1. O Digital e o espaço .sico
Luis Borges Gouveia
@lbgouveia | lmbg@ufp.edu.pt
II Conferência e‐learning "Onde a
Tecnologia Encontra a Aprendizagem“
12 de Março de 2010
FIL ‐ Parque das Nações‐ Lisboa
2. sumário
• Nota prévia
• SI & o digital
• O espaço ?sico
• Espaços de aprendizagem
• Reinventar os espaços
• Nota final
O Digital e o espaço .sico
O autor defende que as questões associadas à proximidade ?sica e ao território
conKnuam a ser centrais para a acKvidade humana e sua sustentabilidade – e
também para o auxílio e envolvimento dos processos de ensino e aprendizagem.
Urge então aproveitar as oportunidades e reinventar os espaços
3. Nota prévia
• “Nos não podemos
resolver problemas
u4lizando o mesmo
4po de pensamento
que u4lizamos para
os criar”
Albert Einstein
(1879 – 1955)
4. Sociedade da Informação
Uma sociedade que
predominantemente uKliza o
recurso às tecnologias da
informação e comunicação para
a troca de informação em
formato digital e que suporta a
interacção entre indivíduos
com recurso a práKcas e
métodos em construção
permanente
(Gouveia e Gaio, 2004)
8. Do analógico para o digital
• aprender...
– no analógico, memorizar para aprender
– no digital, esquecer para aprender
• trabalhar...
– no analógico, tomar tempo para trabalhar
– no digital, trabalhar sem tomar o tempo
9. No digital
• Crescente mediação de computadores e redes no
relacionamento humano
• Desmaterialização de acKvidades e processos
associados
• Transformação da acKvidade humana
– O tempo com diferentes ciclos
– Virtualização e transformação do conceito de tempo e
espaço (exemplo: o síKo na Web…)
– (implica) espaço (?sico) com diferentes significados
13. A escola e os novos desafios
• Enfrenta uma nova realidade no processo de aprendizagem
(mas os alunos são mesmo digitais?)
ESTUDANTES FONTES DE CONHECIMENTO
Preparar a nova geração de estudantes
(Net GeneraNon, Geração Y …) Estudantes tem acesso a vários Kpos de
‐ Digitais conteúdos.
‐ Ligados
‐ Querem Criar e Aprender ao mesmo
Podem estudar sozinhos, em qualquer
tempo lugar com Internet e inúmeras
possibilidades de interacção com
professores e colegas.
TECNOLOGIA
A tecnologia afecta e muda o processo de Desenvolver competências individuais e
ensino e aprendizagem, bem como o siKo de grupo.
onde esta pode ocorrer.
14. Novos estudantes, sistemas anNgos
Espaços de aprendizagem tradicionais
Exemplo…
Os estudantes das nossas Universidades
estão a mudar mais rapidamente que as
Universidades. Estes necessitam de mais
acKvidade e mais interacção, algo que é
ainda deficitário nos sistemas actuais de
ensino.
A sala de aula tradicional, já não saKsfaz
as necessidades e expectaKvas
dos estudantes
Uma abordagem pedagógica do Kpo eu
falo ou demonstro e vocês observam e
ouvem, não faz senKdo para as novas
gerações de estudantes
15. Novos estudantes sistemas novos
“Geração net”
‐ Preferem o informal
‐ Pequenos grupos de discussão
‐ Com presença de tecnologia
‐ Aprendizagem baseada no diálogo
‐ …e em ambientes de trabalho colaboraKvo
O espaço deve ser pensado de forma a
suportar o ensino como sendo uma acKvidade
social – LOCAL adaptado.
16. Muitos desafios
• A aprendizagem em grupo
(Social Learning Spaces)
• O espaço como elemento potenciador de reflexão de
simulação e de conversação
• Laboratórios e laboratórios criaKvos
• Espaços de aprendizagem indivíduais
• Ambientes de simulação
(Simulated Environments)
• Ambientes de trabalho colaboraKvo
(Collabora4ve Learning Environments)
20. Trabalho de Doutoramento de Pedro Silva
Ponto de parNda
• O ensino tradicional dará lugar a um novo Kpo de ensino onde é
necessário repensar os espaços ?sicos e a forma com se ensina, se
disponibiliza a informação e se desenvolve o conhecimento.
Problema
• A influência do espaço (fisico ou virtual) nos resultados da
aprendizagem.
Questão
• A forma como dispomos e organizamos o espaço de aprendizagem
influência a qualidade, o modo como se colabora, se interage, se
parKlha e se constrói conhecimento?
21. Resultados obNdos (Pedro Silva)
Espaço Físico
Espaço ColaboraKvo
Espaço Social
Espaço Virtual
• Ensino a distância
• E‐learning
Percepções
Encontradas
• O que mais agrada
‐ 5 Categorias principais • O que memos agrada
• O que gostaria de ver mudado
‐ 6 Subcategorias
• O que pensa da uKlização do espaço
22. Espaço de aprendizagem
• O espaço de aprendizagem está sob avaliação e redefinição
• Um espaço de aprendizagem é muito mais que uma slaa de aula.
Pode ser qualquer local onde seja possível o processo de
aprendizagem: casa, espaços de passsagem, salas de congressos,
cafés, etc. … e também as salas de aula!
• Os espaços são por eles próprios agentes de mudança; se se
modificar o espaço de aula, modifica‐se o Kpo de aprendizagem
• Entender os espaços de uma escola é um factor importante para
entender como estes funcionam e se arKculam – deve afectar o
modo como o espaço envolvente é planeado (“é preciso uma aldeia
para educar uma criança…” Hillary Clinton)
23. Espaços de aprendizagem (EA)
princípios orientadores
• Um EA deve suportar uma variedade de esKlos de aprendizagem.
• Em diferentes tempos, deve a aprendizagem ser social, mas também
realizada como acKvidade independente.
• Um EA deve ser versáKl e atracKvo.
• O espaço deve ser manKdo (cuidado) e possuir os aparatos
tecnológicos adequados.
• Os recursos dever ser alocados aos EA e uKlizados de modo eficaz.
• Devem ser consideradas diferentes necessidade de ensino,
tecnologias e outros aspectos que requerem espaços especializados.
• …
• Um espaço livre permite também a sua reconfiguração e a experiência
de novas propostas!
24. Nota final
Reinventar os “The teaching and
espaços de learning process
aprendizagem é won’t be the same
necessário it was for the last10
years…”
Qual o papel da
escola e do espaço (Pedro Silva, 2008)
Csico?
25. O Digital e o espaço .sico
Luis Borges Gouveia
• Com a mulKplicação de computadores e redes em todos os sectores de acKvidade humana, o
digital assume uma importância crescente. Neste contexto, a escola e o ensino superior não
podem deixar de enquadrar o digital com as suas acKvidades. É defendida uma perspecKva
de impacte em que o digital também está associado a um espaço ?sico, reinventando‐o e não
necessariamente consKtuindo um seu subsKtuto ou uma ameaça para este, mas sim um
factor de mudança.
• O autor defende que as questões associadas à proximidade ?sica e ao território conKnuam a
ser centrais para a acKvidade humana e sua sustentabilidade – e também para o auxílio e
envolvimento dos processos de ensino e aprendizagem.
• De igual forma que o e‐learning promete novas oportunidades de desenvolvimento e de
desmaterialização de muitas acKvidades associadas com o ensino e a educação, também o
modo como a acKvidade presencial se organiza sofre impacto, mas conKnua como um
espaço úKl . A defesa de um (novo) espaço ?sico é o ponto de parKda para a apresentação.
• II Conferência e‐learning "Onde a Tecnologia Encontra a Aprendizagem“
• FIL, Auditório A1 –12 de Março de 2010, Lisboa