadual.
– Desoneração de investimentos
• Aplicar as medidas de diferimento na aquisição de máquinas e
equipamentos , para todos os setores da indústria paulista
– Desenvolvimento Tecnológico
•Proposta baseada em estudo
• Operacionalizar e ampliar recursos do FUNCET;
realizado pelo DECOMTEC
• Incluir na Lei Paulista de Inovação, a desoneração de ICMS para empresas
que realizem projetos de desenvolvimento tecnológico;
• Simplificar os procedimentos de financiamento da Fapesp, incluindo a
inovação incremental.