O documento apresenta um resumo de três obras do escritor Victor Hugo: o romance O último dia de um condenado, escrito em 1829; a peça de teatro Uma comédia a propósito de uma tragédia; e um trecho sobre a pena de morte e seus métodos de execução na época.
2. O AUTOR
Victor-Marie Hugo (Nasceu em Besançon a 26 de
Fevereiro de 1802 e morreu em Paris a 22 de Maio de
1885) foi um escritor e poeta francês de grande
desempenho político em seu país. É autor de Les
Misérables, sua melhor peça e de Notre-Dame de Paris,
entre diversas outras obras.
Filho de Joseph Hugo e de Sophie Trébuchet, nasceu em
Besançon, no Doubs, mas passou a sua infância em Paris.
Permanências em Nápoles e em Espanha acabaram por
influenciar profundamente as suas obra. Funda com os
seus irmãos em 1819 uma revista, o Conservateur littéraire
(Conservador literário), que já chama a atenção para o seu
talento. No mesmo ano, ganha o concurso da Académie
des Jeux Floraux.
3. CURIOSIDADE
A atriz Juliette Drouet, amante de Victor Hugo
Tem, até uma idade avançada, diversas amantes, sendo a
mais famosa Juliette Drouet, actriz sem talento que lhe
dedica a sua vida, e a quem ele dedica numerosos poemas.
Ambos passavam juntos o aniversário do seu encontro e
preenchiam, nesta ocasião, ano após ano, um caderno
comum que nomeavam o Livro do aniversário.
4. ALGUMAS DAS SUAS OBRAS LITERÁRIAS:
Odes et Poésies Diverses (1822) William Shakespeare (1864)
Nouvelles Odes (1824) Les Chansons des rues et des bois (1865)
Bug-Jargal (1826) Les Travailleurs de la Mer (1866)
Odes et Ballades (1826) Paris-Guide (1867)
Cromwell (1827) L'Homme qui rit (1869)
Les Orientales (1829) L'Année terrible (1872)
Le Dernier jour d'un condamné (1829) Quatrevingt-treize (1874)
Hernani (1830) Mes Fils (1874)
Notre-Dame de Paris Nossa Senhora de Paris Actes et paroles - Avant l'exil (1875)
(1831) Actes et paroles - Pendant l'exil (1875)
Marion Delorme (1831)
Actes tet paroles - Depuis l'exil (1876)
Les Feuilles d'automne
La Légende des Siècles 2e série (1877)
Le Roi s'amuse (1832)
L'Art d'être grand-père (1877)
Lucrèce Borgia (1833)
Histoire d'un crime - 1re partie (1877)
Marie Tudor (1833)
Histoire d'un crime - 2e partie (1878)
Étude sur Mirabeau (1834)
Le Pape (1878)
Littérature et philosophie mêlées (1834)
Religions et religion (1880)
Claude Gueux (1834)
L'Âne (1880)
Angelo (1835)
Les Quatre vents de l'esprit (1881)
Les Chants du crépuscule (1835)
Torquemada (1882)
Les Voix intérieures (1837)
La Légende des siècles - Tome III (1883)
Ruy Blas (1838)
6. RESUMO
O livro é um jornal de um condenado à morte, ou seja ainda
um monólogo interior, que se propunha a descrever o que
ele viu durante as suas últimas semanas ( a partir um pouco
antes do seu julgamento, isto é um pouco mais de seis
semanas) antes da sua execução. O leitor não conhece
nem o nome deste homem e nem tão pouco o que ele fez
para ser condenado, a obra apresenta-se como uma
testemunha bruta, agindo sobre a angustia do condenado à
morte e os seus últimos pensamentos, os quotidianos
sofrimentos morais e físicos que ele subiu e sobre as
condições de vida dos prisioneiros, por exemplo na parte
das ferraduras dos condenados. Ele exprime os seus
sentimentos sobre sua vida anterior e os seus estados de
alma...
7. Durante as seis semanas que ele passa na prisão, o
condenado continua à espera de uma indulgência
(perdão) que ele nunca obtivera. Certos episódios da sua
vida passada são apresentados ao leitor: pois, ele fala
assim da sua filha, Maria, que não o reconheceu no dia em
que ela veio visita-lo. Ele invoca também, vagamente, a sua
mulher e a sua mãe sem demonstrar uma grande
importância. Ele conta também o seu primeiro encontro
amoroso com Pepa: uma menina de sua infância. E ele
termina de escrever quando chegou o momento da
execução: “ Quatro horas”...
8. EXCERTO PREFERIDO
Condenado à morte!
Há cinco semanas que vivo com este pensamento, sempre
sozinho com ele, sempre gelado pela sua presença, sempre
curvado sob o seu peso!
Outrora, pois parece-me que passaram anos e não
semanas, era um homem como os outros. Cada dia, cada
hora, cada minuto tinha o seu significado. O meu espírito,
jovem e rico, estava repleto de fantasias. Divertia-se a
apresentar-mas umas a seguir às outras, sem ordem e sem
fim, bordando inesgotáveis arabescos neste tosco e curto
tecido da vida.
9. APRECIAÇÃO CRÍTICA
Adorei este livro e recomendo-o a qualquer pessoa, pois é
fácil de ler e relata a vida de um condenado que nos fala do
tempo passado numa prisão em França (Bicêtre);
Este livro é misterioso pois não nos revela qual o crime
cometido pelo condenado, nem qual era o seu nome;
Este mostra-nos o amor, o amor do condenado pela sua
filha Maria que não o reconhecera no dia em que seria
condenado.
É um livro bom de ler……
11. PERSONAGENS:
Madame de Blinval
Ergaste
O Cavaleiro
Um filósofo
Um senhor gordo
Um senhor magro
Mulheres
Um lacaio
Um poeta Elegíaco
12. RESUMO
O teatro relata uma conversa entre as personagens
referidas no diapositivo anterior, que criticam o livro O
ultimo dia de um condenado, falando que o livro é horrível e
que faz com que as pessoas tentem imaginar o que vai na
cabeça do condenado, o porquê de ele ser preso e de ser
também condenado á morte.
14. PENA DE MORTE
A pena de morte (ou pena capital) é uma sentença
aplicada pelo poder judiciário que consiste em retirar
legalmente a vida a uma pessoa que cometeu, ou é
suspeita de ter cometido, um crime que é considerado
pelo poder como suficientemente grave e justo de ser
punido com a morte. Actualmente, muitos
países admitem a pena de morte em casos
excepcionais, como em tempo de guerra e em situações
de extrema gravidade.
A pena capital foi aplicada em quase todas as civilizações
através da história. Hoje em dia, quase todas as
democracias, como a França, a Alemanha ou
Portugal, aboliram a pena de morte. A maioria dos
estados federados dos Estados Unidos, principalmente
no sul, retomaram essa prática após uma breve
interrupção durante os anos 1970.
15. Os Estados Unidos são uma das raras democracias,
juntamente com o Japão, a continuar a aplicar a pena de
morte. A pena capital resta ainda presente e comum em
vários países não-democráticos.
A Convenção Europeia dos Direitos Humanos recomenda
a sua proibição.
16. MÉTODOS DE EXECUÇÃO DA PENA:
Afogamento - O condenado é afogado. Esfolamento - Mata-se a vítima tirando-lhe a
pele.
Apedrejamento - Lançam-se pedras sobre
o condenado, até à sua morte. Esmagamento - O corpo é total ou
parcialmente sujeito a uma forte pressão,
Arrancamento - Os quatro membros são
quebrando os ossos e esmagando órgãos.
arrancados do corpo.
Flechas - Arqueiros atingem o condenado
Cadeira eléctrica - O condenado é
com flechas.
imobilizado numa cadeira, sofrendo depois
tensões eléctricas de 20.000 volts. Fogueira - O condenado é queimado vivo.
Câmara de Gás - O condenado é colocada Fuzilamento - Um pelotão dispara sobre o
numa câmara, no qual se liberta um gás condenado.
mortífero Inanição - O condenado é deixado, de
Decapitação - A cabeça é decepada. alguma forma, ao abandono e sem
alimentos.
Degola - Corta-se a garganta ao
condenado. Injecção letal - Administra-se no condenado
uma mistura fatal de produtos químicos, por
Empalação - Um pau pontiagudo penetra
via intravenosa.
pelo orifício anal do condenado, até à
boca, peito ou costas. Perfuração do ventre - Consiste em furar o
ventre.
Enforcamento - A vítima é pendurada por
uma corda à volta do pescoço, cuja
pressão provoca asfixia.
Enfossamento - O condenado é lançado
para um buraco e tapado com terra.