SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  48
Télécharger pour lire hors ligne
Prefeitura Municipal de Uruaçu
                        SEMED
     Setor de Apoio à Inclusão

                    Equipe Multiprofissional:
            Dalila Mesquita – Fonoaudióloga
                 Daniela Helena – Pedagoga
                Leonardo Teles Lima - TILSP
Oração...
DINÂMICA
Chegou um aluno Surdo
   na minha escola.
      E agora?!
Surdez
      (deficiência auditiva)

   O que é Surdez?

Denomina-se      deficiência  auditiva    a
diminuição da capacidade de percepção
normal dos sons, sendo considerado surdo
o indivíduo cuja audição não é funcional na
vida comum.
Surdo Mudo
   De acordo com o Decreto 5.626/05:

        Art. 2o    Para os fins deste Decreto, considera-se
pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende
e interage com o mundo por meio de experiências visuais,
manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua
Brasileira de Sinais - Libras.

      Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a
perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis
(dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
Aparelho Auditivo

   Funções:

    ◦ Manter     o    equilíbrio possibilitando
      estabilidade e locomoção;

    ◦ Audição possibilitando a comunicação
      oral.
Grau de comprometimento
    Normal          0 – 15 dB
    Mínima         16 – 25 dB
     Leve          26 – 40 dB
   Moderada        41 – 55 dB
 Moderadamente     56 – 70 dB
     severa
    Severa         71 – 90 dB
   Profunda      Maior que 91 dB
Identificação
 da Surdez
   Ausência ou interrupção do balbucio a
    partir do oitavo mês;
   Ausência de reações a ruídos;
   Cabeça virada para ouvir melhor;
   Olhar dirigido para os lábios de quem fala
    e não para os olhos;
   Frases não estruturadas.
   LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais;

   Língua visual espacial;

   Lei 10.436/02 e Decreto 5.626/05;
Lei 10.436 de 24 de abril de 2002

      Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras
                                                        providências.


      O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

       Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação
e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros
recursos de expressão a ela associados.
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro
              de 2005.


            Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de
            abril de 2002, que dispõe sobre a
            Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o
            art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de
            dezembro de 2000.
Vamos aprender alguns
                sinais?!
   Oi
Vamos aprender alguns sinais?!
 Boa tarde!
Vamos aprender alguns sinais?!
 Querer/Quero/Quer
Vamos aprender alguns sinais?!
 Por favor
Vamos aprender alguns sinais?!
 Desculpe
Vamos aprender alguns sinais?!
 Onde
Vamos aprender alguns sinais?!
 Qual
Vamos aprender alguns sinais?!
 Quem
Filosofias Educacionais

                      Oralismo

   Integração do surdo na comunidade ouvinte;

   Surdez   como   deficiência       que   deve   ser
    minimizada, normalizada;

   Língua de sinais é prejudicial;
Filosofias Educacionais
            Comunicação Total
• Também se preocupa com o aprendizado da
  língua oral mas que não deve se sobrepor aos
  aspectos cognitivos, emocionais e sociais;

• Recursos espaço-visuais como facilitadores;

• Não vê a surdez como patologia;

• Interação e comunicação, e não apenas a
  língua;
Filosofias Educacionais
           Comunicação Total
• Apenas a língua oral não assegura o pleno
  desenvolvimento do surdo;

• Critica o Oralismo e o Bilinguismo:
   • Tenta igualar a criança surda ao padrão
     ouvinte
   • Tenta igualar a família ouvinte ao padrão
     surdo
Filosofias Educacionais
                 Bilinguismo
• O surdo deve ser bilingue: LM – Libras e L2 –
  Português escrito;

• Comunidade Surda – Língua e Cultura próprias;

• Não nega a importância da língua oral;

• Não prioriza os aspectos biológicos da surdez e
  sim os aspectos linguísticos e culturais;
Filosofias Educacionais
                 Bilinguismo
• Aquisição da língua de sinais preferencialmente
  com o convívio com surdos mais velhos
  fluentes;

• É importante a família saber língua de sinais;
Profissional Intérprete
Lei 12.319/10

   Art. 6o      São atribuições do tradutor e
    intérprete, no exercício de suas competências:

   I - efetuar comunicação entre surdos e
    ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-
    cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da
    Libras para a língua oral e vice-versa;
Profissional Intérprete
   II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais -
    Língua Portuguesa, as atividades didático-
    pedagógicas e culturais desenvolvidas nas
    instituições de ensino nos níveis fundamental,
    médio e superior, de forma a viabilizar o acesso
    aos conteúdos curriculares;
Profissional Intérprete
 Intérpretesnão são os únicos responsáveis
por ensinar aos alunos surdos;

 Código de Ética:
Profissional Intérprete

 Flexibilização do Plano de Aula;

 Sugestão   de atividades e ações didáticas;

 Disseminação   da LIBRAS;
AEE

O que é?
    É um complemento e um suplemento à
    formação do estudante;
    Não substitui a formação oferecida pela
    Rede Comum.




       É obrigatório?
 Não.Apenas o Ensino Fundamental é
 obrigatório.




 Qual o objetivo?
Decreto nº 7.611
      de 17 de novembro de 2011

   Art. 2o A educação especial deve garantir
    os serviços de apoio especializado voltado
    a eliminar as barreiras que possam
    obstruir o processo de escolarização de
    estudantes com deficiência, transtornos
    globais do desenvolvimento e altas
    habilidades ou superdotação.
   Propiciar acesso e permanência do aluno
    na escola;
   Buscar o sucesso escolar do aluno
    eliminando barreiras de aprendizagem;




    Onde acontece?
    Preferencialmente na Rede Comum de
    Ensino.




    Quando acontece?
   No contraturno. Não deve impedir a
    permanência do aluno na Rede Comum.




A partir de que idade o
  aluno pode receber
          AEE?
    Pode começar a frequentar durante o seu
    primeiro ano de vida.




Quais os pré-requisitos
para que o aluno possa
  frequentar o AEE?
   Precisa estar matriculado na Rede Comum
    de Ensino;
   Passar     por    triagem   pela   Equipe
    Multiprofissional;
Centro de Atendimento
Educacional Especializado - AEE

 Ensino de LIBRAS;

 Ensino de Língua Portuguesa     como L2;

 Ciclo de Estudos   para os profissionais.
Então, o que fazer?
"Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a
                            pessoa.
  Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a
                língua é parte de nós mesmos.
  Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é
importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de
 ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los,
     ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo."

                                           Terje Basilier
Obrigado pela participação!
Contato:
http://inclusaosemecuruacu.blogspot.com.br/

inclusaopmu@gmail.com

leolibras90@hotmail.com


Facebook:
Setor de Apoio à Inclusão
Referências:
BRASIL. Lei 10436, de 24 abril de 2002. Dispõe sobre a LIBRAS.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm.

_____. Decreto nº 5626, 22 de dezembro de 2005. Regulamenta Lei
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/
d5626.htm.

GOIÁS. Governo do Estado de. Secretaria de Estado da Educação
Coordenadoria de Ensino Especial. Centro de Capacitação de
Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez
(CAS). Apostila de Libras I Goiânia 2009

QUADROS, Ronice Muller e SCHMIEDT, Magali L. P. Ideias para
ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.

Contenu connexe

Tendances

Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras tatimili2
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a liValeria de Oliveira
 
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosLIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosprofamiriamnavarro
 
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre LibrasLIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Librasprofamiriamnavarro
 
Libras na escola
Libras na escolaLibras na escola
Libras na escolaNRTE
 
Fonologia de libras - andrea
Fonologia de libras - andreaFonologia de libras - andrea
Fonologia de libras - andreaandrea giovanella
 
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais Linguísticos
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais LinguísticosDeficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais Linguísticos
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais LinguísticosUniversidade Estadual de Londrina - UEL
 
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções profamiriamnavarro
 
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?Vanessa Dagostim
 
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdosJean Rodrigo
 

Tendances (20)

Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gramatica da Língua Brasileira de Sinais - Libras
 
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a liPolíticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros   a li
Políticas públicas de inclusão dos surdos brasileiros a li
 
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicosLIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
LIBRAS AULA 11: Aspectos Linguísticos da língua de sinais - Aspectos fonológicos
 
História dos surdos e oralismo
História dos surdos e oralismoHistória dos surdos e oralismo
História dos surdos e oralismo
 
Entendendo a surdez
Entendendo a surdezEntendendo a surdez
Entendendo a surdez
 
Eliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüEEliane EducaçãO BilingüE
Eliane EducaçãO BilingüE
 
Libras parte-1
Libras parte-1Libras parte-1
Libras parte-1
 
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre LibrasLIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
LIBRAS AULA 4: Legislação sobre Libras
 
Libras na escola
Libras na escolaLibras na escola
Libras na escola
 
Fonologia de libras - andrea
Fonologia de libras - andreaFonologia de libras - andrea
Fonologia de libras - andrea
 
Libras basico
Libras basicoLibras basico
Libras basico
 
Bilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRASBilinguismo - LIBRAS
Bilinguismo - LIBRAS
 
Aula 4 e 9
Aula 4 e 9Aula 4 e 9
Aula 4 e 9
 
Familia e Identidade Surda
Familia e Identidade SurdaFamilia e Identidade Surda
Familia e Identidade Surda
 
LIBRAS - AULA 3
LIBRAS - AULA 3LIBRAS - AULA 3
LIBRAS - AULA 3
 
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais Linguísticos
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais LinguísticosDeficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais Linguísticos
Deficiência Auditiva Aspectos Gerais Históricos Educacionais Linguísticos
 
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
LIBRAS AULA 3: Primeiros estudos, Mitos, Concepções
 
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
Mini Oficina Fapa - O que é ensino de Língua Portuguesa para surdos?
 
Sintaxe da libras
Sintaxe da librasSintaxe da libras
Sintaxe da libras
 
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos3o slide   linha do tempo na historia da educacao de surdos
3o slide linha do tempo na historia da educacao de surdos
 

En vedette

Apostila libras
Apostila librasApostila libras
Apostila librasAneKarla
 
Apresentação de Libras
Apresentação de LibrasApresentação de Libras
Apresentação de LibrasSimone Costa
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completaLiseteLima
 
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos Valdemar Júnior
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLene Reis
 
Nossos povos, nossos kayapó
Nossos povos, nossos kayapóNossos povos, nossos kayapó
Nossos povos, nossos kayapómiauq
 
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditiva
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditivaAlteração de linguagem secundária à deficiência auditiva
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditivaAna Vogeley
 
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...Gilda Marie
 
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com tea
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com teaCaracterísticas sobressalentes da lggm e fala em crianças com tea
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com teacraeditgd
 
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01Grupo E - Surdez Profunda-BA_01
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01Elciene Oliveira
 
Dialogo de Frances.
Dialogo de Frances.Dialogo de Frances.
Dialogo de Frances.gueste1ee10
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1David Santos
 

En vedette (20)

Apostila libras
Apostila librasApostila libras
Apostila libras
 
Apresentação de Libras
Apresentação de LibrasApresentação de Libras
Apresentação de Libras
 
Andréia cristina de lima
Andréia cristina de limaAndréia cristina de lima
Andréia cristina de lima
 
Slide libras (1)
Slide libras (1)Slide libras (1)
Slide libras (1)
 
Apostila libras reformulada completa
Apostila libras reformulada  completaApostila libras reformulada  completa
Apostila libras reformulada completa
 
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
Metodologia Voltada para a Educação de Surdos
 
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdoPráticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
Práticas Pedagógicas Inclusivas: Refletindo sobre o aluno surdo
 
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de SinaisLIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais
 
Informações povo kayapó
Informações povo kayapóInformações povo kayapó
Informações povo kayapó
 
Nossos povos, nossos kayapó
Nossos povos, nossos kayapóNossos povos, nossos kayapó
Nossos povos, nossos kayapó
 
Curso de LIBRAS
Curso de LIBRASCurso de LIBRAS
Curso de LIBRAS
 
Adorno
AdornoAdorno
Adorno
 
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditiva
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditivaAlteração de linguagem secundária à deficiência auditiva
Alteração de linguagem secundária à deficiência auditiva
 
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...
Adequaesdemateriaisparadidticoscapacitaofevereiro2013tema2surdez 130225152715...
 
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com tea
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com teaCaracterísticas sobressalentes da lggm e fala em crianças com tea
Características sobressalentes da lggm e fala em crianças com tea
 
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01Grupo E - Surdez Profunda-BA_01
Grupo E - Surdez Profunda-BA_01
 
Arte Indígena de MS
 Arte Indígena de MS Arte Indígena de MS
Arte Indígena de MS
 
Arte e cultura indgena
Arte e cultura indgenaArte e cultura indgena
Arte e cultura indgena
 
Dialogo de Frances.
Dialogo de Frances.Dialogo de Frances.
Dialogo de Frances.
 
Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1Curso de libras – aula 1
Curso de libras – aula 1
 

Similaire à Palestra: Surdez, Língua e Educação

Ouvir no Silêncio
Ouvir no SilêncioOuvir no Silêncio
Ouvir no Silênciolatife
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdezCris-Pasquali
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdezCris-Pasquali
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdezCris-Pasquali
 
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptaspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptprofzacviana
 
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptx
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptxSlide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptx
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptxlaianebispo148
 
Sensibilização multimédia
Sensibilização multimédiaSensibilização multimédia
Sensibilização multimédiahipopotama
 
Ouvir No Silencio Slide
Ouvir No Silencio SlideOuvir No Silencio Slide
Ouvir No Silencio Slideebezerraf
 
Eliane-educação_bilingue
Eliane-educação_bilingue Eliane-educação_bilingue
Eliane-educação_bilingue Tânia Sampaio
 
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...Fernanda Rezende Pedroza
 
10 coisas sobre libras academia de libras
10 coisas sobre libras   academia de libras10 coisas sobre libras   academia de libras
10 coisas sobre libras academia de librasAutonoma
 

Similaire à Palestra: Surdez, Língua e Educação (20)

Ouvir no Silêncio
Ouvir no SilêncioOuvir no Silêncio
Ouvir no Silêncio
 
Pesquisa
PesquisaPesquisa
Pesquisa
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdez
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdez
 
Apresentação surdez
Apresentação surdezApresentação surdez
Apresentação surdez
 
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.pptaspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
aspectos_teoricos__linguisticos_da_libras.ppt
 
Surdez
SurdezSurdez
Surdez
 
Ah ubm izabel 2
Ah ubm izabel 2Ah ubm izabel 2
Ah ubm izabel 2
 
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptx
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptxSlide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptx
Slide_3_Aquisio_da_linguagem_leitura_e_escrita_ta_segunda_lingua.pptx
 
Sensibilização multimédia
Sensibilização multimédiaSensibilização multimédia
Sensibilização multimédia
 
Libras .pptx
Libras .pptxLibras .pptx
Libras .pptx
 
Ouvir No Silencio Slide
Ouvir No Silencio SlideOuvir No Silencio Slide
Ouvir No Silencio Slide
 
Curso de libras_-_graciele
Curso de libras_-_gracieleCurso de libras_-_graciele
Curso de libras_-_graciele
 
Eliane-educação_bilingue
Eliane-educação_bilingue Eliane-educação_bilingue
Eliane-educação_bilingue
 
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...
Educação especial e biologia possibilidades e perspectivas ii – deficiência a...
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
Libras
LibrasLibras
Libras
 
10 coisas sobre libras academia de libras
10 coisas sobre libras   academia de libras10 coisas sobre libras   academia de libras
10 coisas sobre libras academia de libras
 

Dernier

Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasCassio Meira Jr.
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Dernier (20)

Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades MotorasPrograma de Intervenção com Habilidades Motoras
Programa de Intervenção com Habilidades Motoras
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Palestra: Surdez, Língua e Educação

  • 1. Prefeitura Municipal de Uruaçu SEMED Setor de Apoio à Inclusão Equipe Multiprofissional: Dalila Mesquita – Fonoaudióloga Daniela Helena – Pedagoga Leonardo Teles Lima - TILSP
  • 2.
  • 5. Chegou um aluno Surdo na minha escola. E agora?!
  • 6. Surdez (deficiência auditiva)  O que é Surdez? Denomina-se deficiência auditiva a diminuição da capacidade de percepção normal dos sons, sendo considerado surdo o indivíduo cuja audição não é funcional na vida comum.
  • 7. Surdo Mudo  De acordo com o Decreto 5.626/05: Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas frequências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
  • 8. Aparelho Auditivo  Funções: ◦ Manter o equilíbrio possibilitando estabilidade e locomoção; ◦ Audição possibilitando a comunicação oral.
  • 9. Grau de comprometimento Normal 0 – 15 dB Mínima 16 – 25 dB Leve 26 – 40 dB Moderada 41 – 55 dB Moderadamente 56 – 70 dB severa Severa 71 – 90 dB Profunda Maior que 91 dB
  • 11. Ausência ou interrupção do balbucio a partir do oitavo mês;  Ausência de reações a ruídos;  Cabeça virada para ouvir melhor;  Olhar dirigido para os lábios de quem fala e não para os olhos;  Frases não estruturadas.
  • 12.
  • 13.
  • 14. LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais;  Língua visual espacial;  Lei 10.436/02 e Decreto 5.626/05;
  • 15. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002 Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.
  • 16. Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
  • 17. Vamos aprender alguns sinais?!  Oi
  • 18. Vamos aprender alguns sinais?!  Boa tarde!
  • 19. Vamos aprender alguns sinais?!  Querer/Quero/Quer
  • 20. Vamos aprender alguns sinais?!  Por favor
  • 21. Vamos aprender alguns sinais?!  Desculpe
  • 22. Vamos aprender alguns sinais?!  Onde
  • 23. Vamos aprender alguns sinais?!  Qual
  • 24. Vamos aprender alguns sinais?!  Quem
  • 25.
  • 26. Filosofias Educacionais Oralismo  Integração do surdo na comunidade ouvinte;  Surdez como deficiência que deve ser minimizada, normalizada;  Língua de sinais é prejudicial;
  • 27. Filosofias Educacionais Comunicação Total • Também se preocupa com o aprendizado da língua oral mas que não deve se sobrepor aos aspectos cognitivos, emocionais e sociais; • Recursos espaço-visuais como facilitadores; • Não vê a surdez como patologia; • Interação e comunicação, e não apenas a língua;
  • 28. Filosofias Educacionais Comunicação Total • Apenas a língua oral não assegura o pleno desenvolvimento do surdo; • Critica o Oralismo e o Bilinguismo: • Tenta igualar a criança surda ao padrão ouvinte • Tenta igualar a família ouvinte ao padrão surdo
  • 29. Filosofias Educacionais Bilinguismo • O surdo deve ser bilingue: LM – Libras e L2 – Português escrito; • Comunidade Surda – Língua e Cultura próprias; • Não nega a importância da língua oral; • Não prioriza os aspectos biológicos da surdez e sim os aspectos linguísticos e culturais;
  • 30. Filosofias Educacionais Bilinguismo • Aquisição da língua de sinais preferencialmente com o convívio com surdos mais velhos fluentes; • É importante a família saber língua de sinais;
  • 31. Profissional Intérprete Lei 12.319/10  Art. 6o São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas competências:  I - efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos- cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa;
  • 32. Profissional Intérprete  II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades didático- pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos curriculares;
  • 33. Profissional Intérprete  Intérpretesnão são os únicos responsáveis por ensinar aos alunos surdos;  Código de Ética:
  • 34. Profissional Intérprete  Flexibilização do Plano de Aula;  Sugestão de atividades e ações didáticas;  Disseminação da LIBRAS;
  • 36. É um complemento e um suplemento à formação do estudante;  Não substitui a formação oferecida pela Rede Comum. É obrigatório?
  • 37.  Não.Apenas o Ensino Fundamental é obrigatório. Qual o objetivo?
  • 38. Decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011  Art. 2o A educação especial deve garantir os serviços de apoio especializado voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
  • 39. Propiciar acesso e permanência do aluno na escola;  Buscar o sucesso escolar do aluno eliminando barreiras de aprendizagem; Onde acontece?
  • 40. Preferencialmente na Rede Comum de Ensino. Quando acontece?
  • 41. No contraturno. Não deve impedir a permanência do aluno na Rede Comum. A partir de que idade o aluno pode receber AEE?
  • 42. Pode começar a frequentar durante o seu primeiro ano de vida. Quais os pré-requisitos para que o aluno possa frequentar o AEE?
  • 43. Precisa estar matriculado na Rede Comum de Ensino;  Passar por triagem pela Equipe Multiprofissional;
  • 44. Centro de Atendimento Educacional Especializado - AEE  Ensino de LIBRAS;  Ensino de Língua Portuguesa como L2;  Ciclo de Estudos para os profissionais.
  • 45. Então, o que fazer?
  • 46. "Quando eu aceito a língua de outra pessoa, eu aceito a pessoa. Quando eu rejeito a língua, eu rejeitei a pessoa porque a língua é parte de nós mesmos. Quando eu aceito a língua de sinais, eu aceito o surdo, e é importante ter sempre em mente que o surdo tem o direito de ser surdo. Nós não devemos mudá-los, devemos ensiná-los, ajudá-los, mas temos que permitir-lhes ser surdo." Terje Basilier
  • 48. Referências: BRASIL. Lei 10436, de 24 abril de 2002. Dispõe sobre a LIBRAS. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10436.htm. _____. Decreto nº 5626, 22 de dezembro de 2005. Regulamenta Lei Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato20042006/2005/decreto/ d5626.htm. GOIÁS. Governo do Estado de. Secretaria de Estado da Educação Coordenadoria de Ensino Especial. Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS). Apostila de Libras I Goiânia 2009 QUADROS, Ronice Muller e SCHMIEDT, Magali L. P. Ideias para ensinar português para alunos surdos. Brasília: MEC, SEESP, 2006.