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A História no Ensino de
Matemática
21/01/2013
A História da Matemática


A constituição       dos saberes   matemáticos    está
intimamente ligada à cultura.


“o conhecimento histórico da Matemática despertaria o
interesse do aluno pelo conteúdo matemático que lhe
estaria sendo ensinado.” (MIGUEL E MIORIM, 2011, p.16)
Ferreira apud Santos (2009, p. 20), diz que a História da
 Matemática:


 (...) dá a este aluno a noção exata dessa ciência, como
  uma ciência em construção, com erros e acertos e sem
  verdades universais. Contrariando a ideia positivista de
  uma ciência universal e com verdades absolutas, a
  História da Matemática tem este grande valor de poder
  também contextualizar este saber, mostrar que seus
  conceitos são frutos de uma época histórica, dentro de
  um contexto social e político.
A História da Matemática, quando apresenta a origem de
algum saber, mostra também as preocupações de vários
povos   em   diferentes   momentos    históricos.    Isto
proporcionará   estabelecer   comparações    entre    os
processos matemáticos do passado e do presente.
A História da Matemática pode estar presente em sala de
aula como o “fio orientador” do processo de ensino.


Trata-se   de   uma     abordagem    que    não   apresenta
necessariamente elementos históricos explícitos nem
considera o ‘princípio genético’ da mesma maneira que
outras fizeram. Para essa abordagem, os obstáculos
encontrados     pelos   produtores     de   conhecimentos
matemáticos é que orientarão a proposta de ensino.
(MIGUEL e MIORIM, 2011, p. 56)
Um equívoco às vezes frequente: utilizar- se a História da
Matemática apenas como ilustração, presa a fatos
isolados, nomes famosos e datas.



Segundo Vianna (1995), a origem de conhecimentos
matemáticos como descobertas do indivíduo A ou B são
histórias   fantasiosas   que   acabam,    erroneamente,
salientando que o saber matemático está destinado a
poucos escolhidos.
É importante ressaltar a proposta de valorização de
histórias sociais e culturais da Matemática e de
questionamentos da história da Matemática única,
de características eurocentristas.
(...) é de extrema importância que em situações de
ensino     sejam    consideradas    as   contribuições
significativas     de   culturas   que   não   tiveram
hegemonia política e, também, que seja realizado
um trabalho que busca explicar, entender e
conviver     com        procedimentos,    técnicas   e
habilidades matemáticas desenvolvidas no entorno
sociocultural próprio a certos grupos sociais.
(MIGUEL e MIORIM, 2004, p. 54)
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) afirmam que
  a História da Matemática contribui para a construção de
  um olhar mais crítico aos objetos de conhecimento.



Além disso, conceitos abordados em conexão com sua
história constituem-se veículos de informação cultural,
sociológica e antropológica de grande valor formativo. A
História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento
de resgate da própria identidade cultural. (BRASIL, 1997,
p. 34).
Conhecer, historicamente, pontos altos da matemática de
 ontem poderá, na melhor das hipóteses, e de fato faz
 isso, orientar no aprendizado e no desenvolvimento de
 hoje. (D’AMBRÓSIO, 2012, p. 28)
O valor da História da Matemática
          como recurso didático



Segundo Brolezzi (1991), a História da Matemática como
recurso pedagógico em sala de aula apresenta, a priori, três
ganhos:
uma      ciência   em     fase     de
A História da       constituição       admite     certa
Matemática e a      metodologia,         denominada
lógica matemática   lógica    natural,    a     qual    é
em construção       distinta da lógica que essa
                    ciência apresentará depois de
                    sistematizada.
a    motivação         para    o
História da
               aprendizado,     bem    como   o
Matemática e
               próprio,        depende        da
significado
               interpretação    da    linguagem
               simbólica da matemática.
“O estudo da evolução da
História da    Matemática como um todo
Matemática e   fornece,    portanto,    a   cada
visão da       tópico do currículo, uma razão
totalidade     de ser, uma utilidade que
               transcende    a   sua    possível
               aplicação    prática    imediata”
               (BROLEZZI, 1991 p. 58-59).
Outro fator positivo acerca da abordagem histórica dos
conteúdos matemáticos, segundo Silva e Ferreira (2011), é
permitir ao docente a previsão dos possíveis erros dos
alunos.


A História da Matemática sozinha, sem o auxílio de outros
recursos didáticos, não é suficiente para resolver todos os
problemas pedagógicos que permeiam uma sala de aula,
pois devemos mesclar várias metodologias com o objetivo
de contemplar todos os alunos (SILVA E FERREIRA, 2011,
p. 1-2).
Os defensores desse ponto de
                     vista acreditam que a forma
                     lógica e emplumada através
História da
Matemática e a       da qual o conteúdo é exposto
desmistificação da
                     ao aluno , não reflete o modo
Matemática
                     como esse conhecimento foi
                     historicamente    produzido.
                     (MIGUEL E MIORIM, 2011,
                     p. 52)
Vantagens da abordagem histórica da
             Matemática


Segundo Miguel e Miorim (2011), a História da Matemática
em sala de aula poderia proporcionar:


   • o desenvolvimento de valores e atitudes mais favoráveis
   diante do conhecimento matemático.
• a compreensão das relações entre tecnologia e herança
cultural.


   • a constituição de um olhar mais crítico sobre os objetos
   matemáticos.


• a sugestão de abordagens diferenciadas.



   • a compreensão de obstáculos encontrados pelos alunos.
Ainda segundo esses autores, é possível buscar na História da
Matemática apoio para se atingir, com os alunos, objetivos
pedagógicos que os levem a perceber:

   • a Matemática como uma criação humana.

   • as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática.

   • as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas
   que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias
   matemáticas.

   • as conexões existentes entre a Matemática e outras
   áreas do conhecimento.
Segundo Cury e Motta (2008), é possível assinalar algumas
    abordagens para o ensino em termos da História da
    Matemática, tais como:


•   encontrar novas soluções para problemas já resolvidos;


       •   buscar problemas não resolvidos e tentar solucioná-los
           com recursos mais potentes;


•   ilustrar problemas clássicos, através de animações
    produzidas em computador.
•    procurar informações em livros, periódicos ou Internet,
           para contextualizar o ensino de algum tópico;


•   apresentar antigas maneiras de executar uma operação e
    propor ao aluno que crie um programa para efetuá-las,
    testando os resultados.


       •   Buscar   conhecimentos     sobre   o   ensino   de   um
           determinado conteúdo de Matemática, em livros antigos
           ou filmes, para discutir a forma como o conteúdo é
           trabalhado atualmente.
Argumentos contra a História da
            Matemática em sala de aula


•   Falta de literatura sobre a História da Matemática anterior
    aos últimos dois séculos, base da matemática escolar.

    •   As produções matemáticas antigas estão focadas no
        resultado e não no processo.


•   A abordagem histórica da matemática acarretaria perda de
    tempo em aula e complicaria a matemática escolar.
Argumentos a favor da História da
       Matemática em sala de aula

 Argumentos de natureza epistemológica:

•Fonte de seleção e constituição de sequências adequadas
de tópicos de ensino.

    •Fonte de seleção de métodos adequados de ensino de
    para os diferentes tópicos da Matemática escolar.
•Fonte de seleção de objetivos adequados para o ensino-
aprendizagem da Matemática escolar.


     •Fonte de seleção de tópicos, problemas ou episódios
     considerados   motivadores    da   aprendizagem   da
     Matemática escolar.

•Fonte de busca de compreensão e de significados para o
ensino-aprendizagem da Matemática escolar da
atualidade.


    •Fonte de identificação de obstáculos epistemológicos.
Argumentos de natureza ética:

•Trabalhar no sentido da tomada de consciência da
unidade da Matemática.


   •Facilita a compreensão da natureza e das características
   distintivas e específicas do pensamento matemático em
   relação a outros tipos de conhecimento.

•Fonte que possibilita um trabalho pedagógico no sentido
da conquista da autonomia intelectual.
•Fonte que possibilita uma apreciação da beleza da
Matemática e da estética inerente a seus métodos de
produção e de validação do conhecimento.



   •Fonte que possibilita a promoção da inclusão social, via
   resgate da identidade cultural de grupos sociais
   discriminados no (ou excluídos do) contexto escolar.
Referências
• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
  curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
• BROLEZZI, A. C. A arte de contar: uma introdução ao estudo do
  valor didático da História da Matemática. 1991. Dissertação
  (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em
  Educação da Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo.
• CURY, Helena Noronha; MOTTA, Carlos Eduardo Mathias.
  Histórias e Estórias da Matemática. In: CARVALHO, Luiz Mariano;
  CURY, Helena N.; MOURA, Carlos A. de; FOSSA, John A.;
  GIRALDO, Victor (orgs) História e Tecnologia no Ensino da
  Matemática. v. 2. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda.,
  2008.
• D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à
  prática. 23 ed. Campinas: Papirus, 2012.
• MIGUEL, Antônio; MIORIM, Maria Ângela. História da
  Matemática: propostas e desafios. Coleção Tendências em
  Educação Matemática. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
• SANTOS, Luciane Mulazani dos. Metodologia do Ensino de
  Matemática e Física: Tópicos de História da Física e da
  Matemática. Curitiba: Ibpex, 2009.
• SILVA, A. P.; FERREIRA, A. C. Matemática na Arte: utilizando
  o potencial pedagógico da História da Matemática no
  ensino de geometria para alunos da escola básica. Campina
  Grande: XV Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação
  em Educação Matemática – EBRAPEM, 2011.
• VIANNA, Carlos Roberto. Matemática e História: algumas
  relações e implicações pedagógicas. São Paulo: Universidade de São
  Paulo, 1995.

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Aula 1 a história e o ensino de matemática

  • 1. A História no Ensino de Matemática 21/01/2013
  • 2. A História da Matemática A constituição dos saberes matemáticos está intimamente ligada à cultura. “o conhecimento histórico da Matemática despertaria o interesse do aluno pelo conteúdo matemático que lhe estaria sendo ensinado.” (MIGUEL E MIORIM, 2011, p.16)
  • 3. Ferreira apud Santos (2009, p. 20), diz que a História da Matemática: (...) dá a este aluno a noção exata dessa ciência, como uma ciência em construção, com erros e acertos e sem verdades universais. Contrariando a ideia positivista de uma ciência universal e com verdades absolutas, a História da Matemática tem este grande valor de poder também contextualizar este saber, mostrar que seus conceitos são frutos de uma época histórica, dentro de um contexto social e político.
  • 4. A História da Matemática, quando apresenta a origem de algum saber, mostra também as preocupações de vários povos em diferentes momentos históricos. Isto proporcionará estabelecer comparações entre os processos matemáticos do passado e do presente.
  • 5. A História da Matemática pode estar presente em sala de aula como o “fio orientador” do processo de ensino. Trata-se de uma abordagem que não apresenta necessariamente elementos históricos explícitos nem considera o ‘princípio genético’ da mesma maneira que outras fizeram. Para essa abordagem, os obstáculos encontrados pelos produtores de conhecimentos matemáticos é que orientarão a proposta de ensino. (MIGUEL e MIORIM, 2011, p. 56)
  • 6. Um equívoco às vezes frequente: utilizar- se a História da Matemática apenas como ilustração, presa a fatos isolados, nomes famosos e datas. Segundo Vianna (1995), a origem de conhecimentos matemáticos como descobertas do indivíduo A ou B são histórias fantasiosas que acabam, erroneamente, salientando que o saber matemático está destinado a poucos escolhidos.
  • 7. É importante ressaltar a proposta de valorização de histórias sociais e culturais da Matemática e de questionamentos da história da Matemática única, de características eurocentristas.
  • 8. (...) é de extrema importância que em situações de ensino sejam consideradas as contribuições significativas de culturas que não tiveram hegemonia política e, também, que seja realizado um trabalho que busca explicar, entender e conviver com procedimentos, técnicas e habilidades matemáticas desenvolvidas no entorno sociocultural próprio a certos grupos sociais. (MIGUEL e MIORIM, 2004, p. 54)
  • 9. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) afirmam que a História da Matemática contribui para a construção de um olhar mais crítico aos objetos de conhecimento. Além disso, conceitos abordados em conexão com sua história constituem-se veículos de informação cultural, sociológica e antropológica de grande valor formativo. A História da Matemática é, nesse sentido, um instrumento de resgate da própria identidade cultural. (BRASIL, 1997, p. 34).
  • 10. Conhecer, historicamente, pontos altos da matemática de ontem poderá, na melhor das hipóteses, e de fato faz isso, orientar no aprendizado e no desenvolvimento de hoje. (D’AMBRÓSIO, 2012, p. 28)
  • 11. O valor da História da Matemática como recurso didático Segundo Brolezzi (1991), a História da Matemática como recurso pedagógico em sala de aula apresenta, a priori, três ganhos:
  • 12. uma ciência em fase de A História da constituição admite certa Matemática e a metodologia, denominada lógica matemática lógica natural, a qual é em construção distinta da lógica que essa ciência apresentará depois de sistematizada.
  • 13. a motivação para o História da aprendizado, bem como o Matemática e próprio, depende da significado interpretação da linguagem simbólica da matemática.
  • 14. “O estudo da evolução da História da Matemática como um todo Matemática e fornece, portanto, a cada visão da tópico do currículo, uma razão totalidade de ser, uma utilidade que transcende a sua possível aplicação prática imediata” (BROLEZZI, 1991 p. 58-59).
  • 15. Outro fator positivo acerca da abordagem histórica dos conteúdos matemáticos, segundo Silva e Ferreira (2011), é permitir ao docente a previsão dos possíveis erros dos alunos. A História da Matemática sozinha, sem o auxílio de outros recursos didáticos, não é suficiente para resolver todos os problemas pedagógicos que permeiam uma sala de aula, pois devemos mesclar várias metodologias com o objetivo de contemplar todos os alunos (SILVA E FERREIRA, 2011, p. 1-2).
  • 16. Os defensores desse ponto de vista acreditam que a forma lógica e emplumada através História da Matemática e a da qual o conteúdo é exposto desmistificação da ao aluno , não reflete o modo Matemática como esse conhecimento foi historicamente produzido. (MIGUEL E MIORIM, 2011, p. 52)
  • 17. Vantagens da abordagem histórica da Matemática Segundo Miguel e Miorim (2011), a História da Matemática em sala de aula poderia proporcionar: • o desenvolvimento de valores e atitudes mais favoráveis diante do conhecimento matemático.
  • 18. • a compreensão das relações entre tecnologia e herança cultural. • a constituição de um olhar mais crítico sobre os objetos matemáticos. • a sugestão de abordagens diferenciadas. • a compreensão de obstáculos encontrados pelos alunos.
  • 19. Ainda segundo esses autores, é possível buscar na História da Matemática apoio para se atingir, com os alunos, objetivos pedagógicos que os levem a perceber: • a Matemática como uma criação humana. • as razões pelas quais as pessoas fazem Matemática. • as necessidades práticas, sociais, econômicas e físicas que servem de estímulo ao desenvolvimento das ideias matemáticas. • as conexões existentes entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.
  • 20. Segundo Cury e Motta (2008), é possível assinalar algumas abordagens para o ensino em termos da História da Matemática, tais como: • encontrar novas soluções para problemas já resolvidos; • buscar problemas não resolvidos e tentar solucioná-los com recursos mais potentes; • ilustrar problemas clássicos, através de animações produzidas em computador.
  • 21. procurar informações em livros, periódicos ou Internet, para contextualizar o ensino de algum tópico; • apresentar antigas maneiras de executar uma operação e propor ao aluno que crie um programa para efetuá-las, testando os resultados. • Buscar conhecimentos sobre o ensino de um determinado conteúdo de Matemática, em livros antigos ou filmes, para discutir a forma como o conteúdo é trabalhado atualmente.
  • 22. Argumentos contra a História da Matemática em sala de aula • Falta de literatura sobre a História da Matemática anterior aos últimos dois séculos, base da matemática escolar. • As produções matemáticas antigas estão focadas no resultado e não no processo. • A abordagem histórica da matemática acarretaria perda de tempo em aula e complicaria a matemática escolar.
  • 23. Argumentos a favor da História da Matemática em sala de aula Argumentos de natureza epistemológica: •Fonte de seleção e constituição de sequências adequadas de tópicos de ensino. •Fonte de seleção de métodos adequados de ensino de para os diferentes tópicos da Matemática escolar.
  • 24. •Fonte de seleção de objetivos adequados para o ensino- aprendizagem da Matemática escolar. •Fonte de seleção de tópicos, problemas ou episódios considerados motivadores da aprendizagem da Matemática escolar. •Fonte de busca de compreensão e de significados para o ensino-aprendizagem da Matemática escolar da atualidade. •Fonte de identificação de obstáculos epistemológicos.
  • 25. Argumentos de natureza ética: •Trabalhar no sentido da tomada de consciência da unidade da Matemática. •Facilita a compreensão da natureza e das características distintivas e específicas do pensamento matemático em relação a outros tipos de conhecimento. •Fonte que possibilita um trabalho pedagógico no sentido da conquista da autonomia intelectual.
  • 26. •Fonte que possibilita uma apreciação da beleza da Matemática e da estética inerente a seus métodos de produção e de validação do conhecimento. •Fonte que possibilita a promoção da inclusão social, via resgate da identidade cultural de grupos sociais discriminados no (ou excluídos do) contexto escolar.
  • 27. Referências • BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. • BROLEZZI, A. C. A arte de contar: uma introdução ao estudo do valor didático da História da Matemática. 1991. Dissertação (Mestrado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo. • CURY, Helena Noronha; MOTTA, Carlos Eduardo Mathias. Histórias e Estórias da Matemática. In: CARVALHO, Luiz Mariano; CURY, Helena N.; MOURA, Carlos A. de; FOSSA, John A.; GIRALDO, Victor (orgs) História e Tecnologia no Ensino da Matemática. v. 2. Rio de Janeiro: Editora Ciência Moderna Ltda., 2008. • D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação Matemática: da teoria à prática. 23 ed. Campinas: Papirus, 2012.
  • 28. • MIGUEL, Antônio; MIORIM, Maria Ângela. História da Matemática: propostas e desafios. Coleção Tendências em Educação Matemática. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. • SANTOS, Luciane Mulazani dos. Metodologia do Ensino de Matemática e Física: Tópicos de História da Física e da Matemática. Curitiba: Ibpex, 2009. • SILVA, A. P.; FERREIRA, A. C. Matemática na Arte: utilizando o potencial pedagógico da História da Matemática no ensino de geometria para alunos da escola básica. Campina Grande: XV Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-Graduação em Educação Matemática – EBRAPEM, 2011. • VIANNA, Carlos Roberto. Matemática e História: algumas relações e implicações pedagógicas. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1995.