O documento discute as propriedades e usos de alcatrões e asfaltos para pavimentação. Descreve a origem e obtenção de asfaltos a partir da destilação do petróleo e suas propriedades para aplicação em estradas e ruas. Também apresenta ensaios para caracterização de asfaltos e problemas comuns em pavimentos asfálticos.
1. Centro Universitário
Asfaltos e alcatrões
Abrahão Lucas Alves dos Santos
Adriane Rodrigues Serculino
Ana Jessica Ferreira dos Santos
Bruno Luiz Vieira dos Scardelai
João José Melo de Almeida
Marcio Wagner Cavalcanti
Lowrrayny Franchesca de Paula Gonçalves
Paulo Almiro Prestes Zimmermann Filho
Rosilaura da Luz Carli
Várzea Grande – MT, 2013
4. Alcatrões
Alcatrões de pavimentação
Os alcatrões de pavimentação são, em sua grande maioria,
subprodutos da destilação do carvão em coquerias de usinas siderúrgicas,
cujo produto principal é o coque metalúrgico.
6. Asfaltos
Origem
O asfalto é um dos mais conhecidos tipos de revestimentos que cobrem
estradas e ruas pavimentadas, tem origem orgânica resultado da ação de
bactérias anaeróbicas sobre os organismos do plâncton marinho,
considerado material fóssil.
7. Asfaltos
Histórico
Os registros e pesquisas atuais apontam vestígios da utilização do asfalto
desde 3000 a.C.
A primeira estrada a ser pavimentada com asfalto foi na Babilônia entre 625 e
604 A.C.
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Anexo 1 - Mostra o asfaltamento de uma via em 1921 que utilizou a primeira
técnica a ser patenteada.
Anexos 2 e 3 – Lagos pastosos.
8. Asfaltos
Obtenção
É um produto orgânico composto por hidrocarbonetos pesados, fuel
oil, graxas, carvão e petrolato, oriundos de resíduos da destilação fracionada
do petróleo.
9. Asfaltos
Propriedades do asfalto para pavimentação
Adesivo termoplástico:
Passa do estado líquido ao sólido de maneira reversível.
A colocação no pavimento se dá a altas temperaturas através do resfriamento o
CAP adquire as propriedades de serviço ⇒comportamento visco elástico.
Impermeável à água.
Quimicamente pouco reativo:
Garante boa durabilidade, contato com o ar acarreta oxidação lenta, que pode ser
acelerada por temperaturas altas, para limitar risco de envelhecimento precoce:
evitar temperatura excessiva de usinagem e espalhamento e alto teor de vazios.
10. Asfaltos
O asfalto pode ser natural , ou obtido das destilação do petróleo.
Asfalto Natural (NA)
O petróleo surge naturalmente na superfície da terra e sofre algo como uma
destilação natural, causada pela ação do vento e do sol, tirando os óleos e
gases mais leves, deixando assim um resíduo muito duro, que é o chamado
asfalto natural.
11. Asfaltos
Asfalto de Petróleo (AP)
É obtido como resíduo da destilação do petróleo, e é o mais econômico e
abundante. Nas torres onde ocorre a destilação, a parcela mais pesada do petróleo
produz nafta (derivados da gasolina), querosene e diesel.
12. Asfaltos
As funções mais importantes do asfalto para a pavimentação são:
Aglutinadora:
Tem como consistência proporcionar uma grande ligação entre
agregados, capaz de resistir a forças mecânicas produzidas pelo tráfico.
Impermeabilizantes:
Vedar o pavimento de forma eficaz contra a penetração superficial
de água.
13. Asfaltos
Algumas propriedades físicas do agregado são um resultado direto de
sua composição química. Tipicamente, as mais importantes
propriedades físicas são:
Durabilidade
Termoviscoplasticidade
Pureza
Segurança
14. Asfaltos
Mistura Asfáltica
É a mistura entre uma quantidade pré-determinada de agregados
minerais e CAP que é aplicada em vias públicas e estradas como
revestimento.
15. Asfaltos
Os tipos de asfaltos para construção civil
São empregados correntemente em pavimentação os seguintes tipos de asfaltos:
Cimento asfáltico
É um material termo sensível utilizado principalmente para aplicação em
trabalhos de pavimentação, pois, além de suas propriedades aglutinantes e
impermeabilizantes, possui características de flexibilidade e alta resistência à
ação da maioria dos ácidos inorgânicos, sais e álcalis.
16. Asfaltos
Asfalto diluído
Os asfaltos diluídos, também conhecidos como “Cut-backs”, são diluições de
cimentos asfálticos de petróleo (CAP) em solventes de petróleo de volatilidade
apropriada.
17. Asfaltos
Os asfaltos diluídos são classificados em três categorias, de acordo com
o tempo de cura, determinado pela natureza do diluente utilizado:
Asfaltos diluídos de cura lenta
Asfaltos diluídos de cura média
Asfaltos diluídos de cura rápida
18. Asfaltos
Emulsão asfáltica
Consiste numa mistura íntima de dois produtos insolúveis entre si, que,
constituem fases separadas; denominadas de fase dispersante ou fase contínua,
sendo normalmente um líquido, enquanto que a fase dispersa ou descontínua pode
ser constituída por um líquido viscoso.
20. Asfaltos
As emulsões asfálticas podem ser classificadas em três grupos, de
acordo com o tempo de ruptura:
Emulsões de quebra rápida
Emulsões de quebra média
Emulsões de quebra lenta
21. Asfaltos
As principais vantagens da utilização dos asfaltos emulsionados são:
Podem ser usados equipamentos de mistura, transporte e aplicação mais
simples, pois dispensam sistemas de aquecimento e secador de agregados;
Eliminam riscos de incêndio e acidente pelo superaquecimento do ligante
betuminoso;
São fáceis de manipular e distribuir.
Podem ser estocados por um razoável período de tempo, especificado pelo
fabricante.
22. Asfaltos
Lama asfáltica
É a associação, em consistência fluida, de agregados ou misturas de
agregados miúdos, material de enchimento, emulsão asfáltica e água,
devidamente espalhada e nivelada.
23. Asfaltos
Ensaios de caracterização
Penetração
Viscosidade
Ponto de Fulgor
Ponto de Amolecimento
- Ductilidade
- Solubilidade
- Envelhecimento
33. Asfaltos
Propriedades físicas e mecânicas básicas:
- Resistência;
- Porosidade;
- Densidade.
Propriedades físico-químicas
- Umidade;
- Adesividade;
- E em consequência, descolamento da película de asfalto são função
da composição e da estrutura dos minerais no agregado, entre outros
fatores.
34. Asfaltos
Problemas detectados nos pavimentos asfálticos
Função das camadas de um pavimento:
Revestimento
Base
Sub-base
Fendas/Trincas
Afundamentos
38. Referências bibliográficas
B E R N U C C I , L . B . , M O T TA L . M . G . , C E R AT T I J . A . P. e S O A R E S J . B . S .
Pavimentação Asfáltica
. Formação Básica para Engenheiros. Rio de Janeiro, 2007;
DNIT
: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - Normas Tipo Método de Ensaio (ME);
ABNT
: Associação Brasileira de Normas Técnicas; BALBO, José Tadeu.
Pavimentação Asfáltica: materiais, projeto e restauração.
São Paulo: Oficina de Textos, 2007.BERNUCCI, L. L. B. ; MOTTA, Laura Maria Goretti da ; CERATTI, Jorge Augusto Pereira ;
SOARES, Jorge Barbosa .
Pavimentação Asfáltica:
formação básica para engenheiros. 2a Edição. Rio de janeiro: Petrobras: Abeda, 2006.
Referências complementares
http://www.sinaldetransito.com.br/curiosidades_foto.php?IDcuriosidade=61&alt=
http://www.infraestruturaurbana.com.br/solucoes-tecnicas/16/artigo260588-1.asp