SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  52
Télécharger pour lire hors ligne
Centro de Triagem e Compostagem
de Resíduos Sólidos Urbanos
Caderno de Especificações Técnicas e Desenho Técnico
CURITIBA
Janeiro 2012
SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS
Secretário Estadual Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos
Jonel Nazareno Iurk
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Coordenador do CAOPMA
Procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos
REALIZAÇÃO
Grupo de Trabalho Institucional MP/SEMA
Equipe Técnica
Carlos Renato Garcez do Nascimento
Ellery Regina Garbelini
Luciane Maranhão Schlichting de Almeida
Reginaldo Joaquim Souza
Vinicio Costa Bruni
Estagiários
Amanda Manicka
João Pedro Bazzo Vieira
Lívia Helena de Lima e Silva
Apresentação
A gestão de resíduos sólidos urbanos é parte integrante do saneamento
básico e apresenta-se como um importante item dentre as políticas públicas do meio
urbano, pois contempla ao mesmo tempo a proteção ao meio ambiente, a prevenção
de problemas sanitários de saúde pública e a inclusão de cidadãos em situação de
risco social e sanitário.
No Estado do Paraná, desde 1999 a Lei Estadual 12.493 estabelece
princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração,
acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final
dos resíduos sólidos, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização
de seus impactos ambientais. Especificamente em relação aos resíduos sólidos
urbanos, o Art. 9º da referida lei estabelece a obrigação do tratamento adequado,
segundo as normas da ABNT e as exigências do órgão ambiental competente.
Na esfera Federal o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos vem sendo
discutido desde 2007 através da Lei Federal 11.445 que estabelece a Política Nacional
de Saneamento Básico e mais recentemente através da Lei Federal 12.305/2010 -
Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ambas abrangem, entre outros aspectos, a
responsabilidade dos municípios na elaboração de planos municipais de
gerenciamento de resíduos sólidos, bem como a última estabelece a necessidade da
implantação de sistemas de gestão ambientalmente adequados.
Salienta-se que a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, em seu
Artigo 3º, inciso VII, inclui no conceito da “destinação final ambientalmente
adequada” a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação ou aproveitamento
energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes. Já o inciso X,
do mesmo artigo, estabelece o gerenciamento de resíduos sólidos como um conjunto
de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte,
transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos
sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o
plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
A inclusão das associações ou cooperativas de catadores baseia-se na Lei
Federal de Saneamento Básico que enfatiza ser dispensável de licitação1 “a
contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos
recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados
por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de
baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis,
como o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de
saúde pública”2.
A mesma temática é ainda incluída na Lei Federal 12.305/2010, que em seu
Art. 19, inciso XI, estabelece que os planos municipais de gerenciamento de resíduos
sólidos devem apresentar programas e ações para a participação dos grupos
1 Inciso XXVII, do art. 24, da Lei 8666/93, alterado pela Lei 11.445/07.
2 Art. 57 da Lei Federal 11.445/07.
interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de
catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de
baixa renda.
Portanto, com o objetivo de contribuir de forma efetiva com a solução do
problema de resíduos que atingem os municípios do Estado do Paraná os técnicos do
Ministério Público do Estado do Paraná e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente
desenvolveram este documento para auxiliar a implantação de Centros de Triagem e
Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos.
Sumário
Introdução ............................................................................................................................................. 1
1 - O Projeto........................................................................................................................................... 2
1.1 Conceito e Partido.................................................................................................................... 2
1.2 Localização................................................................................................................................. 2
1.3 Projeto Arquitetônico............................................................................................................. 3
1.4 Requisitos mínimos para aprovação do projeto............................................................. 4
2. Implantação...................................................................................................................................... 6
3. Módulo I: Administração .............................................................................................................. 7
4. Módulo II: Vestiários...................................................................................................................... 8
5. Módulo III: Guarita e Bazar.......................................................................................................... 9
6. Módulo IV: Refeitório...................................................................................................................10
7. Módulo V: Barracão de Triagem...............................................................................................11
8. Valores aproximados ...................................................................................................................14
Anexos...................................................................................................................................................17
A. Projetos.......................................................................................................................................17
A.1 – Implantação.....................................................................................................................18
A.2 – Módulo I – Administração ...........................................................................................19
A.3 – Módulo II – Vestiários...................................................................................................22
A.4 – Módulo III - Guarita e Bazar.......................................................................................28
A.5 – Módulo IV - Refeitório.................................................................................................31
A.6 – Módulo V - Barracão de Triagem ..............................................................................34
A.7 – Detalhe esquemático – Pátio de Compostagem................................................. 334
B. Tabela de Esquadrias..............................................................................................................38
C. Telhado Verde ...........................................................................................................................42
Contatos................................................................................................................................................46
Bibliografia..........................................................................................................................................46
1
Introdução
Este Caderno foi elaborado pelo Ministério Público do Estado do Paraná,
com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e tem
como objetivo nortear as Prefeituras Municipais do Estado do Paraná quanto à
implantação de Centros Municipais de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos
Urbanos (CTC).
O Caderno está dividido em capítulos de acordo com os módulos que
compõem um projeto básico para as instalações do CTC, implantado sobre um terreno
hipotético, com a possibilidade de realizar alterações de acordo com a demanda e as
necessidades da realidade de cada município, tendo em vista a área disponível e,
ainda, conforme a cultura local.
O primeiro capítulo descreve as características gerais do projeto como um
todo, seu conceito, as características e as especificidades. No segundo capítulo temos a
implantação do CTC, considerando os fluxos e áreas necessários para a localização dos
edifícios em um terreno hipotético.
Já o terceiro capítulo refere-se à administração, espaço de escritório para
tratar os assuntos burocráticos e administrativos do local. E o quarto capítulo trata
dos vestiários, com duas opções de acordo com o número de pessoas.
O quinto e o sexto capítulos apresentam a guarita e bazar, determinam
como devem ser os acessos e seu funcionamento, e ainda abrangem o refeitório dos
cooperados. Por fim, o sétimo, contempla o barracão de triagem e seus fluxos. Já os
anexos incluem as plantas, cortes e elevações dos módulos, bem como a relação de
materiais necessários e a tabela geral de esquadrias.
Os projetos permitem a opção de expansão e de substituição de materiais
com o intuito de respeitar as condicionantes locais, com a busca da sustentabilidade
no planejamento construtivo sem a perda de qualidade dos edifícios.
Devido às particularidades de cada local, da necessidade e da importância
do controle e legalização da obra, é imprescindível que a Prefeitura aponte um
responsável técnico para revisar os desenhos técnicos aqui apresentados, sob a ótica
local, a fim de transformá-los em projeto e melhor adaptar os sistemas construtivos e
materiais.
Sendo assim, apresentamos este estudo para a comunidade, com o objetivo
de fornecer subsídio teórico para a implantação dos CTC nos municípios do Paraná.
2
1. Projeto
1.1 Conceito
O CTC é uma unidade de tratamento e destinação final ambientalmente
adequada dos resíduos sólidos urbanos, visando controle da poluição, da
contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. O Centro é composto por
uma série de edifícios que garantem seu funcionamento, de natureza administrativa e
operacional.
Todos os edifícios foram concebidos sob a ótica da sustentabilidade e da
acessibilidade, levando em conta o custo de implantação e de manutenção das
unidades; podem se adaptar a diferentes terrenos, demandas e realidades financeiras;
a concepção em módulos possibilita a construção em etapas, pois nem sempre os
recursos necessários estão disponíveis para a execução completa da unidade.
O sistema modular também permite a expansão sem perder as
características originais do projeto, o que permite as ampliações do Centro e maior
facilidade de construção no canteiro de obras.
Além dos materiais indicados nos desenhos é possível a utilização de
outros materiais sustentáveis, de acordo com a disponibilidade da região, ou como os
indicados por Johan Van Lengen em seu livro “Manual do Arquiteto Descalço”,
referência em bioconstrução e permacultura.
1.2 Localização
É necessário observar o zoneamento vigente no Plano Diretor Municipal a
fim de escolher o terreno onde será implantado o CTC. Em caso de ausência desse e
inexistência de indicações na Lei Orgânica do Município, recomenda-se observar os
seguintes critérios:
 O local deve ser longe de nascentes, cursos d’água, fundos de vale,
mananciais e vegetação nativa;
 Dar preferência a regiões industriais;
 Evitar bairros residenciais – principalmente de grande densidade
demográfica;
 O lote deve ser afastado do centro urbano, mas com infraestrutura
viária para fácil acesso ao local;
3
1.3 Projeto Arquitetônico
O CTC possui cinco módulos, sendo eles: administração, vestiários, guarita
e bazar, refeitório e barracão. Cada um deles é explicado em capítulos à parte.
Nos módulos onde há possibilidade do reuso de águas (águas cinzas3 -
caixas de descarga nas instalações sanitárias, tanques de lavar roupa e torneiras de
jardim), foi prevista a captação de águas pluviais, filtradas pelo teto verde e
acumulada em cisternas subterrâneas. Essa cisterna deve possuir uma bomba que
abastecerá uma caixa d’água de dimensões pequenas na cobertura, para armazenar
parte do montante do reservatório para uso imediato.
As caixas d’água potável foram dimensionadas para armazenar o
equivalente a três dias de uso, por precaução para eventuais faltas de abastecimento
público de água ou, até mesmo, longas estiagens.
É sugerido o sistema de telhado verde4, disponível nos anexos deste
documento, para garantir o conforto térmico, observando a variação climática das
várias regiões do Paraná. Há ainda a opção de utilizar telhas refletivas de material
reciclável ou outra com maior oferta na região. Não é recomendado o emprego de
telhas de amianto tanto nos barracões de triagem quanto nos escritórios de
administração ou em salas de reuniões, já que a exposição contínua a este material
traz sérios prejuízos à saúde do trabalhador, podendo causar câncer e lesões nos
pulmões.
A estrutura foi projetada e representada em concreto armado e alvenaria
por ser. Nesse caso, o teto verde, que teria laje no sistema de concreto armado, deve
ter fundo de painéis de compensado apoiadas em vigotes de bambu, com
revestimento de lona para impermeabilização. Para essa estrutura, a inclinação deve
ser maior (cerca de 10 a 15%), com o objetivo de acelerar o escoamento de água e
reduzir o peso sobre a estrutura.
A planta dos edifícios respeita um alinhamento modular de 6,00m x 4,10m,
o que facilita a construção em etapas e expansão, bem como a mudança de uso, caso
necessário.
O revestimento de piso sugerido para os edifícios (com exceção das áreas
úmidas) é o linóleo5, pela facilidade de aplicação, manutenção, limpeza, higiene, leveza
e pouco volume no transporte e possibilidade de escolha de diferentes texturas
(madeira, cor, entre outros). O custo do linóleo é comparável ao revestimento
cerâmico de qualidade inferior, mais rápido de instalar e de facilidade razoável para
compra, o que justifica sua preferência ao revestimento cerâmico.
3 Água cinza: águas residuais não-industrial, provenientes de processos domésticos como lavar louça,
roupa e tomar banho, e é passível de reutilização. Composto de água residual gerado a partir de todas
as casas saneadas, exceto dos banheiros (águas negras). Água cinza se distingue da água negra pela
quantidade e composição dos seus produtos químicos e contaminantes biológicos.
4 Telhado verde: cobertura impermeabilizada, onde é aplicada camada de solo e de vegetação, com o
objetivo de obter maior conforto térmico, acústico, entre outros benefícios (ver Anexo C).
5 Linóleo: espécie de tecido impermeável feito de juta e untado com óleo de linhaça e cortiça em pó,
usado no revestimento de pisos.
4
O revestimento das paredes é opcional, sendo ele o chapisco, o emboço, o
reboco e a pintura com tinta PVA. Recomenda-se que se aplique o revestimento em
ambos os lados. O revestimento ajuda no conforto térmico e é indicado em locais com
grande amplitude térmica. Para regiões de calor intenso, indica-se a utilização de
sistemas construtivos de resfriamento ao invés da instalação de ar condicionado.
Esses, assim como os materiais alternativos, podem ser encontrados no “Manual do
Arquiteto Descalço”.
Deve ser considerado o uso de árvores e vegetação para melhorar o
conforto térmico e amenizar o impacto visual do local. O plantio de árvores serve para
regular a temperatura, sendo especialmente indicado para o estacionamento. Árvores
descíduas podem ser plantadas em lugares estratégicos, o que permitirá o bloqueio
dos raios de sol diretamente sobre os edifícios no verão e deverá permitir a passagem
da luz no inverno.
Já nos estacionamentos, é recomendado o uso de árvores com folhagem
perene e sem frutos, para evitar sujeira nos veículos e entupimento de bocas de lobo.
A grama também é elemento regulador de temperatura no paisagismo, já que ela
absorve água e diminui a amplitude térmica do sítio. No paisagismo também é
recomendado o plantio de citronela, principalmente em áreas próximas a
compostagem, pois atual como repelente natural.
Sugere-se, por fim, a possibilidade da inclusão do uso de energias
alternativas no Centro, como, por exemplo, as placas solares.
1.4 Requisitos mínimos para aprovação do projeto
Na escolha dos possíveis locais para implantação da unidade alguns
aspectos devem ser observados:
1) O zoneamento da região estabelecido no Plano Diretor do município e
suas restrições – ver 1.2 - Localização;
2) O lote mínimo estabelecido na região deve contar com área de 6.000 m²;
3) As exigências estabelecidas pelo órgão ambiental estadual para o devido
licenciamento (Estudo de Impacto Ambiental, de Vizinhança ou Estudos Simplificados
devem ser avaliados);
4) Cumprir as orientações das secretarias de urbanismo ou obras e de
meio ambiente, responsáveis pela aprovação de projetos em cada município.
Além de respeitar a legislação local, os critérios para a escolha devem
seguir tendências que tragam o menor impacto negativo possível para a vizinhança e
ambiente e, também, tenham as melhores condições de infraestrutura. Dessa forma,
procurar equilibrar as vantagens e as desvantagens pelo melhor da população.
5
Apenas como exemplo, estão relacionados abaixo, alguns dos documentos
que, normalmente, são solicitados pelos municípios para a aprovação de um projeto:
 Análise de viabilidade técnica, fornecida pelo município;
 Matrícula do terreno no Registro de Imóvel;
 Certidões Negativas Municipais;
 Levantamento Topográfico (planialtimétrico);
 Projeto arquitetônico com implantação, cortes e elevações;
 Projetos Complementares;
 ART do responsável técnico pelos projetos e pela construção da obra;
 Aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros;
 Licenças Ambientais (ver Resolução 65/2008 do Conselho Estadual do PR);
 Certificado de Matrícula da Obra no INSS – (CEI);
Após a entrega dos documentos e aprovação dos projetos a Prefeitura
Municipal, por intermédio da Secretaria de Urbanismo, emitirá o Alvará de
Construção - documento que permitirá o início da obra.
Ao final, quando a obra estiver concluída fisicamente, deverão ser
realizadas as vistorias finais de obra, em especial do Corpo de Bombeiros, do Órgão
Ambiental e da Prefeitura.
6
2. Implantação
Na implantação sugerida, foi desenvolvido leiaute mínimo que conta com
os edifícios em sua opção expandida, pátio de manobras dos caminhões e
estacionamento para carros (funcionários e visitantes), ônibus de visitantes ou
transporte de funcionários e caminhões.
O acesso de veículos se dá em mão inglesa, a fim de facilitar o contato do
motorista com o vigilante da portaria.
Para esse projeto, foram consideradas duas formas de operação da
compostagem, a primeira aerada em baias, é um método que pode acelerar o processo
e ocupa menos espaço, indicado para municípios de maior porte (a partir de 20.0000
habitantes) e consequentemente maior geração de resíduos (ver anexo A.5). O
segundo é a compostagem natural, em leiras com revolvimento manual, o qual é mais
simplificado e consiste em um pátio impermeabilizado para revolvimento manual ou
mecânico dos resíduos, com dreno (canaletas de contenção e condução) para os
líquidos lixiviados, em suas extremidades (ver anexo A.7).
Foi prevista área de convivência para as pessoas, a ser utilizada durante as
refeições. Apesar de humanamente indicada, ela não é necessária ao funcionamento
do processo, mas ressalta-se o benefício que esse elemento pode proporcionar à
melhora de produção dos associados/cooperados.
7
3. Módulo I: Administração
Nesse edifício, concentram-se salas para escritório da administração,
recepção, sala de reuniões e palestras e copa. Em sua versão reduzida, a sala de
reuniões e palestras pode ser excluída, com o uso do refeitório para este fim. Nesse
caso, é recomendado deixar livre o local da ampliação, para evitar obras maiores na
expansão.
A sala da administração deve estar localizada junto à entrada para receber
clientes (compradores do material reciclável beneficiado), funcionários da Prefeitura
e outros visitantes, o que impede o fluxo desnecessário de pessoas no interior da
unidade.
O módulo possui dimensões de 6,00m x 12,00m, com dimensões totais de
7,60m x 13,60m, com o beiral. Na construção em etapas, propõe–se que a versão
reduzida tenha 6,00m x 8,05m (somando o beiral, 7,60m x 8,85m6). O módulo possui
altura de 4,30m.
Foto 01 – Exemplo de prédio administrativo do CTC de Bituruna – PR.
Fonte: Adaptado de QUADROS, 2008.
6
Beiral apenas de um lado, no comprimento, para que possa ocorrer a ampliação.
8
4. Módulo II: Vestiários
Assim como os outros edifícios, os vestiários e sanitários também estão
adequados à NBR9050, relativa às especificações sobre acessibilidade. O piso
cerâmico utilizado deve ser PEI57 (antiderrapante).
Há duas opções de vestiário: para até 24 cooperados e de 25 a 50
cooperados; caso o número de pessoas ultrapasse esse valor, é possível e necessária a
construção de novos módulos vestiário, preferencialmente do lado oposto do lote,
minimizando, entre outros efeitos, o deslocamento dos associados/cooperados.
O vestiário deve estar próximo ao acesso principal do CTC, para minimizar
a contaminação do associado/cooperado após seu horário de trabalho, assim como
evitar o fluxo de pessoas sem uniforme no ambiente de trabalho.
O módulo menor possui dimensões de 6,00m x 12,00m, totalizando com o
beiral, as dimensões 7,60m x 13,60m. O módulo maior possui dimensões de 6,00m x
23,85m (com o acréscimo do beiral, 7,60m x 25,50m). As opções devem possuir uma
altura de 4,80m.
Foto 02 – Exemplo da área interna do vestiário do CTC de Marialva– PR.
Fonte: Prefeitura Municipal de Marialva, 2012.
7
PEI – Unidade que determina a resistência à abrasão do piso. É a resistência ao desgaste da superfície
esmaltada causada pelo tráfego de pessoas, contato com sujeiras abrasivas e movimentação de objetos.
9
5. Módulo III: Guarita e Bazar
O acesso do CTC deve atender aos associados/cooperados, visitantes,
fornecedores e clientes agendados e acompanhados. Para isso, é necessária uma
guarita de controle de acesso, preferencialmente com catraca eletrônica. Dependendo
do tipo de controle de freqüência dos cooperados, é possível instalar os equipamentos
nesse espaço.
No acesso de veículos, em frente à guarita, indica-se a localização de uma
balança rodoviária, que tem por função a pesagem dos veículos/materiais que chegam
à Central; a balança permitirá maior rigor e precisão na realização dos devidos
controles (quantidade de resíduos) e o fluxo de material no centro; destaca-se que a
balança não é item imprescindível para o início da operação.
O espaço reservado para o Bazar é uma sugestão incluída neste material,
que pode ser usado para a venda de artefatos retirados da linha de triagem, tais como:
carregadores de celular, bijuterias, eletrônicos, livros, garrafas e outros objetos
recebidos em meio aos resíduos, mas ainda passíveis de uso.
Desta forma, como haverá fluxo de visitantes em horário comercial sugere-
se que os mesmos tenham entrada separada do restante do pessoal.
Anexo ao bazar está proposta a construção de um pequeno depósito para
armazenar artigos excedentes à exposição, bem como um pequeno cofre ou caixa
segura para guardar o excedente de recursos, se necessário.
O módulo possui dimensões de 6,00m x 8,05m, totalizando com o beiral
8,40m x 10,45m e altura de 4,00m.
10
6. Módulo IV: Refeitório
O refeitório, local de alimentação dos associados/cooperados, deve ser o
mais afastado possível do barracão de triagem e da compostagem e deve ficar
próximo ao vestiário para higienização e troca de roupa.
Deve, também, possuir em sua entrada um lavatório para ressaltar esse
cuidado com a higiene pessoal. É importante observar e seguir as normas da
Vigilância Sanitária local.
Nestes locais, em geral, as refeições são recebidas prontas, em forma de
marmitas por intermédio de empresas de alimentação terceirizadas, para serem
consumidas apenas no local; a cozinha será utilizada, principalmente, para a
elaboração de café, chá e lanche nos intervalos.
O módulo possui dimensões de 6,00m x 8,05m, totalizando com o beiral
7,60m x 9,65m. Nesse projeto também há a possibilidade da opção de expansão para
aumentar o salão.
Na construção em etapas, propõe–se que a versão ampliada tenha 6,00m x
12,00m (somando o beiral, 7,60m x 13,60m). O módulo possui altura de 4,00m.
11
7. Módulo V: Barracão de Triagem
O ideal é que esse espaço seja construído com estruturas pré-moldadas de
concreto e as dimensões de acordo com o projeto-modelo apresentado, porém pode
ser adaptado à realidade local e ao módulo do fornecedor da estrutura. A estrutura
em madeira, por exemplo, eucalipto tratado, pode ser utilizada.
Foto 03 – Exemplo da estrutura de eucalipto utilizada no CTC de General Carneiro– PR.
Fonte: QUADROS, 2008.
No desenho técnico apresentado é sugerido o fluxo dos resíduos e da
produção. Os associados/cooperados se posicionam de ambos os lados da esteira
mecanizada, separando os resíduos em tonéis de acordo com o material. Assim, é
retirado todo o material reciclável dos rejeitos, que se acumulam em um carrinho de
mão ao final da esteira.
Da mesma forma, a linha de produção apresentada é uma sugestão e pode
ser alterada em função da experiência dos cooperados ou qualidade e tamanho dos
produtos.
No final da esteira, o material que restar deve ser matéria orgânica ou
rejeitos. A matéria orgânica deve ser levada ao setor de compostagem, onde o tempo
de sua decomposição é relativo ao método de tratamento utilizado. Após essa etapa
do processo, o material resultante deverá ser depositado em pátio coberto para que
ocorra a cura do mesmo e, finalmente, analisado para que possam ser averiguadas as
condições e suas características para ser considerado composto orgânico.
A qualidade e uso do composto produzido devem seguir as normas do
Ministério da Agricultura, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos
12
Hídricos, do Instituto Ambiental do Paraná e do Conselho Estadual de Meio Ambiente
(CEMA). Em virtude da matéria orgânica usada para a compostagem ter contato com
uma série de outros produtos, pode ser contaminada/poluída e, assim, destaca-se a
importância das devidas análises para avaliar a qualidade do composto, de acordo
com o seu futuro uso.
Os rejeitos devem ser dispostos em caçambas para serem encaminhados
para o aterro sanitário e, se possível, prensados.
O material reciclável, após a separação, segue para sua finalização onde são
prensados, empilhados, pesados e dispostos na expedição para o seu transporte.
Recomenda-se que haja cobertura sobre a armazenagem dos resíduos
durante todo o processo, para não danificar o material com chuva e, com isso,
dificultar o processo de separação. Essa cobertura pode ser retrátil em virtude da
descarga do caminhão ou, ainda, com altura suficiente para possibilitar a manobra de
carga e descarga do mesmo.
O módulo possui dimensões previstas de 15,70m x 31,75m, totalizando
com o beiral 17,70m x 33,75m, com altura de 6,00m. Ressalta-se que o barracão será
dimensionado de acordo com a empresa de pré-moldados contratada, seguindo suas
especificações.
Foto 04 – Exemplo de barracão de triagem e pátio de compostagem no CTC de Bituruna– PR.
Fonte: Adaptado de QUADROS, 2008.
Para funcionamento adequado do barracão de reciclagem devem ser
utilizados equipamentos que facilitem o trabalho e manuseio dos resíduos, como os
apresentados a seguir:
13
Tabela 01 - Equipamentos Internos.
Características gerais
Prensa enfardadeira Vertical, capacidade 20 t
Balança Mecânica, capacidade 1.000 kg
Carrinho plataforma 2 eixos, capacidade 300 kg
Carrinho manual para
transportes de tambores e
bags
Manual, capacidade 150 kg
Empilhadeira simples
Capacidade 1.000 kg
deslocamento manual
energia de elevação elétrica
Fonte: Adaptado de MCIDADES/SNSA, 2008.
14
8. Valores aproximados
O quadro a seguir apresenta três alternativas de barracão de triagem
adotadas pelo PAC, em 2008, para a concessão de recursos aos municípios, bem como
os equipamentos previstos em cada solução.
Tabela 2 - Área estimada e equipamentos previstos.
Itens
Barracão de Triagem
Pequeno Médio Grande
m² edificados 300 600 1.200
Equipamentos
1 prensa 1 prensa 2 prensas
1 balança 1 balança 1 balança
1 carrinho 1 carrinho 2 carrinhos
1 empilhadeira 1 empilhadeira
Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008.
Os custos estimados para cada uma das alternativas de barracão são
apresentados pela seguinte tabela (custos referentes a março/2008 - SP):
Tabela 3 - Custos estimados.
Itens
Barracão de Triagem
Pequeno Médio Grande
Obras civis
R$
161.700,00
R$ 323.400,00 646.800
Equipamentos R$ 23.100,00 R$ 32.100,00 R$ 52.700,00
Contrapartida 3% 3% 3%
Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008.
15
A tabela abaixo mostra os custos estimados (em %) de cada elemento da
obra, para as três alternativas de projeto:
Tabela 4 - Distribuição % estimada de custos pelos elementos da obra.
Itens
Barracão de Triagem
Pequeno Médio Grande
%
Locação 0,36 0,35 0,34
Limpeza do terreno e movimento de terra 1,94 1,97 3,11
Cercamento 3,11 4,24 2,77
Portão 1,25 0,92 0,52
Guarita 0,00 1,06 0,00
Edificação de apoio 13,89 20,01 16,61
Barracão de triagem (estrutura, piso, alvenarias) 38,52 44,34 42,06
Distribuição de energia e de telefonia 1,57 0,67 2,4
Distribuição de água 0,69 0,5 0,96
Esgoto sanitário 1,44 0,72 1,2
Drenagem de águas pluviais 1,90 1,31 2,69
Proteção a descargas atmosféricas 0,61 0,6 0,7
Prevenção e combate a incêndios 2,47 1,76 4,73
Instalações de uso de água de chuva 15,61 8,86 8,62
Instalações de aquecimento solar 12,49 7,8 7,58
Tratamento paisagístico 2,80 3,82 2,49
Totem 0,62 0,35 0,34
Outros 0,70 0,71 2,88
Total 100 100 100
Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008.
16
A tabela a seguir apresenta um resumo dos módulos e seus respectivos
valores por metro quadrado.
Tabela 5 - Orçamento por metro quadrado dos módulos (valores estimados, 2012).
ITEM MÓDULO QTDE UD
PREÇO
UNITÁRIO(*)
PREÇO TOTAL
1
Administração (sem
ampliação)
67,26 m² R$1.000,00 R$ 67.260,00
2
Vestiários (até 24
cooperados)
103,36 m² R$1.300,00 R$ 134.368,00
3
Guarita e Bazar (sem
ampliação)
87,78 m² R$1.000,00 R$ 87.780,00
4
Refeitório (sem
ampliação)
37,24 m² R$1.000,00 R$ 37.240,00
5 Barracão de triagem 597,38 m² R$750,00 R$ 448.031,25
Fonte: Elaborado pelos autores, 2012.
(*) Os preços apresentados acima são meramente estimativos.
Após a elaboração dos projetos arquitetônicos e demais projetos
complementares (estrutural, elétrico/lógica/telefônico, hidrossanitário, prevenção de
incêndios) o responsável pelo projeto deverá realizar uma relação de materiais e o
respectivo orçamento.
17
Anexos
A. Desenhos Técnicos
A.1 – Implantação
A.2 – Módulo I - Administração
A.3 – Módulo II – Vestiários
A.3.1 – Opção reduzida: até 24 funcionários
A.3.2 – Opção ampliada – 25 a 50 funcionários
A.4 – Módulo III - Guarita e Bazar
A.5 – Módulo IV - Refeitório
A.6 – Módulo V - Barracão de Triagem
A.7 - Detalhe esquemático – Pátio de Compostagem
18
A.1 – Implantação
19
A.2 – Módulo I – Administração
20
21
22
A.2 – Módulo II – Vestiários
A.2.1 – Opção reduzida: até 24 funcionários
23
24
25
26
A.2.1 – Opção ampliada – 25 a 50 funcionários
27
28
A.3 – Módulo III - Guarita e Bazar
29
30
31
A.4 – Módulo IV - Refeitório
32
33
34
A.5 – Módulo V - Barracão de Triagem
35
36
37
38
B. Tabela de Esquadrias
Legenda das esquadrias com quantidade por módulo.
LEGENDA DE SÍMBOLOS
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J3 1.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada
J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J7 2.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada
J8 2.00 1.40 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J10 2.50 1.00 1.50 Correr Chapa Galvanizada
J11 2.80 0.85 1.75 Basculante Chapa Galvanizada
J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada
J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada
P2 0.80 2.10 folha única - Madeira
P3 0.90 2.10 folha única - Madeira
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira
P5 1.00 2.10
folha única
adaptada
dobradiça vai-
vem, com
barras PNE
Madeira
P6 1.00 2.10 folha única
barra
horizontal de
madeira ou
metal a 0,90m
Vidro 1
P7 1.40 2.60
folha dupla
até 2.10
parte superior
de vidro
Madeira
P8 3.00 2.20 enrolar - Aço galvanizado 1
39
MÓDULO 01 - ADMINISTRAÇÃO
Módulo reduzido:
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1
J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2
J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1
J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 1
J7 2.00 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1
J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P3 0.90 2.10 folha única - Madeira 3
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 1
P5 1.00 2.10
folha única
adaptada
dobradiça vai-
vem, com
barras PNE
Madeira 1
Módulo expandido:
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1
J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2
J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1
J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 1
J7 2.00 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 3
J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P3 0.90 2.10 folha única - Madeira 4
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 1
P5 1.00 2.10
folha única
adaptada
dobradiça vai-
vem, com
barras PNE
Madeira 1
40
MÓDULO 02 - VESTIÁRIOS
Opção 01 - até 24 funcionários:
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 2
J7 2.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 2
J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 4
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P1 0.80 1.00 folha única - Chapa Galvanizada 1
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 2
Opção 02 - 25 a 50 funcionários:
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 6
J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 6
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada 1
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 2
MÓDULO 03 - ACESSO (bazar / guarita)
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J3 1.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P2 0.80 2.10 folha única - Madeira
P6 1.00 2.10 folha única
barra
horizontal de
madeira ou
metal a 0,90m
Vidro 1
OBSERVAÇÃO: Medidas em metros.
41
MÓDULO 04 - REFEITÓRIO
Janelas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE
J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada
J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J7 2.00 1.00 2.10
Correr e
Basculante
Chapa Galvanizada
J8 2.00 1.40 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada
J10 2.50 1.00 1.50 Correr Chapa Galvanizada
J11 2.80 0.85 1.75 Basculante Chapa Galvanizada
J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada
J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada
Portas
SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE
P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada
P2 0.80 2.10 folha única - Madeira
P3 0.90 2.10 folha única - Madeira
P4 1.00 2.10 folha única - Madeira
P5 1.00 2.10
folha única
adaptada
dobradiça vai-
vem, com
barras PNE
Madeira
P6 1.00 2.10 folha única
barra
horizontal de
madeira ou
metal a 0,90m
Vidro 1
P7 1.40 2.10 folha dupla - Madeira
P8 3.00 2.20 enrolar - Aço galvanizado 1
OBSERVAÇÃO: medidas em metros.
42
C. Telhado Verde
Em um planeta como o nosso, com
recursos materiais e energéticos muitas vezes
limitados, a busca por uma solução sustentável
inclui soluções que se aplicam a construção de
edifícios.
O telhado verde cria uma manta
térmico-isolante de terra, plantas e água, que
possibilita a absorção do calor do sol nos dias
quentes e contribui para manter a temperatura,
funcionando como isolante térmico, no interior do
edifício, nos dias de frio. Esse sistema é importante e
complementa o caráter modular do projeto, que por
ser um modelo para implantar em qualquer
orientação solar, não depende de aspectos de
insolação e ventilação, variáveis em cada região e
local de implantação. Suas principais vantagens são:
 Conforto térmico: melhoria de até 3°C no interior do edifício;
 Melhoria das condições acústicas da edificação: redução de até 30% dos ruídos,
segundo estudos;
 Redução de custos: com a temperatura interna controlada naturalmente, evita-se o
uso de ar condicionado ou ventiladores no verão e aquecedores no inverno;
 Proteção estrutural: elimina concentração de calor, evitando a dilatação dos
materiais e reduzindo trincas;
 Permite a criação de um microclima em áreas urbanas;
 Proteção pluvial: contribui para um melhor escoamento das águas das chuvas;
 Melhoria da qualidade do ar: contribui para a retenção de carbono e age
purificando o ar urbano;
 Produção de alimentos: os telhados podem ser utilizados como hortas e pomares;
Figura 1 - Exemplo de acabamento. Teto
verde realizado pela equipe do Instituto
TIBÁ para o Centro Comunitário de Santa
Maria, SP. (TIBÁ, 2012)
43
Etapas de construção do telhado verde:
1- Construir a estrutura de madeira e bambu
com uma inclinação mínima de 1:10.
2- Pregar uma tábua em pé na extremidade
dos caibros, formando um beiral, e colocar
um plástico para evitar infiltrações de água
da chuva. Depois de colocar uma lona
dobrando-a por cima da tábua de beiral; fixá-
la com uma ripa pregada na mesma. Para
evitar que um pedaço de lona fique exposto
ao sol deve-se cobri-lo com outra ripa para
proteção na horizontal.
3 – Ao longo da tábua, na parte mais baixa do
telhado, coloca-se um tubo (furado a cada 20
cm), para drenar a água da chuva; cobre-se
esse tubo com brita para que não se entupam
os furos de drenagem. Se possível envolver o
tubo com uma manta geotextil permeável
Figura 3 - LENGEN, 2004. Pg 469
Figura 4 -LENGEN, 2004. Pg 470
Figura 2 - LENGEN, 2004. Pg 469
44
4 – Cobrir com placas de grama ou herbáceas.
Entre os diferentes tipos de grama que
crescem na região, escolher o mais adequado.
Será melhor testar com vários tipos, porque
não há muita terra e é preciso tomar cuidado
para que as raízes não sequem. Para dar um
aspecto mais agradável, pode-se plantar
flores ou gramas de cores diferentes.
Geralmente os tetos de grama têm pouca inclinação. No caso de ângulos maiores (de
até 45 graus), deve-se recorrer a estes detalhes, para evitar deslizamentos:
Figura 5 - LENGEN, 2004. Pg 470
Figura 6 - LENGEN, 2004. Pg 473
45
Cuidados e Manutenção
Durante os meses de seca, é necessário regar o telhado com uma
mangueira perfurada, colocada na parte mais alta do telhado. Nas áreas com secas
mais freqüentes é melhor instalar um tubo perfurado na cumeeira, com um registro
na parede embaixo.
Podem cair sementes de arbustos ou árvores no teto. Recomenda-se
arrancar de vez em quando as plantas e ervas crescidas.
A lona plástica deve ser de boa qualidade, de preferências as que são
usadas na construção de açudes ou tanques.
46
Bibliografia
LENGEN, Johan Van. Manual do arquiteto descalço. Livraria do Arquiteto: Porto
Alegre, 2004.
MCIDADES/SNSA. Manual da coleta seletiva - Elementos para organização da
coleta seletiva e projeto dos galpões de triagem. Brasília, 2008. Disponível em:
<http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/ManualC
oletaSeletiva.pdf>. Acesso em: 31 de outubro de 2012.
TIBÁ. Tibá em Santa Maria, SP. Instituto Tibá. Disponível em:
http://www.tibarose.com/port/projetos-santa_maria.php. Acesso em: 31/07/2012,
17:50].
QUADROS FILHO, L. Apresentação de sobre o Projeto Municipal de
Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos. Bituruna - PR, 2008.
47
Contatos
Ministério Público do Estado do Paraná
Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente
Rua Marechal Deodoro, 1028 - 11º Andar
Curitiba – Paraná
CEP. 80.060-010
caopma@mp.pr.gov.br
eqtcaopma@mp.pr.gov.br
Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná
Coordenadoria de Resíduos Sólidos
Rua Desembargador Motta, nº 3384
Curitiba – PR
CEP: 80.430-200
0xx 41 3304 7717
cres@sema.pr.gov.br
Carlos Renato Garcez do Nascimento
cgarcez@sema.pr.gov.br
0xx 41 3304 7712
Ellery Regina Garbelini
ergarbelini@mp.pr.gov.br
0xx 41 3250 – 4775
Luciane Maranhão Schlichting de Almeida
lucianemaranhao@mp.pr.gov.br
0xx 41 3250 - 4774
Reginaldo Joaquim Souza
cres@sema.pr.gov.br
0xx 41 3304 7856
Vinicio Costa Bruni
vcbruni@sema.pr.gov.br
0xx 41 3304-7756

Contenu connexe

Tendances

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...Robson Peixoto
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfGiovanna Ortiz
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentaçãoandersoncleuber
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosFrancyane Adielle
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoGiovanna Ortiz
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentadaLidiane Fenerich
 
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidosciespjacarei
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeHEBERT ANDRADE RIBEIRO FILHO
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeNestor Neto
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletivaGiovanna Ortiz
 
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos SólidosMunicípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos SólidosCaroline Weber
 
Volume v política mun. saneamento ambiental01
Volume v política mun. saneamento ambiental01Volume v política mun. saneamento ambiental01
Volume v política mun. saneamento ambiental01planodiretor2011
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - lei estadual n...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - lei estadual n...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - lei estadual n...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - lei estadual n...FecomercioSP
 

Tendances (17)

Lei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos SólidosLei Nacional de Resíduos Sólidos
Lei Nacional de Resíduos Sólidos
 
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: IMPLEMENTAÇÃO E MONITORAMENTO DE RESÍD...
 
Aula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdfAula 4. rsu parte 1pdf
Aula 4. rsu parte 1pdf
 
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
Politica nacional de resíduos solidos   apresentaçãoPolitica nacional de resíduos solidos   apresentação
Politica nacional de resíduos solidos apresentação
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentada
 
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
 
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúdeVisa   anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
Visa anvisa - manual de gerenciamento dos residuos de serviços de saúde
 
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúdeManual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Manual de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
 
271 1749-1-pb
271 1749-1-pb271 1749-1-pb
271 1749-1-pb
 
E-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na IndústriaE-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na Indústria
 
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade   roteiro para implantação de coleta seletivaAtividade   roteiro para implantação de coleta seletiva
Atividade roteiro para implantação de coleta seletiva
 
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos SólidosMunicípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
Municípios: Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
 
Volume v política mun. saneamento ambiental01
Volume v política mun. saneamento ambiental01Volume v política mun. saneamento ambiental01
Volume v política mun. saneamento ambiental01
 
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma atualizada
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma  atualizadaApresentação da política nacional de resíduos sólidos mma  atualizada
Apresentação da política nacional de resíduos sólidos mma atualizada
 
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - lei estadual n...
Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - lei estadual n...Seminário política nacional de resíduos sólidos   19-08-2010 - lei estadual n...
Seminário política nacional de resíduos sólidos 19-08-2010 - lei estadual n...
 

En vedette

19 a conj sanit vest alunos
19 a conj sanit vest alunos19 a conj sanit vest alunos
19 a conj sanit vest alunosWillian De Sá
 
Manual de canteiro 1010
Manual de canteiro 1010Manual de canteiro 1010
Manual de canteiro 1010Fabio Prado
 
Biblioteca Cronwell de Carvalho - Banner
Biblioteca Cronwell de Carvalho - BannerBiblioteca Cronwell de Carvalho - Banner
Biblioteca Cronwell de Carvalho - BannerJordana Souza
 
Nbr 9050 norma acessibilidade
Nbr 9050 norma acessibilidadeNbr 9050 norma acessibilidade
Nbr 9050 norma acessibilidadeEslley Santos
 
Jack daniel´s - Análise de Embalagem
Jack daniel´s  - Análise de Embalagem Jack daniel´s  - Análise de Embalagem
Jack daniel´s - Análise de Embalagem Eduardo Lima
 
Alves tania estrutura ecologica urbana
 Alves tania estrutura ecologica urbana Alves tania estrutura ecologica urbana
Alves tania estrutura ecologica urbanaWillian De Sá
 
Toledo pr - programa restaurantes populares
Toledo pr - programa restaurantes popularesToledo pr - programa restaurantes populares
Toledo pr - programa restaurantes popularescomredesan
 
Biblioteca Cromwell de Carvalho - Livro
Biblioteca Cromwell de Carvalho - LivroBiblioteca Cromwell de Carvalho - Livro
Biblioteca Cromwell de Carvalho - LivroJordana Souza
 
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidade
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidadeAV2 - ciências humanas e naturais - I unidade
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidadeemanuel
 
Simulado ENEM - linguagens e matemática (27.04.14)
Simulado ENEM -  linguagens e matemática (27.04.14)Simulado ENEM -  linguagens e matemática (27.04.14)
Simulado ENEM - linguagens e matemática (27.04.14)emanuel
 
Estudo de Caso: Restaurante Allium
Estudo de Caso: Restaurante AlliumEstudo de Caso: Restaurante Allium
Estudo de Caso: Restaurante AlliumJordana Souza
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoEdmar Rocha
 
Desenho Arquitetônico - Projeto Técnico
Desenho Arquitetônico - Projeto TécnicoDesenho Arquitetônico - Projeto Técnico
Desenho Arquitetônico - Projeto Técnicocaiocaceres
 
Seminário sobre Canteiro de Obras
Seminário sobre Canteiro de ObrasSeminário sobre Canteiro de Obras
Seminário sobre Canteiro de ObrasLincoln Cesar
 
Projeto arquitetonico 1
Projeto  arquitetonico 1Projeto  arquitetonico 1
Projeto arquitetonico 1João Batista
 

En vedette (20)

19 a conj sanit vest alunos
19 a conj sanit vest alunos19 a conj sanit vest alunos
19 a conj sanit vest alunos
 
Manual de canteiro 1010
Manual de canteiro 1010Manual de canteiro 1010
Manual de canteiro 1010
 
Mem descr habitação tratenge m iii
Mem  descr  habitação tratenge   m  iiiMem  descr  habitação tratenge   m  iii
Mem descr habitação tratenge m iii
 
2T13
2T132T13
2T13
 
Biblioteca Cronwell de Carvalho - Banner
Biblioteca Cronwell de Carvalho - BannerBiblioteca Cronwell de Carvalho - Banner
Biblioteca Cronwell de Carvalho - Banner
 
Nbr 9050 norma acessibilidade
Nbr 9050 norma acessibilidadeNbr 9050 norma acessibilidade
Nbr 9050 norma acessibilidade
 
Bloco ideias1
Bloco ideias1Bloco ideias1
Bloco ideias1
 
Jack daniel´s - Análise de Embalagem
Jack daniel´s  - Análise de Embalagem Jack daniel´s  - Análise de Embalagem
Jack daniel´s - Análise de Embalagem
 
Alves tania estrutura ecologica urbana
 Alves tania estrutura ecologica urbana Alves tania estrutura ecologica urbana
Alves tania estrutura ecologica urbana
 
Aula 1 componentes de canteiro de obra
Aula 1   componentes de canteiro de obraAula 1   componentes de canteiro de obra
Aula 1 componentes de canteiro de obra
 
Toledo pr - programa restaurantes populares
Toledo pr - programa restaurantes popularesToledo pr - programa restaurantes populares
Toledo pr - programa restaurantes populares
 
Biblioteca Cromwell de Carvalho - Livro
Biblioteca Cromwell de Carvalho - LivroBiblioteca Cromwell de Carvalho - Livro
Biblioteca Cromwell de Carvalho - Livro
 
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidade
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidadeAV2 - ciências humanas e naturais - I unidade
AV2 - ciências humanas e naturais - I unidade
 
Simulado ENEM - linguagens e matemática (27.04.14)
Simulado ENEM -  linguagens e matemática (27.04.14)Simulado ENEM -  linguagens e matemática (27.04.14)
Simulado ENEM - linguagens e matemática (27.04.14)
 
Estudo de Caso: Restaurante Allium
Estudo de Caso: Restaurante AlliumEstudo de Caso: Restaurante Allium
Estudo de Caso: Restaurante Allium
 
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilaçãoComo calcular o quadro de iluminação e ventilação
Como calcular o quadro de iluminação e ventilação
 
Desenho Arquitetônico - Projeto Técnico
Desenho Arquitetônico - Projeto TécnicoDesenho Arquitetônico - Projeto Técnico
Desenho Arquitetônico - Projeto Técnico
 
Layout de Cozinha
Layout de CozinhaLayout de Cozinha
Layout de Cozinha
 
Seminário sobre Canteiro de Obras
Seminário sobre Canteiro de ObrasSeminário sobre Canteiro de Obras
Seminário sobre Canteiro de Obras
 
Projeto arquitetonico 1
Projeto  arquitetonico 1Projeto  arquitetonico 1
Projeto arquitetonico 1
 

Similaire à Caderno de especific_final

Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonPlano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonNativa Socioambiental
 
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...Alyne Benini
 
Apostila compostagem final_pos_print
Apostila compostagem final_pos_printApostila compostagem final_pos_print
Apostila compostagem final_pos_printLorena Correia
 
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Brasil
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no BrasilPanorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Brasil
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no BrasilDECIO BARRETO
 
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de Residuos
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de ResiduosConsorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de Residuos
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de ResiduosJessica R.
 
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeSistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeJocelenilton Gomes
 
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosPNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosAndressa Ribeiro
 
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Anelise Barbosa
 
Tcc viviane simon
Tcc viviane simonTcc viviane simon
Tcc viviane simonsabrinabc1
 
Tcc viviane simon
Tcc viviane simonTcc viviane simon
Tcc viviane simonsabrinabc1
 
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Instituto Besc
 
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos Deputados
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosSemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos Deputados
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosDrica Guzzi
 
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado Filho
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado FilhoPlano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado Filho
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado FilhoREDERESÍDUO
 
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfLei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfJones Santos
 
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...Campos Advocacia
 

Similaire à Caderno de especific_final (20)

Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonPlano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
 
2012.06.05 pnrs
2012.06.05   pnrs2012.06.05   pnrs
2012.06.05 pnrs
 
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
A.Benini_TCCI_San Diego_Califórnia_2014 - Logística Reversa de Celulares, Prá...
 
E-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na IndústriaE-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na Indústria
 
Ofício e nota técnica mma pnrs -
Ofício e nota técnica   mma pnrs -Ofício e nota técnica   mma pnrs -
Ofício e nota técnica mma pnrs -
 
Apostila compostagem final_pos_print
Apostila compostagem final_pos_printApostila compostagem final_pos_print
Apostila compostagem final_pos_print
 
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Brasil
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no BrasilPanorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Brasil
Panorama da Gestão dos Resíduos Sólidos da Construção Civil no Brasil
 
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de Residuos
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de ResiduosConsorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de Residuos
Consorcio realiza Seminario de Apresentação da Politica Nacional de Residuos
 
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidadeSistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
Sistemas de Logística Reversa como instrumentos para sustentabilidade
 
Cartilha limpeza urbana
Cartilha limpeza urbanaCartilha limpeza urbana
Cartilha limpeza urbana
 
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosPNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
 
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
Folder radar mini 22 nov vfinal pdf2
 
Tcc viviane simon
Tcc viviane simonTcc viviane simon
Tcc viviane simon
 
Tcc viviane simon
Tcc viviane simonTcc viviane simon
Tcc viviane simon
 
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
 
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos Deputados
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos DeputadosSemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos Deputados
SemináRio Gt De ResíDuos SóLidos CâMara Dos Deputados
 
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado Filho
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado FilhoPlano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado Filho
Plano de Gerencimanto de Resíduos Sólidos por José Valverde Machado Filho
 
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdfLei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
Lei -RESÍDUO SÓLIDO 12.305.pdf
 
Versão final do pmsb
Versão final do pmsbVersão final do pmsb
Versão final do pmsb
 
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...
Guia de orientação para adequação dos municípios à política nacional de resíd...
 

Plus de Lorena Correia

Caracterizç o dos res duos - crislene
Caracterizç o dos res duos - crisleneCaracterizç o dos res duos - crislene
Caracterizç o dos res duos - crisleneLorena Correia
 
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaOficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaLorena Correia
 
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2Coleta seletiva de bonito de santa fé 2
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2Lorena Correia
 
Parecer aj-smpe-13-2014
Parecer aj-smpe-13-2014Parecer aj-smpe-13-2014
Parecer aj-smpe-13-2014Lorena Correia
 
Modelo ata constituiç o assoc.
Modelo ata constituiç o assoc.Modelo ata constituiç o assoc.
Modelo ata constituiç o assoc.Lorena Correia
 
Estatuto 2a alteracao acapra
Estatuto 2a alteracao acapraEstatuto 2a alteracao acapra
Estatuto 2a alteracao acapraLorena Correia
 
Tributaç o assoc e coop
Tributaç o assoc e coopTributaç o assoc e coop
Tributaç o assoc e coopLorena Correia
 
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_biturunaLorena Correia
 
Ney apresentacao marialva_seminario
Ney apresentacao marialva_seminarioNey apresentacao marialva_seminario
Ney apresentacao marialva_seminarioLorena Correia
 
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...Lorena Correia
 
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadores
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadoresMinuta tac inserç o social e produtiva dos catadores
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadoresLorena Correia
 
Minuta projeto de lei programa pr catador e proibiç o incineraç_o
Minuta projeto de lei programa pr  catador e proibiç o incineraç_oMinuta projeto de lei programa pr  catador e proibiç o incineraç_o
Minuta projeto de lei programa pr catador e proibiç o incineraç_oLorena Correia
 
Minuta decreto municipal similar 5940
Minuta decreto municipal similar 5940Minuta decreto municipal similar 5940
Minuta decreto municipal similar 5940Lorena Correia
 
Utima versao modelo contrato cooperativa
Utima versao modelo contrato cooperativaUtima versao modelo contrato cooperativa
Utima versao modelo contrato cooperativaLorena Correia
 
Contrato cooperativa n ne
Contrato cooperativa n neContrato cooperativa n ne
Contrato cooperativa n neLorena Correia
 
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veis
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veisA responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veis
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veisLorena Correia
 

Plus de Lorena Correia (20)

Caracterizç o dos res duos - crislene
Caracterizç o dos res duos - crisleneCaracterizç o dos res duos - crislene
Caracterizç o dos res duos - crislene
 
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssaOficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
Oficina pnrs oportunidades 11 3 14 ssa
 
Crateus ce
Crateus ceCrateus ce
Crateus ce
 
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2Coleta seletiva de bonito de santa fé 2
Coleta seletiva de bonito de santa fé 2
 
Ciisc daniela
Ciisc   danielaCiisc   daniela
Ciisc daniela
 
Parecer aj-smpe-13-2014
Parecer aj-smpe-13-2014Parecer aj-smpe-13-2014
Parecer aj-smpe-13-2014
 
Modelo estatuto
Modelo estatutoModelo estatuto
Modelo estatuto
 
Modelo ata constituiç o assoc.
Modelo ata constituiç o assoc.Modelo ata constituiç o assoc.
Modelo ata constituiç o assoc.
 
Estatuto 2a alteracao acapra
Estatuto 2a alteracao acapraEstatuto 2a alteracao acapra
Estatuto 2a alteracao acapra
 
Tributaç o assoc e coop
Tributaç o assoc e coopTributaç o assoc e coop
Tributaç o assoc e coop
 
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna
4 leticia apresent_2_tibagi_seminario_bituruna
 
Bituruna
BiturunaBituruna
Bituruna
 
Ney apresentacao marialva_seminario
Ney apresentacao marialva_seminarioNey apresentacao marialva_seminario
Ney apresentacao marialva_seminario
 
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...
Minuta termo de compromisso de ajustamento de conduta encerramento lix es ver...
 
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadores
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadoresMinuta tac inserç o social e produtiva dos catadores
Minuta tac inserç o social e produtiva dos catadores
 
Minuta projeto de lei programa pr catador e proibiç o incineraç_o
Minuta projeto de lei programa pr  catador e proibiç o incineraç_oMinuta projeto de lei programa pr  catador e proibiç o incineraç_o
Minuta projeto de lei programa pr catador e proibiç o incineraç_o
 
Minuta decreto municipal similar 5940
Minuta decreto municipal similar 5940Minuta decreto municipal similar 5940
Minuta decreto municipal similar 5940
 
Utima versao modelo contrato cooperativa
Utima versao modelo contrato cooperativaUtima versao modelo contrato cooperativa
Utima versao modelo contrato cooperativa
 
Contrato cooperativa n ne
Contrato cooperativa n neContrato cooperativa n ne
Contrato cooperativa n ne
 
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veis
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veisA responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veis
A responsabilidade do poder p blico e os catadores de materiais recicl veis
 

Dernier

BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...Editora 247
 
Parece da PGR sobre o caso Marielle Franco
Parece da PGR sobre o caso Marielle FrancoParece da PGR sobre o caso Marielle Franco
Parece da PGR sobre o caso Marielle FrancoJoaquim de Carvalho
 
Importante documento histórico que também explica vários motivos da deflagra...
Importante documento histórico que também explica  vários motivos da deflagra...Importante documento histórico que também explica  vários motivos da deflagra...
Importante documento histórico que também explica vários motivos da deflagra...Lucio Borges
 
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos Brazão
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos BrazãoDecisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos Brazão
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos BrazãoJoaquim de Carvalho
 
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNESGESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNESPedro Zambarda de Araújo
 
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfEM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfFaga1939
 
Relatório Final da PF sobre o caso Marielle
Relatório Final da PF sobre o caso MarielleRelatório Final da PF sobre o caso Marielle
Relatório Final da PF sobre o caso MarielleJoaquim de Carvalho
 
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazados
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazadosDepoimento de Mauro Cid sobre áudios vazados
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazadosIvanLongo3
 

Dernier (9)

BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
BNDES Periferias Território: favelas e comunidades periféricas - Programa Per...
 
Parece da PGR sobre o caso Marielle Franco
Parece da PGR sobre o caso Marielle FrancoParece da PGR sobre o caso Marielle Franco
Parece da PGR sobre o caso Marielle Franco
 
Importante documento histórico que também explica vários motivos da deflagra...
Importante documento histórico que também explica  vários motivos da deflagra...Importante documento histórico que também explica  vários motivos da deflagra...
Importante documento histórico que também explica vários motivos da deflagra...
 
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos Brazão
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos BrazãoDecisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos Brazão
Decisão de Alexandre de Moraes sobre caso Marielle: prisão dos irmãos Brazão
 
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNESGESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
GESTÃO FISCAL PREFEITURA DE SÃO PAULO DE RICARDO NUNES
 
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdfEM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
EM DEFESA DO USO RACIONAL DA ÁGUA, FONTE DE VIDA, NO DIA MUNDIAL DA ÁGUA.pdf
 
Relatório Final da PF sobre o caso Marielle
Relatório Final da PF sobre o caso MarielleRelatório Final da PF sobre o caso Marielle
Relatório Final da PF sobre o caso Marielle
 
Sentença Prefeitura Urupá 7000515-69.2015.8.22.0011
Sentença Prefeitura Urupá 7000515-69.2015.8.22.0011Sentença Prefeitura Urupá 7000515-69.2015.8.22.0011
Sentença Prefeitura Urupá 7000515-69.2015.8.22.0011
 
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazados
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazadosDepoimento de Mauro Cid sobre áudios vazados
Depoimento de Mauro Cid sobre áudios vazados
 

Caderno de especific_final

  • 1. Centro de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos Caderno de Especificações Técnicas e Desenho Técnico CURITIBA Janeiro 2012
  • 2. SECRETARIA ESTADUAL DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS Secretário Estadual Do Meio Ambiente E Recursos Hídricos Jonel Nazareno Iurk MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ Coordenador do CAOPMA Procurador de Justiça Saint-Clair Honorato Santos REALIZAÇÃO Grupo de Trabalho Institucional MP/SEMA Equipe Técnica Carlos Renato Garcez do Nascimento Ellery Regina Garbelini Luciane Maranhão Schlichting de Almeida Reginaldo Joaquim Souza Vinicio Costa Bruni Estagiários Amanda Manicka João Pedro Bazzo Vieira Lívia Helena de Lima e Silva
  • 3. Apresentação A gestão de resíduos sólidos urbanos é parte integrante do saneamento básico e apresenta-se como um importante item dentre as políticas públicas do meio urbano, pois contempla ao mesmo tempo a proteção ao meio ambiente, a prevenção de problemas sanitários de saúde pública e a inclusão de cidadãos em situação de risco social e sanitário. No Estado do Paraná, desde 1999 a Lei Estadual 12.493 estabelece princípios, procedimentos, normas e critérios referentes à geração, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos sólidos, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. Especificamente em relação aos resíduos sólidos urbanos, o Art. 9º da referida lei estabelece a obrigação do tratamento adequado, segundo as normas da ABNT e as exigências do órgão ambiental competente. Na esfera Federal o gerenciamento de resíduos sólidos urbanos vem sendo discutido desde 2007 através da Lei Federal 11.445 que estabelece a Política Nacional de Saneamento Básico e mais recentemente através da Lei Federal 12.305/2010 - Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ambas abrangem, entre outros aspectos, a responsabilidade dos municípios na elaboração de planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos, bem como a última estabelece a necessidade da implantação de sistemas de gestão ambientalmente adequados. Salienta-se que a Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS, em seu Artigo 3º, inciso VII, inclui no conceito da “destinação final ambientalmente adequada” a reutilização, reciclagem, compostagem, recuperação ou aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes. Já o inciso X, do mesmo artigo, estabelece o gerenciamento de resíduos sólidos como um conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos. A inclusão das associações ou cooperativas de catadores baseia-se na Lei Federal de Saneamento Básico que enfatiza ser dispensável de licitação1 “a contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, como o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública”2. A mesma temática é ainda incluída na Lei Federal 12.305/2010, que em seu Art. 19, inciso XI, estabelece que os planos municipais de gerenciamento de resíduos sólidos devem apresentar programas e ações para a participação dos grupos 1 Inciso XXVII, do art. 24, da Lei 8666/93, alterado pela Lei 11.445/07. 2 Art. 57 da Lei Federal 11.445/07.
  • 4. interessados, em especial das cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda. Portanto, com o objetivo de contribuir de forma efetiva com a solução do problema de resíduos que atingem os municípios do Estado do Paraná os técnicos do Ministério Público do Estado do Paraná e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente desenvolveram este documento para auxiliar a implantação de Centros de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos.
  • 5. Sumário Introdução ............................................................................................................................................. 1 1 - O Projeto........................................................................................................................................... 2 1.1 Conceito e Partido.................................................................................................................... 2 1.2 Localização................................................................................................................................. 2 1.3 Projeto Arquitetônico............................................................................................................. 3 1.4 Requisitos mínimos para aprovação do projeto............................................................. 4 2. Implantação...................................................................................................................................... 6 3. Módulo I: Administração .............................................................................................................. 7 4. Módulo II: Vestiários...................................................................................................................... 8 5. Módulo III: Guarita e Bazar.......................................................................................................... 9 6. Módulo IV: Refeitório...................................................................................................................10 7. Módulo V: Barracão de Triagem...............................................................................................11 8. Valores aproximados ...................................................................................................................14 Anexos...................................................................................................................................................17 A. Projetos.......................................................................................................................................17 A.1 – Implantação.....................................................................................................................18 A.2 – Módulo I – Administração ...........................................................................................19 A.3 – Módulo II – Vestiários...................................................................................................22 A.4 – Módulo III - Guarita e Bazar.......................................................................................28 A.5 – Módulo IV - Refeitório.................................................................................................31 A.6 – Módulo V - Barracão de Triagem ..............................................................................34 A.7 – Detalhe esquemático – Pátio de Compostagem................................................. 334 B. Tabela de Esquadrias..............................................................................................................38 C. Telhado Verde ...........................................................................................................................42 Contatos................................................................................................................................................46 Bibliografia..........................................................................................................................................46
  • 6. 1 Introdução Este Caderno foi elaborado pelo Ministério Público do Estado do Paraná, com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos e tem como objetivo nortear as Prefeituras Municipais do Estado do Paraná quanto à implantação de Centros Municipais de Triagem e Compostagem de Resíduos Sólidos Urbanos (CTC). O Caderno está dividido em capítulos de acordo com os módulos que compõem um projeto básico para as instalações do CTC, implantado sobre um terreno hipotético, com a possibilidade de realizar alterações de acordo com a demanda e as necessidades da realidade de cada município, tendo em vista a área disponível e, ainda, conforme a cultura local. O primeiro capítulo descreve as características gerais do projeto como um todo, seu conceito, as características e as especificidades. No segundo capítulo temos a implantação do CTC, considerando os fluxos e áreas necessários para a localização dos edifícios em um terreno hipotético. Já o terceiro capítulo refere-se à administração, espaço de escritório para tratar os assuntos burocráticos e administrativos do local. E o quarto capítulo trata dos vestiários, com duas opções de acordo com o número de pessoas. O quinto e o sexto capítulos apresentam a guarita e bazar, determinam como devem ser os acessos e seu funcionamento, e ainda abrangem o refeitório dos cooperados. Por fim, o sétimo, contempla o barracão de triagem e seus fluxos. Já os anexos incluem as plantas, cortes e elevações dos módulos, bem como a relação de materiais necessários e a tabela geral de esquadrias. Os projetos permitem a opção de expansão e de substituição de materiais com o intuito de respeitar as condicionantes locais, com a busca da sustentabilidade no planejamento construtivo sem a perda de qualidade dos edifícios. Devido às particularidades de cada local, da necessidade e da importância do controle e legalização da obra, é imprescindível que a Prefeitura aponte um responsável técnico para revisar os desenhos técnicos aqui apresentados, sob a ótica local, a fim de transformá-los em projeto e melhor adaptar os sistemas construtivos e materiais. Sendo assim, apresentamos este estudo para a comunidade, com o objetivo de fornecer subsídio teórico para a implantação dos CTC nos municípios do Paraná.
  • 7. 2 1. Projeto 1.1 Conceito O CTC é uma unidade de tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos urbanos, visando controle da poluição, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais. O Centro é composto por uma série de edifícios que garantem seu funcionamento, de natureza administrativa e operacional. Todos os edifícios foram concebidos sob a ótica da sustentabilidade e da acessibilidade, levando em conta o custo de implantação e de manutenção das unidades; podem se adaptar a diferentes terrenos, demandas e realidades financeiras; a concepção em módulos possibilita a construção em etapas, pois nem sempre os recursos necessários estão disponíveis para a execução completa da unidade. O sistema modular também permite a expansão sem perder as características originais do projeto, o que permite as ampliações do Centro e maior facilidade de construção no canteiro de obras. Além dos materiais indicados nos desenhos é possível a utilização de outros materiais sustentáveis, de acordo com a disponibilidade da região, ou como os indicados por Johan Van Lengen em seu livro “Manual do Arquiteto Descalço”, referência em bioconstrução e permacultura. 1.2 Localização É necessário observar o zoneamento vigente no Plano Diretor Municipal a fim de escolher o terreno onde será implantado o CTC. Em caso de ausência desse e inexistência de indicações na Lei Orgânica do Município, recomenda-se observar os seguintes critérios:  O local deve ser longe de nascentes, cursos d’água, fundos de vale, mananciais e vegetação nativa;  Dar preferência a regiões industriais;  Evitar bairros residenciais – principalmente de grande densidade demográfica;  O lote deve ser afastado do centro urbano, mas com infraestrutura viária para fácil acesso ao local;
  • 8. 3 1.3 Projeto Arquitetônico O CTC possui cinco módulos, sendo eles: administração, vestiários, guarita e bazar, refeitório e barracão. Cada um deles é explicado em capítulos à parte. Nos módulos onde há possibilidade do reuso de águas (águas cinzas3 - caixas de descarga nas instalações sanitárias, tanques de lavar roupa e torneiras de jardim), foi prevista a captação de águas pluviais, filtradas pelo teto verde e acumulada em cisternas subterrâneas. Essa cisterna deve possuir uma bomba que abastecerá uma caixa d’água de dimensões pequenas na cobertura, para armazenar parte do montante do reservatório para uso imediato. As caixas d’água potável foram dimensionadas para armazenar o equivalente a três dias de uso, por precaução para eventuais faltas de abastecimento público de água ou, até mesmo, longas estiagens. É sugerido o sistema de telhado verde4, disponível nos anexos deste documento, para garantir o conforto térmico, observando a variação climática das várias regiões do Paraná. Há ainda a opção de utilizar telhas refletivas de material reciclável ou outra com maior oferta na região. Não é recomendado o emprego de telhas de amianto tanto nos barracões de triagem quanto nos escritórios de administração ou em salas de reuniões, já que a exposição contínua a este material traz sérios prejuízos à saúde do trabalhador, podendo causar câncer e lesões nos pulmões. A estrutura foi projetada e representada em concreto armado e alvenaria por ser. Nesse caso, o teto verde, que teria laje no sistema de concreto armado, deve ter fundo de painéis de compensado apoiadas em vigotes de bambu, com revestimento de lona para impermeabilização. Para essa estrutura, a inclinação deve ser maior (cerca de 10 a 15%), com o objetivo de acelerar o escoamento de água e reduzir o peso sobre a estrutura. A planta dos edifícios respeita um alinhamento modular de 6,00m x 4,10m, o que facilita a construção em etapas e expansão, bem como a mudança de uso, caso necessário. O revestimento de piso sugerido para os edifícios (com exceção das áreas úmidas) é o linóleo5, pela facilidade de aplicação, manutenção, limpeza, higiene, leveza e pouco volume no transporte e possibilidade de escolha de diferentes texturas (madeira, cor, entre outros). O custo do linóleo é comparável ao revestimento cerâmico de qualidade inferior, mais rápido de instalar e de facilidade razoável para compra, o que justifica sua preferência ao revestimento cerâmico. 3 Água cinza: águas residuais não-industrial, provenientes de processos domésticos como lavar louça, roupa e tomar banho, e é passível de reutilização. Composto de água residual gerado a partir de todas as casas saneadas, exceto dos banheiros (águas negras). Água cinza se distingue da água negra pela quantidade e composição dos seus produtos químicos e contaminantes biológicos. 4 Telhado verde: cobertura impermeabilizada, onde é aplicada camada de solo e de vegetação, com o objetivo de obter maior conforto térmico, acústico, entre outros benefícios (ver Anexo C). 5 Linóleo: espécie de tecido impermeável feito de juta e untado com óleo de linhaça e cortiça em pó, usado no revestimento de pisos.
  • 9. 4 O revestimento das paredes é opcional, sendo ele o chapisco, o emboço, o reboco e a pintura com tinta PVA. Recomenda-se que se aplique o revestimento em ambos os lados. O revestimento ajuda no conforto térmico e é indicado em locais com grande amplitude térmica. Para regiões de calor intenso, indica-se a utilização de sistemas construtivos de resfriamento ao invés da instalação de ar condicionado. Esses, assim como os materiais alternativos, podem ser encontrados no “Manual do Arquiteto Descalço”. Deve ser considerado o uso de árvores e vegetação para melhorar o conforto térmico e amenizar o impacto visual do local. O plantio de árvores serve para regular a temperatura, sendo especialmente indicado para o estacionamento. Árvores descíduas podem ser plantadas em lugares estratégicos, o que permitirá o bloqueio dos raios de sol diretamente sobre os edifícios no verão e deverá permitir a passagem da luz no inverno. Já nos estacionamentos, é recomendado o uso de árvores com folhagem perene e sem frutos, para evitar sujeira nos veículos e entupimento de bocas de lobo. A grama também é elemento regulador de temperatura no paisagismo, já que ela absorve água e diminui a amplitude térmica do sítio. No paisagismo também é recomendado o plantio de citronela, principalmente em áreas próximas a compostagem, pois atual como repelente natural. Sugere-se, por fim, a possibilidade da inclusão do uso de energias alternativas no Centro, como, por exemplo, as placas solares. 1.4 Requisitos mínimos para aprovação do projeto Na escolha dos possíveis locais para implantação da unidade alguns aspectos devem ser observados: 1) O zoneamento da região estabelecido no Plano Diretor do município e suas restrições – ver 1.2 - Localização; 2) O lote mínimo estabelecido na região deve contar com área de 6.000 m²; 3) As exigências estabelecidas pelo órgão ambiental estadual para o devido licenciamento (Estudo de Impacto Ambiental, de Vizinhança ou Estudos Simplificados devem ser avaliados); 4) Cumprir as orientações das secretarias de urbanismo ou obras e de meio ambiente, responsáveis pela aprovação de projetos em cada município. Além de respeitar a legislação local, os critérios para a escolha devem seguir tendências que tragam o menor impacto negativo possível para a vizinhança e ambiente e, também, tenham as melhores condições de infraestrutura. Dessa forma, procurar equilibrar as vantagens e as desvantagens pelo melhor da população.
  • 10. 5 Apenas como exemplo, estão relacionados abaixo, alguns dos documentos que, normalmente, são solicitados pelos municípios para a aprovação de um projeto:  Análise de viabilidade técnica, fornecida pelo município;  Matrícula do terreno no Registro de Imóvel;  Certidões Negativas Municipais;  Levantamento Topográfico (planialtimétrico);  Projeto arquitetônico com implantação, cortes e elevações;  Projetos Complementares;  ART do responsável técnico pelos projetos e pela construção da obra;  Aprovação do projeto junto ao Corpo de Bombeiros;  Licenças Ambientais (ver Resolução 65/2008 do Conselho Estadual do PR);  Certificado de Matrícula da Obra no INSS – (CEI); Após a entrega dos documentos e aprovação dos projetos a Prefeitura Municipal, por intermédio da Secretaria de Urbanismo, emitirá o Alvará de Construção - documento que permitirá o início da obra. Ao final, quando a obra estiver concluída fisicamente, deverão ser realizadas as vistorias finais de obra, em especial do Corpo de Bombeiros, do Órgão Ambiental e da Prefeitura.
  • 11. 6 2. Implantação Na implantação sugerida, foi desenvolvido leiaute mínimo que conta com os edifícios em sua opção expandida, pátio de manobras dos caminhões e estacionamento para carros (funcionários e visitantes), ônibus de visitantes ou transporte de funcionários e caminhões. O acesso de veículos se dá em mão inglesa, a fim de facilitar o contato do motorista com o vigilante da portaria. Para esse projeto, foram consideradas duas formas de operação da compostagem, a primeira aerada em baias, é um método que pode acelerar o processo e ocupa menos espaço, indicado para municípios de maior porte (a partir de 20.0000 habitantes) e consequentemente maior geração de resíduos (ver anexo A.5). O segundo é a compostagem natural, em leiras com revolvimento manual, o qual é mais simplificado e consiste em um pátio impermeabilizado para revolvimento manual ou mecânico dos resíduos, com dreno (canaletas de contenção e condução) para os líquidos lixiviados, em suas extremidades (ver anexo A.7). Foi prevista área de convivência para as pessoas, a ser utilizada durante as refeições. Apesar de humanamente indicada, ela não é necessária ao funcionamento do processo, mas ressalta-se o benefício que esse elemento pode proporcionar à melhora de produção dos associados/cooperados.
  • 12. 7 3. Módulo I: Administração Nesse edifício, concentram-se salas para escritório da administração, recepção, sala de reuniões e palestras e copa. Em sua versão reduzida, a sala de reuniões e palestras pode ser excluída, com o uso do refeitório para este fim. Nesse caso, é recomendado deixar livre o local da ampliação, para evitar obras maiores na expansão. A sala da administração deve estar localizada junto à entrada para receber clientes (compradores do material reciclável beneficiado), funcionários da Prefeitura e outros visitantes, o que impede o fluxo desnecessário de pessoas no interior da unidade. O módulo possui dimensões de 6,00m x 12,00m, com dimensões totais de 7,60m x 13,60m, com o beiral. Na construção em etapas, propõe–se que a versão reduzida tenha 6,00m x 8,05m (somando o beiral, 7,60m x 8,85m6). O módulo possui altura de 4,30m. Foto 01 – Exemplo de prédio administrativo do CTC de Bituruna – PR. Fonte: Adaptado de QUADROS, 2008. 6 Beiral apenas de um lado, no comprimento, para que possa ocorrer a ampliação.
  • 13. 8 4. Módulo II: Vestiários Assim como os outros edifícios, os vestiários e sanitários também estão adequados à NBR9050, relativa às especificações sobre acessibilidade. O piso cerâmico utilizado deve ser PEI57 (antiderrapante). Há duas opções de vestiário: para até 24 cooperados e de 25 a 50 cooperados; caso o número de pessoas ultrapasse esse valor, é possível e necessária a construção de novos módulos vestiário, preferencialmente do lado oposto do lote, minimizando, entre outros efeitos, o deslocamento dos associados/cooperados. O vestiário deve estar próximo ao acesso principal do CTC, para minimizar a contaminação do associado/cooperado após seu horário de trabalho, assim como evitar o fluxo de pessoas sem uniforme no ambiente de trabalho. O módulo menor possui dimensões de 6,00m x 12,00m, totalizando com o beiral, as dimensões 7,60m x 13,60m. O módulo maior possui dimensões de 6,00m x 23,85m (com o acréscimo do beiral, 7,60m x 25,50m). As opções devem possuir uma altura de 4,80m. Foto 02 – Exemplo da área interna do vestiário do CTC de Marialva– PR. Fonte: Prefeitura Municipal de Marialva, 2012. 7 PEI – Unidade que determina a resistência à abrasão do piso. É a resistência ao desgaste da superfície esmaltada causada pelo tráfego de pessoas, contato com sujeiras abrasivas e movimentação de objetos.
  • 14. 9 5. Módulo III: Guarita e Bazar O acesso do CTC deve atender aos associados/cooperados, visitantes, fornecedores e clientes agendados e acompanhados. Para isso, é necessária uma guarita de controle de acesso, preferencialmente com catraca eletrônica. Dependendo do tipo de controle de freqüência dos cooperados, é possível instalar os equipamentos nesse espaço. No acesso de veículos, em frente à guarita, indica-se a localização de uma balança rodoviária, que tem por função a pesagem dos veículos/materiais que chegam à Central; a balança permitirá maior rigor e precisão na realização dos devidos controles (quantidade de resíduos) e o fluxo de material no centro; destaca-se que a balança não é item imprescindível para o início da operação. O espaço reservado para o Bazar é uma sugestão incluída neste material, que pode ser usado para a venda de artefatos retirados da linha de triagem, tais como: carregadores de celular, bijuterias, eletrônicos, livros, garrafas e outros objetos recebidos em meio aos resíduos, mas ainda passíveis de uso. Desta forma, como haverá fluxo de visitantes em horário comercial sugere- se que os mesmos tenham entrada separada do restante do pessoal. Anexo ao bazar está proposta a construção de um pequeno depósito para armazenar artigos excedentes à exposição, bem como um pequeno cofre ou caixa segura para guardar o excedente de recursos, se necessário. O módulo possui dimensões de 6,00m x 8,05m, totalizando com o beiral 8,40m x 10,45m e altura de 4,00m.
  • 15. 10 6. Módulo IV: Refeitório O refeitório, local de alimentação dos associados/cooperados, deve ser o mais afastado possível do barracão de triagem e da compostagem e deve ficar próximo ao vestiário para higienização e troca de roupa. Deve, também, possuir em sua entrada um lavatório para ressaltar esse cuidado com a higiene pessoal. É importante observar e seguir as normas da Vigilância Sanitária local. Nestes locais, em geral, as refeições são recebidas prontas, em forma de marmitas por intermédio de empresas de alimentação terceirizadas, para serem consumidas apenas no local; a cozinha será utilizada, principalmente, para a elaboração de café, chá e lanche nos intervalos. O módulo possui dimensões de 6,00m x 8,05m, totalizando com o beiral 7,60m x 9,65m. Nesse projeto também há a possibilidade da opção de expansão para aumentar o salão. Na construção em etapas, propõe–se que a versão ampliada tenha 6,00m x 12,00m (somando o beiral, 7,60m x 13,60m). O módulo possui altura de 4,00m.
  • 16. 11 7. Módulo V: Barracão de Triagem O ideal é que esse espaço seja construído com estruturas pré-moldadas de concreto e as dimensões de acordo com o projeto-modelo apresentado, porém pode ser adaptado à realidade local e ao módulo do fornecedor da estrutura. A estrutura em madeira, por exemplo, eucalipto tratado, pode ser utilizada. Foto 03 – Exemplo da estrutura de eucalipto utilizada no CTC de General Carneiro– PR. Fonte: QUADROS, 2008. No desenho técnico apresentado é sugerido o fluxo dos resíduos e da produção. Os associados/cooperados se posicionam de ambos os lados da esteira mecanizada, separando os resíduos em tonéis de acordo com o material. Assim, é retirado todo o material reciclável dos rejeitos, que se acumulam em um carrinho de mão ao final da esteira. Da mesma forma, a linha de produção apresentada é uma sugestão e pode ser alterada em função da experiência dos cooperados ou qualidade e tamanho dos produtos. No final da esteira, o material que restar deve ser matéria orgânica ou rejeitos. A matéria orgânica deve ser levada ao setor de compostagem, onde o tempo de sua decomposição é relativo ao método de tratamento utilizado. Após essa etapa do processo, o material resultante deverá ser depositado em pátio coberto para que ocorra a cura do mesmo e, finalmente, analisado para que possam ser averiguadas as condições e suas características para ser considerado composto orgânico. A qualidade e uso do composto produzido devem seguir as normas do Ministério da Agricultura, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos
  • 17. 12 Hídricos, do Instituto Ambiental do Paraná e do Conselho Estadual de Meio Ambiente (CEMA). Em virtude da matéria orgânica usada para a compostagem ter contato com uma série de outros produtos, pode ser contaminada/poluída e, assim, destaca-se a importância das devidas análises para avaliar a qualidade do composto, de acordo com o seu futuro uso. Os rejeitos devem ser dispostos em caçambas para serem encaminhados para o aterro sanitário e, se possível, prensados. O material reciclável, após a separação, segue para sua finalização onde são prensados, empilhados, pesados e dispostos na expedição para o seu transporte. Recomenda-se que haja cobertura sobre a armazenagem dos resíduos durante todo o processo, para não danificar o material com chuva e, com isso, dificultar o processo de separação. Essa cobertura pode ser retrátil em virtude da descarga do caminhão ou, ainda, com altura suficiente para possibilitar a manobra de carga e descarga do mesmo. O módulo possui dimensões previstas de 15,70m x 31,75m, totalizando com o beiral 17,70m x 33,75m, com altura de 6,00m. Ressalta-se que o barracão será dimensionado de acordo com a empresa de pré-moldados contratada, seguindo suas especificações. Foto 04 – Exemplo de barracão de triagem e pátio de compostagem no CTC de Bituruna– PR. Fonte: Adaptado de QUADROS, 2008. Para funcionamento adequado do barracão de reciclagem devem ser utilizados equipamentos que facilitem o trabalho e manuseio dos resíduos, como os apresentados a seguir:
  • 18. 13 Tabela 01 - Equipamentos Internos. Características gerais Prensa enfardadeira Vertical, capacidade 20 t Balança Mecânica, capacidade 1.000 kg Carrinho plataforma 2 eixos, capacidade 300 kg Carrinho manual para transportes de tambores e bags Manual, capacidade 150 kg Empilhadeira simples Capacidade 1.000 kg deslocamento manual energia de elevação elétrica Fonte: Adaptado de MCIDADES/SNSA, 2008.
  • 19. 14 8. Valores aproximados O quadro a seguir apresenta três alternativas de barracão de triagem adotadas pelo PAC, em 2008, para a concessão de recursos aos municípios, bem como os equipamentos previstos em cada solução. Tabela 2 - Área estimada e equipamentos previstos. Itens Barracão de Triagem Pequeno Médio Grande m² edificados 300 600 1.200 Equipamentos 1 prensa 1 prensa 2 prensas 1 balança 1 balança 1 balança 1 carrinho 1 carrinho 2 carrinhos 1 empilhadeira 1 empilhadeira Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008. Os custos estimados para cada uma das alternativas de barracão são apresentados pela seguinte tabela (custos referentes a março/2008 - SP): Tabela 3 - Custos estimados. Itens Barracão de Triagem Pequeno Médio Grande Obras civis R$ 161.700,00 R$ 323.400,00 646.800 Equipamentos R$ 23.100,00 R$ 32.100,00 R$ 52.700,00 Contrapartida 3% 3% 3% Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008.
  • 20. 15 A tabela abaixo mostra os custos estimados (em %) de cada elemento da obra, para as três alternativas de projeto: Tabela 4 - Distribuição % estimada de custos pelos elementos da obra. Itens Barracão de Triagem Pequeno Médio Grande % Locação 0,36 0,35 0,34 Limpeza do terreno e movimento de terra 1,94 1,97 3,11 Cercamento 3,11 4,24 2,77 Portão 1,25 0,92 0,52 Guarita 0,00 1,06 0,00 Edificação de apoio 13,89 20,01 16,61 Barracão de triagem (estrutura, piso, alvenarias) 38,52 44,34 42,06 Distribuição de energia e de telefonia 1,57 0,67 2,4 Distribuição de água 0,69 0,5 0,96 Esgoto sanitário 1,44 0,72 1,2 Drenagem de águas pluviais 1,90 1,31 2,69 Proteção a descargas atmosféricas 0,61 0,6 0,7 Prevenção e combate a incêndios 2,47 1,76 4,73 Instalações de uso de água de chuva 15,61 8,86 8,62 Instalações de aquecimento solar 12,49 7,8 7,58 Tratamento paisagístico 2,80 3,82 2,49 Totem 0,62 0,35 0,34 Outros 0,70 0,71 2,88 Total 100 100 100 Fonte: MCIDADES/SNSA, 2008.
  • 21. 16 A tabela a seguir apresenta um resumo dos módulos e seus respectivos valores por metro quadrado. Tabela 5 - Orçamento por metro quadrado dos módulos (valores estimados, 2012). ITEM MÓDULO QTDE UD PREÇO UNITÁRIO(*) PREÇO TOTAL 1 Administração (sem ampliação) 67,26 m² R$1.000,00 R$ 67.260,00 2 Vestiários (até 24 cooperados) 103,36 m² R$1.300,00 R$ 134.368,00 3 Guarita e Bazar (sem ampliação) 87,78 m² R$1.000,00 R$ 87.780,00 4 Refeitório (sem ampliação) 37,24 m² R$1.000,00 R$ 37.240,00 5 Barracão de triagem 597,38 m² R$750,00 R$ 448.031,25 Fonte: Elaborado pelos autores, 2012. (*) Os preços apresentados acima são meramente estimativos. Após a elaboração dos projetos arquitetônicos e demais projetos complementares (estrutural, elétrico/lógica/telefônico, hidrossanitário, prevenção de incêndios) o responsável pelo projeto deverá realizar uma relação de materiais e o respectivo orçamento.
  • 22. 17 Anexos A. Desenhos Técnicos A.1 – Implantação A.2 – Módulo I - Administração A.3 – Módulo II – Vestiários A.3.1 – Opção reduzida: até 24 funcionários A.3.2 – Opção ampliada – 25 a 50 funcionários A.4 – Módulo III - Guarita e Bazar A.5 – Módulo IV - Refeitório A.6 – Módulo V - Barracão de Triagem A.7 - Detalhe esquemático – Pátio de Compostagem
  • 24. 19 A.2 – Módulo I – Administração
  • 25. 20
  • 26. 21
  • 27. 22 A.2 – Módulo II – Vestiários A.2.1 – Opção reduzida: até 24 funcionários
  • 28. 23
  • 29. 24
  • 30. 25
  • 31. 26 A.2.1 – Opção ampliada – 25 a 50 funcionários
  • 32. 27
  • 33. 28 A.3 – Módulo III - Guarita e Bazar
  • 34. 29
  • 35. 30
  • 36. 31 A.4 – Módulo IV - Refeitório
  • 37. 32
  • 38. 33
  • 39. 34 A.5 – Módulo V - Barracão de Triagem
  • 40. 35
  • 41. 36
  • 42. 37
  • 43. 38 B. Tabela de Esquadrias Legenda das esquadrias com quantidade por módulo. LEGENDA DE SÍMBOLOS Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J3 1.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J7 2.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada J8 2.00 1.40 1.10 Correr Chapa Galvanizada J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J10 2.50 1.00 1.50 Correr Chapa Galvanizada J11 2.80 0.85 1.75 Basculante Chapa Galvanizada J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada P2 0.80 2.10 folha única - Madeira P3 0.90 2.10 folha única - Madeira P4 1.00 2.10 folha única - Madeira P5 1.00 2.10 folha única adaptada dobradiça vai- vem, com barras PNE Madeira P6 1.00 2.10 folha única barra horizontal de madeira ou metal a 0,90m Vidro 1 P7 1.40 2.60 folha dupla até 2.10 parte superior de vidro Madeira P8 3.00 2.20 enrolar - Aço galvanizado 1
  • 44. 39 MÓDULO 01 - ADMINISTRAÇÃO Módulo reduzido: Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1 J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2 J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1 J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 1 J7 2.00 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1 J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2 Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P3 0.90 2.10 folha única - Madeira 3 P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 1 P5 1.00 2.10 folha única adaptada dobradiça vai- vem, com barras PNE Madeira 1 Módulo expandido: Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1 J2 1.20 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2 J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 1 J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 1 J7 2.00 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 3 J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada 2 Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P3 0.90 2.10 folha única - Madeira 4 P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 1 P5 1.00 2.10 folha única adaptada dobradiça vai- vem, com barras PNE Madeira 1
  • 45. 40 MÓDULO 02 - VESTIÁRIOS Opção 01 - até 24 funcionários: Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada 2 J7 2.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 2 J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 4 Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P1 0.80 1.00 folha única - Chapa Galvanizada 1 P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 2 Opção 02 - 25 a 50 funcionários: Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 6 J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada 6 Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada 1 P4 1.00 2.10 folha única - Madeira 2 MÓDULO 03 - ACESSO (bazar / guarita) Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J3 1.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P2 0.80 2.10 folha única - Madeira P6 1.00 2.10 folha única barra horizontal de madeira ou metal a 0,90m Vidro 1 OBSERVAÇÃO: Medidas em metros.
  • 46. 41 MÓDULO 04 - REFEITÓRIO Janelas SÍMBOLO LARGURA ALTURA PEITORIL TIPO MATERIAL QUANTIDADE J1 1.20 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada J4 1.50 0.60 1.50 Basculante Chapa Galvanizada J5 1.80 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada J6 2.00 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J7 2.00 1.00 2.10 Correr e Basculante Chapa Galvanizada J8 2.00 1.40 1.10 Correr Chapa Galvanizada J9 2.50 1.00 1.10 Correr Chapa Galvanizada J10 2.50 1.00 1.50 Correr Chapa Galvanizada J11 2.80 0.85 1.75 Basculante Chapa Galvanizada J12 3.00 1.00 2.10 Basculante Chapa Galvanizada J13 3.00 1.00 1.50 Basculante Chapa Galvanizada Portas SÍMBOLO LARGURA ALTURA TIPO OBS. MATERIAL QUANTIDADE P1 0.79 1.00 folha única - Chapa Galvanizada P2 0.80 2.10 folha única - Madeira P3 0.90 2.10 folha única - Madeira P4 1.00 2.10 folha única - Madeira P5 1.00 2.10 folha única adaptada dobradiça vai- vem, com barras PNE Madeira P6 1.00 2.10 folha única barra horizontal de madeira ou metal a 0,90m Vidro 1 P7 1.40 2.10 folha dupla - Madeira P8 3.00 2.20 enrolar - Aço galvanizado 1 OBSERVAÇÃO: medidas em metros.
  • 47. 42 C. Telhado Verde Em um planeta como o nosso, com recursos materiais e energéticos muitas vezes limitados, a busca por uma solução sustentável inclui soluções que se aplicam a construção de edifícios. O telhado verde cria uma manta térmico-isolante de terra, plantas e água, que possibilita a absorção do calor do sol nos dias quentes e contribui para manter a temperatura, funcionando como isolante térmico, no interior do edifício, nos dias de frio. Esse sistema é importante e complementa o caráter modular do projeto, que por ser um modelo para implantar em qualquer orientação solar, não depende de aspectos de insolação e ventilação, variáveis em cada região e local de implantação. Suas principais vantagens são:  Conforto térmico: melhoria de até 3°C no interior do edifício;  Melhoria das condições acústicas da edificação: redução de até 30% dos ruídos, segundo estudos;  Redução de custos: com a temperatura interna controlada naturalmente, evita-se o uso de ar condicionado ou ventiladores no verão e aquecedores no inverno;  Proteção estrutural: elimina concentração de calor, evitando a dilatação dos materiais e reduzindo trincas;  Permite a criação de um microclima em áreas urbanas;  Proteção pluvial: contribui para um melhor escoamento das águas das chuvas;  Melhoria da qualidade do ar: contribui para a retenção de carbono e age purificando o ar urbano;  Produção de alimentos: os telhados podem ser utilizados como hortas e pomares; Figura 1 - Exemplo de acabamento. Teto verde realizado pela equipe do Instituto TIBÁ para o Centro Comunitário de Santa Maria, SP. (TIBÁ, 2012)
  • 48. 43 Etapas de construção do telhado verde: 1- Construir a estrutura de madeira e bambu com uma inclinação mínima de 1:10. 2- Pregar uma tábua em pé na extremidade dos caibros, formando um beiral, e colocar um plástico para evitar infiltrações de água da chuva. Depois de colocar uma lona dobrando-a por cima da tábua de beiral; fixá- la com uma ripa pregada na mesma. Para evitar que um pedaço de lona fique exposto ao sol deve-se cobri-lo com outra ripa para proteção na horizontal. 3 – Ao longo da tábua, na parte mais baixa do telhado, coloca-se um tubo (furado a cada 20 cm), para drenar a água da chuva; cobre-se esse tubo com brita para que não se entupam os furos de drenagem. Se possível envolver o tubo com uma manta geotextil permeável Figura 3 - LENGEN, 2004. Pg 469 Figura 4 -LENGEN, 2004. Pg 470 Figura 2 - LENGEN, 2004. Pg 469
  • 49. 44 4 – Cobrir com placas de grama ou herbáceas. Entre os diferentes tipos de grama que crescem na região, escolher o mais adequado. Será melhor testar com vários tipos, porque não há muita terra e é preciso tomar cuidado para que as raízes não sequem. Para dar um aspecto mais agradável, pode-se plantar flores ou gramas de cores diferentes. Geralmente os tetos de grama têm pouca inclinação. No caso de ângulos maiores (de até 45 graus), deve-se recorrer a estes detalhes, para evitar deslizamentos: Figura 5 - LENGEN, 2004. Pg 470 Figura 6 - LENGEN, 2004. Pg 473
  • 50. 45 Cuidados e Manutenção Durante os meses de seca, é necessário regar o telhado com uma mangueira perfurada, colocada na parte mais alta do telhado. Nas áreas com secas mais freqüentes é melhor instalar um tubo perfurado na cumeeira, com um registro na parede embaixo. Podem cair sementes de arbustos ou árvores no teto. Recomenda-se arrancar de vez em quando as plantas e ervas crescidas. A lona plástica deve ser de boa qualidade, de preferências as que são usadas na construção de açudes ou tanques.
  • 51. 46 Bibliografia LENGEN, Johan Van. Manual do arquiteto descalço. Livraria do Arquiteto: Porto Alegre, 2004. MCIDADES/SNSA. Manual da coleta seletiva - Elementos para organização da coleta seletiva e projeto dos galpões de triagem. Brasília, 2008. Disponível em: <http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/Arquivos_PDF/ManualC oletaSeletiva.pdf>. Acesso em: 31 de outubro de 2012. TIBÁ. Tibá em Santa Maria, SP. Instituto Tibá. Disponível em: http://www.tibarose.com/port/projetos-santa_maria.php. Acesso em: 31/07/2012, 17:50]. QUADROS FILHO, L. Apresentação de sobre o Projeto Municipal de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos. Bituruna - PR, 2008.
  • 52. 47 Contatos Ministério Público do Estado do Paraná Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Proteção ao Meio Ambiente Rua Marechal Deodoro, 1028 - 11º Andar Curitiba – Paraná CEP. 80.060-010 caopma@mp.pr.gov.br eqtcaopma@mp.pr.gov.br Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Paraná Coordenadoria de Resíduos Sólidos Rua Desembargador Motta, nº 3384 Curitiba – PR CEP: 80.430-200 0xx 41 3304 7717 cres@sema.pr.gov.br Carlos Renato Garcez do Nascimento cgarcez@sema.pr.gov.br 0xx 41 3304 7712 Ellery Regina Garbelini ergarbelini@mp.pr.gov.br 0xx 41 3250 – 4775 Luciane Maranhão Schlichting de Almeida lucianemaranhao@mp.pr.gov.br 0xx 41 3250 - 4774 Reginaldo Joaquim Souza cres@sema.pr.gov.br 0xx 41 3304 7856 Vinicio Costa Bruni vcbruni@sema.pr.gov.br 0xx 41 3304-7756