Avaliação da aprendizagem como um princípio no desenvolvimento da autoria
1. PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO GRANDE
SECRETARIA MUNICIAPAL DE EDUCAÇÃO
SUPERINTENDENCIA DE GESTÃO E POLÍTICAS
EDUCACIONAIS
DIVISÃO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL
Mediador Pedagógico: Marcos de Oliveira Monteiro.
Cursista: Lidiane Machado.
A avaliação da aprendizagem
como um principio no
desenvolvimento da autoria
2. Nos dias de hoje, as inúmeras transformações
ocorridas na sociedade, trouxe para a escola
grandes desafios acerca de como preparar e
formar cidadãos para atuarem de maneira
produtiva na sociedade. Acerca desta situação
lança-se um novo olhar sobre as praticas
pedagógicas e as teorias de aprendizagem e
desenvolvimento visando atingir os objetivos que
a sociedade exige. Diante desta nova discussão
no âmbito escolar, também esta a avaliação deste
aluno/cidadão durante o processo ensino
aprendizagem, se ele esta aprendendo e se o que
ele esta aprendendo lhe é significativo, ou
seja, se ele será capaz de produzir e transformar.
3. Neste contexto, Piaget diz:
(...) Assim, a construção do conhecimento é dada
como resultante da adaptação do individuo ao
meio, envolvendo esses dois mecanismos:
assimilação, quando se exercitam os esquemas já
construídos; e acomodação, quando se apropria de
dados incorporando-os e transformando os
esquemas iniciais de assimilação. (...) A construção
do conhecimento apóia-se, assim, num sistema de
ação que visa a equilibrações sucessivas: o sujeito
assimila, acomoda e alcança um novo equilíbrio
(...). (PIAGET, 1975).
4. Desse modo, cabe ao professor avaliar de
forma consciente e precisa o educando,
refletindo e atuando/intervindo quando
necessário como mediador na busca de
investigar o que o aluno aprendeu, ou seja,
se o objetivo foi alcançado. Essa observação
pode ser feita através de anotações que
servira como ponto de partida para o
processo avaliativo.
5. Como diz Hoffman:
O processo avaliativo se desenvolve
concomitante ao desenvolvimento das
aprendizagens dos alunos. Anotações sobre seu
desempenho bimestral, por exemplo, são
pequenas “paradas” de um trem em movimento, ou
seja, momentos de um professor dar noticias sobre
o caminho percorrido pelo aluno até aquele
momento. Da mesma forma, o significado essencial
desses registros é servirem de ponto de referencia
para a continuidade das ações educativas, do
próprio professor ou de professores que lhe
sucederem, quando são feitos ao final de anos
letivos.(Hoffman, 2005).
6. O ideal é que o professor ofereça aos alunos
desafios a serem superados utilizando-se de
diferentes estratégias.
O professor “detentor do
conhecimento”, deve dar lugar ao professor
mediador, que promove a construção do
conhecimento através do conhecimento
individual de cada aluno e da interação deste
com o meio.
7. Hoje, sabemos que o aluno é capaz de
construir seu conhecimento através da sua
interação com o meio e com demais
alunos, portanto, espera-se uma avaliação
que verifique se realmente a aprendizagem, a
construção do conhecimento esta sendo
satisfatória, ou seja, se os resultados
desejados estão sendo atingidos, se as
intervenções estão sendo eficientes no
processo da aprendizagem.
8. Segundo Luckesi:
A avaliação como forma de conhecimento é
apresentada, então, como a que subsidia a
obtenção de resultados satisfatórios de
determinada ação, que aqui, no caso, é a
aprendizagem do educando. Subsidia a
obtenção dos resultados desejados e
definidos, e não de quaisquer resultados que
sejam possíveis. ( Luckesi, 2011).
9. Portanto, a necessidade de uma ação
reflexiva sobre avaliação no processo ensino
aprendizagem é o primeiro passo para uma
investigação sobre o papel do professor neste
processo, o educador mediador deve entrar
em ação oportunizando e estabelecendo
relações de diferentes idéias e construindo
conhecimento junto com os alunos.
10. BIBLIOGRAFIA
HOFFMAN, Jussara.O jogo do contrario em
avaliação.In Porto Alegre: Mediação, 2005.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da
aprendizagem componente do ato
pedagógico-1 ed.- São Paulo: Cortez, 2011.