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Passeio pelo texto 
“O jovem como sujeito do Ensino 
Médio”, 
de Paulo Carrano e 
Juarez Dayrell 
Por: Aparecida, Rosciene e Sirlene, educadoras
“Na relação professor e aluno 
está o coração da docência”. 
(Teixeira)
O jovem como sujeito do Ensino 
Médio 
Formação das Juventudes, participação e 
escola 
Ponto importante para a formação do aluno do 
Ensino Médio: Participação 
Princípios: 
 Formação teórica para o cidadão; 
 Criação de espaços e tempos para a 
experimentação democrática
Participação: “Presença ativa dos cidadãos nos processos decisórios das 
sociedades”. 
A participação promove: educação para vida – formativa. 
Envolve: 
o Cidadania e democracia; 
o Ações coletivas; 
o Construções de pautas e ações coletivas; 
o Vivência de valores; 
o Respeito às diferenças; 
o Desenvolvimento de habilidades discursivas, de convivência, dentre 
tantas outras aprendizagens. 
A participação é um processo educativo que auxilia na 
aprendizagem e nos processos formativos.
1. A relação dos jovens com a escola e sua formação 
 Escolas e noção de aluno são construções sociais. Ao longo 
de anos, a hierarquia era totalmente assimilada à escola; 
 Os jovens de hoje têm dificuldade de se adaptar modelo 
clássico de escola – originam-se, assim, tensões – relação 
aluno X escola; 
 Transformação na visão de escola: relação escola e sujeitos: 
Complexidade: grandes desigualdades sociais e culturais. 
Atenuante: possibilidade de interação e compartilhamento.
2- Os jovens e a escola 
A escola: 
o Centra-se na vida dos jovens; 
o É um espaço-tempo de interação: fazer amigos, compartilhar 
experiências, valores, esboçar projetos, etc.; 
o Precisa admitir que diferentes esferas contribuem para a 
construção da identidade de cada jovem; 
o E, a partir daí, dialogar com essas esferas (família, igreja, etc.) 
e transitar por diferentes instituições; 
o Deve valorizar e incentivar o diálogo na sala como forma de 
aquisição de conhecimento; 
o Deve ouvir e valorizar experiências e conhecimentos 
relacionados ao cotidiano escolar.
3- Os sentidos e significados da escola para os jovens 
 O jovem tem forma própria de valorizar a escola – A motivação 
para estudar depende das experiências individuais, de interações, 
etc. Mesmo alunos que não tem boas bases, podem se engajar 
no ambiente escolar, se houver uma boa interação, trabalhos 
coletivos, etc. 
Escola é vista como: 
1. sinônimo de obrigação; 
2. possibilidade de acesso a emprego. 
3. abrigo; 
4. aprendizado para vida. 
A escola deve: 
1. lembrar-se das relações sociais; 
2. incentivar as interações coletivas; 
3. incentivar a produção coletiva.
Escolas que tenham sentido para vida devem estabelecer 
vínculos com o cotidiano do aluno, isto é, diálogo entre os 
conteúdos curriculares e a realidade. 
“Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com 
suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da 
escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a 
experiência de ser aluno.” 
Professor: mediador entre ser jovem e ser estudante. Não é 
apenas transmissor de conhecimento. Professores são “sujeitos 
entre sujeitos”. 
Educar: exige maior conhecimento do mundo juvenil.
4- Razões da permanência e do abandono escolar 
São muitas as possíveis razões para o grande número abandono 
nas escolas. Envolve desde problemas pessoais até o desagrado 
de alguns professores. 
Responsabilizar aluno ou professor não ajudará a chegar a uma 
conclusão. O princípio seria o questionamento sobre o motivo do 
abandono. 
A permanência e o abandono da escola devem-se à junção de 
elementos subjetivos. Como: apoio familiar, relação professor e 
aluno, adequação à rotina escolar, condições financeiras, etc. Mas 
procurar culpados não é o melhor caminho e, sim, buscar 
alternativas.
5- A questão da autoridade do professor, a indisciplina 
Indisciplina: Ações que alteram o cotidiano da sala 
de aula tão comuns que parecem inerentes ao cotidiano 
escolar. 
Importe é refletir sobre como os estudantes têm 
lidado com as regras escolares, bem como com as 
diversidades de pensamentos.
Conclusão do grupo 
O que precisa ficar claro para todos nós, com o 
término desta leitura, é que a juventude tem um potencial 
enorme de participação e pode ajudar a mudar o rumo da 
educação e não só desta, mas de tudo ao seu redor. As 
dificuldades, sem dúvida, são grandes, como também a 
tentação de ficarmos quietos e nos consolarmos com a 
educação atual, no entanto a satisfação de saber que 
ajudamos a mudar a realidade de alunos e que estes 
tornaram-se críticos, dialógicos e, efetivamente, sujeitos, 
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  • 1. Passeio pelo texto “O jovem como sujeito do Ensino Médio”, de Paulo Carrano e Juarez Dayrell Por: Aparecida, Rosciene e Sirlene, educadoras
  • 2. “Na relação professor e aluno está o coração da docência”. (Teixeira)
  • 3. O jovem como sujeito do Ensino Médio Formação das Juventudes, participação e escola Ponto importante para a formação do aluno do Ensino Médio: Participação Princípios:  Formação teórica para o cidadão;  Criação de espaços e tempos para a experimentação democrática
  • 4. Participação: “Presença ativa dos cidadãos nos processos decisórios das sociedades”. A participação promove: educação para vida – formativa. Envolve: o Cidadania e democracia; o Ações coletivas; o Construções de pautas e ações coletivas; o Vivência de valores; o Respeito às diferenças; o Desenvolvimento de habilidades discursivas, de convivência, dentre tantas outras aprendizagens. A participação é um processo educativo que auxilia na aprendizagem e nos processos formativos.
  • 5. 1. A relação dos jovens com a escola e sua formação  Escolas e noção de aluno são construções sociais. Ao longo de anos, a hierarquia era totalmente assimilada à escola;  Os jovens de hoje têm dificuldade de se adaptar modelo clássico de escola – originam-se, assim, tensões – relação aluno X escola;  Transformação na visão de escola: relação escola e sujeitos: Complexidade: grandes desigualdades sociais e culturais. Atenuante: possibilidade de interação e compartilhamento.
  • 6. 2- Os jovens e a escola A escola: o Centra-se na vida dos jovens; o É um espaço-tempo de interação: fazer amigos, compartilhar experiências, valores, esboçar projetos, etc.; o Precisa admitir que diferentes esferas contribuem para a construção da identidade de cada jovem; o E, a partir daí, dialogar com essas esferas (família, igreja, etc.) e transitar por diferentes instituições; o Deve valorizar e incentivar o diálogo na sala como forma de aquisição de conhecimento; o Deve ouvir e valorizar experiências e conhecimentos relacionados ao cotidiano escolar.
  • 7. 3- Os sentidos e significados da escola para os jovens  O jovem tem forma própria de valorizar a escola – A motivação para estudar depende das experiências individuais, de interações, etc. Mesmo alunos que não tem boas bases, podem se engajar no ambiente escolar, se houver uma boa interação, trabalhos coletivos, etc. Escola é vista como: 1. sinônimo de obrigação; 2. possibilidade de acesso a emprego. 3. abrigo; 4. aprendizado para vida. A escola deve: 1. lembrar-se das relações sociais; 2. incentivar as interações coletivas; 3. incentivar a produção coletiva.
  • 8. Escolas que tenham sentido para vida devem estabelecer vínculos com o cotidiano do aluno, isto é, diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. “Não existe processo educativo sem sujeitos concretos, com suas práticas, experiências, valores e saberes. A tarefa da escola é construir um vínculo entre a identidade juvenil e a experiência de ser aluno.” Professor: mediador entre ser jovem e ser estudante. Não é apenas transmissor de conhecimento. Professores são “sujeitos entre sujeitos”. Educar: exige maior conhecimento do mundo juvenil.
  • 9. 4- Razões da permanência e do abandono escolar São muitas as possíveis razões para o grande número abandono nas escolas. Envolve desde problemas pessoais até o desagrado de alguns professores. Responsabilizar aluno ou professor não ajudará a chegar a uma conclusão. O princípio seria o questionamento sobre o motivo do abandono. A permanência e o abandono da escola devem-se à junção de elementos subjetivos. Como: apoio familiar, relação professor e aluno, adequação à rotina escolar, condições financeiras, etc. Mas procurar culpados não é o melhor caminho e, sim, buscar alternativas.
  • 10. 5- A questão da autoridade do professor, a indisciplina Indisciplina: Ações que alteram o cotidiano da sala de aula tão comuns que parecem inerentes ao cotidiano escolar. Importe é refletir sobre como os estudantes têm lidado com as regras escolares, bem como com as diversidades de pensamentos.
  • 11. Conclusão do grupo O que precisa ficar claro para todos nós, com o término desta leitura, é que a juventude tem um potencial enorme de participação e pode ajudar a mudar o rumo da educação e não só desta, mas de tudo ao seu redor. As dificuldades, sem dúvida, são grandes, como também a tentação de ficarmos quietos e nos consolarmos com a educação atual, no entanto a satisfação de saber que ajudamos a mudar a realidade de alunos e que estes tornaram-se críticos, dialógicos e, efetivamente, sujeitos, vale a pena. Mesmo que não atinjamos a todos, um aluno que mude já é uma grande vitória.