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As florestas industriais e suas vantagens absolutas: geração de riquezas e divisas; fixação do homem no campo; diversificação das atividades rurais e preservação de ecossistemas remanescentes e florestas nativas MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO EMBRAPA FLORESTAS DEZEMBRO/2008
PLANTAÇÕES INDUSTRIAIS GERAÇÃO DE RIQUEZAS
RECEITA ANUAL DE 56 BILHÕES DE REAIS OCUPA 5% DA ÁREA DE PECUÁRIA PRODUZIU EQUIVALENTE VALOR DE EXPORTAÇÃO  US$ 8,6 BILHÕES EM 2006 RECOLHIMENTO ANUAL  EM TORNO DE R$ 9,2 BILHÕES DE IMPOSTOS
ESTIMATIVA DE EMPREGOS SO SEGMENTO DE FLORESTAS PLANTADAS Segmento Segmento de florestas plantadas Diretos Indiretos Efeito-Renda Total Fator (%) Silvicultura 240.940 944.548 618.515 1.804.003 100 Siderurgia a carvão vegetal 21.179 357.387 685.673 1.064.248 51,08 Fabricação de produtos de madeira 148.421 110.936 148.928 408.285 70,91 Móveis 126.524 94.569 126.955 348.048 70,91 Fabricação de celulose e papel 120.253 315.919 552.349 988.520 100 TOTAL 657.317 1.823.369 2.132.419 4.613.105 - Fonte: Diferentes fontes, adaptado pela STCP. Extraído do Anuário Estatístico da ABRAF-2008, ano base 2007. Dados relativos à menor projeção, havendo projeção de um total de 5.801.800 empregos
Área plantada com  as espécies de negócio florestal brasileiro. 2007  Espécie Área em 2006 (ha) Área em 2007 (ha) Pinus 1.824.270 1.808.336 Eucalipto 3.549.147 3.751.867 Sub-total 1 5.373.417 5.560.203 Acácia 187.363  189.690 Seringueira 81.312 85.768 Teca 42.496 48.576 Araucária 18.275 17.500 Populus 2.972 2.800 Paricá 41.100 79.159 Outras* - 1.701 Sub-total 370.519 425.194 Total 5.743.936 5.985.396 Fonte: Associados da ABRAF. Centro de Pesquisa do Paricá. Diversas empresas. STCP. 2007. * Áreas plantadas com jatobá, ipê-roxo, mogno, acapú, entre outras .  – Extraído  e adaptado de Anuário Estatístico da ABRAF-2008-Ano Base 2007, por Moacir José Sales Medrado
 
FIXAÇÃO DO HOMEM NO CAMPO
NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, EM TERRAS DE TOPOGRAFIA ACIDENTADA –AS MENOS APROPRIADAS PARA A AGRICULTURA E COM MAIOR VOCAÇÃO FLORESTAL (TVF) NESSAS CONDIÇÕES A COMPETTIVIDADE INDIVIDUAL É BAIXA  O FOMENTO FLORESTAL E O ASSOCIATIVISMO FLORESTAL PODEM PERMITIR A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DESSAS PEQUENAS PROPRIEDADES. José Rente Nascimento - Sebastião Kengen -  Carlos Francisco Rosetti -  José Luis B. Mota-Villanueva -  BRASIL FLORESTAL – Nº 79 – Abril de 2004 ONDE ESTÃO OS POBRES?
A GRANDE MAIORIA DA POBREZA RURAL NO RIO GRANDE DO SUL, POR EXEMPLO, ESTAVA CONCENTRADA NOS MUNICÍPIOS ONDE PREDOMINAVAM OS CULTIVOS DE GRÃOS (SOJA, MILHO, TRIGO), DE FUMO, DE LARANJA E DE TANGERINA. OS MUNICIPIOS EM QUE PREDOMINAVA A SILVICULTURA APRESENTAVAM UM NÍVEL DE POBREZA SEMELHANTE ÀQUELES ONDE PREDOMINAVAM ANIMAIS DE GRANDE PORTE E MAÇÃ. OS MUNICIPIOS ONDE PREDOMINAVA A SILVICULTURA PERDIA APENAS PARA AQUELES ONDE PREDOMINAVAM O CULTIVO DE UVA, ANIMAIS DE GRANDE PORTE E DE PEQUENO PORTE E ARROZ . IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS: Uma comparação com indicadores sócio-econômicos Suzel Lisiane Jansen; Paulo Dabdab Waquil  A SILVICULTURA  É CULPADA PELA POBREZA RUR AL?
NA REGIÃO DE TELÊMACO BORBA, VENTANIA, CURIÚVA, SÃO JERÔNIMO DA SERRA, FIGUEIRA SAPOPEMA, TIBAGI, RESERVA, ORTIGUEIRA E IMBAÚ  (249 QUESTIONÁRIOS ALEATÓRIOS) IDENTIFICOU-SE A PROPENSÃO DOS FOMENTADOS A PERMANECEREM NO FOMENTO. OS PRODUTORES COM MENORES ÁREAS APRESENTAM MENOR ACESSO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA E SÃO OS QUE MAIS PRETENDEM CONTINUAR NA ATIVIDADE FLORESTAL, VIA FOMENTO.  OS GRANDES PROPRIETÁRIOS, QUE DETÊM ACESSO FACILITADO AO CAPITAL E TECNOLOGIA, TÊM CONDIÇÕES DE ATUAR NO SETOR FLORESTAL DE FORMA INDEPENDENTE EXPANSÃO  FLORESTAL VIA FOMENTO  NO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA DAS PROPRIEDADES RURAIS DA REGIÃO Roberto Rochadelli1, João Carlos Garzel Leodoro da Silva,; Fernanda Rodrigues, Alessandro Vinícios Schneider, Douglas Petla  recebido: 9 de maio de 2007; aceito: 28 de março de 2008;  Cerne, Lavras, v. 14, n. 2, p. 163-169, abr./jun. 2008 SERÁ O FOMENTO ATRATIVO?
235 PRODUTORES RURAIS -16 MUNICÍPIOS – 7 MICRORREGIÕES CAPIXABAS – I,A 20,7%. FOMENTO MOSTROU-SE IMPORTANTE NA COMPOSIÇÃO DA RENDA FAMILIAR OS RENDIMENTOS DO FOMENTO PODEM IR ALÉM DO TÉRMINO DO VÍNCULO CONTRATUAL. O PROGRAMA TEM CONTRIBUÍDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS ATIVIDADES NA PROPRIEDADE A PARTIR DAS RECEITAS ADVINDAS DO FOMENTO 40,9%, 37,8% E 57,2% DOS PRODUTORES NOS TRÊS DIFERENTES ESTRATOS INFORMARAM QUE A SILVICULTURA COM EUCALIPTO É A ATIVIDADE PRINCIPAL OU SECUNDÁRIA NA PROPRIEDADE. PARTE DOS PRODUTORES, APÓS FINALIZAR O CONTRATO, NÃO ABANDONA A ATIVIDADE DE SILVICULTURA,  FORTALECENDO O MERCADO PRODUTOR DE MADEIRA.   ASPECTOS DE   RELEVÂNCIA ECONÔMICA NO FOMENTO FLORESTAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS ENVOLVIDOS Paulo Rogério Soares de Oliveira, Sebastião Renato Valverde e France Maria Gontijo Coelho R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.4, p.593-601, 2006 O FOMENTO É RELEVANTE?
DAS ATIVIDADE DITAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL APENAS O FOMENTO E OS PROJETOS DE GERAÇÃO DE EMPREGOS E RENDA ESTÃO CONTRIBUINDO PARA AGREGAR VALOR SUSTENTÁVEL PARA AS EMPRESAS E A SOCIEDADE. EM RELAÇÃO AO ESTÁGIO DE ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE PODE-SE DIZER QUE AS EMPRESAS JÁ ULTRAPASSARAM A FASE “CONSCIENTE” (Doações e voluntariado) E ESTÃO NA FASE “EXPERIENTE” (Ação mais estratégica), A CAMINHO DA FASE “INTEGRAÇÃO” (mercado, renda, geração de empregos). . SUSTENTABILIDADE DE EMPRESAS DE BASE FLORESTAL: O PAPEL DOS PROJETOS SOCIAIS NA INCLUSÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS Antônio do Nascimento Gomes, Agostinho Lopes de Souza, France Maria Gontijo Coelho e Márcio Lopes da Silva R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p.951-960, 2006   O FOMENTO AGREGA VALOR SUSTENTÁVEL?
LEVANTO U-SE E CARACTERIZOU-SE O IDH DOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS PELO FOMENTO FLORESTAL DA ASIFLOR NOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DO INSTITUTO FLORESTAL – MG. EM TODOS OS REGIONAIS, DOS TRÊS SUBÍNDICES CONSTITUINTES DO IDH O MAIS LIMITANTE FOI O ÍNDICE DE RENDA, QUE, É O ÍNDICE NO QUAL A ATIVIDADE FLORESTAL PODE E DEVE AGIR COM MAIS INTENSIDADE. É NO AUMENTO DA RENDA DAS REGIÕES ONDE O FOMENTO FLORESTAL ATUA COM MAIS INTENSIDADE QUE SE ESPERA MELHORA MAIS ACENTUADA DO IDH. INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE REGIÕES ASSISTIDAS POR UM PROGRAMA DE FOMENTO FLORESTAL.  REZENDE, J.L.P.; PÁDUA, C.T.J.; OLIVEIRA, A.D. DE.; SCOLFORO, J.R. S.; OLIVEIRA, A.D.; COELHO JUNIOR, L.M.  O FOMENTO CONTRIBUI COM O IDH?
 
“ Desde 1985, já foram distribuídas 54 milhões de mudas o que equivalem a 30 mil hectares de área plantada”  Wolmar Roque Loss – Sec. Agric. ES . “ Nas comunidades locais, o fomento florestal injeta recursos na economia municipal, cria negócios adicionais, difersifica a dinâmica da produção e promove o desenvolvimento de clusters, baseados na utilização e transformação da madeira ”. Carlos Augusto Lira Aguiar . Então Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF. “ Nos 16 anos de cultura, considero os resultados financeiros obtidos satisfatórios. Nas cinco colheitas realizadas em uma média de 5 hectares cada, consegui um rendimento líquido de aproximadamente um salário mínimo por mês, por hectare plantado .” Cleber & Antonio Carlos Caniçali. Produtor Rural fomentado pela Aracruz. “ É a primeira vez que uma empresa do setor de base florestal brasileira une-se a uma ONG ambientalista, para estimular o planejamento da propriedade rural, o cumprimento da legislação ambiental, a recuperação e a conservação das Áreas de Preservação Permanente”.  Ronaldo Luiz Sella. Então Gerente de Comnercialização e Fomento da Klabin. Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005
“ Somente na região do Alto Tietê estima-se que atividades floretais provenientes dos programas de fomento respondam pela geração de 4 mil empregos diretos e indiretos, em 32 municípios.”  Sebastião Galanti. Então Gerente de Fomento da Companhia Suzano. “ Esse projeto está presente em 158 municípios, de cinco estados: Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para nossa satisfação, seus resultados têm superado as expectativas, devido ao sucesso alcançado nas diversas regiões onde foi implantado”.  Jairo Dal´Col. Então Coordenador de Fomento da Aracruz. “ Tudo isto torna, hoje, o fomento florestal uma ciência, alvo de teses e estudos, tornando-se até disciplina obrigatória em alguns cursos de engenharia florestal –  Fausto Rodrigues Alves Camargo. Então Gerente de Poupança Florestal da VCP. “ Percebe-se também que o produtor rural, a partir do momento em que integra o fomento florestal da Cenibra, eleva a sua auto-estima, por se ver fazendo parte de um negócio significativo para a região e para o país, e que lhe possibilita uma melhor rentabilidade, que a das atividades tradicionais.”  Roberto Carlos Alves. Produtor Rural fomentado pela Cenibra. Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005
A partir do estado A partir das empresas
Estado Percentual de evolução do (2005-2007) Própria Fomento Florestal Arrendamento TOTAL AP -100 - - -100 BA 5 14 4 7 ES 0 6 -2 1 MG 3 24 5 5 MS 12 - 50 20 PR -8 29 26 2 RS 24 -8 -31 7 SC 0 56 -1 7 SP -10 21 19 -2 OUTROS -10 21 238 114 TOTAL -2 18 14 2 Fontes: Associados da ABRAF, STCP, 2007.
Fonte: Associadas da ABRAF – adaptado pela STCP – extraído do relatório da ABRAF-2008
DIVERSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES RURAI S
ILPF – ILPF- ILPF Contribuir na solu ç ão de problemas globais, nacionais e locais visando a sustentabilidade da explora ç ão agropecu á ria e florestal Desenvolvimento Conservação Adaptado de Vilela, 2005 Integração Lavoura-Pecuária - Floresta
Exemplo com google
 
Adequa ç ão Ambiental Capacita ç ão Continuada Integração de Tecnologias Sustentáveis
Linha de “árvores-sinalizadoras” delimitam a APP do SSP foto : Leonardo Cel. Pacheco,MG Adequação ambiental
CONTRIBUI Ç ÕES DA ILPF QUALIFICA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO PRODUTOS COM ORIGEM EM AGROECOSSISTEMAS MAIS LIMPOS PRODUZ MATÉRIA PRIMA PARA PRODUTOS FLORESTAIS DE VIDA LONGA - 40 A 60 ANOS SERRADOS – LAMINADOS - COMPENSADOS PROMOVE A PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE E À ÁGUA VIA APP - RL MELHORA AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DA FAMÍLIA INCORPORA MAIS UM PRODUTO DE ALTO VALOR NO MERCADO CONTRIBUI PARA A EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL NAS MICROBACIAS AGROECOSSISTEMAS SUSTENTÁVEIS – CONTROLE A EROSÃO - APP E RL
Foto: Laércio Couto Foto: Laércio Couto
PRESERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS REMANSCENTES E DE FLORESTAS NATIVAS
Fonte: FAO, 2004; ABRAF e STCP, 2007 Preservação Ambiental por segmento Área Protegida – Florestas Nativas (2006) Área Protegida – Florestas Nativas (2007) Ha (1000) % Ha (1000) % Segmento de Florestas Plantadas 3795 0,7 4360 0,8 Empresas Associadas da ABRAF 1345 1423 Outros segmentos 534962 99,0 534387 99,2 Total - Brasil 538747 100 538387 100
 
 
PRODUÇÃO DE ENERGIA DE MELHOR QUALIDADE
 
Tailândia Eucalipto “ árvore egoísta” Chile pínus “ milicos plantados” África do Sul  plantações “câncer verde” Brasil – ES – eucaliptos -  "florestas mortas, que matam tudo". Colômbia Pínus “ florestas do silêncio” Brasil – eucalipto - “desertos verdes” Equador  - eucaliptos - “eucas”  Brasil Eucalipto “ O integrador”
Adaptado de: CARVALHO, P.O. Florestas e desenvolvimento sustentável. Disponível em < http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/silvicultura/pedro%20ochoa/SFMSilviculturaAI2008.pdf >. Acessado em 07 de dez. 2008 .  NOVO PARADIGMA Florestas industriais Florestas pós-industriais Objetivo de Gestão Produção de madeira Produção de  madeira, energia, serviços ambientais Composição típica Povoamentos puros, grandes extensões Povoamentos em mosaico, menores Proprietário Grandes empresas Grandes empresas e pequenos e médios agricultores Tipo de gestão Autoritário Cada vez mais consultivo Valores Instrumentais Intrínsecos Ethos (aspectos comportamentais) Racional Emocional Espécies Predominantemente introduzidas Inclusão de espécies nativas Abordagem da gestão Mecanicista/reducionista Orgânica/holística Certificação Elevada proporção de plantações comerciais certificadas Certificação obrigatória Poder dos compradores Inicia-se pressão de grupos de compradores, inclusive de alguns estados e municipios Compras sofrerão bastante influência de compradores organizados, inclusive as compras do estado
AS EMPRESAS  DEVERÃO TER O ENTENDIMENTO DE QUE AS PEQUENAS PROPRIEDADES AGROPECUÁRIAS PRECISAM SER TRANSFORMADAS EM PROPRIEDADES AGROFLORESTAIS E NÃO EM PROPRIEDADES EXCLUSIVAMENTE FLORESTAIS, E QUE, PARA TAL, SERÁ NECESSÁRIO OFERTAR UMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA PRÓPRIA OU CONTRATADA, QUE CONSIDERE, ALÉM DA TECNOLOGIA PARA PLANTIOS FLORESTAIS, A AGROSSILVICULTURA. AS COMUNIDADES  E OS PRODUTORES DEVERÃO BUSCAR A PRODUÇÃO COM QUALIDADE, ASSEGURANDO ÀS EMPRESAS O PRODUTO CONTRATADO. POR ÚLTIMO,  TODOS  DEVERÃO CONTRIBUIR PARA UM APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO DOS CONTRATOS, DE FORMA A GARANTIR O DIREITO PRIVADO E OS VALORES CONSTITUCIONAIS DE RESPEITO AO MEIO AMBIENTE, DIGNIDADE HUMANA, SOLIDARIEDADE, FUNÇÃO SOCIAL E BOA-FÉ, FAZENDO COM QUE A ATIVIDADE SEJA ENTENDIDA COMO DE CUNHO SOCIAL E TRATADA PARA TAL, TANTO PELO GOVERNO, COMO PELA SOCIEDADE EM GERAL.” MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO Editorial em Revista Opiniões. Jun./ago. 2006
MUITO   OBRIGADO ! ,[object Object],[object Object],[object Object]
 

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As florestas industriais e suas vantagens absolutas: geração de riquezas e divisas; fixação do homem no campo; diversificação das atividades rurais e preservação de ecossistemas remanescentes e florestas nativas, por Moacyr José Sales Medrado, Pe

  • 1. As florestas industriais e suas vantagens absolutas: geração de riquezas e divisas; fixação do homem no campo; diversificação das atividades rurais e preservação de ecossistemas remanescentes e florestas nativas MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO EMBRAPA FLORESTAS DEZEMBRO/2008
  • 3. RECEITA ANUAL DE 56 BILHÕES DE REAIS OCUPA 5% DA ÁREA DE PECUÁRIA PRODUZIU EQUIVALENTE VALOR DE EXPORTAÇÃO US$ 8,6 BILHÕES EM 2006 RECOLHIMENTO ANUAL EM TORNO DE R$ 9,2 BILHÕES DE IMPOSTOS
  • 4.
  • 5. ESTIMATIVA DE EMPREGOS SO SEGMENTO DE FLORESTAS PLANTADAS Segmento Segmento de florestas plantadas Diretos Indiretos Efeito-Renda Total Fator (%) Silvicultura 240.940 944.548 618.515 1.804.003 100 Siderurgia a carvão vegetal 21.179 357.387 685.673 1.064.248 51,08 Fabricação de produtos de madeira 148.421 110.936 148.928 408.285 70,91 Móveis 126.524 94.569 126.955 348.048 70,91 Fabricação de celulose e papel 120.253 315.919 552.349 988.520 100 TOTAL 657.317 1.823.369 2.132.419 4.613.105 - Fonte: Diferentes fontes, adaptado pela STCP. Extraído do Anuário Estatístico da ABRAF-2008, ano base 2007. Dados relativos à menor projeção, havendo projeção de um total de 5.801.800 empregos
  • 6. Área plantada com as espécies de negócio florestal brasileiro. 2007 Espécie Área em 2006 (ha) Área em 2007 (ha) Pinus 1.824.270 1.808.336 Eucalipto 3.549.147 3.751.867 Sub-total 1 5.373.417 5.560.203 Acácia 187.363 189.690 Seringueira 81.312 85.768 Teca 42.496 48.576 Araucária 18.275 17.500 Populus 2.972 2.800 Paricá 41.100 79.159 Outras* - 1.701 Sub-total 370.519 425.194 Total 5.743.936 5.985.396 Fonte: Associados da ABRAF. Centro de Pesquisa do Paricá. Diversas empresas. STCP. 2007. * Áreas plantadas com jatobá, ipê-roxo, mogno, acapú, entre outras . – Extraído e adaptado de Anuário Estatístico da ABRAF-2008-Ano Base 2007, por Moacir José Sales Medrado
  • 7.  
  • 9. NA GRANDE MAIORIA DAS VEZES, EM TERRAS DE TOPOGRAFIA ACIDENTADA –AS MENOS APROPRIADAS PARA A AGRICULTURA E COM MAIOR VOCAÇÃO FLORESTAL (TVF) NESSAS CONDIÇÕES A COMPETTIVIDADE INDIVIDUAL É BAIXA O FOMENTO FLORESTAL E O ASSOCIATIVISMO FLORESTAL PODEM PERMITIR A INTEGRAÇÃO HORIZONTAL DESSAS PEQUENAS PROPRIEDADES. José Rente Nascimento - Sebastião Kengen - Carlos Francisco Rosetti - José Luis B. Mota-Villanueva - BRASIL FLORESTAL – Nº 79 – Abril de 2004 ONDE ESTÃO OS POBRES?
  • 10. A GRANDE MAIORIA DA POBREZA RURAL NO RIO GRANDE DO SUL, POR EXEMPLO, ESTAVA CONCENTRADA NOS MUNICÍPIOS ONDE PREDOMINAVAM OS CULTIVOS DE GRÃOS (SOJA, MILHO, TRIGO), DE FUMO, DE LARANJA E DE TANGERINA. OS MUNICIPIOS EM QUE PREDOMINAVA A SILVICULTURA APRESENTAVAM UM NÍVEL DE POBREZA SEMELHANTE ÀQUELES ONDE PREDOMINAVAM ANIMAIS DE GRANDE PORTE E MAÇÃ. OS MUNICIPIOS ONDE PREDOMINAVA A SILVICULTURA PERDIA APENAS PARA AQUELES ONDE PREDOMINAVAM O CULTIVO DE UVA, ANIMAIS DE GRANDE PORTE E DE PEQUENO PORTE E ARROZ . IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS NOS MUNICÍPIOS GAÚCHOS: Uma comparação com indicadores sócio-econômicos Suzel Lisiane Jansen; Paulo Dabdab Waquil A SILVICULTURA É CULPADA PELA POBREZA RUR AL?
  • 11. NA REGIÃO DE TELÊMACO BORBA, VENTANIA, CURIÚVA, SÃO JERÔNIMO DA SERRA, FIGUEIRA SAPOPEMA, TIBAGI, RESERVA, ORTIGUEIRA E IMBAÚ (249 QUESTIONÁRIOS ALEATÓRIOS) IDENTIFICOU-SE A PROPENSÃO DOS FOMENTADOS A PERMANECEREM NO FOMENTO. OS PRODUTORES COM MENORES ÁREAS APRESENTAM MENOR ACESSO À ASSISTÊNCIA TÉCNICA E SÃO OS QUE MAIS PRETENDEM CONTINUAR NA ATIVIDADE FLORESTAL, VIA FOMENTO. OS GRANDES PROPRIETÁRIOS, QUE DETÊM ACESSO FACILITADO AO CAPITAL E TECNOLOGIA, TÊM CONDIÇÕES DE ATUAR NO SETOR FLORESTAL DE FORMA INDEPENDENTE EXPANSÃO FLORESTAL VIA FOMENTO NO SEGUNDO PLANALTO PARANAENSE: UMA ABORDAGEM A PARTIR DA ESTRUTURA FUNDIÁRIA DAS PROPRIEDADES RURAIS DA REGIÃO Roberto Rochadelli1, João Carlos Garzel Leodoro da Silva,; Fernanda Rodrigues, Alessandro Vinícios Schneider, Douglas Petla recebido: 9 de maio de 2007; aceito: 28 de março de 2008; Cerne, Lavras, v. 14, n. 2, p. 163-169, abr./jun. 2008 SERÁ O FOMENTO ATRATIVO?
  • 12. 235 PRODUTORES RURAIS -16 MUNICÍPIOS – 7 MICRORREGIÕES CAPIXABAS – I,A 20,7%. FOMENTO MOSTROU-SE IMPORTANTE NA COMPOSIÇÃO DA RENDA FAMILIAR OS RENDIMENTOS DO FOMENTO PODEM IR ALÉM DO TÉRMINO DO VÍNCULO CONTRATUAL. O PROGRAMA TEM CONTRIBUÍDO PARA O DESENVOLVIMENTO DE OUTRAS ATIVIDADES NA PROPRIEDADE A PARTIR DAS RECEITAS ADVINDAS DO FOMENTO 40,9%, 37,8% E 57,2% DOS PRODUTORES NOS TRÊS DIFERENTES ESTRATOS INFORMARAM QUE A SILVICULTURA COM EUCALIPTO É A ATIVIDADE PRINCIPAL OU SECUNDÁRIA NA PROPRIEDADE. PARTE DOS PRODUTORES, APÓS FINALIZAR O CONTRATO, NÃO ABANDONA A ATIVIDADE DE SILVICULTURA, FORTALECENDO O MERCADO PRODUTOR DE MADEIRA. ASPECTOS DE RELEVÂNCIA ECONÔMICA NO FOMENTO FLORESTAL A PARTIR DA PERCEPÇÃO DOS PRODUTORES RURAIS ENVOLVIDOS Paulo Rogério Soares de Oliveira, Sebastião Renato Valverde e France Maria Gontijo Coelho R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.4, p.593-601, 2006 O FOMENTO É RELEVANTE?
  • 13. DAS ATIVIDADE DITAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL APENAS O FOMENTO E OS PROJETOS DE GERAÇÃO DE EMPREGOS E RENDA ESTÃO CONTRIBUINDO PARA AGREGAR VALOR SUSTENTÁVEL PARA AS EMPRESAS E A SOCIEDADE. EM RELAÇÃO AO ESTÁGIO DE ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE PODE-SE DIZER QUE AS EMPRESAS JÁ ULTRAPASSARAM A FASE “CONSCIENTE” (Doações e voluntariado) E ESTÃO NA FASE “EXPERIENTE” (Ação mais estratégica), A CAMINHO DA FASE “INTEGRAÇÃO” (mercado, renda, geração de empregos). . SUSTENTABILIDADE DE EMPRESAS DE BASE FLORESTAL: O PAPEL DOS PROJETOS SOCIAIS NA INCLUSÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS Antônio do Nascimento Gomes, Agostinho Lopes de Souza, France Maria Gontijo Coelho e Márcio Lopes da Silva R. Árvore, Viçosa-MG, v.30, n.6, p.951-960, 2006 O FOMENTO AGREGA VALOR SUSTENTÁVEL?
  • 14. LEVANTO U-SE E CARACTERIZOU-SE O IDH DOS MUNICÍPIOS CONTEMPLADOS PELO FOMENTO FLORESTAL DA ASIFLOR NOS ESCRITÓRIOS REGIONAIS DO INSTITUTO FLORESTAL – MG. EM TODOS OS REGIONAIS, DOS TRÊS SUBÍNDICES CONSTITUINTES DO IDH O MAIS LIMITANTE FOI O ÍNDICE DE RENDA, QUE, É O ÍNDICE NO QUAL A ATIVIDADE FLORESTAL PODE E DEVE AGIR COM MAIS INTENSIDADE. É NO AUMENTO DA RENDA DAS REGIÕES ONDE O FOMENTO FLORESTAL ATUA COM MAIS INTENSIDADE QUE SE ESPERA MELHORA MAIS ACENTUADA DO IDH. INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO HUMANO DE REGIÕES ASSISTIDAS POR UM PROGRAMA DE FOMENTO FLORESTAL. REZENDE, J.L.P.; PÁDUA, C.T.J.; OLIVEIRA, A.D. DE.; SCOLFORO, J.R. S.; OLIVEIRA, A.D.; COELHO JUNIOR, L.M. O FOMENTO CONTRIBUI COM O IDH?
  • 15.  
  • 16. “ Desde 1985, já foram distribuídas 54 milhões de mudas o que equivalem a 30 mil hectares de área plantada” Wolmar Roque Loss – Sec. Agric. ES . “ Nas comunidades locais, o fomento florestal injeta recursos na economia municipal, cria negócios adicionais, difersifica a dinâmica da produção e promove o desenvolvimento de clusters, baseados na utilização e transformação da madeira ”. Carlos Augusto Lira Aguiar . Então Presidente da Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF. “ Nos 16 anos de cultura, considero os resultados financeiros obtidos satisfatórios. Nas cinco colheitas realizadas em uma média de 5 hectares cada, consegui um rendimento líquido de aproximadamente um salário mínimo por mês, por hectare plantado .” Cleber & Antonio Carlos Caniçali. Produtor Rural fomentado pela Aracruz. “ É a primeira vez que uma empresa do setor de base florestal brasileira une-se a uma ONG ambientalista, para estimular o planejamento da propriedade rural, o cumprimento da legislação ambiental, a recuperação e a conservação das Áreas de Preservação Permanente”. Ronaldo Luiz Sella. Então Gerente de Comnercialização e Fomento da Klabin. Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005
  • 17. “ Somente na região do Alto Tietê estima-se que atividades floretais provenientes dos programas de fomento respondam pela geração de 4 mil empregos diretos e indiretos, em 32 municípios.” Sebastião Galanti. Então Gerente de Fomento da Companhia Suzano. “ Esse projeto está presente em 158 municípios, de cinco estados: Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Para nossa satisfação, seus resultados têm superado as expectativas, devido ao sucesso alcançado nas diversas regiões onde foi implantado”. Jairo Dal´Col. Então Coordenador de Fomento da Aracruz. “ Tudo isto torna, hoje, o fomento florestal uma ciência, alvo de teses e estudos, tornando-se até disciplina obrigatória em alguns cursos de engenharia florestal – Fausto Rodrigues Alves Camargo. Então Gerente de Poupança Florestal da VCP. “ Percebe-se também que o produtor rural, a partir do momento em que integra o fomento florestal da Cenibra, eleva a sua auto-estima, por se ver fazendo parte de um negócio significativo para a região e para o país, e que lhe possibilita uma melhor rentabilidade, que a das atividades tradicionais.” Roberto Carlos Alves. Produtor Rural fomentado pela Cenibra. Fonte: Revista Opiniões. Ago-out. 2005
  • 18. A partir do estado A partir das empresas
  • 19. Estado Percentual de evolução do (2005-2007) Própria Fomento Florestal Arrendamento TOTAL AP -100 - - -100 BA 5 14 4 7 ES 0 6 -2 1 MG 3 24 5 5 MS 12 - 50 20 PR -8 29 26 2 RS 24 -8 -31 7 SC 0 56 -1 7 SP -10 21 19 -2 OUTROS -10 21 238 114 TOTAL -2 18 14 2 Fontes: Associados da ABRAF, STCP, 2007.
  • 20. Fonte: Associadas da ABRAF – adaptado pela STCP – extraído do relatório da ABRAF-2008
  • 22. ILPF – ILPF- ILPF Contribuir na solu ç ão de problemas globais, nacionais e locais visando a sustentabilidade da explora ç ão agropecu á ria e florestal Desenvolvimento Conservação Adaptado de Vilela, 2005 Integração Lavoura-Pecuária - Floresta
  • 24.  
  • 25. Adequa ç ão Ambiental Capacita ç ão Continuada Integração de Tecnologias Sustentáveis
  • 26. Linha de “árvores-sinalizadoras” delimitam a APP do SSP foto : Leonardo Cel. Pacheco,MG Adequação ambiental
  • 27. CONTRIBUI Ç ÕES DA ILPF QUALIFICA O AGRONEGÓCIO BRASILEIRO PRODUTOS COM ORIGEM EM AGROECOSSISTEMAS MAIS LIMPOS PRODUZ MATÉRIA PRIMA PARA PRODUTOS FLORESTAIS DE VIDA LONGA - 40 A 60 ANOS SERRADOS – LAMINADOS - COMPENSADOS PROMOVE A PROTEÇÃO À BIODIVERSIDADE E À ÁGUA VIA APP - RL MELHORA AS CONDIÇÕES SOCIOECONÔMICAS DA FAMÍLIA INCORPORA MAIS UM PRODUTO DE ALTO VALOR NO MERCADO CONTRIBUI PARA A EXPLORAÇÃO SUSTENTÁVEL NAS MICROBACIAS AGROECOSSISTEMAS SUSTENTÁVEIS – CONTROLE A EROSÃO - APP E RL
  • 28. Foto: Laércio Couto Foto: Laércio Couto
  • 29. PRESERVAÇÃO DE ECOSSISTEMAS REMANSCENTES E DE FLORESTAS NATIVAS
  • 30. Fonte: FAO, 2004; ABRAF e STCP, 2007 Preservação Ambiental por segmento Área Protegida – Florestas Nativas (2006) Área Protegida – Florestas Nativas (2007) Ha (1000) % Ha (1000) % Segmento de Florestas Plantadas 3795 0,7 4360 0,8 Empresas Associadas da ABRAF 1345 1423 Outros segmentos 534962 99,0 534387 99,2 Total - Brasil 538747 100 538387 100
  • 31.  
  • 32.  
  • 33. PRODUÇÃO DE ENERGIA DE MELHOR QUALIDADE
  • 34.  
  • 35. Tailândia Eucalipto “ árvore egoísta” Chile pínus “ milicos plantados” África do Sul plantações “câncer verde” Brasil – ES – eucaliptos - &quot;florestas mortas, que matam tudo&quot;. Colômbia Pínus “ florestas do silêncio” Brasil – eucalipto - “desertos verdes” Equador - eucaliptos - “eucas” Brasil Eucalipto “ O integrador”
  • 36. Adaptado de: CARVALHO, P.O. Florestas e desenvolvimento sustentável. Disponível em < http://www.isa.utl.pt/def/files/File/disciplinas/silvicultura/pedro%20ochoa/SFMSilviculturaAI2008.pdf >. Acessado em 07 de dez. 2008 . NOVO PARADIGMA Florestas industriais Florestas pós-industriais Objetivo de Gestão Produção de madeira Produção de madeira, energia, serviços ambientais Composição típica Povoamentos puros, grandes extensões Povoamentos em mosaico, menores Proprietário Grandes empresas Grandes empresas e pequenos e médios agricultores Tipo de gestão Autoritário Cada vez mais consultivo Valores Instrumentais Intrínsecos Ethos (aspectos comportamentais) Racional Emocional Espécies Predominantemente introduzidas Inclusão de espécies nativas Abordagem da gestão Mecanicista/reducionista Orgânica/holística Certificação Elevada proporção de plantações comerciais certificadas Certificação obrigatória Poder dos compradores Inicia-se pressão de grupos de compradores, inclusive de alguns estados e municipios Compras sofrerão bastante influência de compradores organizados, inclusive as compras do estado
  • 37. AS EMPRESAS DEVERÃO TER O ENTENDIMENTO DE QUE AS PEQUENAS PROPRIEDADES AGROPECUÁRIAS PRECISAM SER TRANSFORMADAS EM PROPRIEDADES AGROFLORESTAIS E NÃO EM PROPRIEDADES EXCLUSIVAMENTE FLORESTAIS, E QUE, PARA TAL, SERÁ NECESSÁRIO OFERTAR UMA ASSISTÊNCIA TÉCNICA PRÓPRIA OU CONTRATADA, QUE CONSIDERE, ALÉM DA TECNOLOGIA PARA PLANTIOS FLORESTAIS, A AGROSSILVICULTURA. AS COMUNIDADES E OS PRODUTORES DEVERÃO BUSCAR A PRODUÇÃO COM QUALIDADE, ASSEGURANDO ÀS EMPRESAS O PRODUTO CONTRATADO. POR ÚLTIMO, TODOS DEVERÃO CONTRIBUIR PARA UM APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO DOS CONTRATOS, DE FORMA A GARANTIR O DIREITO PRIVADO E OS VALORES CONSTITUCIONAIS DE RESPEITO AO MEIO AMBIENTE, DIGNIDADE HUMANA, SOLIDARIEDADE, FUNÇÃO SOCIAL E BOA-FÉ, FAZENDO COM QUE A ATIVIDADE SEJA ENTENDIDA COMO DE CUNHO SOCIAL E TRATADA PARA TAL, TANTO PELO GOVERNO, COMO PELA SOCIEDADE EM GERAL.” MOACIR JOSÉ SALES MEDRADO Editorial em Revista Opiniões. Jun./ago. 2006
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