Este documento fornece um resumo de um módulo sobre a crise do sistema feudal e a formação dos estados modernos na Europa. Inclui um gabarito de questões sobre o tema com respostas curtas e explicações.
2. b) aluno deverá relacionar o périplo africano a um dos interesses a seguir: o comércio desenO
volvido pelos portugueses na costa africana, que envolvia produtos valiosos como a pimenta e
o marfim; a possibilidade do acesso ao ouro, que era transportado por rotas existentes desde a
antiguidade; a estruturação do tráfico negreiro; a montagem de feitorias, que poderiam facilitar o
controle da nova rota das especiarias.
13. D
primeira afirmação é correta, entendida a expansão portuguesa como o início de um grande moviA
mento expansionista que atingirá diversas nações europeias. A segunda afirmação é falsa, pois além
de projetarem suas expansões separadamente, havia grande concorrência entre os reinos ibéricos. A
terceira afirmação é correta se considerarmos que esse conhecimento foi possível, em grande parte,
a cultura racional que se desenvolvia na época do Renascimento.
14. A
processo das navegações lusas, o sistema de feitorias constituiu-se num instrumento de obtenção
No
de mercadorias na África e na Índia e chegou a ser implantado em terras brasileiras na exploração
do pau-brasil durante o período pré-colonial. As feitorias consistiam em entrepostos na forma de
armazéns fortificados na faixa litorânea das áreas conquistadas onde os portugueses retiravam mercadorias, obtidas por escambo com os nativos, para serem enviadas a Europa.
15. B
partir dos versos de Fernando Pessoa percebe-se a referência ao Mediterrâneo, “mar com fim”,
A
utilizado pelos gregos em suas diáspora e atividades mercantis e que, séculos depois ficou sobre
controle dos romanos a ponto de ser tratado pelos mesmos como o mare nostrum. Ao mesmo tempo,
refere-se ao “mar sem fim”, numa alusão ao Atlântico, desconhecido no primeiro século de expansão
marítima e que ficou sobre controle português, garantindo ao Estado lusitano o caminho para as
Índias, o controle do litoral africano e as terras litorâneas do Brasil.
16. a)
Refere-se ao metalismo, prática adotada pelos países mercantilistas durante a época moderna;
b) principal objetivo é o entesouramento, ou seja, o acúmulo de metais preciosos na nação, estes
O
considerados como sinônimos de riqueza;
c) frase destaca a imperfeição do sistema, na medida em que a Espanha não consegue reter os
A
metais preciosos que explora de suas colônias americanas. Nesse sentido, assim como as colônias
garantem a riqueza da Espanha, esta, ao precisar de outros produtos de nações europeias, garante a riqueza dessas nações.
17. 01 + 08 = 09
Durante a vigência do absolutismo no Estado Nacional inglês, com alguns reis das dinastias Tudor e
Stuart, Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica, criando a Igreja nacional inglesa (Igreja Anglicana).
Estado Nacional francês da Idade Moderna tem suas origens na Baixa Idade Média no contexto da
O
formação das monarquias nacionais europeias na qual não se manifestaram ideais republicanos.
Estados Nacionais Modernos caracterizaram-se pelo Absolutismo Monárquico, ou seja, todas as
Os
formas de poder eram concentradas nas mãos dos reis e os indivíduos em seus domínios eram considerados súditos, não dispondo de quaisquer direitos de cidadania.
noção de cidadania, a divisão dos três poderes (executivo, legislativo, judiciário), dos direitos civis
A
e da representatividade política, que se opunham ao Absolutismo Monárquico, foram propagadas
pelo iluminismo, movimento filosófico do século XVIII.
18. a)
Espera-se que o candidato possa apontar as seguintes diferenças:
– iratas são grupos autônomos de navegadores que buscam a riqueza por meio de saques de
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navios ou regiões.
– orsários são navegadores autorizados por meio de Missão de Governo ou Carta de AutorizaC
ção a saquear navios de outra nação inimiga.
b) spera-se que o candidato aponte os seguintes interesses da Rainha Elisabeth I:
E
– Enfraquecer militarmente e economicamente a Espanha, inimiga dos ingleses;
– Combater o catolicismo;
– Angariar as riquezas do Novo Mundo para a Coroa Britânica.
Comentário:
a) ormalmente essa diferença é percebida no estudo da História da Inglaterra, principalmente
N
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3. durante o reinado de Elizabeth I, época de grandes ações de corsários contra navios de outras
nações, autorizadas pelo monarca.
b) política da rainha Elizabeth I procurou atingir, principalmente, navios espanhóis provenientes
A
da América, os galeões carregados de riqueza mineral, mas também navios holandeses.
19. a) esde a origem de Roma, os romanos já cultuavam vários deuses e ao longo dos séculos, assiD
milaram diversas influências religiosas. A expansão territorial e o advento do Império levaram
à incorporação de cultos orientais, além daqueles de origem helenística. O cristianismo sofreu
perseguições, pois os cristãos negavam o caráter divino do imperador.
Quanto aos impérios ibéricos, durante sua formação, Portugal e Espanha eram leais à Igreja Católica e empenhavam-se no propósito cruzadista de expansão da fé católica impondo a religião
aos povos de seus domínios.
b) as áreas conquistadas e colonizadas pelos países ibéricos, o catolicismo foi imposto aos nativos
N
por meio da catequese realizada por missionários, sobretudo os jesuítas. Também foram significativas a atuação da Inquisição como instrumento de combate às eventuais práticas consideradas
heréticas e prática dos espanhóis de construírem igrejas sobre as ruínas de templos das civilizações pré-colombianas.
20. C
Nos séculos XV e XVI, estava se consolidando o processo de centralização do poder real iniciado
com a formação das Monarquias Nacionais em fins da Idade Média. A expansão marítima e comercial europeia ocorrida em meio a esse processo contribuiu fortemente para o fortalecimento do poder real na medida em que a descoberta e exploração de novas terras permitiram aos reis o melhor
aparelhamento do Estado em razão da maior arrecadação tributária, consequentemente o estabelecimento do poder absoluto.
21. a)
Em relação à rota marítima Lisboa Cabo da Boa Esperança-Calicute, estabeleceu-se a ligação comercial marítima de Portugal com as Índias e, por conseguinte, o acesso direto aos produtos do
Oriente e quebra do monopólio italiano desses produtos, levados à Europa via Mediterrâneo.
b) expedição de Pedro Álvares Cabral confirmou a existência e a posse das terras no Ocidente perA
tencentes a Portugal conforme as determinações do Tratado de Tordesilhas. Estabeleceu ainda, a
consolidação do domínio português no Atlântico Sul.
22. São características do Mercantilismo: metalismo (acumulação de metais preciosos), balança comercial
a)
favorável, intervencionismo estatal na economia, protecionismo alfandegário e sistema colonial.
b) exploração de colônias na América constituía-se num dos meios de acumulação mercantilista
A
para os Estados Nacionais Modernos da Europa, pois as colônias eram, de um lado, fornecedoras
de gêneros tropicais, negociados no mercado europeu, de matérias-primas e metais amoedáveis,
e por outro, consumidoras de manufaturas, além de integrarem o lucrativo tráfico negreiro.
23. a)
Com o processo de expansão da Europa, o mundo conhecido passou a ser referido segundo as
alterações culturais, econômicas, políticas e sociais resultantes do renascimento que produziu
várias expressões que até hoje indicam essa referência europeia, como os termos Ocidente e
Oriente, marcando definitivamente a ideia de uma civilização ocidental. A consolidação dessa
visão veio com as formas de dominação produzidas pelos europeus sobre a América, a África e a
Ásia, principalmente pela expressão econômica dessa dominação.
Também no âmbito da arte é possível observar o predomínio das formas europeias na arquitetura.
No caso do Brasil, a expressão europeia recebeu a especificidade ibérica que se caracterizou pelo
transplante de instituições.
b) opção pelo negro africano no processo de desenvolvimento da escravidão no âmbito do merA
cantilismo refere-se à ideia de que o negro africano constituía-se num acréscimo de mais um produto ou mercadoria ao leque de oferta dos mercantilistas. Desse modo, era muito mais rentável
para o sistema mercantilista oferecer o negro como mão de obra não só no movimento maior
das trocas, mas também no aumento da produção que alimentava o próprio sistema mercantil,
ampliando a sua velocidade de circulação. Além disso, já na Europa, principalmente no mundo
ibérico, havia experiências no uso do negro africano como mão de obra.
(Bibliografia: Rodrigues, Antonio E.M. e Falcon, Francisco.
A formação do mundo moderno. RJ: Campus, 2006.
resposta proposta na prova, por si só já explica a conceituação de europocentrismo e a relação do
A
tráfico negreiro com o mercantilismo.
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5. 4.
B
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B
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E
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C
9. O aluno deverá explicar a relação destacando a importância das cidades-estados para a difusão
a)
do Renascimento, pela posição que ocupavam na economia do continente, pelo desenvolvimento
de uma elite opulenta, pela existência do comércio de artes, pela construção de academias de arte,
por serem cidades em relativa estabilidade se comparadas com a maioria das regiões europeias
do período.
b) aluno deverá destacar que o encontro se deu a partir da clara preponderância de temas religioO
sos na arte italiana e também através da prática do mecenato, bastante difundida entre humanistas, nobres, burgueses e Papas.
10. a) três textos exaltam o gênero humano e sua capacidade criadora. A concepção neles presente
Os
é o humanismo.
b)
Pico della Mirandola exalta o humanismo renascentista que foi buscar no passado greco-romano
que reviveram Sófocles e Cícero.
11. O poder da igreja cercado de dinheiro e de comercialização, como as indulgências. Foi ponto de
partida para as críticas de Lutero.
12. a)
Porque consideravam a Itália o berço da civilização Romana e centro de difusão da cultura assimilada junto aos gregos. Daí, os italianos se considerarem herdeiros da cultura clássica.
b) italianos usavam o termo “bárbaros do norte” para se referir aos povos de origem germânica,
Os
considerados incultos e atrasados.
13. a) incremento das trocas comerciais entre os centros dinâmicos da economia continental (AntuérO
pia, Lisboa, Veneza, Gênova e Paris, por exemplo), processo concomitante ao surgimento de uma
nova classe (a dos burgueses), ao Mecenato e à invenção da Imprensa.
b) crítica ao teocentrismo, indicando que o homem no Renascimento é visto como o responsável
A
pelos seus atos, enfatizando o antropocentrismo; ao geocentrismo, destacando a teoria de Copérnico sobre o heliocentrismo; às forças que se opunham ao individualismo burguês.
14. Calvino defendia e valorizava o trabalho como forma de identificação do predestinado, desde que
útil à comunidade, coerente com a vocação e realização pessoal. Cabe ressaltar que na doutrina calvinista não é feita uma distinção entre trabalhos, fato muito apreciado pelos burgueses.
15. Reação da Igreja Católica ao Protestantismo de caráter conservador. Reaparecimento do tribunal do
santo ofício (julgamento dos infiéis). Realização do Concílio de Trento, com o objetivo de reafirmar
e fortalecer a doutrina católica, através dos seminários e do índex de livros proibidos. Criação da
Companhia de Jesus, com o objetivo de reconquistar fiéis desviados e conquistar fiéis novos para a
Igreja Católica.
16. a)
Reforma e Renascimento relacionam-se através da difusão das línguas nacionais, da valorização
do homem (fiel) e das críticas levantadas contra a Igreja Católica por pensadores de ambos os
movimentos.
b) livre interpretação pode provocar o rompimento da visão dogmática dos valores pregados pelo
A
clero, incorrendo em casos de heresia.
17. a) evangelização e a catequese.
A
b) s jesuítas pretendiam assegurar a influência política, social e cultural na América Latina e moO
nopolizar o controle dos indígenas.
18. a) divergência pode ser explicada pela importância da fé para cada um, ou pelo problema do livreA
-arbítrio.
b)
Possíveis críticas: hierarquia católica, monopolização da interpretação bíblica, a infalibilidade papal, o celibato, a impossibilidade de tradução da bíblia, o culto aos santos etc.
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6. 19. C
Renascimento Cultural, do início da Idade Moderna, retomou os valores da cultura clássica. ValoO
rizou o homem, o individualismo e a razão, em detrimento das concepções teológicas e dogmáticas
predominantes na Idade Média.
20. E
Reforma Protestante pregava a leitura vernacular da Bíblia e de outros escritos religiosos em detriA
mento da leitura ortodoxa da Igreja. Cervantes foi um autor renascentista, portanto, crítico das manifestações de origem medieval, assim como Camões, renascentista português que escreveu sobre a
expansão marítima lusitana.
21. B
século XVI é caracterizado pela expansão das obras renascentistas, que resgatavam os valores
O
clássicos, da cultura antiga greco-romana. A valorização do homem e do individualismo são duas
das características marcantes dessa expressão cultural e são perceptíveis na obra de Digby.
22. A
necessário conhecer as características básicas do Renascimento Cultural e alguns de seus maioÉ
res expoentes. Retomando a cultura clássica Greco-romana, o renascimento valorizou o Homem, o
antropocentrismo, o racionalismo, o individualismo, o otimismo e o hedonismo, negando e se contrapondo as características da cultura medieval, julgando a Idade Média, como a “Idade das Trevas”.
Portanto, todos os elementos vinculados à cultura religiosa são descartados, como a Inquisição, a Fé
ou a teologia. Isso não significa que os renascentistas eram ateus ou que negavam a religião.
23. C
antropocentrismo propagado no Renascimento contrapunha-se à filosofia escolástica, formuladora do
O
teocentrismo (princípio que considera Deus o centro de tudo) e base do pensamento e da cultura medieval. Esta modalidade de pensamento era essencialmente cristã e procurava respostas que justificassem a
fé na doutrina ensinada pelo clero e vigorou do princípio do século IX até o final do século XVI.
24. A
Uma das características básicas do Renascimento era o racionalismo, indutor do cientificismo. As
descobertas científicas fundamentavam as concepções de um contexto de transição, contrárias às
concepções medievais formuladas e afirmadas pela Igreja.
25. A
Antropocentrismo, Naturalismo e Racionalismo, são características básicas do Renascimento herdadas da cultura clássica e amplamente propagadas pelos artistas e cientistas.
26. D
início da Idade Moderna é caracterizado pela expansão marítima, renascimento cultural, formação
O
do absolutismo e desenvolvimento do mercantilismo. No plano religioso, os movimentos reformistas
foram responsáveis pela quebra do monopólio da Igreja católica sobre o cristianismo ocidental.
27. B
Reforma representou a ruptura de luteranos, calvinistas e anglicanos com a igreja católica e também
A
a maior parte de seus dogmas, negando a autoridade do Papa e buscando maior independência política de governantes, tanto dos príncipes na Germânia, como do rei da Inglaterra. No entanto, todas
as novas Igrejas são cristãs. O Luteranismo defende a livre interpretação da bíblia e entende a Igreja
como “útil” à salvação, ao contrário dos católicos, que a entendem como “necessária” à salvação.
28. E
29. D
30. V – V – F – V – F
31. D
32. A
33. E
34. E
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B
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11. •
•
•
•
Novas rotas comerciais
Expansão da fé
Fortalecimentos dos Estados Nacionais
Avanços náuticos etc.
12. Portugal apresenta condições geopolíticas, com destaque para a precoce formação do Estado Nacional, e significativa tradição náutica.
13. • Interesse concentrado nas Índias.
• Aparente falta de riquezas etc.
14. • Riscos de ocupação estrangeira, sobretudo francesa.
• Indícios de declínio dos lucros do comércio com o Oriente.
15. A resposta deve levar em consideração as ameaças estrangeiras, com destaque para a ocupação
francesa da Guanabara em 1555.
16. • Necessidades mercantis.
• Experiência portuguesa no cultivo da cana nas ilhas do atlântico.
• Boas condições de clima e solo etc.
17. O aluno deve destacar o uso da cachaça como principal moeda de troca no comércio negreiro.
18. •
•
•
•
Produção em larga escala
Produto de exportação
Mão de obra predominantemente escrava
Engenho como unidade de produção etc.
19. A alta de preços no mercado externo gerava negligência da produção de gêneros de subsistência
para o mercado interno, colaborando com quadros conjunturais de fome.
20. União, com sentido de resistência, de índios da Guanabara contra o colonizador português no século
XVI. Está, simbolicamente, para a história do índio como Palmares para a história do negro.
21. a) s feitorias constituíam entrepostos comerciais no litoral de áreas coloniais ou de contatos
A
dos portugueses para captação e armazenamento de produtos obtidos através de trocas com
os nativos.
b) ntre os séculos XVI e XVII, predominou no Brasil a lavoura da cana-de-açúcar. O feitor controE
lava o trabalho dos escravos na lavoura.
22. C
23. E
24. E
25. C
26. C
27. B
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11. 10. E
11. O aluno deve considerar o alto custo de vida nas Minas, o imenso contingente dos “desclassificados
do ouro” e destacar o mito de um fausto que não corresponde ao cotidiano das Minas Gerais.
12. •
•
•
•
•
Quinto real
Casas de fundição
Proibição da circulação do ouro em pó
Cota de 100 arrobas anuais
Derrama...
13. A proibição da circulação do ouro em pó e a transferência das casas de fundição para as Minas.
14. É a cobrança das cotas atrasadas da finta mediante o confisco de bens dos colonos.
15. •
•
•
•
•
•
Integração do mercado interno
Nova tribulação
Formação de cidades
Maior mobilidade social
Formação de camadas médias urbanas
etc.
16. • Ameaça da Derrama
• Dívidas dos mineradores
• Influência do iluminismo e da “Revolução Americana”.
17. O caráter anti-colonial, o desejo de portos abertos, o separatismo, a influência do iluminismo, o republicano, etc.
18. Deve-se destacar os conflitos que ocorriam no sul, na região das Missões, necessidade de maior
controle sobre o escoamento do ouro.
19. Acordo entre Portugal e Inglaterra envolvendo o vinho do Porto e tecidos ingleses gerou forte déficit
para os cofres portugueses.
20. O aluno pode destacar o sistema de contratação, o isolamento do Distrito Diamantino e o monopólio
real da exploração do diamante.
21. a) imposição da língua portuguesa na colônia derivou do processo de laicização do ensino presenA
te nas reformas pombalinas.
b) governo pombalino retirou dos jesuítas o controle sobre os índios declarando-os cidadãos liO
vres que não poderiam ser escravizados.
22. A
23. A
24. D
25. A
26. C
27. a) diferença está no fato de o contrabando do ouro ser maior no norte devido à dificuldade de
A
controle para impedir esse extravio. O ouro bruto era mais facilmente contrabandeado.
b) função era fundir o ouro extraído na capitania, retirar a quinta parte para o tributo régio da
A
Metrópole, transformá-lo em barras com o selo da Coroa portuguesa e ampliar o controle da produção para aumentar a arrecadação.
28. C
29. a)
Dois dentre os grupos sociais:
– vadios
– judeus
– ciganos
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13. b) ão, pois a monarquia absoluta espanhola manteve-se até o século XIX, abalada com a presença
N
de Napoleão Bonaparte no trono espanhol e as revoluções liberais que liquidaram o absolutismo
monárquico.
6.
a) Movimento Ludista.
b) s máquinas tomavam os empregos dos trabalhadores, daí a quebra das máquinas.
A
7. fábrica atrai mão de obra que forma os centros urbanos, a estrada de ferro como meio de transA
porte levando a produção e trazendo matéria-prima e o cortiço indica a precariedade de vida dos
operários.
8. a metade do século XIX dentro do desenvolvimento da revolução industrial. As condições de traba2
lho sub-humanos e a polarização entre trabalhadores e burguesia. O quadro político era o das ondas
revolucionárias, principalmente em 1848, influenciadas pelo socialismo utópico em sua pregação de
uma sociedade mais justa e mais igualitária.
9. O Estado inglês interferiu profundamente através de altos impostos ao pequeno produtor rural
a)
(cercamentos). Teve uma política de expansionismo comercial e um Estado Monarquista, limitado
pelo parlamento (liberal).
b)
Não houve uma adoção de política social. Pelo contrário, o Estado procurou eliminar o problema
social, através da repressão, ignorando as reivindicações dos trabalhadores até o século XX.
10. D
Revolução Industrial representou grandes mudanças no processo produtivo, alterando as formas
A
de produção e as relações de trabalho. A máquina representou a grande novidade tecnológica, movida com energia a vapor, assim como a formação da classe operária representou a grande mudança
social. A Revolução foi responsável pela separação definitiva entre capital e trabalho, com a consolidação do sistema capitalista e da burguesia como classe dominante.
11. C
texto retrata o processo de especialização do trabalho, que retira do trabalhador o conhecimento
O
sobre a elaboração completa de um produto. Até antes da Revolução Industrial, do final do século
XVIII, os artesãos produtores eram aqueles que conheciam e realizavam todas as etapas da produção
e, portanto, controlavam a produção. A partir da industrialização, a especialização tira do trabalhador o controle sobre a elaboração do produto, que passa a ser controlado pelo burguês ao empregar
alguns especialistas.
12. D
Uma das consequências da revolução industrial foi o crescimento das cidades em razão do êxodo
rural. O desenvolvimento industrial e urbano fez surgir nas cidades massas de trabalhadores, mas
vivendo em condições miseráveis. Tais condições, associadas à exploração capitalista, desencadearam já nos primeiros tempos da Revolução Industrial, a degradação socioambiental.
13. C
questão sintetiza de forma objetiva os fatores de ordem política, ideológica, religiosa e econômica
A
que favoreceram a consolidação da Revolução Industrial Inglesa no século XVIII
14. E
questão trata objetivamente da Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra na segunda metade
A
do século XVIII e, portanto, não podemos perceber a ideia de especialização como a característica
mais recente do fordismo ou do taylorismo – ambos no século XX. Do ponto de vista tecnológico, a
Revolução Industrial foi marcada pela substituição do trabalho manual pelo trabalho da máquina,
ou seja, da manufatura para a maquinofatura, consolidando o processo de divisão do trabalho e de
especialização do trabalhador, que no período anterior, tinha conhecimento sobre todo o processo
produtivo.
15. E
Revolução Industrial que se processou na Inglaterra a partir do final do século XVIII teve caracteA
rísticas sociais nefastas para os trabalhadores, uma vez que, a inexistência de legislação determinou
um processo de superexploração. As condições de trabalho e de vida eram marcadas pela miséria.
Surgiram grandes bairros operários, caracterizados pela formação de cortiços, marcados pela falta
de infraestrutura e, muitas vezes, pela promiscuidade.
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14. 16. A
cercamentos representaram, na prática, a concentração das propriedades até então improdutiOs
vas, desde o final do século XVI. Analisando-se a Revolução Industrial do século XVIII, percebe-se a
ausência de leis trabalhista e a proibição de associação por parte dos trabalhadores, o aumento da
população urbana e da riqueza na Inglaterra, que possibilitaram a ampliação do mercado interno,
apesar da pobreza da maioria dos trabalhadores.
17. B
na alternativa A, a referência ao tear, for subentendida como tear mecânico surgido no contexto
Se
da Primeira Revolução Industrial (século XVII) e consideradas suas implicações sociais nas relações
de trabalho, como fica evidente no fragmento do enunciado, esta seria a alternativa correta.
emprego do termo “fazendeiros tecelões” de forma específica no fragmento do enunciado e da
O
expressão “artesãos, no período anterior” de forma generalizante na alternativa D, suscita dúvidas
se a referência é apenas aos “fazendeiros tecelões”.
18. B
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21. D
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