A Comunidade São João Batista começou em 1975 e celebrava missas na Escola Dom Pedro II. Em 1977, foi construída uma capela no local e benzeida em 3 de junho daquele ano. A comunidade cresceu e formou outras sete comunidades. Atualmente, faz parte da Rede de Comunidades São Lucas e comemorou 30 anos com diversas atividades sócio-culturais e religiosas.
3. DOS INÍCIOS A Comunidade São João Batista começou de um modo muito simples. Foi na tarde do dia 05 de outubro de 1975, que a Irmã Otília (já falecida) convidou o Padre Nery para visitar um casal, Sr. Américo e D. Nair que moravam ao lado do campo do Clube de Futebol Guarany, cuja sede era de madeira.Daí surgiu a idéiade rezar uma missa no local.
4. Formou-se um grupo, com o Sr. Américo e a D. Nair,Sr. Napoleão e família, e mais algumas pessoas.Algum tempo depois as missas passaram a ser celebradas naEscola D. Pedro II, quando passou a freqüentar a Santa Missa uma senhora que se tornou a alma da comunidade em formação, “Dona Laura Silveira Braz”
9. A VILA “A São João é uma vila nova. Em questão de um ano, casas que foram retiradas com moradores e tudo do Porto Novo, foram jogadas na Vila São João sem ter o mínimo de infra-estrutura.”Trecho do Livro Tombo da paróquia São Jorge
10. DO TERRENO O Padre Nery e Dom Frederico conseguiram dois terrenos para a futura capela, com D. Augusta que era proprietária do loteamento.
11. “Dia 16 de abril de 1977, foi feita a primeira reunião “in loco” para tratar da construção da Capela São João.Presentes: Padre Nery, Irmã Irma, Dr. José Salomão,Luiz Ortigara, João Cozza.Como era um dia chuvoso, da vila vieram apenas Sr. Joaquim e D. Hilda”Trecho do Livro Tombo da paróquia São Jorge
12. DA CAPELA Com o apoio da Advenat, da Alemanha, solicitado por Dom Frederico, foi construída a capela da comunidade São João.Padre Nery encarregou três senhores do centro da cidade para dirigir a construção: Dr. José Salomão,Luiz Ortigara e Leôncio da Cruz.Em três meses ficou pronta a capela.
13. DA BENÇÃO Em 3 de junho de 1977, às 11h30,reuniram-se na Comunidade São João Batista, para a celebração da Santa Missa e benção da capela, os três construtores responsáveis:Dr. José Salomão, Luiz Ortigara eLeôncio da Cruz, a doadora do terreno,Sra. Augusta e umas cem pessoas da vila.A missa foi presidida por Dom Frederico e concelebrada por Padre Nery.
14. DOS FRANCISCANOS Em 1983, Dom Frederico Didonet, envia uma carta ao Capítulo dos Franciscanos do Rio grande do Sul, solicitando a presença de freis em sua diocese. O Capítulo aprova o pedido e manda Frei Arno Reckziegel
15. “Junto com o hino de ação de graças ao supremo Doador de todos os dons, envio meus cordiais e profundos agradecimentos a V. Revma., ao Capítulo Provincial e a toda a Província, à qual a diocese do Rio Grande será eternamente grata. E ao já querido frei Arno Reckziegel, nossa acolhida fraterna e amiga.”Trecho da carta de agradecimento aoFrei Irineu Wilges O.F.M. por Dom Frederico Didonet Janeiro de 1984
17. DA MISSÃO Já no dia 27 de janeiro de 1984, Dom Frederico, escreveu ao Provincial dos Franciscanos Frei Irineu Wilges o seguinte:“Ficou então acertado que, morando por enquanto no Bispado, Frei Arno iniciaria seu trabalho numa das áreas mais pobres e necessitadas, onde mais tarde seria organizada uma nova Paróquia essencialmente Operária”.
18. DA CHEGADA Aos 18 de março de 1984, Frei Arno participa da reunião da Diretoria e Setorescom mais ou menos 50 pessoas.Em 29 de maio de 1984, na presença doBispo Dom Frederico, do Padre Nery,a comunidade, representada por 25 pessoas, assumiu a responsabilidade de providenciar moradia e um salário mínimo para o Frei Arno.Ata nº 18, de 29 de maio de 1984,da Comunidade São João Batista
19. A VOZ NO DESERTO “Junho é mês de festa,para nós da vila São João.Dupla festa esse ano, primeiro porque comemoramos o nosso padroeiroSão João Batista, no dia 24 de junho.Segundo porque estamos recebendoem nosso meio com“malas e bagagens” o Frei Arno.
20. Com muita alegria a comunidade mostra bastante interesse na campanha que estamos fazendo para a montagem de sua casa, provando, que apesar da pobreza que nos rodeia, o povo ainda sabe repartir.Aconteceram coisa que nos comoveram e isto só pode nos fazer crescer como comunidade.Nossa alegria é imensa, porque já era tempo de olhar-se para o lado de cá com o mesmo olhar de Cristo e com atitudes de evangelho.”Editorial da edição nº 2 do jornal “Voz no Deserto”
22. NO EMBALO DAS CEBs Os anos 80 e início dos 90, foram o augeda renovação da Igreja, inspirada noConcílio Vaticano II (1962-1966),na Teologia da Libertação quese manifestava através dasComunidades Eclesiais de Base – CEBs,“novo jeito de ser Igreja”.Nossa comunidade participa de encontros Diocesanos, Estaduais e Nacionais de CEBs.A comunidade cresceu muito com isso.
25. A BÍBLIA NO CENTRO = EIXO Motivados pela fé em Jesus Cristo,tendo a Bíblia como centro, as pessoas eram desafiadas a participar e/ou organizar pastorais específicas, para atender as necessidades mais urgentes dopovo sofrido da periferia da cidade.Era a união Fé e Vida!
34. MOVIMENTOS POPULARES - CDV, Comissão de Defesa das Vilas- Associação de Moradores- Contra a Violência no Trânsito- Por melhoria no corredor do Bosque- Luta por segurança pública (posto policial)- Vaca Mecânica, comunidade Santa Rita- Associação de Pescadores- Movimento por moradia ...
40. COMUNIDADE MISSIONÁRIA Foi dentro desseEspírito Comunitário e Missionário que,a partir da Comunidade São João Batista, nos anos 80, foram formadasoutras 7 comunidades.
52. CENTRO DE PASTORAL Para atender à demandapor espaço para as reuniões de articulação e encontros de formação, foi construído o Centro de Pastoral dasComunidades da Zona Oeste,nos fundos da Igreja São João Batista.Frei Mário, com a comunidade,propôs um projeto para a Alemanha,o qual foi aprovado.
53. Aos fundos da igreja vê-se parte do Centro de Pastoral
54. KOMBI De muita utilidade, mas quase folclórica,foi a Kombi que por muitos anosserviu para transportar as pessoas das Comunidades e Pastorais,para encontros de Articulação e Formação.
55. Frei Mário e um grupo de lideranças junto à Kombi
56. SENTIMENTO DE PERDA Com a morte do Padre José Cafaratte e Frei Mário Aloísio Schuh, com o surgimento de tantas comunidades e com a retração da CEBs e dos Movimentos Popularesa nível de Brasil, a nossa comunidade passou a sofrer com a síndrome da perda...foi parar na “UTI”
58. NOVO MILÊNIO, NOVAS INICIATIVAS A partir do ano 2000, a antiga “Roda” que simbolizava a CEBs foi dando lugar à “Rede”.Em março de 2002 o Conselho das“Comunidades da Zona Oeste” aprovou a proposta de nova denominação para esta parte do povo de Deus:“Rede de Comunidades da Zona Oeste”.
59. Já no segundo semestre de 2006 foi realizado o processo de escolha do santo padroeiro da Rede.Em eleição em dois turnos foi escolhido São Lucas. Hoje nossa denominação é“Rede de Comunidades São Lucas”.
61. SÃO JOÃO BATISTAÉ UMA COMUNIDADE DA REDE Neste Espírito de “Rede de Comunidades” não existe a figura de Igreja Matriz” e “Capelas”.Todas as Comunidades da região formam a “Rede de Comunidades”, sem distinção de grau entre elas, nem privilégios. Sendo assim a comunidade São João Batista, mesmo sendo a mais antiga e a maior dentre as comunidades, é simplesmente uma comunidade da Rede.
62. Hoje com muita alegria somos uma dascomunidades da Rede. Festa de 2004
63. A Rede de Comunidades tem investido na formação de lideranças, no trabalho em forma de Conselhos e no protagonismo dos leigos.
64. O SONHO DO JORNAL VOLTA O jornal “Voz no Deserto” teve poucas edições, mas o sonho de ter um “jornalzinho” próprio das comunidades não morreu.Em julho de 2002 ressurgiucom o nome “A Rede”.Já está completando 5 anosde circulação interrupta.
65. Edição nº 1 de Julho de 2002 Edição nº 54 de Junho de 2007
66. ENCONTROS, ROMARIAS, ... Outra característica de nossa comunidadeé sua disposição em participar de encontros, romarias, profissões religiosas,ordenações sacerdotais...Tudo é motivo para uma excursão com muita disposição e alegria.
69. Frei João Osmar na Lagoa da Harmonia.Roteiro da excursão ao encontro vocacional emDaltro Filho, Imigrante / RS
70. MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA Ultimamente nossa comunidade tem recuperado sua disposição esua auto-estima. Isto pode ser notado nas melhorias em sua estrutura física:
89. GRANDE FESTA MARCA A PASSAGEM DOS 30 ANOS DA COMUNIDADE Para marcar a passagem dos 30 anos de fundação, a Comunidade São João Batista organizou muitas atividades sócio-culturais e religiosas, tais como: Caminhada pela Vida, Pedalada da Família, Almoço Festivo, Mateada e Coral da Ipiranga. Da parte religiosa houve Tríduo Preparatório e Procissão e Missa Solene.
90. O CONSELHO DA COMUNIDADE COORDENOU AS AÇÕES Coordenadora: Lourdes Martina Duarte Lopes; Seg. Coordenador: Ronei Salgado dos Santos; Secretária: Adriana Apolinário Escouto; Seg. secretária: Eliana Araujo de Freitas; Tesoureira: Tânia Maria Gonçalves Martins Seg. Tesoureira: Élida de Lima Pedroso;
91. Suplentes: Loiraci Meireles; Enildo Quiroga Costa; Terzinha F. Dias; Sônia Maria Picaluga Gonçalves; Catequistas: Eliana Araujo de Freitas e Lourdes Martina Duarte Lopes; Prep. Do Batismo: Maria Solange Soares dos Santos, Eunice Barros de Barros, Sônia Maria Gonçalves Picaluga; Coord. Projeto Missionário do Dízimo: Maria Solange Soares dos Santos.
92. FICHA TÉCNICA Equipe responsável pela produção deste documentário: Eunice Barros de Barros, Maria Solange Soares dos Santos, Sonia Maria Gonçalves Picaluga e Frei João Osmar D’Ávila; Digitação e arte final: Patrick Gonçalves Picaluga.
93. “Comunidade São João Batista há 30 anos prepara os Caminhos do Senhor” Fim Parabéns Comunidade São João Batista Rio Grande, 24 de junho de 2007