Platão acreditava que a verdadeira educação consiste em guiar as pessoas a contemplarem as ideias puras por meio da dialética, libertando-as da ignorância. Somente aqueles que alcançam a compreensão das ideias são capazes de governar e ensinar outros. Devemos ser mentores que ensinam os outros a buscar a verdade por si mesmos, em vez de simplesmente fornecer informações.
3. ““A Alegoria da CavernaA Alegoria da Caverna
apresenta a dialética comoapresenta a dialética como
movimento ascendente demovimento ascendente de
libertação do nosso olhar quelibertação do nosso olhar que
nos livra da cegueira paranos livra da cegueira para
vermos a luz das idéias.”vermos a luz das idéias.”
4. ““Os que voltam livres à cavernaOs que voltam livres à caverna
são os únicos capazes de sabersão os únicos capazes de saber
a verdade de cada coisa, osa verdade de cada coisa, os
únicos aptos a governar.”únicos aptos a governar.”
5. Platão dissera que não éPlatão dissera que não é
possível ensinar aspossível ensinar as
coisas, mas apenascoisas, mas apenas
ensinar a procurá-las.ensinar a procurá-las.
6. OsOs olhosolhos foram feitos para ver -foram feitos para ver -
aa almaalma, para conhecer. Os, para conhecer. Os
primeiros estão destinados à luzprimeiros estão destinados à luz
solar, a segunda, à fulguraçãosolar, a segunda, à fulguração
das idéias. A dialética é adas idéias. A dialética é a
técnica libertadora dos olhos dotécnica libertadora dos olhos do
espírito.espírito.
7. ““O conhecimento é equivalenteO conhecimento é equivalente
à ação.à ação.
Conhecer e agir são a face eConhecer e agir são a face e
contra-face do mesmo rosto.”contra-face do mesmo rosto.”
8. Pensar o Pensar: pensar sobrePensar o Pensar: pensar sobre
o próprio ato de pensar.o próprio ato de pensar.
Questionamento sobre o queQuestionamento sobre o que
acreditamos saber sem nuncaacreditamos saber sem nunca
termos de fato refletido sobretermos de fato refletido sobre
esse pretenso conhecimentoesse pretenso conhecimento
advindo da experiênciaadvindo da experiência
sensível.sensível.
9. Teoria das idéiasTeoria das idéias
1. Para cada coisa
existente, há uma idéia
universal. Ex.: Quando o
marceneiro constrói uma
mesa, ele a faz tendo na
mente uma idéia que
torna possível o
reconhecimento do que é
uma mesa e,
consequentemente, a
possibilidade de imprimir
esta idéia do puro pensar
em algo sensível que
podemos ver, tocar e
utilizar para nossas
necessidades diárias.
2. O Original e as Cópias: as
idéias são o original de
tudo o que percebemos
neste mundo, e os objetos
e sentimentos humanos,
simples cópias.
3. Cada indivíduo pode ter
sua própria concepção
sobre o amor, sobre a
justiça e sobre toda sorte
de elementos
pertencentes ao campo da
moralidade.
10. ConhecimentoConhecimento
• O Conhecimento,
segundo Platão, é
dividido em Sensitivo
(crença e opinião) e
intelectivo (raciocínio e
intuição).
• Como fica explicado no
mito da caverna, o
conhecimento sensitivo é o
que consiste na avaliação
das sombras, e o
intelectivo consiste em
olhar diretamente para a
luz, ou seja, o primeiro
alcança a aparencia das
coisas, enquanto o
segundo alcança a
essência.
11. Será que asSerá que as
nossos idéias,nossos idéias,
nossonosso
conhecimento sãoconhecimento são
apenasapenas
fotocópias?fotocópias?
13. (MITO DE ER)(MITO DE ER)
O pastor Er é levado, após a morte, paraO pastor Er é levado, após a morte, para
o reino dos mortos, chegando lá encontrao reino dos mortos, chegando lá encontra
as almas contemplando as idéias, asas almas contemplando as idéias, as
verdades, os conhecimentos.verdades, os conhecimentos.
É dada a oportunidade da alma escolherÉ dada a oportunidade da alma escolher
a nova vida que terá na Terraa nova vida que terá na Terra
(reencarnação)(reencarnação)
Antes do retorno passam no rio LétheAntes do retorno passam no rio Léthe
(esquecimento).(esquecimento).
14. -As idéias são inatas ao espírito, através
dos retornos a vida, por várias vezes, a
alma se bem questionada, bem
direcionada, recorda-se os conhecimentos
anteriores. Platão nos demonstram, através
da teoria da reminiscência quando
questiona o escravo de Mênon , o qual era
analfabeto, sobre questões de geometria , e
o escravo através desse questionamento
direcionado decorre sobre o teorema de
Pitágoras.
16. - Hoje o assunto deixa de ser apenas um mito e
muito já se é estudado, pesquisado a respeito da
reencarnação, e da continuidade da existência da
vida após a morte. Várias experiências com
pessoas que se comunicam com os espíritos,
crianças que demonstram conhecimentos de
outras existências, experiências quase morte,
etc.Na faculdade de Virginía o professor de
psiquiatria Doutor Ian Stevenson realiza várias
dessas pesquisas para provar cientificamente a
existências de outras vidas.
-O objetivo maior das reencarnações é a
evolução.
17. Outras crenças e filosofias tambémOutras crenças e filosofias também
acreditam que o homem reencarna váriasacreditam que o homem reencarna várias
vezes para seu aprendizado e paravezes para seu aprendizado e para
expiação de seus maus atos (carma), oexpiação de seus maus atos (carma), o
corpo se deteriora com a morte, mas oscorpo se deteriora com a morte, mas os
conhecimentos , as experiências vividasconhecimentos , as experiências vividas
ficam registrados no perispírito, aoficam registrados no perispírito, ao
reencarnar escolhemos as provas pelasreencarnar escolhemos as provas pelas
quais temos que passar, porém nosquais temos que passar, porém nos
esquecemos, e podemos cumprir ou nãoesquecemos, e podemos cumprir ou não
essas escolhas através do nosso livre-essas escolhas através do nosso livre-
arbítrio.arbítrio.
19. Se cada um já possui
dentro de si um
conhecimento, cabe ao
educador o esforço de
dirigir a intuição, fazer o
aluno recordar a verdade,
que já existe em si,
despertando-o para a
razão
20. Quer saber mais?Quer saber mais?
- Revista Filosofia ( Conhecer é agir)Revista Filosofia ( Conhecer é agir)
- O mito da caverna ( Marilene Chauí)O mito da caverna ( Marilene Chauí)
- As religiões ( site wikipédia)As religiões ( site wikipédia)
- Ian Stevenson ( site wikipédia)Ian Stevenson ( site wikipédia)
- A ilha ( filme)A ilha ( filme)
- Matrix I ( filme)Matrix I ( filme)
- Mediun ( seriado canal sony)Mediun ( seriado canal sony)
- Não é preciso dizer adeus ( Alisson Duboius)Não é preciso dizer adeus ( Alisson Duboius)
- Veja edição 1904 ( Vida após a morte)Veja edição 1904 ( Vida após a morte)
- O livro dos espíritos ( Allan Kardec)O livro dos espíritos ( Allan Kardec)
21. Conhecer é um ato deConhecer é um ato de
libertação e iluminação.libertação e iluminação.
22. Porque já estamos na posse dePorque já estamos na posse de
alguma noção (ainda que muitoalguma noção (ainda que muito
vaga) da verdade e que é elavaga) da verdade e que é ela
que nos empurra para a dialética.que nos empurra para a dialética.
23. Devemos serDevemos ser
“mestres”“mestres”
►Aquele que contemplou asAquele que contemplou as
idéias no mundo inteligívelidéias no mundo inteligível
desce aos que ainda não asdesce aos que ainda não as
contemplaram para ensinar-contemplaram para ensinar-
lhes o caminho.lhes o caminho.
24. Devemos serDevemos ser
“mentores, guias”“mentores, guias”
►Não é possível ensinar oNão é possível ensinar o
que são as coisas, masque são as coisas, mas
ensinar a procurá-lasensinar a procurá-las
25. Devemos praticarDevemos praticar
a filosofia daa filosofia da
educação ou aeducação ou a
pedagogia para apedagogia para a
verdade.verdade.
26. A verdade dependerá, deA verdade dependerá, de
agora em diante, do olharagora em diante, do olhar
correto, isto é, do olhar quecorreto, isto é, do olhar que
olha na direção certa, doolha na direção certa, do
olhar exato e rigoroso,olhar exato e rigoroso,
exatidão, rigor, correção, sãoexatidão, rigor, correção, são
as qualidades e propriedadesas qualidades e propriedades
da razão.da razão.
Martin HeideggerMartin Heidegger
27. A verdade e a razão sãoA verdade e a razão são
teoria, contemplaçãoteoria, contemplação
das idéias quandodas idéias quando
aprendemos a dirigir oaprendemos a dirigir o
intelecto na direçãointelecto na direção
certa, isto é, para ocerta, isto é, para o
conhecimento dasconhecimento das
essências das coisas.essências das coisas.
29. "Ensinar é um exercício de imortalidade."Ensinar é um exercício de imortalidade.
De alguma forma continuamos a viverDe alguma forma continuamos a viver
naqueles cujos olhos aprenderam a ver onaqueles cujos olhos aprenderam a ver o
mundo pela magia da nossa palavra.mundo pela magia da nossa palavra.
Professor, assim, não morre jamais..."Professor, assim, não morre jamais..."
Rubem AlvesRubem Alves
30. ByBy
Elisangela Almagro KvintElisangela Almagro Kvint
Fernando José Ribeiro dos SantosFernando José Ribeiro dos Santos
Suzana Lima dos SantosSuzana Lima dos Santos
Pós graduação lato senso “Formação paraPós graduação lato senso “Formação para
docentes do ensino superior” - Uninovedocentes do ensino superior” - Uninove