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Departamento de
                          Competitividade e Tecnologia




   Pesquisa FIESP sobre a Intenção de
Investimento 2009: O Impacto da Crise

           Maio de 2009
Apresentação




     Para verificar qual o impacto da crise, que modificou
 a tendência de crescimento da economia brasileira, a
 FIESP realizou uma pesquisa, junto com a Ipsos,
 com 1.204 empresas entre os dias 26 de novembro e
 23 de dezembro sobre os investimentos realizados em
 2008 e a intenção de investir em 2009.
Redução do Investimento

      % Empresas que não irão realizar
                                                                  % do Faturamento Investido
              investimentos
                                                                       5,80%
                                  25%
                                                          6,00%                            4,50%
25%
                                                          5,00%
20%
               11%                                        4,00%
15%
                                                          3,00%
10%                                                       2,00%
5%                                                        1,00%

0%                                                        0,00%
            2008           2009                                      2008           2009




                                  Investimentos Planejados (R$ bilh)

                                         R$ 102,50
                         R$ 120,00
                                                         R$ 81,10
                         R$ 100,00

                          R$ 80,00

                          R$ 60,00

                          R$ 40,00

                          R$ 20,00

                           R$ 0,00
                                         2008            2009
Destino dos Recursos
    •Existe uma maior sensibilidade dos Investimentos em M&E ao
    desaquecimento econômico, que reduz a produção e eleva a
    ociosidade da indústria, desincentivando a ampliação da oferta
     120,0                              - 20,9%

                   102,5
•Foco das empresas é na eficiência produtiva.
     100,0
                                                                 R$ 21,4 bi a menos
                                               81,1
•Investimento em P&D é de longo prazo, ou seja, uma               - 20,5 bi: maq/eq
      80,0
garantia de ampliação de mercado no futuro. Um dos                - 0,4 bi: inovação
                                                                  - 0,6 bi: P&D
aprendizados que fica74,8 o fim das crises econômicas é
                       com
justamente a necessidade de investir durante os tempos
      60,0           (73%)                                                                     -37,75%
                                               54,3    Máquinas e Equipamentos
mais difíceis como estratégia de competição a ser
                                              (67%)
enfrentada quando a economia se recuperar.
      40,0


      20,0               17,4                                    Inovação (gestão, produto e    -2,3%
                                                         17,0    processo)
                         (17%)                           (21%)
                         10,3                             9,7    Pesquisa e                     -6,1%
                         (10%)                           (12%)   Desenvolvimento
       0,0
                         2008                            2009
                Relativamente haverá menor queda nos
    Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
             investimentos em P&D e Inovação do que em
                               M&E.
Meta da PDP de FBKF/PIB


 22,0         Havia                            Meta da PDP
            superado a                               21,0%
           meta da PDP             19,8%
 20,0        em 2008

                                     Expectativa
 18,0                                 18,2%



 16,0
           2007          2008         2009          2010
• Haverá comprometimento da meta de investimento da PDP: A
  FBKF deve cair pelo menos 0,8 p. p. em 2009 decorrente da
  redução do investimento em Máq. e Equip.
• Só com a queda dos investimentos em M&E poderá ocorrer em
  três anos queda de 1,5 milh de postos de trabalho
Meta da PDP para inv. privado em P&D/PIB


             Mesmo com queda
0,65          menor de P&D e                  Meta da PDP
                                                             0,65%
           Inovação, ainda assim                            (R$ 20,4 bi)
                 o valor de
0,60        investimento é baixo         0,60%
                                        (R$ 17,9 bi)
0,55

0,50                                  Expectativa
                                          0,49%
                                         (R$ 14,3 bi)
0,45
          2005             2008      2009               2010
  • Haverá comprometimento também da meta de P&D: o
    investimento privado deve cair para 0,49%, retornando
    aos níveis de 2003, pior resultado da década.
Origem dos recursos

Origem dos Recursos investidos (R$ bilhões)
                             Próprios                Privados             Públicos
                          2008      2009          2008      2009      2008       2009
Máquinas e                50,0      35,8          16,5       9,8       8,2        8,7
Equipamentos              (68%)       (66%)       (22%)     (18%)     (11%)     (16%)
Inovação (gestão,         14,3         13,3        2,3       2,0       0,9       1,7
produto e processo)       (82%)       (78%)       (13%)     (12%)     (5%)      (10%)
Pesquisa e                 8,5         7,9         1,1       1,0       0,6       0,9
Desenvolvimento            (83%)       (81%)       (11%)     (10%)     (6%)      (9%)
                            72,9         57,0       19,5      12,8      9,7      11,3
Total                     (71,3%)     (70,3%)     (19,2%)   (15,8%)   (9,4%)   (13,9%)
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP

O orçamento do BNDES tem condições de suprir essa demanda, dado que o
banco deve aumentar a oferta de recursos que já foi alta (desembolsou cerca de R$ 30
bilhões para indústria de transformação em 2008 direta e indiretamente);

Porém os principais aumentos proporcionais de demandas por recursos públicos foram
em inovação e P&D, pressionando o setor público a ampliar linhas como as FINEP e
de programas como o Revitaliza do BNDES.
Objetivos dos Investimentos
Objetivos dos Investimentos
(resposta múltipla)
                                                                        Eficiência Produtiva


                          Diminuir os custos                                       57%

                  Aumentar a produtividade                                     52%

       Aumentar a participação de mercado                                   47%
                                                                                  Mercado

 Aumentar o faturamento e/ou rentabilidade                                  47%

  Expandir a capacidade de produção atual                             39%

       Adequar produtos para enfrentar a
                                                                31%
      concorrência nacional e internacional

            Adequar produtos para exportar                13%

                                     NS/NR       3%


Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Necessidade do Investimento

Necessidades dos Investimentos
(resposta múltipla)
                                                                        Eficiência Produtiva

                      Melhoria de gestão                                     44%

 Aquisição de máquinas e equipamentos                                        43%

      Inovação e melhoria de processos                                 38%

    Substituição de máq. e eq. obsoletos                              35%

    Desenvolvimento de novos produtos                           31%
                                                                       Mercado
      Inovação ou melhoria em produtos                          30%

    Reformas e melhorias de instalações                         30%

             Aumentar a planta industrial                 22%

   Fusão ou aquisição de outra empresa          4%

                                  NS/NR            7%


Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Estratégias das Empresas


             Eficiência
                                                                           Mercado
             Produtiva



 Diminuir                                                       Aumentar               Aumentar
                            Produtividade
 Custos                                                           Share               Faturamento




            Aquisição de
                                            Inovação                       Inovação
             Máquinas e
                                               em      Gestão                 em
            Substituição/
                                            Processo                        Produto
            Modernização




• No geral a indústria procurará em 2009 incrementar
  mais fatores voltados para eficiência produtiva.
Obstáculos ao investimento

• A carga tributária e a taxa SELIC, porém, ainda se mantém como
  maior empecilho para os investimentos da indústria nacional; se a
  carga brasileira fosse igual à chinesa, o investimento poderia dobrar

       Gráfico 8 – Limitantes ao investimento
       (resposta múltipla)


           Carga tributária elevada na economia                                     64%
              Aumentos da taxa de juros SELIC                                 36%
        Baixa taxa de Crescimento da economia                                 34%
               Restrições ao crédito (ex. custos)                       28%
                             Instabilidade cambial                      27%
         Falta ou limitação de recursos próprios                        27%
                    Espectativa de baixo retorno                       24%
            Perda de mercados para importados                    15%
              Produção com ociosidade elevada             9%
                 Acesso a Produtos Financeiros            9%
                       Infra-Estrutura adequada        5%
                                           NS/NR        6%


       Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
PORTE
Investimento por porte

    Investimento / Faturamento (% e R$)


                                                                               -26.6%
                    -22.4%                                      -31.0%
                                          -11.1%                              6,4
                   5,8                                         5,8
                                         5,4
                                               4,8                                  4,7
                         4,5
                                                                     4,0




                    TOTAL               Pequenas                Médias        Grandes
       2008      102,5 bilhões
                     5,8                7,6 5,4
                                            bilhões           14,15,8
                                                                   bilhões   80,86,4
                                                                                  bilhões
       2009      81,14,5
                      bilhões           7,3 4,8
                                            bilhões           10,44,0
                                                                   bilhões   63,44,7
                                                                                  bilhões

    Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP


• As médias, por não terem programas específicos (como as
  pequenas) e poder de mercado (como as grandes), serão as que
  mais reduzirão sua intenção de investir.
Destinos dos Investimentos por porte
Destino dos Investimentos por porte
                        TOTAL          Pequenas          Médias        Grandes
                     2008   2009      2008  2009      2008    2009   2008   2009
Máquinas e
                       73%      67%     71%     62%     74%   67%    73%    71%
Equipamentos
Inovação (gestão,
                       17%      21%     19%     26%     17%   19%    17%    19%
produto e processo)
Pesquisa e
                       10%      12%     10%     12%      9%   14%    10%    10%
Desenvolvimento
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP




•Haverá redução de investimentos em M&E em todos os portes
•Os principais aumentos de investimentos são:
       Pequenas = Inovação
       Médias     = P&D
Origem dos Investimentos por porte
Origem dos recursos por porte
                            TOTAL          Pequenas         Médias       Grandes
                         2008    2009    2008   2009      2008  2009   2008   2009
               Própr.    72%     70%      78%    76%      70%    68%   68%    68%
TOTAL          3ºs       19%     16%      16%    15%      20%    15%   21%    18%
               Públ.      9%     14%      5%     9%       10%    17%   11%    14%
               Própr.    68%     66%      76%    73%      65%    63%   64%    63%
Máquinas e
Equipamentos 3ºs         21%     18%      18%    16%      23%    18%   24%    20%
               Públ.     11%     16%      6%     11%      12%    19%   12%    17%
               Própr.    82%     78%      84%    80%      83%    77%   78%    79%
Inovação       3ºs       13%     12%      12%    13%      12%    10%   15%    11%
               Públ.      5%     10%      4%     7%        5%    13%    7%    10%
               Própr.    83%     81%      84%    80%      85%    81%   79%    80%
P&D            3ºs       11%     10%      11%    13%      10%     8%   12%    11%
               Públ.      6%      9%      5%      7%       5%    11%    9%     9%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Estratégia por porte
Principais estratégias por porte
      Objetivos               Necessidades                  Limitantes              Soluções
                                         Pequenas
Aumentar o                                             Carga                   Diminuição da
                        Aquisição de
faturamento                                            tributária              carga
                  51%   máquinas e            41%                        61%                    57%
e/ou                                                   elevada na              tributária na
rentabilidade
                        equipamentos
                                                       economia                economia                  Estratégia de
Diminuir os
                        Melhoria de gestão    35%      Aumentos da       35%   Diminuição da              aumento de
                  48%                                  taxa de juros           taxa de juros    36%
custos
                                                       SELIC                   SELIC                   Faturamento por
Expandir a
                                                       Falta ou                Diminuição             desenvolvimento de
                        Desenvolvimento de             limitação de            das
capacidade de     47%
                        novos produtos
                                              35%
                                                       recursos
                                                                         35%
                                                                               exigências
                                                                                                20%     novos produtos.
produção atual
                                                       próprios                bancárias
Aumentar a              Reformas e
participação de   47%   melhorias de          35%
mercado                 instalações
                                             Médias
                  61%                                  Carga                   Diminuição da
Diminuir os                                            tributária              carga
custos
                        Melhoria de gestão    50%
                                                       elevada na
                                                                         69%
                                                                               tributária na
                                                                                                60%     Diminuição de
                                                       economia                economia                   custos com
                        Aquisição de          43%      Aumentos da       37%   Diminuição da
Aumentar a
                  53%   máquinas e                     taxa de juros           taxa de juros    34%     incremento de
produtividade
                        equipamentos                   SELIC                   SELIC                        gestão
Aumentar a              Inovação ou                    Baixa taxa de           Estabilidade
participação de   48%   melhoria em           40%      Crescimento       35%   da taxa de       24%
mercado                 processos                      da economia             câmbio
                                             Grandes
                  59%                         47%    Carga                     Diminuição da            Diminuição de
                        Inovação ou
Diminuir os                                          tributária                carga
                        melhoria em                                      56%                    49%       custos com
custos                                               elevada na                tributária na
                        processos
                                                     economia                  economia
                         Aquisição de                Baixa taxa de       39%   Diminuição da
                                                                                                         inovação ou
Aumentar a                                                                                               melhoria de
                  56% máquinas e              45% Crescimento                  taxa de juros    31%
produtividade
                         equipamentos                da economia               SELIC
Aumentar a                                           Restrições ao             Aumento da
                                                                                                           processo
participação de   46% Melhoria de gestão      43% crédito (ex.           38%   taxa de cresc.   29%
mercado                                              custos)                   da economia
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
SETORES
Espera-se maior concentração dos investimentos por
                                                setor, a despeito de todos setores terem reduzido sua
                                                intenção de investir em 2009

                                                 0,0%
                                                                                                           Ed ição e Im p ressão
                                                                                                                                    B orracha e
 Variação dos Investimentos entre 2008 e 2009




                                                                                                                                      Plasti co

                                                -10,0%                                                     M in. Não
                                                                                               Móveis
                                                             M aqu in as e                                 Me talico s                                                          Pro du to s
                                                          Eq uip am en to sto s                                                                                                 Qu imi cos

                                                                                                                                 Ve iculo s       Alim en to s e
                                                -20,0%                                                                                              Bebidas
                                                                                                                                                                      61,9% do
                                                                                                                                                                   Investimento em
                                                                                                                                                                         2009
                                                -30,0%                                           T extil
                                                         M et. Basic a                                          El etro nic os
                                                                                   Açu car
                                                                                                               e Info rm ática
                                                                                   Alco o l
                                                -40,0%                                    Co uros
                                                              Pa pel e Celu lo se                             25,7% do
                                                                                                           Investimento em
                                                                                                                2 009                                                            = In v. em
                                                -50,0%                                                                                                                              2009
                                                                           Estr.
                                                                         Me tálica s           M ade ira


                                                -60,0%
                                                     -1,5%         -1,0%               -0,5%            0,0%             0,5%           1,0%           1,5%        2,0%      2,5%             3,0%

                                                              Variação em p.p. da Participação dos Investimentos da Industria entre 2008 e 2009
(*) Não contém todos os setores, somente os que têm amo stra suficiente
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Investimento em M&E por setor
Investimento em Máquinas e Equipamentos por setor
                                    2008                     2009          ∆ Part.
Setor
                           % no total    % Acum.    % no total   % Acum.    (p.p.)
Veículos                     17,4%         17,4%      18,3%        18,3%    0,9%
Alimentos e Bebidas          15,5%         32,9%      17,8%        36,1%    2,2%
Produtos químicos            14,3%         47,2%      17,3%        53,3%    3,0%
Metalurgia básica            10,9%         58,1%      9,0%         62,3%   -1,9%
Máq. e Equipamentos           6,7%         64,8%      6,1%         68,5%   -0,6%
Açúcar e Álcool               6,0%         70,8%      6,0%         74,5%    0,0%
Borracha e Plástico           3,9%         74,7%      4,5%         79,0%    0,6%
Eletrônicos / Informática     4,8%         79,6%      4,2%         83,3%   -0,6%
Minerais não-metálicos        3,3%         82,8%      3,6%         86,9%    0,3%
Têxteis e Vestuário           4,1%         86,9%      3,3%         90,2%   -0,8%
Papel e celulose              4,4%         91,3%      3,3%         93,5%   -1,1%
Edição e impressão            2,1%         93,4%      2,3%         95,8%    0,2%
Estruturas metálicas          3,4%         96,9%      2,2%         98,0%   -1,3%
Couros                        1,4%         98,3%      0,8%         98,8%   -0,6%
Móveis                        1,0%         99,3%      0,7%         99,5%   -0,3%
Madeira                       0,7%        100,0%      0,5%        100,0%   -0,2%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Investimento em Inovação
     por setor

– Investimento em Inovação por setor
                                    2008                     2009          ∆ Part.
Setor
                           % no total    % Acum.    % no total   % Acum.    (p.p.)
Veículos                     22,1%         22,1%      21,2%        21,2%   -0,9%
Produtos químicos            12,9%         35,0%      13,9%        35,1%    1,0%
Alimentos e Bebidas          13,7%         48,8%      13,5%        48,7%   -0,2%
Metalurgia básica            10,3%         59,1%      10,1%        58,7%   -0,3%
Máq. e Equipamentos           8,1%         67,2%      9,6%         68,3%    1,4%
Açúcar e Álcool               7,8%         75,0%      7,3%         75,6%   -0,5%
Eletrônicos / Informática     4,1%         79,1%      4,7%         80,3%    0,6%
Têxteis e Vestuário           3,1%         82,3%      3,9%         84,2%    0,8%
Minerais não-metálicos        3,3%         85,5%      3,6%         87,8%    0,4%
Borracha e Plástico           4,3%         89,8%      3,5%         91,3%   -0,8%
Edição e impressão            2,1%         91,9%      2,9%         94,2%    0,8%
Couros                        1,9%         93,8%      1,8%         96,0%    0,0%
Móveis                        1,2%         95,0%      1,8%         97,8%    0,5%
Estruturas metálicas          2,1%         97,1%      1,3%         99,0%   -0,9%
Papel e celulose              2,0%         99,1%      0,7%         99,7%   -1,3%
Madeira                       0,9%        100,0%      0,3%        100,0%   -0,6%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Investimento em P&D por setor
Investimento em P&D por setor
                                    2008                     2009          ∆ Part.
Setor
                           % no total    % Acum.    % no total   % Acum.    (p.p.)
Produtos químicos            17,5%         17,5%      22,1%        22,1%    4,6%
Veículos                     16,2%         33,7%      13,4%        35,5%   -2,7%
Alimentos e Bebidas          14,2%         47,9%      12,5%        47,9%   -1,7%
Metalurgia básica            10,3%         58,2%      11,1%        59,0%    0,8%
Máq. e Equipamentos           9,5%         67,6%      9,1%         68,2%   -0,3%
Açúcar e Álcool               8,0%         75,6%      8,8%         77,0%    0,9%
Têxteis e Vestuário           5,1%         80,7%      6,0%         83,0%    0,8%
Minerais não-metálicos        4,8%         85,5%      3,9%         86,9%   -0,9%
Borracha e Plástico           2,6%         88,1%      3,1%         89,9%    0,4%
Estruturas metálicas          2,1%         90,2%      2,3%         92,2%    0,2%
Eletrônicos / Informática     4,7%         94,9%      2,3%         94,5%   -2,4%
Papel e celulose              0,9%         95,8%      1,8%         96,3%    0,9%
Couros                        0,6%         96,4%      1,6%         97,9%    1,0%
Móveis                        1,6%         98,0%      1,1%         99,1%   -0,5%
Edição e impressão            1,7%         99,8%      0,7%         99,8%   -1,0%
Madeira                       0,2%        100,0%      0,2%        100,0%    0,0%
Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Participação acumulada dos
  setores nos investimentos



  Setores     Investimento   Investimento   Investimento
   (25%)          M&E           em P&D      em Inovação
 Veículos
Alimentos e
  Bebidas      62,30%           59%          58,70%
  Quimico
Met Basica
Origem dos recursos por setor

 • Com exceção de veículos, que manterá a mesma
   estrutura de origem de recursos, podem ser
   identificados quatro agrupamentos:

 Crescimento por
                     Crescimento por     Crescimento por      Crescimento só
recursos públicos
                    recursos públicos   recursos próprios    por próprios ou só
  e redução dos
                        e privados          e públicos         por terceiros
      demais
                                                                Estruturas
Papel e Celulose    Açúcar e Álcool     Têxtil e Vestuário
                                                                Metálicas
  Alimentos e
                       Químico        Metalurgia básica    Madeira
     Bebidas
  Eletrônicos e irão aumentar os Investimentos em P&D e Inovação e
       Os setores     Borrachas e
   Informática         Plásticos
  aumentarão a demanda por recursos públicos, sobretudo nos recursos
  Minerais não da FINEP, das FAPs, dos fundos do MCT, bem como dos
      oriundos
                        Couros
    metálicos
 programas para Inovação em produto, processo e gestão como Revitaliza
    do BNDES, e outros programas com fundos públicos que apóiem os
                        investimentos em gestão.
Estratégias por setor - Objetivos

          60%
                                                                                     Alimentos e
                                                         Produtos                    Bebidas
                                                         Químicos
                             Móveis                                                                     Edição e
          55%                               Papel e                                                     Impressão
                                            Celulose
                                                             Plástico e
          50%                Estruturas                      Borracha
                             Metálicas

                                                                 Metalurgia                            Têxteis e
                                                                 Básica                                Vestuário
          45%
Mercado




                                                                                             Madeira
                                                                                  Veículos
                                                                                                                            Minerais Não-
                                                 Eletrônicos /
                                                                                                                            Metálicos
          40%                                    Informática


                   Mercado                                                                                         Couros
                                                                   Máquinas e
          35%                                                      Equipamentos
                   Mercado + Efic.
                   Produtiva

          30%      Eficiência                                                                                                 Acúcar e
                   Produtiva                                                                                                  Álcool


          25%
             40%                      45%                        50%                55%                        60%                          65%
                                                                 Eficiência Produtiva
Estratégias por setor - Necessidades

           60%
                 Processo
                                                                    Móveis

           55%      GEstão


                                                                             Veículos               Couros
           50%      Produto                Edição e
                                           Impressão
                                                                         Máquinas e
                                                          Têxteis e      Equipamentos
Processo




           45%                                            Vestuário

                              Metalurgia
                              Básica
           40%                                                                      Produtos
                                                                                    Químicos
                                                                       Plástico e
                                                                       Borracha
           35%
                                                Alimentos e
                              Minerais Não-     Bebidas                             Eletrônicos /
                              Metálicos                                             Informática
           30%


           25%
              20%                 25%                         30%                       35%          40%     45%
                                                                       Produto
Estratégias por setor

• Com exceção do investimento em maquinário, a intenção dos
  setores se destaca conforme matriz:
    Tabela 13 – Matriz de Estratégia dos Setores
                                               Eficiência Produtiva                          Mercado
                                                              Aumento de        Aumento da        Aumento do
                                       Redução de Custo
                                                             Produtividade      Participação     Faturamento

                                                                                              Metalurgia básica
                                                           Veículos
                                                                                              Móveis
                            Processo   Máq./Equipamentos   Têxtil e Vestuário   Veículos
                                                                                              Edição/Impressão
                                                           Edição/Impressão
                                                                                              Máq./Equipamentos
    Inovações e melhorias




                                       Minerais não
                                       metálicos                                Veículos
                                                                                              Máq./Equipamentos
                            Gestão     Máq./Equipamentos   Veículos             Alimentos e
                                                                                              Móveis
                                       Alim. e bebidas                          bebidas
                                       Couros


                                                                                              Borracha e Plástico
                                                                                Veículos      Eletrônicos /
                            Produto    Couros
                                                                                Químicos      Informática
                                                                                              Máq./Equipamentos

    Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP

•   Os setores de Açúcar e Álcool, Estruturas metálicas, Papel e Celulose e Madeira apresentaram-
    se com intenção de investir quase exclusivamente em Máquinas e Equipamentos
Fatores que contribuiriam para o aumento do
investimento

• Contribuiria para a ampliação do investimento (além da
  redução da carga e SELIC) os seguintes fatores:
  Tabela 15 – Fatores que contribuiriam para os Investimentos
                       Aumento da
   Estabilidade da                          Diminuição das
                          taxa de                                 Aumento do nível
   taxa de câmbio                        exigências bancárias
                       crescimento                                de Crédito para o
   do Real sobre o                       para a contratação de
                       da economia                                  consumidor
        Dólar                                Empréstimos
                           (PIB)

      Plástico e        Alimentos e
                                             Açúcar e Álcool          Madeira
      Borracha            Bebidas

                        Eletrônicos /                               Minerais Não-
        Couros                                    Móveis
                        Informática                                   Metálicos

       Edição e         Máquinas e
                                           Estruturas Metálicas       Veículos
      Impressão        Equipamentos

       Produtos          Metalurgia
                                            Têxteis e Vestuário
       Químicos           Básica

                          Papel e
                          Celulose
  Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
Propostas

Desoneração Fiscal para:
   – bens de capital, máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo
     imobilizado para utilização na produção de bens destinados à venda ou na
     prestação de serviços;
   – obras civis, edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros,
     utilizados nas atividades da empresa;
   – investimento em capacitação, treinamento e aperfeiçoamento gerencial, técnico
     e de apoio operacional e melhoria da gestão empresarial;
   – investimentos em infra-estrutura, tais como eletricidade, comunicações,
     transportes urbanos e saneamento.
   Os incentivos deverão ser:
   – redução a 0% do IPI;
   – depreciação integral no próprio ano de aquisição p/ PJ tributada pelo lucro real;
   – exclusão do lucro líquido, para efeito da apuração do lucro real e da base de
     cálculo da CSLL;
   – crédito integral ou presumido de PIS/PASEP e COFINS;
   – abatimento, do faturamento mensal, de até 25% dos gastos nos investimentos,
     para apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, para as pessoas jurídicas
     tributadas com base no lucro presumido;
   – isenção de até 100% do IPI incidente sobre produtos inovativos.
Propostas

Investimentos em FBKF e Gestão:
   – Para aumentar o acesso ao crédito:
       • operacionalizar mecanismos de garantias;
       • reduzir assimetria de informação no mercado de crédito;
       • reduzir a burocracia no mercado de crédito
                             •Proposta DECOMTEC ao BNDES para
   – Para aumentar a oferta de crédito:
                        efetivo funcionamento do FGPC
       • incentivar bancos a operarem com linhas de crédito direcionado;
       • aumentar a capilaridade do sistema financeiro ao investimento;
       • monitorar e garantir a aplicação das linhas de financiamento ao
         investimento do FAT que são operadas pelos bancos públicos;
       • estruturar sistema de informações que monitore e informe quais os bancos
         mais ativos nas operações de crédito para o investimento.
   – Reestruturação / Desenvolvimento de produtos de financiamento ao
     investimento;
   – Divulgação de linhas e capacitação da indústria



                        •Manual de Instrumentos da PDP.
Propostas

Investimentos em inovação e P&D
   – Desoneração e incentivos fiscais:
       • Não restringir a Lei do Bem à empresas que declarem lucro real;
       • Permitir o uso de créditos acumulados em atividade de P&D
       • Minimizar a insegurança jurídica
                                                •GT de Inovação (Reunião SRF)
   – Oferta de crédito:
       • 50% da subvenção econômica do FNDCT p/ MPMEs
       • Garantir a disponibilidade de recursos às MPMEs, na forma de fluxo
         contínuo, atendendo a todos os setores da indústria;
       • Definir uma estrutura de funding permanente para a FINEP;
       • Ampliar recursos para equalização de juros via Fundos Setoriais;
       • Utilizar ativos intangíveis como garantias nos financiamentos a P&D;
       • Promover o aumento da capilaridade das agências;
       • Simplificar documentos necessários ao financiamento, por faixas de valores.
   – Desenvolvimento / Reestruturação de produtos de financiamento ao
     investimento     •Projeto de Capacitação de Agentes Gestores de
                      Inovação – Piloto em Americana.
   – Divulgação de linhas e capacitação da indústria.
                      •Palestra Regionais de Divulgação dos Instrumentos
                      da Inovação
                      •Manual de Instrumentos da PDP.
Propostas

Agenda para São Paulo
   – Agilizar a operacionalização da Nossa Caixa Desenvolvimento
     priorizando:
       • Financiamento a Capital fixo e Capital de Giro à ampliação e modernização
         de empresas paulistas ou que queiram investir no estado;
       • Financiamento de projetos estruturantes;  •Proposta realizada pelo
                                                   DECOMTEC em Seminário
       • Destinação de parcela de recursos ao financiamento das MPMEs;
                                                   realizado em Abril/07
       • Equalização das taxas de juros dos empréstimos que vier a oferecer;
       • Agilizar a disponibilidade e ampliar a oferta de recursos do FDA estadual.
   – Desoneração de investimentos
       • Aplicar as medidas de diferimento na aquisição de máquinas e
         equipamentos , para todos os setores da indústria paulista
   – Desenvolvimento Tecnológico
                                                  •Proposta baseada em estudo
       • Operacionalizar e ampliar recursos do FUNCET;
                                                  realizado pelo DECOMTEC
       • Incluir na Lei Paulista de Inovação, a desoneração de ICMS para empresas
         que realizem projetos de desenvolvimento tecnológico;
       • Simplificar os procedimentos de financiamento da Fapesp, incluindo a
         inovação incremental.

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Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise

  • 1. Departamento de Competitividade e Tecnologia Pesquisa FIESP sobre a Intenção de Investimento 2009: O Impacto da Crise Maio de 2009
  • 2. Apresentação Para verificar qual o impacto da crise, que modificou a tendência de crescimento da economia brasileira, a FIESP realizou uma pesquisa, junto com a Ipsos, com 1.204 empresas entre os dias 26 de novembro e 23 de dezembro sobre os investimentos realizados em 2008 e a intenção de investir em 2009.
  • 3. Redução do Investimento % Empresas que não irão realizar % do Faturamento Investido investimentos 5,80% 25% 6,00% 4,50% 25% 5,00% 20% 11% 4,00% 15% 3,00% 10% 2,00% 5% 1,00% 0% 0,00% 2008 2009 2008 2009 Investimentos Planejados (R$ bilh) R$ 102,50 R$ 120,00 R$ 81,10 R$ 100,00 R$ 80,00 R$ 60,00 R$ 40,00 R$ 20,00 R$ 0,00 2008 2009
  • 4. Destino dos Recursos •Existe uma maior sensibilidade dos Investimentos em M&E ao desaquecimento econômico, que reduz a produção e eleva a ociosidade da indústria, desincentivando a ampliação da oferta 120,0 - 20,9% 102,5 •Foco das empresas é na eficiência produtiva. 100,0 R$ 21,4 bi a menos 81,1 •Investimento em P&D é de longo prazo, ou seja, uma - 20,5 bi: maq/eq 80,0 garantia de ampliação de mercado no futuro. Um dos - 0,4 bi: inovação - 0,6 bi: P&D aprendizados que fica74,8 o fim das crises econômicas é com justamente a necessidade de investir durante os tempos 60,0 (73%) -37,75% 54,3 Máquinas e Equipamentos mais difíceis como estratégia de competição a ser (67%) enfrentada quando a economia se recuperar. 40,0 20,0 17,4 Inovação (gestão, produto e -2,3% 17,0 processo) (17%) (21%) 10,3 9,7 Pesquisa e -6,1% (10%) (12%) Desenvolvimento 0,0 2008 2009 Relativamente haverá menor queda nos Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP investimentos em P&D e Inovação do que em M&E.
  • 5. Meta da PDP de FBKF/PIB 22,0 Havia Meta da PDP superado a 21,0% meta da PDP 19,8% 20,0 em 2008 Expectativa 18,0 18,2% 16,0 2007 2008 2009 2010 • Haverá comprometimento da meta de investimento da PDP: A FBKF deve cair pelo menos 0,8 p. p. em 2009 decorrente da redução do investimento em Máq. e Equip. • Só com a queda dos investimentos em M&E poderá ocorrer em três anos queda de 1,5 milh de postos de trabalho
  • 6. Meta da PDP para inv. privado em P&D/PIB Mesmo com queda 0,65 menor de P&D e Meta da PDP 0,65% Inovação, ainda assim (R$ 20,4 bi) o valor de 0,60 investimento é baixo 0,60% (R$ 17,9 bi) 0,55 0,50 Expectativa 0,49% (R$ 14,3 bi) 0,45 2005 2008 2009 2010 • Haverá comprometimento também da meta de P&D: o investimento privado deve cair para 0,49%, retornando aos níveis de 2003, pior resultado da década.
  • 7. Origem dos recursos Origem dos Recursos investidos (R$ bilhões) Próprios Privados Públicos 2008 2009 2008 2009 2008 2009 Máquinas e 50,0 35,8 16,5 9,8 8,2 8,7 Equipamentos (68%) (66%) (22%) (18%) (11%) (16%) Inovação (gestão, 14,3 13,3 2,3 2,0 0,9 1,7 produto e processo) (82%) (78%) (13%) (12%) (5%) (10%) Pesquisa e 8,5 7,9 1,1 1,0 0,6 0,9 Desenvolvimento (83%) (81%) (11%) (10%) (6%) (9%) 72,9 57,0 19,5 12,8 9,7 11,3 Total (71,3%) (70,3%) (19,2%) (15,8%) (9,4%) (13,9%) Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP O orçamento do BNDES tem condições de suprir essa demanda, dado que o banco deve aumentar a oferta de recursos que já foi alta (desembolsou cerca de R$ 30 bilhões para indústria de transformação em 2008 direta e indiretamente); Porém os principais aumentos proporcionais de demandas por recursos públicos foram em inovação e P&D, pressionando o setor público a ampliar linhas como as FINEP e de programas como o Revitaliza do BNDES.
  • 8. Objetivos dos Investimentos Objetivos dos Investimentos (resposta múltipla) Eficiência Produtiva Diminuir os custos 57% Aumentar a produtividade 52% Aumentar a participação de mercado 47% Mercado Aumentar o faturamento e/ou rentabilidade 47% Expandir a capacidade de produção atual 39% Adequar produtos para enfrentar a 31% concorrência nacional e internacional Adequar produtos para exportar 13% NS/NR 3% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 9. Necessidade do Investimento Necessidades dos Investimentos (resposta múltipla) Eficiência Produtiva Melhoria de gestão 44% Aquisição de máquinas e equipamentos 43% Inovação e melhoria de processos 38% Substituição de máq. e eq. obsoletos 35% Desenvolvimento de novos produtos 31% Mercado Inovação ou melhoria em produtos 30% Reformas e melhorias de instalações 30% Aumentar a planta industrial 22% Fusão ou aquisição de outra empresa 4% NS/NR 7% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 10. Estratégias das Empresas Eficiência Mercado Produtiva Diminuir Aumentar Aumentar Produtividade Custos Share Faturamento Aquisição de Inovação Inovação Máquinas e em Gestão em Substituição/ Processo Produto Modernização • No geral a indústria procurará em 2009 incrementar mais fatores voltados para eficiência produtiva.
  • 11. Obstáculos ao investimento • A carga tributária e a taxa SELIC, porém, ainda se mantém como maior empecilho para os investimentos da indústria nacional; se a carga brasileira fosse igual à chinesa, o investimento poderia dobrar Gráfico 8 – Limitantes ao investimento (resposta múltipla) Carga tributária elevada na economia 64% Aumentos da taxa de juros SELIC 36% Baixa taxa de Crescimento da economia 34% Restrições ao crédito (ex. custos) 28% Instabilidade cambial 27% Falta ou limitação de recursos próprios 27% Espectativa de baixo retorno 24% Perda de mercados para importados 15% Produção com ociosidade elevada 9% Acesso a Produtos Financeiros 9% Infra-Estrutura adequada 5% NS/NR 6% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 12. PORTE
  • 13. Investimento por porte Investimento / Faturamento (% e R$) -26.6% -22.4% -31.0% -11.1% 6,4 5,8 5,8 5,4 4,8 4,7 4,5 4,0 TOTAL Pequenas Médias Grandes 2008 102,5 bilhões 5,8 7,6 5,4 bilhões 14,15,8 bilhões 80,86,4 bilhões 2009 81,14,5 bilhões 7,3 4,8 bilhões 10,44,0 bilhões 63,44,7 bilhões Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP • As médias, por não terem programas específicos (como as pequenas) e poder de mercado (como as grandes), serão as que mais reduzirão sua intenção de investir.
  • 14. Destinos dos Investimentos por porte Destino dos Investimentos por porte TOTAL Pequenas Médias Grandes 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 Máquinas e 73% 67% 71% 62% 74% 67% 73% 71% Equipamentos Inovação (gestão, 17% 21% 19% 26% 17% 19% 17% 19% produto e processo) Pesquisa e 10% 12% 10% 12% 9% 14% 10% 10% Desenvolvimento Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP •Haverá redução de investimentos em M&E em todos os portes •Os principais aumentos de investimentos são: Pequenas = Inovação Médias = P&D
  • 15. Origem dos Investimentos por porte Origem dos recursos por porte TOTAL Pequenas Médias Grandes 2008 2009 2008 2009 2008 2009 2008 2009 Própr. 72% 70% 78% 76% 70% 68% 68% 68% TOTAL 3ºs 19% 16% 16% 15% 20% 15% 21% 18% Públ. 9% 14% 5% 9% 10% 17% 11% 14% Própr. 68% 66% 76% 73% 65% 63% 64% 63% Máquinas e Equipamentos 3ºs 21% 18% 18% 16% 23% 18% 24% 20% Públ. 11% 16% 6% 11% 12% 19% 12% 17% Própr. 82% 78% 84% 80% 83% 77% 78% 79% Inovação 3ºs 13% 12% 12% 13% 12% 10% 15% 11% Públ. 5% 10% 4% 7% 5% 13% 7% 10% Própr. 83% 81% 84% 80% 85% 81% 79% 80% P&D 3ºs 11% 10% 11% 13% 10% 8% 12% 11% Públ. 6% 9% 5% 7% 5% 11% 9% 9% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 16. Estratégia por porte Principais estratégias por porte Objetivos Necessidades Limitantes Soluções Pequenas Aumentar o Carga Diminuição da Aquisição de faturamento tributária carga 51% máquinas e 41% 61% 57% e/ou elevada na tributária na rentabilidade equipamentos economia economia Estratégia de Diminuir os Melhoria de gestão 35% Aumentos da 35% Diminuição da aumento de 48% taxa de juros taxa de juros 36% custos SELIC SELIC Faturamento por Expandir a Falta ou Diminuição desenvolvimento de Desenvolvimento de limitação de das capacidade de 47% novos produtos 35% recursos 35% exigências 20% novos produtos. produção atual próprios bancárias Aumentar a Reformas e participação de 47% melhorias de 35% mercado instalações Médias 61% Carga Diminuição da Diminuir os tributária carga custos Melhoria de gestão 50% elevada na 69% tributária na 60% Diminuição de economia economia custos com Aquisição de 43% Aumentos da 37% Diminuição da Aumentar a 53% máquinas e taxa de juros taxa de juros 34% incremento de produtividade equipamentos SELIC SELIC gestão Aumentar a Inovação ou Baixa taxa de Estabilidade participação de 48% melhoria em 40% Crescimento 35% da taxa de 24% mercado processos da economia câmbio Grandes 59% 47% Carga Diminuição da Diminuição de Inovação ou Diminuir os tributária carga melhoria em 56% 49% custos com custos elevada na tributária na processos economia economia Aquisição de Baixa taxa de 39% Diminuição da inovação ou Aumentar a melhoria de 56% máquinas e 45% Crescimento taxa de juros 31% produtividade equipamentos da economia SELIC Aumentar a Restrições ao Aumento da processo participação de 46% Melhoria de gestão 43% crédito (ex. 38% taxa de cresc. 29% mercado custos) da economia Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 18. Espera-se maior concentração dos investimentos por setor, a despeito de todos setores terem reduzido sua intenção de investir em 2009 0,0% Ed ição e Im p ressão B orracha e Variação dos Investimentos entre 2008 e 2009 Plasti co -10,0% M in. Não Móveis M aqu in as e Me talico s Pro du to s Eq uip am en to sto s Qu imi cos Ve iculo s Alim en to s e -20,0% Bebidas 61,9% do Investimento em 2009 -30,0% T extil M et. Basic a El etro nic os Açu car e Info rm ática Alco o l -40,0% Co uros Pa pel e Celu lo se 25,7% do Investimento em 2 009 = In v. em -50,0% 2009 Estr. Me tálica s M ade ira -60,0% -1,5% -1,0% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% Variação em p.p. da Participação dos Investimentos da Industria entre 2008 e 2009 (*) Não contém todos os setores, somente os que têm amo stra suficiente Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 19. Investimento em M&E por setor Investimento em Máquinas e Equipamentos por setor 2008 2009 ∆ Part. Setor % no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.) Veículos 17,4% 17,4% 18,3% 18,3% 0,9% Alimentos e Bebidas 15,5% 32,9% 17,8% 36,1% 2,2% Produtos químicos 14,3% 47,2% 17,3% 53,3% 3,0% Metalurgia básica 10,9% 58,1% 9,0% 62,3% -1,9% Máq. e Equipamentos 6,7% 64,8% 6,1% 68,5% -0,6% Açúcar e Álcool 6,0% 70,8% 6,0% 74,5% 0,0% Borracha e Plástico 3,9% 74,7% 4,5% 79,0% 0,6% Eletrônicos / Informática 4,8% 79,6% 4,2% 83,3% -0,6% Minerais não-metálicos 3,3% 82,8% 3,6% 86,9% 0,3% Têxteis e Vestuário 4,1% 86,9% 3,3% 90,2% -0,8% Papel e celulose 4,4% 91,3% 3,3% 93,5% -1,1% Edição e impressão 2,1% 93,4% 2,3% 95,8% 0,2% Estruturas metálicas 3,4% 96,9% 2,2% 98,0% -1,3% Couros 1,4% 98,3% 0,8% 98,8% -0,6% Móveis 1,0% 99,3% 0,7% 99,5% -0,3% Madeira 0,7% 100,0% 0,5% 100,0% -0,2% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 20. Investimento em Inovação por setor – Investimento em Inovação por setor 2008 2009 ∆ Part. Setor % no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.) Veículos 22,1% 22,1% 21,2% 21,2% -0,9% Produtos químicos 12,9% 35,0% 13,9% 35,1% 1,0% Alimentos e Bebidas 13,7% 48,8% 13,5% 48,7% -0,2% Metalurgia básica 10,3% 59,1% 10,1% 58,7% -0,3% Máq. e Equipamentos 8,1% 67,2% 9,6% 68,3% 1,4% Açúcar e Álcool 7,8% 75,0% 7,3% 75,6% -0,5% Eletrônicos / Informática 4,1% 79,1% 4,7% 80,3% 0,6% Têxteis e Vestuário 3,1% 82,3% 3,9% 84,2% 0,8% Minerais não-metálicos 3,3% 85,5% 3,6% 87,8% 0,4% Borracha e Plástico 4,3% 89,8% 3,5% 91,3% -0,8% Edição e impressão 2,1% 91,9% 2,9% 94,2% 0,8% Couros 1,9% 93,8% 1,8% 96,0% 0,0% Móveis 1,2% 95,0% 1,8% 97,8% 0,5% Estruturas metálicas 2,1% 97,1% 1,3% 99,0% -0,9% Papel e celulose 2,0% 99,1% 0,7% 99,7% -1,3% Madeira 0,9% 100,0% 0,3% 100,0% -0,6% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 21. Investimento em P&D por setor Investimento em P&D por setor 2008 2009 ∆ Part. Setor % no total % Acum. % no total % Acum. (p.p.) Produtos químicos 17,5% 17,5% 22,1% 22,1% 4,6% Veículos 16,2% 33,7% 13,4% 35,5% -2,7% Alimentos e Bebidas 14,2% 47,9% 12,5% 47,9% -1,7% Metalurgia básica 10,3% 58,2% 11,1% 59,0% 0,8% Máq. e Equipamentos 9,5% 67,6% 9,1% 68,2% -0,3% Açúcar e Álcool 8,0% 75,6% 8,8% 77,0% 0,9% Têxteis e Vestuário 5,1% 80,7% 6,0% 83,0% 0,8% Minerais não-metálicos 4,8% 85,5% 3,9% 86,9% -0,9% Borracha e Plástico 2,6% 88,1% 3,1% 89,9% 0,4% Estruturas metálicas 2,1% 90,2% 2,3% 92,2% 0,2% Eletrônicos / Informática 4,7% 94,9% 2,3% 94,5% -2,4% Papel e celulose 0,9% 95,8% 1,8% 96,3% 0,9% Couros 0,6% 96,4% 1,6% 97,9% 1,0% Móveis 1,6% 98,0% 1,1% 99,1% -0,5% Edição e impressão 1,7% 99,8% 0,7% 99,8% -1,0% Madeira 0,2% 100,0% 0,2% 100,0% 0,0% Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 22. Participação acumulada dos setores nos investimentos Setores Investimento Investimento Investimento (25%) M&E em P&D em Inovação Veículos Alimentos e Bebidas 62,30% 59% 58,70% Quimico Met Basica
  • 23. Origem dos recursos por setor • Com exceção de veículos, que manterá a mesma estrutura de origem de recursos, podem ser identificados quatro agrupamentos: Crescimento por Crescimento por Crescimento por Crescimento só recursos públicos recursos públicos recursos próprios por próprios ou só e redução dos e privados e públicos por terceiros demais Estruturas Papel e Celulose Açúcar e Álcool Têxtil e Vestuário Metálicas Alimentos e Químico Metalurgia básica Madeira Bebidas Eletrônicos e irão aumentar os Investimentos em P&D e Inovação e Os setores Borrachas e Informática Plásticos aumentarão a demanda por recursos públicos, sobretudo nos recursos Minerais não da FINEP, das FAPs, dos fundos do MCT, bem como dos oriundos Couros metálicos programas para Inovação em produto, processo e gestão como Revitaliza do BNDES, e outros programas com fundos públicos que apóiem os investimentos em gestão.
  • 24. Estratégias por setor - Objetivos 60% Alimentos e Produtos Bebidas Químicos Móveis Edição e 55% Papel e Impressão Celulose Plástico e 50% Estruturas Borracha Metálicas Metalurgia Têxteis e Básica Vestuário 45% Mercado Madeira Veículos Minerais Não- Eletrônicos / Metálicos 40% Informática Mercado Couros Máquinas e 35% Equipamentos Mercado + Efic. Produtiva 30% Eficiência Acúcar e Produtiva Álcool 25% 40% 45% 50% 55% 60% 65% Eficiência Produtiva
  • 25. Estratégias por setor - Necessidades 60% Processo Móveis 55% GEstão Veículos Couros 50% Produto Edição e Impressão Máquinas e Têxteis e Equipamentos Processo 45% Vestuário Metalurgia Básica 40% Produtos Químicos Plástico e Borracha 35% Alimentos e Minerais Não- Bebidas Eletrônicos / Metálicos Informática 30% 25% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Produto
  • 26. Estratégias por setor • Com exceção do investimento em maquinário, a intenção dos setores se destaca conforme matriz: Tabela 13 – Matriz de Estratégia dos Setores Eficiência Produtiva Mercado Aumento de Aumento da Aumento do Redução de Custo Produtividade Participação Faturamento Metalurgia básica Veículos Móveis Processo Máq./Equipamentos Têxtil e Vestuário Veículos Edição/Impressão Edição/Impressão Máq./Equipamentos Inovações e melhorias Minerais não metálicos Veículos Máq./Equipamentos Gestão Máq./Equipamentos Veículos Alimentos e Móveis Alim. e bebidas bebidas Couros Borracha e Plástico Veículos Eletrônicos / Produto Couros Químicos Informática Máq./Equipamentos Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP • Os setores de Açúcar e Álcool, Estruturas metálicas, Papel e Celulose e Madeira apresentaram- se com intenção de investir quase exclusivamente em Máquinas e Equipamentos
  • 27. Fatores que contribuiriam para o aumento do investimento • Contribuiria para a ampliação do investimento (além da redução da carga e SELIC) os seguintes fatores: Tabela 15 – Fatores que contribuiriam para os Investimentos Aumento da Estabilidade da Diminuição das taxa de Aumento do nível taxa de câmbio exigências bancárias crescimento de Crédito para o do Real sobre o para a contratação de da economia consumidor Dólar Empréstimos (PIB) Plástico e Alimentos e Açúcar e Álcool Madeira Borracha Bebidas Eletrônicos / Minerais Não- Couros Móveis Informática Metálicos Edição e Máquinas e Estruturas Metálicas Veículos Impressão Equipamentos Produtos Metalurgia Têxteis e Vestuário Químicos Básica Papel e Celulose Fonte: Pesquisa Ipsos-FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP
  • 28. Propostas Desoneração Fiscal para: – bens de capital, máquinas, equipamentos e outros bens incorporados ao ativo imobilizado para utilização na produção de bens destinados à venda ou na prestação de serviços; – obras civis, edificações e benfeitorias em imóveis próprios ou de terceiros, utilizados nas atividades da empresa; – investimento em capacitação, treinamento e aperfeiçoamento gerencial, técnico e de apoio operacional e melhoria da gestão empresarial; – investimentos em infra-estrutura, tais como eletricidade, comunicações, transportes urbanos e saneamento. Os incentivos deverão ser: – redução a 0% do IPI; – depreciação integral no próprio ano de aquisição p/ PJ tributada pelo lucro real; – exclusão do lucro líquido, para efeito da apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL; – crédito integral ou presumido de PIS/PASEP e COFINS; – abatimento, do faturamento mensal, de até 25% dos gastos nos investimentos, para apuração da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, para as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido; – isenção de até 100% do IPI incidente sobre produtos inovativos.
  • 29. Propostas Investimentos em FBKF e Gestão: – Para aumentar o acesso ao crédito: • operacionalizar mecanismos de garantias; • reduzir assimetria de informação no mercado de crédito; • reduzir a burocracia no mercado de crédito •Proposta DECOMTEC ao BNDES para – Para aumentar a oferta de crédito: efetivo funcionamento do FGPC • incentivar bancos a operarem com linhas de crédito direcionado; • aumentar a capilaridade do sistema financeiro ao investimento; • monitorar e garantir a aplicação das linhas de financiamento ao investimento do FAT que são operadas pelos bancos públicos; • estruturar sistema de informações que monitore e informe quais os bancos mais ativos nas operações de crédito para o investimento. – Reestruturação / Desenvolvimento de produtos de financiamento ao investimento; – Divulgação de linhas e capacitação da indústria •Manual de Instrumentos da PDP.
  • 30. Propostas Investimentos em inovação e P&D – Desoneração e incentivos fiscais: • Não restringir a Lei do Bem à empresas que declarem lucro real; • Permitir o uso de créditos acumulados em atividade de P&D • Minimizar a insegurança jurídica •GT de Inovação (Reunião SRF) – Oferta de crédito: • 50% da subvenção econômica do FNDCT p/ MPMEs • Garantir a disponibilidade de recursos às MPMEs, na forma de fluxo contínuo, atendendo a todos os setores da indústria; • Definir uma estrutura de funding permanente para a FINEP; • Ampliar recursos para equalização de juros via Fundos Setoriais; • Utilizar ativos intangíveis como garantias nos financiamentos a P&D; • Promover o aumento da capilaridade das agências; • Simplificar documentos necessários ao financiamento, por faixas de valores. – Desenvolvimento / Reestruturação de produtos de financiamento ao investimento •Projeto de Capacitação de Agentes Gestores de Inovação – Piloto em Americana. – Divulgação de linhas e capacitação da indústria. •Palestra Regionais de Divulgação dos Instrumentos da Inovação •Manual de Instrumentos da PDP.
  • 31. Propostas Agenda para São Paulo – Agilizar a operacionalização da Nossa Caixa Desenvolvimento priorizando: • Financiamento a Capital fixo e Capital de Giro à ampliação e modernização de empresas paulistas ou que queiram investir no estado; • Financiamento de projetos estruturantes; •Proposta realizada pelo DECOMTEC em Seminário • Destinação de parcela de recursos ao financiamento das MPMEs; realizado em Abril/07 • Equalização das taxas de juros dos empréstimos que vier a oferecer; • Agilizar a disponibilidade e ampliar a oferta de recursos do FDA estadual. – Desoneração de investimentos • Aplicar as medidas de diferimento na aquisição de máquinas e equipamentos , para todos os setores da indústria paulista – Desenvolvimento Tecnológico •Proposta baseada em estudo • Operacionalizar e ampliar recursos do FUNCET; realizado pelo DECOMTEC • Incluir na Lei Paulista de Inovação, a desoneração de ICMS para empresas que realizem projetos de desenvolvimento tecnológico; • Simplificar os procedimentos de financiamento da Fapesp, incluindo a inovação incremental.