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T   A
Center of   • “Incidente em que duas ou mais
              pessoas apresentem os mesmos            o   l
              sintomas de doença após a ingestão
 Disease      de um mesmo alimento e as análises      x   i
              epidemiológicas apontem o alimento      i   m
 Control      como a origem da doença”
                                                      n   e
                                                      f   n
                                                      e   t
            • “Doença de origem alimentar             c   a
  OMS         infecciosa ou tóxica, causada (ou que
              se presume ter sido originada) pelo
                                                      ç   r
              consumo de alimentos ou água)”          ã
                                                      o
“Qualquer propriedade
   biológica, física ou
química que possa tornar
 um alimento prejudicial
para o consumo humano”

                                 Químicos




                           Físicos     Biológicos
Este tipo de perigo ocorre quando um alimento é
    QUÍMICOS               contaminado por uma substância química durante
                           os processos de armazenamento, de preparação,
                           de confecção, de serviço...

Nos estabelecimentos de hotelaria, de restauração e de
bebidas, este tipo de contaminação muitas vezes é
provocado por detergentes e desinfectantes


                       É, pois, muito importante que os produtos de limpeza e
                       desinfecção estejam guardados num local diferente dos
                       produtos alimentares, e que, quando se proceda às
                       operações de limpeza e desinfecção, não se encontrem nesse
                       mesmo local produtos alimentares expostos
Existem, no entanto, alguns perigos químicos que
   QUÍMICOS                podem estar associados a alguns alimentos, como seja
                           a presença de resíduos de antibióticos em produtos
                           cárneos, ou resíduos de pesticidas em vegetais, cuja
                           detecção é impossível nos estabelecimentos

A realização de análises para a detecção destas substâncias é
muito dispendiosa e o seu processo é demorado, o que significa
que, na prática, se um empresário optasse por as realizar, quando
obtivesse os resultados, o produto já não se apresentaria em
condições higio-sanitárias para ser consumido

                              A análise deste tipo de perigos tem de ser assegurada
                              pelos fornecedores e nunca se poderão exigir as
                              mesmas      análises    aos     empresários    destes
                              estabelecimentos
QUÍMICOS

                                                   Toxinas
                                  Metais pesados
                                                   naturais

                  Medicamentos
                                                              Alergenos
                   veterinários



                                                                           Químicos
     Pesticidas                                                           criados pelo
     químicos                                                             processo de
                                                                           confecção




                                                                                Químicos
  Aditivos
alimentares                               Exemplos                            introduzidos
                                                                             nos alimentos
FÍSICOS             Qualquer objecto estranho a um alimento e que
                    se incorpore acidentalmente no mesmo provoca
                    a contaminação física desse alimento


                                    Origem
  Exemplos
                               Instalações, equipamentos
                                      ou utensílios
    Pedaço de uma
     embalagem
                                Materiais de embalagem
 Cabelo num prato de
         sopa                       Actividades de
                                     manutenção
Bocado de palha-de-aço
       no puré                          Pragas
biológicos
                             Nos perigos biológicos, podemos distinguir dois grupos:



    Visíveis a olho nu ou       Não visíveis a olho
      vista desarmada                   nu
      (macroscópicos)            (microscópicos)

            Seres vivos
            geralmente
                                     Microrganismos
          denominamos
           como pragas
                                                         Provocam infecções de origem
                                                        alimentar (presença de microrganismo
        baratas, formigas,                              patogénico)
                                       Prejudiciais
           entre outros
                                                          Provocam intoxicacções de origem
                                                         alimentar (presença de toxinas)

                                     Não prejudicias
biológicos


                                         Quantidade da
                   Multiplicação dos
                                        toxina elaborada
                   microrganismos no
                                       no alimento ou no
                       organismo
                                           organismo



      Número de                                        Sensibilidade do
    microrganismos                                    hospedeiro (idade,
  ingeridos (nível de                                  estado de saúde)
    contaminação)
                                Factores
biológicos
                           Variáveis do microrganismo:

        Variabilidade de expressão dos diversos
        mecanismos patogénicos


             Potencial do microrganismo para causar
             doença


                 Sensibilidade do microrganismo às
                 características do substrato alimentar e às
                 condições ambientais envolventes


                      Natureza das interacções com outros
                      organismos
biológicos
                                Variáveis do hospedeiro:

        Idade, condição física e estado geral de saúde


             Nível de doenças com impacto no sistema digestivo, estado
             nutricional e variação da acidez gástrica



                  Natureza da actividade profissional



                       Quantidade de alimentos consumidos



                             Existência de distúrbios genéticos
Classificação

      Alta                 Média                      Baixa
 Biológicos              Biológicos               Biológicos
    (Clostridium                                   (Bacillus cereus,
 botulinum, vírus da           (vírus
                        Norwalk, rotavírus,…)        parasitas,…)
  Hepatite A e E,…)

  Químicos                                         Químicos
 (mercúrio, aditivos                             (substâncias químicas
    químicos,…)                                   permitidas mas que
                                                podem causar reacções
                                                      moderadas)
    Físicos
(objectos estranhos e
     fragmentos)
controlo




      Formação do pessoal


      Construção e manutenção de infra-estruturas
      e equipamentos


      Higiene pessoal e das instalações



      Controlo de pragas
Controlo de
  perigos
 químicos

                                      Separação
       Controlo de   Controlo do    adequada das
      fornecedores    processo       substâncias
                                       químicas




      Higienização    Controlo de   Utilização de
      adequada e     contaminação    recipientes
       frequente       acidental      próprios




      Controlo de
       rotulagem
Controlo de
  perigos
  físicos



   Qualificação e
                       Controlo do
    avaliação de                     Controlo ambiental
                        processo
   fornecedores




    Exclusão de        Remoção de
                                       Inspecção do
 materiais das áreas   embalagens
                                         processo
   de produção         secundárias
Controlo de
  perigos
 biológicos



      Processo    Refrigeração
                                  Secagem
      térmicos    e congelação




     Adição de
                     Salga       Acidificação
      aditivos




                                 Inspecção
    Fermentação   Embalagem
                                   visual
Clostridium botulinum                                    Bacillus cereus

                                        Enterococcus


Salmonellae                                     Vibrio parahaemolyticus
                             Yersinia

   Clostridium perfringens                         Staphylococcus aureus

                                    Shigella
 Campylobacter

                          Listeria monocytogenes
caracterização
                                  Clostridium   botulinum   é    um
                           bacilo,    Gram+,   esporulado,  anaeróbio
                           estrito, mesófilo. Desenvolve-se num pH
                           próximo da neutralidade


     Produz toxina sensível ao calor (destruída a
    121ºC durante 15 min.)


                                        Os esporos são termoresistentes


       São dominantes no solo, contaminam os
      vegetais e estes os animais ao serem
      consumidos
caracterização


                            Produz neurotoxinas com acção paralisante
                           (causador do Botulismo)




  O Botulismo pode dever-se a:

      ingestão de toxina produzida num alimento onde se
     desenvolveu a bactéria

      ingestão da toxina formada no alimento, bem como de
     bactérias e esporos presentes no alimento, que se vão
     instalar no intestino onde produzem toxinas
sintomas
                             Dores
                           abdominais


             Temperatura
                baixa                   Vómitos




       Secura
                                                  Diarreia
       da boca




                 Visão                  Dor de
                 dupla                  cabeça

                           Paralisia
                            ocular
Alimentos
    perigosos                Alimentos que com maior frequência são
                             responsáveis pelo Botulismo são o peixe
                             fumado ou em salmoura, presuntos crus e
                             enchidos de carne

       Nas conservas industriais, os acidentes devidos
       a Clostridium botulinum são devidos a
       tratamentos térmicos mal calculados, ou mal
       aplicados, ou a microfugas das embalagens

                                    Os alimentos nem        sempre   apresentam
                                    alterações evidentes

A capacidade do Clostridium botulinum produzir toxina num
alimento depende da possibilidade das suas células
vegetativas nele se desenvolverem, o que depende da
composição (é essencial a existência de glucose e
maltose), do pH, do aw, do potencial de oxi-redução e da
temperatura
prevenção



     Tratamento térmico adequado das conservas

         Conservação dos produtos em locais frescos
         (semi-conservas)

             Salga correcta dos produtos


                 Fumagem correcta (80ºC durante 30min)


                     Utilização de matérias-primas de boa qualidade


                          Rejeição de latas de conserva com sinais de
                          alteração
caracterização
                               Bacillus     cereus    é um      bacilo
                          Gram+, esporulado, mesófilo, aeróbio, anaeró
                          bio facultativo, aw 0,95, pH>5

     Bactéria disseminada na natureza, encontra-se
    no solo e pode ser veiculada pelo pó e pela água


                                  Os seus esporos são resistentes às
                                 temperaturas de cozedura e pasteurização dos
                                 alimentos


       Multiplicam-se bem nos alimentos
      cozinhados, pouco ácidos, mantidos a
      temperaturas entre 10 e 50ºC
caracterização



 Produzem duas exotoxinas diferentes que dão origem a
duas formas clínicas também diferentes:

     Toxina emética: é um peptídeo produzido durante o
    crescimento de estirpes de Bacillus cereus no alimento
    (frequentemente arroz cozido). Esta toxina é muito
    resistente       às         condições        ambientais
    (aquecimento, acidez, desidratação, enzimas digestivos)

     Toxina diarreica: é uma proteína que age sobre a
    mucosa intestinal, como uma verdadeira enterotoxina,A
    toxina diarreica é instável e facilmente destruída pelo
    calor (60ºC durante 5 min.) e por acção enzimática
    (tripsina). A toxina é segregada no intestino pelos
    microrganismos ingeridos com alimentos contaminados
sintomas


            Toxina        Toxina
           emética       diarreica
                          Acumulação
             Náuseas     de líquidos no
                           intestino


             Vómitos         Dores
                           abdominais


              Cãibras
                            Diarreia
            abdominais



             Diarreia
Alimentos
    perigosos                 Para a síndrome emética, o principal responsável é o
                              arroz cozido com bastante antecedência, arrefecido
                              lentamente e novamente aquecido ou frito. Os esporos
                              resistem ao cozimento, podendo germinar e produzir a
                              toxina enquanto o arroz permanece à temperatura
                              ambiente. A toxina é resistente ao calor


Os esporos das estirpes de Bacillus cereus responsáveis pela
síndrome diarreica estão presentes num grande número de
produtos, entre os quais legumes, produtos à base de cereais
(farinhas e féculas), derivados de leite, condimentos e molhos. Após
cozimento, ou permanência do alimento à temperatura
favorável, permite a germinação dos esporos, surgindo uma
população microbiana suficiente para dar origem à doença se o
consumo do alimento se fizer sem aquecimento prévio (legumes
cozidos, sopas, salada ou puré de batata, cereais, pratos
cozinhados, cremes, pudins, molhos, etc.)
prevenção




     Evitar manter à temperatura ambiente
     alimentos cozinhados e de baixa acidez

         Arrefecimento rápido dos géneros alimentares
         previamente cozinhados

             Reaquecer os alimentos a temperaturas
             superiores a 65ºC antes de serem servidos

                 Evitar sobras de arroz


                      Prática de regras gerais de higiene
caracterização
                          Os Enterococcus são bactérias pertencentes
                         à família das Streptococcaceae e ao género
                         Streptococcus


     São cocos Gram+, associados em pequenas ou
    longas cadeias


                                    Apresentam     como      característica
                                fundamental, a ausência de catalase


       Necessitam, para o seu desenvolvimento, de
      meios de cultura que contenham sais
      minerais, açúcares e outros constituintes
      orgânicos
caracterização
                           A temperatura de crescimento pode
                          verificar-se entre valores de 0 a 50ºC, embora
                          sejam preferencialmente mesófilos



   Os limites de pH entre os quais se conseguem
  desenvolver são mais amplos que os das bactérias
  Coliformes




                Em relação à tensão do oxigénio,
               multiplicam-se em condições de aeróbios
               mas o seu desenvolvimento é favorecido
               quando este se encontra a uma tensão
               reduzida
caracterização
                           São bactérias em forma de bastonetes. São
                          microrganismos termosensíveis e exigem para
                          a sua multiplicação um teor em água elevado

     As salmonelas são bactérias que podem viver nos
    intestinos dos homens e dos animais. Alguns
    animais (moscas, ratos,…) são importantes para a
    sua proliferação



                                  A transmissão da doença do animal para o
                                 Homem faz-se geralmente por produtos de
                                 origem animal insuficientemente cozinhados


  A salmonela pode estar numa grande
 quantidade de alimentos
sintomas

           As salmoneloses são gastroenterites que
           resultam da ingestão da Salmonella, presente
           no alimento, seguida de multiplicação e
           invasão do tubo digestivo



                 A duração das perturbações varia entre alguns
                 dias a vários meses, ficando os indivíduos
                 portadores durante algum tempo a excretar
                 Salmonella     sem    sintomas     aparentes
                 (portadores sãos)
prevenção



Separação dos alimentos de origem animal dos vegetais


    Prevenir a contaminação fecal dos produtos

         Respeitar rigorosamente os princípios de higiene no
         estado final de preparação dos alimentos

              Respeitar a cadeia do frio


                   Separação dos produtos crus dos cozinhados


                        Higiene corporal permanente


                             Limpeza e desinfecção eficaz e controlada
caracterização            Vibrio parahaemolyticus é um bastonete,
                         Gram-, encovado, fino e curto

 Móvel por um único flagelo polar e
é um anaeróbio facultativo

                                     Levemente halofílico, crescendo
                                    preferencialmente na presença de 3 a 6
                                    NaCl

   A gama de temperaturas de crescimento
  oscila entre 8 e 44°C, com o óptimo a 37°C


          Prefere meios alcalinos, tendo certas
         estirpes o seu óptimo a pH 9,0. Todas as
         estirpes são extremamente termosensíveis
         sendo rapidamente mortas a 50°C. nem todas
         as estripes são patogénicas
sintomas

                   A indução dos sintomas de intoxicação exige a
                   ingestão de 105 a 107 células viáveis


                          Os sintomas aparecem 10-18h após a ingestão
                          do alimento contaminado e consistem em:
                                    náuseas,
                                    vómitos,
                                    dores abdominais,
                                    diarreia,
                                    febre baixa ocasional


           A duração da doença e curta, 1 a 4 dias, a
           mortalidade nula. Não se conhecem
           portadores
Alimentos
perigosos                Esta bactéria é quase exclusivamente
                         encontrada em meio marinho


    É mais abundante na época de verão, próximo
    das costas, na água do mar ou de estuários,
    nos sedimentos e em moluscos bivalves,
    crustáceos e peixes

                                O Japão, onde é habitual a ingestão de peixe
                                cru, apresenta a maior taxa mundial de
                                intoxicações por V. parahaemolyticus


Durante muito tempo pensou-se que esta bactéria apenas
aparecia no Extreme Oriente mas, mais recentemente, foi
isolada em muitas outras regiões
prevenção




      Cozedura adequada dos alimentos marinhos


            Arrefecimento rápido e refrigeração ou
            congelação correcta e sem interrupções dos
            alimentos marinhos crus


                Atenção às possibilidades de contaminação
                cruzadas


                     Sempre que possível importar os alimentos
                     marinhos crus de modo a poder controlar o seu
                     tratamento térmico
caracterização              Clostridium perfringens é um bastonete
                           Gram+; imóvel; anaeróbio

 Forma esporos resistentes à desidratação e
tratamentos térmicos

                                        Temperatura óptima de crescimento
                                       43 a 47ºC; pH 5 a 9; aw 0,97; inibido a
                                       5% de NaCl

   Produz uma enterotoxina termossensível. A
  produção da toxina ocorre associada à
  esporolação


           A intoxicação deve-se à esporolação e
          consequente formação de toxina no intestino
          delgado após ingestão de alimentos
          contaminados
sintomas

                              Dores
                            abdominais




           Febre                               Vómitos




                   Dor de
                                         Diarreia
                   cabeça
Alimentos
   perigosos




Carne de vaca
 Carne de aves
 Legumes cozidos e derivados



                                Permite a germinação rápida dos
                                esporos e a produção de toxinas
prevenção



      Arrefecimento rápido dos alimentos


            Conservar alimentos cozinhados
            refrigerados a 6ºC e pré-cozinhados a 65ºC

                Manter os alimentos quentes a
                temperaturas>65ºC

                    Aquecimento suficiente dos alimentos que
                    venham a ser utilizados


                        Higiene cuidadosa dos manipuladores
caracterização                           Campylobacter    é    um     bastonete
                                     pequeno, Gram-, encurvado ou espiralado
 Móvel por flagelo polar num ou em ambos
os extremos celulares
                                     Segundo estudos realizados com esta bactéria, são
                                    duas as espécies deste género responsáveis por
                                    intoxicações alimentares, C. jejuni e C. coli, havendo
                                    autores que as consideram como variações dentro da
                                    mesma espécie

 Diferem de Vibrio por serem microaerófilos
estritos. C. jejuni e C. coli crescem a 42°C mas
não a 25°C


             As intoxicações provocadas por Campylobacter
            são de conhecimento recente, geralmente por C.
            jejuni, não se conhecendo a enterotoxina
            responsável nem a dose infecciosa
Alimentos
perigosos               A principal fonte da doença é a carne de
                        frango


                        Estão também descritos casos relacionados
                        com leite não pasteurizado




  sintomas




             O período de incubação de 2 a 11 dias


              Os sintomas mais frequentes são diarreias e
              dores abdominais, muitas vezes precedidas de
              febre. Os sintomas duram 3 a 14 dias
prevenção




      Cozinhar adequadamente os produtos avícolas



            Descongelar a carne no frigorífico


                 Para o caso de não haver tempo suficiente para
                 descongelar no frigorífico, descongelar a carne
                 no microondas


                      Pasteurização do leite
caracterização                 É      um        microrganismo       esférico
                        (coccus), microaerófilo, isto é, precisa de uma taxa
                        mínima de oxigénio para viver, não forma
                        esporos,    mas    pode       tomar     uma    forma
                        resistente, quando em condições adversas do
                        meio, criando uma espécie de cápsula.
     É um microrganismo largamente
    disseminado na natureza, mas a principal
    fonte de contaminação é o Homem


          Nem todas as estripes de Staphylococcus aureus
         são patogénicas, mas as de origem humana são-no
         frequentemente. O agente encontra-se normalmente
         nas vias respiratórias de indivíduos atingidos de
         determinadas afecções (sinusites) ou de portadores
         sãos. Também existem na pele e unhas
caracterização              A formação da toxina, em condições óptimas de
                           multiplicação, é rápida (entre 4 a 6 horas). A toxina é
                           resistente ao calor



     O desenvolvimentos dos estafilococos
    nos alimentos e a sua toxicidade está
    condicionada     a     diversos     factores
    nomeadamente, a natureza do meio (pH de
    5 a 9) e temperatura (de 6ºC a 48ºC)



                                     As características do microrganismo e da sua
                                    toxina condicionam os processos de
                                    fabrico, devendo estes serem executados e
                                    controlados de forma a limitar a contaminação
                                    e a multiplicação dos estafilococos, obrigando
                                    nos alimentos de risco a práticas de
                                    preparação e higiene rigorosas
sintomas

                       Bolhas


           Infecções            Erupções




           Febre                Dor de
            alta                cabeça


                       Fadiga
Alimentos
perigosos                 Carnes e
                           pratos
                         cozinhados

            Produtos
                                        Ovos e
               de                     ovoprodutos
            pastelaria




            Produtos
                                      Maionese
             lácteos


                         Gelados
prevenção




       Impedir a contaminação dos alimentos pelo
       Homem e animais domésticos



            Vigiar o estado de saúde e hábitos de
            trabalho dos manipuladores



                 Evitar a multiplicação deste microrganismo
                 nos alimentos, mantendo-os fora da zona
                 da temperatura perigosa
ToxinfecçõEs

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ToxinfecçõEs

  • 1.
  • 2. T A Center of • “Incidente em que duas ou mais pessoas apresentem os mesmos o l sintomas de doença após a ingestão Disease de um mesmo alimento e as análises x i epidemiológicas apontem o alimento i m Control como a origem da doença” n e f n e t • “Doença de origem alimentar c a OMS infecciosa ou tóxica, causada (ou que se presume ter sido originada) pelo ç r consumo de alimentos ou água)” ã o
  • 3. “Qualquer propriedade biológica, física ou química que possa tornar um alimento prejudicial para o consumo humano” Químicos Físicos Biológicos
  • 4. Este tipo de perigo ocorre quando um alimento é QUÍMICOS contaminado por uma substância química durante os processos de armazenamento, de preparação, de confecção, de serviço... Nos estabelecimentos de hotelaria, de restauração e de bebidas, este tipo de contaminação muitas vezes é provocado por detergentes e desinfectantes É, pois, muito importante que os produtos de limpeza e desinfecção estejam guardados num local diferente dos produtos alimentares, e que, quando se proceda às operações de limpeza e desinfecção, não se encontrem nesse mesmo local produtos alimentares expostos
  • 5. Existem, no entanto, alguns perigos químicos que QUÍMICOS podem estar associados a alguns alimentos, como seja a presença de resíduos de antibióticos em produtos cárneos, ou resíduos de pesticidas em vegetais, cuja detecção é impossível nos estabelecimentos A realização de análises para a detecção destas substâncias é muito dispendiosa e o seu processo é demorado, o que significa que, na prática, se um empresário optasse por as realizar, quando obtivesse os resultados, o produto já não se apresentaria em condições higio-sanitárias para ser consumido A análise deste tipo de perigos tem de ser assegurada pelos fornecedores e nunca se poderão exigir as mesmas análises aos empresários destes estabelecimentos
  • 6. QUÍMICOS Toxinas Metais pesados naturais Medicamentos Alergenos veterinários Químicos Pesticidas criados pelo químicos processo de confecção Químicos Aditivos alimentares Exemplos introduzidos nos alimentos
  • 7. FÍSICOS Qualquer objecto estranho a um alimento e que se incorpore acidentalmente no mesmo provoca a contaminação física desse alimento Origem Exemplos Instalações, equipamentos ou utensílios Pedaço de uma embalagem Materiais de embalagem Cabelo num prato de sopa Actividades de manutenção Bocado de palha-de-aço no puré Pragas
  • 8. biológicos Nos perigos biológicos, podemos distinguir dois grupos: Visíveis a olho nu ou Não visíveis a olho vista desarmada nu (macroscópicos) (microscópicos) Seres vivos geralmente Microrganismos denominamos como pragas  Provocam infecções de origem alimentar (presença de microrganismo baratas, formigas, patogénico) Prejudiciais entre outros  Provocam intoxicacções de origem alimentar (presença de toxinas) Não prejudicias
  • 9. biológicos Quantidade da Multiplicação dos toxina elaborada microrganismos no no alimento ou no organismo organismo Número de Sensibilidade do microrganismos hospedeiro (idade, ingeridos (nível de estado de saúde) contaminação) Factores
  • 10. biológicos Variáveis do microrganismo: Variabilidade de expressão dos diversos mecanismos patogénicos Potencial do microrganismo para causar doença Sensibilidade do microrganismo às características do substrato alimentar e às condições ambientais envolventes Natureza das interacções com outros organismos
  • 11. biológicos Variáveis do hospedeiro: Idade, condição física e estado geral de saúde Nível de doenças com impacto no sistema digestivo, estado nutricional e variação da acidez gástrica Natureza da actividade profissional Quantidade de alimentos consumidos Existência de distúrbios genéticos
  • 12. Classificação Alta Média Baixa Biológicos Biológicos Biológicos (Clostridium (Bacillus cereus, botulinum, vírus da (vírus Norwalk, rotavírus,…) parasitas,…) Hepatite A e E,…) Químicos Químicos (mercúrio, aditivos (substâncias químicas químicos,…) permitidas mas que podem causar reacções moderadas) Físicos (objectos estranhos e fragmentos)
  • 13. controlo Formação do pessoal Construção e manutenção de infra-estruturas e equipamentos Higiene pessoal e das instalações Controlo de pragas
  • 14. Controlo de perigos químicos Separação Controlo de Controlo do adequada das fornecedores processo substâncias químicas Higienização Controlo de Utilização de adequada e contaminação recipientes frequente acidental próprios Controlo de rotulagem
  • 15. Controlo de perigos físicos Qualificação e Controlo do avaliação de Controlo ambiental processo fornecedores Exclusão de Remoção de Inspecção do materiais das áreas embalagens processo de produção secundárias
  • 16. Controlo de perigos biológicos Processo Refrigeração Secagem térmicos e congelação Adição de Salga Acidificação aditivos Inspecção Fermentação Embalagem visual
  • 17. Clostridium botulinum Bacillus cereus Enterococcus Salmonellae Vibrio parahaemolyticus Yersinia Clostridium perfringens Staphylococcus aureus Shigella Campylobacter Listeria monocytogenes
  • 18. caracterização  Clostridium botulinum é um bacilo, Gram+, esporulado, anaeróbio estrito, mesófilo. Desenvolve-se num pH próximo da neutralidade  Produz toxina sensível ao calor (destruída a 121ºC durante 15 min.)  Os esporos são termoresistentes  São dominantes no solo, contaminam os vegetais e estes os animais ao serem consumidos
  • 19. caracterização  Produz neurotoxinas com acção paralisante (causador do Botulismo)  O Botulismo pode dever-se a:  ingestão de toxina produzida num alimento onde se desenvolveu a bactéria  ingestão da toxina formada no alimento, bem como de bactérias e esporos presentes no alimento, que se vão instalar no intestino onde produzem toxinas
  • 20. sintomas Dores abdominais Temperatura baixa Vómitos Secura Diarreia da boca Visão Dor de dupla cabeça Paralisia ocular
  • 21. Alimentos perigosos Alimentos que com maior frequência são responsáveis pelo Botulismo são o peixe fumado ou em salmoura, presuntos crus e enchidos de carne Nas conservas industriais, os acidentes devidos a Clostridium botulinum são devidos a tratamentos térmicos mal calculados, ou mal aplicados, ou a microfugas das embalagens Os alimentos nem sempre apresentam alterações evidentes A capacidade do Clostridium botulinum produzir toxina num alimento depende da possibilidade das suas células vegetativas nele se desenvolverem, o que depende da composição (é essencial a existência de glucose e maltose), do pH, do aw, do potencial de oxi-redução e da temperatura
  • 22. prevenção Tratamento térmico adequado das conservas Conservação dos produtos em locais frescos (semi-conservas) Salga correcta dos produtos Fumagem correcta (80ºC durante 30min) Utilização de matérias-primas de boa qualidade Rejeição de latas de conserva com sinais de alteração
  • 23. caracterização  Bacillus cereus é um bacilo Gram+, esporulado, mesófilo, aeróbio, anaeró bio facultativo, aw 0,95, pH>5  Bactéria disseminada na natureza, encontra-se no solo e pode ser veiculada pelo pó e pela água  Os seus esporos são resistentes às temperaturas de cozedura e pasteurização dos alimentos  Multiplicam-se bem nos alimentos cozinhados, pouco ácidos, mantidos a temperaturas entre 10 e 50ºC
  • 24. caracterização  Produzem duas exotoxinas diferentes que dão origem a duas formas clínicas também diferentes:  Toxina emética: é um peptídeo produzido durante o crescimento de estirpes de Bacillus cereus no alimento (frequentemente arroz cozido). Esta toxina é muito resistente às condições ambientais (aquecimento, acidez, desidratação, enzimas digestivos)  Toxina diarreica: é uma proteína que age sobre a mucosa intestinal, como uma verdadeira enterotoxina,A toxina diarreica é instável e facilmente destruída pelo calor (60ºC durante 5 min.) e por acção enzimática (tripsina). A toxina é segregada no intestino pelos microrganismos ingeridos com alimentos contaminados
  • 25. sintomas Toxina Toxina emética diarreica Acumulação Náuseas de líquidos no intestino Vómitos Dores abdominais Cãibras Diarreia abdominais Diarreia
  • 26. Alimentos perigosos Para a síndrome emética, o principal responsável é o arroz cozido com bastante antecedência, arrefecido lentamente e novamente aquecido ou frito. Os esporos resistem ao cozimento, podendo germinar e produzir a toxina enquanto o arroz permanece à temperatura ambiente. A toxina é resistente ao calor Os esporos das estirpes de Bacillus cereus responsáveis pela síndrome diarreica estão presentes num grande número de produtos, entre os quais legumes, produtos à base de cereais (farinhas e féculas), derivados de leite, condimentos e molhos. Após cozimento, ou permanência do alimento à temperatura favorável, permite a germinação dos esporos, surgindo uma população microbiana suficiente para dar origem à doença se o consumo do alimento se fizer sem aquecimento prévio (legumes cozidos, sopas, salada ou puré de batata, cereais, pratos cozinhados, cremes, pudins, molhos, etc.)
  • 27. prevenção Evitar manter à temperatura ambiente alimentos cozinhados e de baixa acidez Arrefecimento rápido dos géneros alimentares previamente cozinhados Reaquecer os alimentos a temperaturas superiores a 65ºC antes de serem servidos Evitar sobras de arroz Prática de regras gerais de higiene
  • 28. caracterização  Os Enterococcus são bactérias pertencentes à família das Streptococcaceae e ao género Streptococcus  São cocos Gram+, associados em pequenas ou longas cadeias  Apresentam como característica fundamental, a ausência de catalase  Necessitam, para o seu desenvolvimento, de meios de cultura que contenham sais minerais, açúcares e outros constituintes orgânicos
  • 29. caracterização  A temperatura de crescimento pode verificar-se entre valores de 0 a 50ºC, embora sejam preferencialmente mesófilos  Os limites de pH entre os quais se conseguem desenvolver são mais amplos que os das bactérias Coliformes  Em relação à tensão do oxigénio, multiplicam-se em condições de aeróbios mas o seu desenvolvimento é favorecido quando este se encontra a uma tensão reduzida
  • 30. caracterização  São bactérias em forma de bastonetes. São microrganismos termosensíveis e exigem para a sua multiplicação um teor em água elevado  As salmonelas são bactérias que podem viver nos intestinos dos homens e dos animais. Alguns animais (moscas, ratos,…) são importantes para a sua proliferação  A transmissão da doença do animal para o Homem faz-se geralmente por produtos de origem animal insuficientemente cozinhados  A salmonela pode estar numa grande quantidade de alimentos
  • 31. sintomas As salmoneloses são gastroenterites que resultam da ingestão da Salmonella, presente no alimento, seguida de multiplicação e invasão do tubo digestivo A duração das perturbações varia entre alguns dias a vários meses, ficando os indivíduos portadores durante algum tempo a excretar Salmonella sem sintomas aparentes (portadores sãos)
  • 32. prevenção Separação dos alimentos de origem animal dos vegetais Prevenir a contaminação fecal dos produtos Respeitar rigorosamente os princípios de higiene no estado final de preparação dos alimentos Respeitar a cadeia do frio Separação dos produtos crus dos cozinhados Higiene corporal permanente Limpeza e desinfecção eficaz e controlada
  • 33. caracterização  Vibrio parahaemolyticus é um bastonete, Gram-, encovado, fino e curto  Móvel por um único flagelo polar e é um anaeróbio facultativo  Levemente halofílico, crescendo preferencialmente na presença de 3 a 6 NaCl  A gama de temperaturas de crescimento oscila entre 8 e 44°C, com o óptimo a 37°C  Prefere meios alcalinos, tendo certas estirpes o seu óptimo a pH 9,0. Todas as estirpes são extremamente termosensíveis sendo rapidamente mortas a 50°C. nem todas as estripes são patogénicas
  • 34. sintomas A indução dos sintomas de intoxicação exige a ingestão de 105 a 107 células viáveis Os sintomas aparecem 10-18h após a ingestão do alimento contaminado e consistem em:  náuseas,  vómitos,  dores abdominais,  diarreia,  febre baixa ocasional A duração da doença e curta, 1 a 4 dias, a mortalidade nula. Não se conhecem portadores
  • 35. Alimentos perigosos Esta bactéria é quase exclusivamente encontrada em meio marinho É mais abundante na época de verão, próximo das costas, na água do mar ou de estuários, nos sedimentos e em moluscos bivalves, crustáceos e peixes O Japão, onde é habitual a ingestão de peixe cru, apresenta a maior taxa mundial de intoxicações por V. parahaemolyticus Durante muito tempo pensou-se que esta bactéria apenas aparecia no Extreme Oriente mas, mais recentemente, foi isolada em muitas outras regiões
  • 36. prevenção Cozedura adequada dos alimentos marinhos Arrefecimento rápido e refrigeração ou congelação correcta e sem interrupções dos alimentos marinhos crus Atenção às possibilidades de contaminação cruzadas Sempre que possível importar os alimentos marinhos crus de modo a poder controlar o seu tratamento térmico
  • 37. caracterização  Clostridium perfringens é um bastonete Gram+; imóvel; anaeróbio  Forma esporos resistentes à desidratação e tratamentos térmicos  Temperatura óptima de crescimento 43 a 47ºC; pH 5 a 9; aw 0,97; inibido a 5% de NaCl  Produz uma enterotoxina termossensível. A produção da toxina ocorre associada à esporolação  A intoxicação deve-se à esporolação e consequente formação de toxina no intestino delgado após ingestão de alimentos contaminados
  • 38. sintomas Dores abdominais Febre Vómitos Dor de Diarreia cabeça
  • 39. Alimentos perigosos Carne de vaca  Carne de aves  Legumes cozidos e derivados Permite a germinação rápida dos esporos e a produção de toxinas
  • 40. prevenção Arrefecimento rápido dos alimentos Conservar alimentos cozinhados refrigerados a 6ºC e pré-cozinhados a 65ºC Manter os alimentos quentes a temperaturas>65ºC Aquecimento suficiente dos alimentos que venham a ser utilizados Higiene cuidadosa dos manipuladores
  • 41. caracterização  Campylobacter é um bastonete pequeno, Gram-, encurvado ou espiralado  Móvel por flagelo polar num ou em ambos os extremos celulares  Segundo estudos realizados com esta bactéria, são duas as espécies deste género responsáveis por intoxicações alimentares, C. jejuni e C. coli, havendo autores que as consideram como variações dentro da mesma espécie  Diferem de Vibrio por serem microaerófilos estritos. C. jejuni e C. coli crescem a 42°C mas não a 25°C  As intoxicações provocadas por Campylobacter são de conhecimento recente, geralmente por C. jejuni, não se conhecendo a enterotoxina responsável nem a dose infecciosa
  • 42. Alimentos perigosos A principal fonte da doença é a carne de frango Estão também descritos casos relacionados com leite não pasteurizado sintomas O período de incubação de 2 a 11 dias Os sintomas mais frequentes são diarreias e dores abdominais, muitas vezes precedidas de febre. Os sintomas duram 3 a 14 dias
  • 43. prevenção Cozinhar adequadamente os produtos avícolas Descongelar a carne no frigorífico Para o caso de não haver tempo suficiente para descongelar no frigorífico, descongelar a carne no microondas Pasteurização do leite
  • 44. caracterização  É um microrganismo esférico (coccus), microaerófilo, isto é, precisa de uma taxa mínima de oxigénio para viver, não forma esporos, mas pode tomar uma forma resistente, quando em condições adversas do meio, criando uma espécie de cápsula.  É um microrganismo largamente disseminado na natureza, mas a principal fonte de contaminação é o Homem  Nem todas as estripes de Staphylococcus aureus são patogénicas, mas as de origem humana são-no frequentemente. O agente encontra-se normalmente nas vias respiratórias de indivíduos atingidos de determinadas afecções (sinusites) ou de portadores sãos. Também existem na pele e unhas
  • 45. caracterização  A formação da toxina, em condições óptimas de multiplicação, é rápida (entre 4 a 6 horas). A toxina é resistente ao calor  O desenvolvimentos dos estafilococos nos alimentos e a sua toxicidade está condicionada a diversos factores nomeadamente, a natureza do meio (pH de 5 a 9) e temperatura (de 6ºC a 48ºC)  As características do microrganismo e da sua toxina condicionam os processos de fabrico, devendo estes serem executados e controlados de forma a limitar a contaminação e a multiplicação dos estafilococos, obrigando nos alimentos de risco a práticas de preparação e higiene rigorosas
  • 46. sintomas Bolhas Infecções Erupções Febre Dor de alta cabeça Fadiga
  • 47. Alimentos perigosos Carnes e pratos cozinhados Produtos Ovos e de ovoprodutos pastelaria Produtos Maionese lácteos Gelados
  • 48. prevenção Impedir a contaminação dos alimentos pelo Homem e animais domésticos Vigiar o estado de saúde e hábitos de trabalho dos manipuladores Evitar a multiplicação deste microrganismo nos alimentos, mantendo-os fora da zona da temperatura perigosa