O documento descreve a transição do feudalismo para a modernidade entre os séculos XI e XVII. As principais transformações incluem: 1) o desenvolvimento do comércio e das cidades dentro do sistema feudal, estabelecendo novas parcerias econômicas; 2) a formação de monarquias nacionais centralizadas com alianças entre reis e burguesia; 3) as expansões marítimas e o mercantilismo que impulsionaram o crescimento econômico.
4. Suserania e Vassalagem
Obrigações Servis:
Corveia – trabalho compulsório
no manso senhorial
Talha- rendas do manso servil
Banalidade- uso dos
equipamentos comuns do feudo
Poder descentralizado – Perda da
noção de Estado (coisa pública)
5. Igreja – responsável pelo ordem
social
Disputas internas na Igreja -
Heresias
Condenação das Usura e do
Lucro – valores burgueses
Disputa Igreja X Reis
6. Transformação do
feudalismo.
Estruturação do modo de
produção capitalista.
Transformações básicas:
◦ auto-suficiência para
economia de mercado;
◦ novo grupo social:
burguesia;
◦ formação das monarquias
nacionais.
7. Fim das invasões.
Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas.
Moinho hidráulico, arado de ferro...
Busca de mais terras para cultivo.
Maior consumo.
Excedentes populacionais expulsos dos
feudos.
Retomada das cidades.
Aumento do comércio.
Aumento da criminalidade.
8.
9. Cruzadas
Acomodação de excedentes populacionais.
Busca de terras (nobreza).
Busca de aventura ou enriquecimento
(pilhagens).
Absolvição dos pecados ou cura de
enfermidades.
Interesse comercial.
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11.
12.
13. Ufu 2014
No mundo dos séculos XII e XIII, o setor de produção é essencialmente agrícola e inscreve-se no contexto do modo de
produção feudal. Esse modo de produção baseia-se na exploração da terra por camponeses submetidos a um senhor. O
senhor vive da renda feudal que os camponeses lhe entregam, seja em produtos, seja em dinheiro. Com o dinheiro dos
censos dos camponeses e a venda dos produtos da terra, o senhor adquire os bens de que tem necessidade e que
aumentam durante o período em função do custo crescente do equipamento militar e da totalidade das despesas
necessárias à “vida nobre”. O camponês, por sua vez, para pagar a parte monetária de censos ao seu senhor e obter o
mínimo de bens de que precisa e que ele não produz, compra e vende, também ele, no mercado. LE GOFF, Jacques.
O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1992, p.55, (adaptado) Durante muito tempo, a historiografia
considerou que a revolução comercial e burguesa, iniciada já no século XI, constituía, desde logo, um fenômeno
radicalmente alheio à lógica do feudalismo e levava à justaposição de dois sistemas econômicos e culturais distintos.
Porém, análises como a de Jacques Le Goff indicam que o desenvolvimento urbano e comercial
A) teve origem na profunda crise na produção agrícola do século XI, o que fez com que as áreas rurais se retraíssem e se
tornassem dependentes do fornecimento de gêneros alimentícios de subsistência feito pelas cidades.
B) estabeleceu parcerias econômicas com o sistema feudal, mas rompeu, já no século XII, com as hierarquias típicas do
mundo senhorial, tornando a cidade um espaço revolucionário no ordenamento da sociedade.
C) estabeleceu um mercado regido, desde os primeiros momentos de sua existência, pela lei da oferta e da procura, ou
ainda da livre-concorrência, apesar da estreita proximidade com o mundo rural e feudal.
D) pressupunha que a cidade encontrou o seu lugar no sistema feudal e formou com ele, não como aliada, mas como
parte integrante, uma relação de simbiose, que será chamada pelos historiadores de sistema feudo-burguês
15. Estados Nacionais
Surgidos da unificação dos feudos de determinada região
1- Poder centralizado nas mãos do rei
2- Submissão da nobreza feudal – Vira nobreza cortesã
3- Aliança entre Rei e Burguesia
- Padronização de pesos e medidas
- Moeda nacional
- Exercito Nacional
4- Diminuição do poder da Igreja
5- Maior controle sobre o campesinato
16.
17. Maquiavel (1479-1527)
Separação entre política (resultados) e religião (moral).
Virtu (saber fazer) + Fortuna (quando fazer)
“Para cada fim há um meio adequado”
Jacques Bossuet (1624-1704)
Teoria do direito divino dos reis
O rei é o ministro de Deus na terra
“Um rei, uma lei, uma fé”
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Thomas Hobbes (1588-1619)
Contrato social - contratualismo
Homem em estado de natureza é egoísta. Transfere a
liberdade e o poder para o Estado (Rei) que deve manter
a ordem, mesmo que a força.
“O homem é o lobo do próprio homem”
Para governar é necessário
justificar!
21. Reforma Protestante
Causas:
1- Corrupção de parte do clero
- Venda de Indulgências
- Simonia
2- Afastamento dos valores cristãos
originais
3- Disputa Estado x Igreja
4- Desenvolvimento do capitalismo
e do racionalidade moderna
5- Desenvolvimento da imprensa
1- Luteranismo:
-Salvação pela fé; Apoio dos príncipes alemães; bíblia
em língua vernacular; Fim do celibato clerical; Não
necessidade de intermediários entre Deus e o fiel
-2- Calvinismo
-- Doutrina da predestinação; valorização do trabalho e
da acumulação;
-3- Anglicanismo
-- Controle da Igreja pelo Estado; confisco das terras e
bens da Igreja Católica na Inglaterra
-4- Contra Reforma ou Reforma Católica
-- Reafirmar os dogmas; Criação do tribunal do Santo
Ofício; Criação da Companhia de Jesus; Combate as
abusos religiosos
22.
23. Grandes navegações
ou 1ª Globalização
1- Périplo Africano
- Rota alternativa para as Indias
- Ouro, Marfim, Escravos e Conhecimentos
- Liga a rota transaariana ao Atlântico
- Expansão da fé católica e combate aos infiéis (nova cruzada ou
continuação da Reconquista)