Este número da revista Capezio Magazine traz matérias sobre novos lançamentos de produtos, festivais e cultura da dança no Brasil, estudos sobre a modalidade, opiniões de especialistas e mais. Há informações sobre a história do balé Raymonda, o musical O Rei Leão que estreia no Brasil em 2013 com coreografias de afro jazz, e uma reportagem sobre os principais festivais de dança do país como o Festival de Dança de Joinville e o Passo de Arte.
1. Linha 7 Passos
Sete sapatilhas Capezio e
uma perfeita pra você.
Ortopedia
Estudo realizado por Dr.
João Hollanda sobre o
casamento entre pés,
nivel técnico e sapatilhas
afim de prevenir lesões.
Edição 05 Novidades
Confira as novidades da
Capezio para Jazz, Sapateado,
Para onde vai o Jazz? Ballet e Hip Hop
Caio Nunes libera sua sabedoria e
opinião sobre esta modalidade.
Festivais e Cultura
Entenda tudo sobre os
principais festivais
de dança
do país
A Divindade da Dança E mais...
Matérias com Bispo John e Karina O Ballet Raymonda, Coreologia, e
Bernassi Opiniões
2. Max tênis Colorido e nova
coleção de Jazz
by Caio Nunes
Nova CK40, Novo corte,
www.capezio.com.br
novo cetim, alta resistência
e biodegrada’vel. Esta um show!
Novas estampas
Use capezio e s
SH 19, Novo sapateado
Steven Harper leve,
moderno e colorido
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3. JMCOM
Glove foot, a sapatilha que
cai como luva no seu pé
Botinha de aquecimento,
surpreenda-se! macacões e polainas
coloridas e novo casaquinho!
do
Linha 7 passos
Sete sapatilhas e
uma perfeita para você
4. Esta edição da Capezio Magazine está cheia de boas novas! Cara nova, Ma-
térias Interessantes, Opiniões e Produtos de Lançamento. A ideia é trazer a
vocês, bailarinos e bailarinas de todas as modalidades de dança, a relevância
deste segmento no Brasil.
Por meio da democratização de conteúdos de debate, educativos e contri-
butivos para todas as modalidades, a Capezio Magazine visa incentivar em
vocês o interesse cultural sobre essa Arte da qual sempre tivemos paixão, a
Dança!
Luiz Cavalcante
Diretor da Capezio do Brasil
5. Revista Capezio Magazine
Rua Agostinho Gomes, 1537 Diretor
Ipiranga, São Paulo – SP, Luiz Cavalcante
CEP: 04206-000
Conselho Editorial
+55 11 2272-9677
Luiz Cavalcante
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Rodnei Elorza
magazine@capezio.com.br Maurício de Oliveira
Julia Cavalcante
Editora Chefe
Julia Cavalcante
Editor de Arte
Rodrigo Guergolet
03- Repertório Redação
Caio Nunes
05- Teatro Musical João de Holanda
07- Festivais, e Julia Cavalcante
Jonh Gaspi
Cultura Juliana Mel
13- Estudos da Dança Karina Bernassi
Luiz Cavalcante
15- Presença Pedro Kraszczuk
17- Opinião Rodrigo Guergolet
Steven Harper
Arte
Yoshi Suzuki
Fotos
Viviani Reis
Alceu Bett
Nádia Kafka
19- Divindade da
Dança Capa
Rodrigo Guergolet (Criação)
23- Capa Viviani Reis (Fotografia)
27- Ortopedia Karina Motta (Modelo)
30- Sessão Capezio Publicidade
Rodnei Elorza
Gisele Caetano
02
6. Repertório Por: Juliana Mel
A história do Ballet Raymonda
Uma Aventura Medieval com um Toque A História:
Oriental
Contado em três atos, o ballet começa no palácio em
Foi a partir da fusão de duas culturas distintas, a Me- que vive Raymonda, onde estão sendo feitos os pre-
dieval e a Oriental, que nasceu o ballet Raymonda, parativos para sua festa de aniversário. A condessa
uma história que se passa na Hungria durante a 5ª Sybil de Daurice, tia de Raymonda, adentra no sa-
Cruzada, chefiada pelo rei húngaro André II. Com lão e mostra a todos cortesãos a estátua da Dama
libreto original escrito por Lydia Pashkova, o ballet Branca, uma antepassada que castiga todos aqueles
narra a história de uma jovem amada por dois ho- que não respeitam as tradições de sua família. Em
mens, o cavaleiro Jean de Brienne, noivo da protago- seguida, o cavaleiro Jean de Brienne chega ao palá-
nista, e Abderakhman, um cavaleiro sarraceno que se cio para se despedir de Raymonda, pois irá lutar nas
apaixona perdidamente por ela. Cruzadas. Ele promete a sua amada estar presente
Por não conter grandes emoções, o libreto não em sua festa.
agradou muito Ivan Vsevolojsky, diretor do Teatro Durante a noite, o fantasma da Dama Branca sur-
Imperial de St. Petersburg, e o mesmo tentou rees- ge para Raymonda e ela é conduzida ao Reino Mágico
creve-lo juntamente com Marius Petipa. Segundo al- da Fantasia, onde se encontra com Jean de Brienne e
gumas anotações de Petipa que foram encontradas, dançam alegremente por muito tempo... Entretanto
Abderakhman levaria Raymonda a força para seu seu noivo repentinamente desaparece, dando lugar a
reino, situado na Espanha, e ela participaria desse um estranho cavaleiro oriental que faz à Raymonda
ato utilizando trajes típicos. Petipa porém teve que uma apaixonada declaração de amor. Assustada, ela
renunciar e trabalhar com base no projeto original. desfalece, acordando no dia seguinte com a impres-
A música do ballet foi composta por Aleksandr Gla- são de que tudo aquilo poderia ser uma premonição.
zunov e sua estreia se deu no ano de 1898. No segundo ato acontece a festa de aniversário de
Raymonda. Os convidados vão chegando ao palácio
03
7. e Raymonda imediatamente nota a presença do cava-
leiro sarraceno Abderakhman e sua enorme comitiva.
Percebendo que se tratava do cavaleiro de seu sonho, a
moça fica assustada.
Abderakhman entretém a todos com danças típicas
de sua terra e oferece a jovem poder e riquezas em tro-
ca de sua mão, porém a moça o repele. Enfurecido, ele
toma a decisão de leva-la à força para seu reino. Nesse
momento, entram no palácio Jean de Brienne e os ou-
tros cavaleiros que voltaram das Cruzadas. Tendo co-
nhecimento da situação, Jean inicia um duelo com seu
rival, acabando vencedor, podendo dessa forma conti-
nuar feliz na companhia de sua amada.
O ballet termina com o casamento de Raymonda
e Jean de Brienne, que é comemorado com um
grande baile húngaro.
A Peça ao Longo dos Tempos:
Embora Raymonda seja uma das grandes
relíquias do período clássico, são bem poucas
as companhias que encenam a peça completa.
É muito comum vermos a encenação do Grand
Pas Classique Húngaro do 3º Ato em galas, como a
realizada pelo Les Trockadero de Monte-Carlo,
que montaram sua própria versão do 3º ato do
ballet de Glazunov, intitulada “O Casamen-
to de Raymonda”.
George Balanchine, um grande admira-
dor desse compositor, também criou sua pró-
pria versão utilizando alguns trechos da peça, e
intitulou como “Raymonda Variations”.
Entre as companhias que montam a obra integral
estão o Kirov/Mariinsky, com coreografia de Marius
Petipa revisada por Konstantin Sergeyev, o Bolshoi
com coreografia e libreto revisado por Yuri Grigo-
rovich e a Ópera de Paris, com coreografia de Ru-
dolf Nureyev.
Repertório
Em 2011, Sergey Vikharev fez uma reconstrução
completa, tanto coreográfica como cenográfica, para
o ballet do Teatro Alla Scala de Milão, que acredito
ser uma das mais belas versões já criadas para Ray-
monda.
Neste ano, Cecília Kerche se apresentará com a
escola do Teatro Bolshoi no Brasil o 3º ato completo de
Raymonda, na versão de Yuri Grigorovich, na Noite
de Abertura do Festival de Dança de Joinville.
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8. Teatro Musical
da Redação
A Dança do Leão
No início do ano que vem um novo ritmo, cores des saltos, piruetas e passos de dança afro. As core-
primitivas, batidas ancestrais e movimentos afros ografias, por sua vez, seguem a cartilha ditada por
prometem tomar conta do palco do Teatro Abril, em Garth Fagan, premiado profissional que nasceu em
São Paulo, onde o musical “O Rei Leão” ganhará re- Kingston, Jamaica e por mais de 33 anos percorreu o
montagem sob a batuta da produtora Time for Fun. mundo com a Cia Garth Fagan Dance. Fagan também
Após acumular mais de 19 produções internacio- é conhecido por criar sua própria linguagem de dança
nais, com bilheteria de R$ 4,8 bilhões, o espetáculo moderna, afro-caribenhos e ballet. Coreografou para
continua a reinar como um fenômeno cultural e de Alvin Ailey American Dance Theater, Dance Theatre
popularidade – e desembarca no país disposto a exi- of Harlem, Jose Limon Company, 50º Anniversary of
bir uma nova faceta do teatro musical, pautada no New York City Ballet, entre outros. Ainda em cena, a
afro jazz, com coreografias e movimentação cênica descontração e espontaneidade que marcam a dança
inéditas em solo nacional nesta seara. africana, mescladas a ações corporais que se comple-
Com elenco local formado por talentos genuina- tam com máscaras, figurino típico, maquiagem apu-
mente brasileiros, o espetáculo terá em seu casting rada e apetrechos por vezes circenses para compor
atores, cantores e bailarinos de todas as regiões do personagens denotam o alto rigor técnico.
país. A expectativa é a de que 59 profissionais este- Julie Taymor, aclamada diretora da versão original,
jam em cena para apresentar a sexta produção mais deixou seu legado a partir deste espetáculo, traduzido
duradoura na história dos musicais da Broadway e em oito línguas diferentes (japonês, alemão, coreano,
uma das seis produções na história do teatro a per- francês, holandês, mandarim, espanhol, e agora, por-
manecer em cartaz por dez anos ou mais. tuguês). Com agressividade e fervor, músicas de El-
A tarefa de recriar em cena leões, zebras, girafas, ton John e Tim Rice, ela mistura elementos de arte e
babuínos e demais personagens que integram a his- artesanato africano para retratar personagens antro-
tória produzida pela Disney Theatrical Productions pomórficos , dando a embalagem do show que faz de
não será fácil. Dos bailarinos é exigida base clássica “O Rei Leão” um marco na história dos musicais.
apurada para movimentos que se traduzem em gran-
No ritmo do afro jazz, musical “O Rei
Leão” desembarca no país em março de
2013
05 www.capezio.com.br/magazine
10. Festival de Dança de Joinville
Foto:Alceu Beth Agencia Espetaculum
Festivais, Galas e Cultura
A Capezio Maga-
zine, realizou um
levantamento dos
principais festivais
de dança do Bra-
sil, e traz pra você
as contribuições de
cada um deles para
o desenvolvimento
dessa arte no nosso
país.
Passo de Arte
Foto: Reginaldo Azevedo
Gala ENDA
Foto Renato Hatushi
07 www.capezio.com.br/magazine
11. Promodança Festival Passo de Arte
O Passo de Arte completa 20 anos em 2012
Por meio do Instituto Gama de Arte e sob
e acontece de 07 a 17 de julho em Indaiatuba
a autorização de Jonh Cranko do Stutgard
(SP). Em todos esses anos, contou com o apoio
Ballet, o Festival Cidade de Santos Dançar
da Capezio.
a Vida, que acontece entre os dias 05 a 15 de
julho, seleciona bailarinos para essa escola nos O projeto cresceu e se tornou um dos maio-
workshops clássicos, lecionados por Valléria res do Brasil, tendo Regionais no Rio de Janei-
Mattos, Alfredo Ligabue e Jair Moraes. ro, Espirito Santo, Minas Gerais, São Paulo e
Fortaleza, que são festivais com premiações
próprias e seletivas para a competição Inter-
Também no mesmo festival há uma oficina nacional.
de Improvisação e Criação Coreográfica com
Marcelo Cardoso Gama que indica professores Ao todo mais de 6.000 bailarinos disputa-
e bailarinos para uma residência em Moscou, ram estas regionais, concorreram a prêmios em
Essen e Leipzig. dinheiro e vagas para a 20ª Competição Inter-
nacional.
Há também um workshop de 5 dias com o pro- Com essa estrutura, o Passo de Arte prima
fessor Li Yaming (Pacific Dancearts and Coas- por descobrir e proporcionar oportunidades de
tal City Ballet) de ballet clássico e alongamen- profissionalização a jovens talentos da dança.
to, oferecendo bolsas para o Canadá. Sem limite
de idade, no entanto, com limite de vagas. A estrutura do Passo de Arte promove aos
bailarinos e coreógrafos a oportunidade de
conquistar bolsas de estudos em escolas e com-
Para mais informações, basta contatar a
panhias nacionais e internacionais.
Promodança por meio do telefone (11) 2249-
7318; ou então mande um e-mail para promo-
Este ano em comemoração aos 20 anos, os
dancasp@yahoo.com.br.
principais convidados serão o ballet Grand De-
file coreografado por Carlos dos Santos Jr e o
Grupo Raça com For You de Edy Wilson.
08
12. Gala Clássica Internacional ENDA
A Gala Clássica Internacional tem como
objetivo proporcionar ao público brasileiro um O tradicional Encontro Nacional da Dan-
pouco sobre a arte do Ballet Clássico Mundial ça (ENDA) é promovido todos os anos pelo
em um só espetáculo, promovendo um inter- SINDDANÇA - Sindicato dos Profissionais da
câmbio entre bailarinos estudantis com baila- Dança (SP). Neste ano, será realizado no im-
rinos profissionais internacionais. portante Memorial Da América Latina, hoje
uma das grandes casas de espetáculos da capi-
tal paulista. O SINDDANÇA vem, há tempos,
levando o ENDA para teatros de grande porte,
Esta Gala foi uma iniciativa de Priscilla com estrutura do mais alto nível, trazendo aos
Yokoi para proporcionar conhecimento aos bailarinos nacionais a oportunidade de dançar
estudantes brasileiros. “Neste evento, eles podem em um palco de grande estilo.
dividir o palco com profissionais globais do Ballet
Clássico no mesmo dia. Dessa forma, ocorre uma
tremenda troca de experiências que contribui para O ENDA foi idealizado para ser justamente
o desenvolvimento da carreira de um brasileiro que o Grande Palco daqueles que, por longos anos,
ainda esteja em sua fase inicial.”, relata Priscila. trabalham duro na busca de suas performances
perfeitas. Muitos desses bailarinos revelados
no ENDA atuam profissionalmente no Brasil
Em sua segunda edição, que ocorre segundo e no exterior.
semestre de 2012, a Gala Clássica Internacio-
nal proporcionará a 150 estudantes de 12 a 18
anos workshops gratuitos, com maitres inter- Do Encontro Nacional da Dança nasceu a
nacionais e audição para a Escola Bolshoi do Grande Gala ENDA, uma gala que reúne os
Brasil. campeões do festival em palcos como Teatro
Municipal, Teatro Alfa, Memorial da América
Latina e tantos outros.
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13. Festival Contemporâneo 1º Festival Internacional
de Goias
O Festival Contemporâneo de Dança de São O Festival Internacional de Dança de Goi-
Paulo está na sua 5ª Edição e será realizado no ás foi criado para disponibilizar maior acesso a
mês de novembro de 2012. Em 2011, o festival bons palcos, espetáculos e workshops aos gran-
apresentou inúmeras novidades, visando difun- des talentos que se desenvolvem no Brasil, país
dir a dança contemporânea proveniente de di- em que a dança tem se destacado como uma das
versas partes do mundo, contando com artistas artes mais promissoras. A sua primeira edição
e coreógrafos marroquinos, suecos, espanhóis, foi neste ano, apresentada com muito profis-
alemães e brasileiros. Em destaque, ficou o solo sionalismo e seriedade e pôde trazer ao Brasil
Dance for Nothing de Eszter Salamon (artista grandes nomes da dança internacional, grupos
húngara, radicada em Berlim), que foi compos- de diversos estados, prêmios em dinheiro e bol-
to com base na obra de John Cage Lecture of sas de estudos no exterior.
Nothing.
Com a presença de grandes nomes da dan-
O Festival visa abrir a nossa concepção so- ça internacional e com jurados e convidados de
bre a dança contemporânea, levantando críti- alto nível, o Festival conquista seu espaço no
cas e visões diferenciadas sobre os conceitos e cenário cultural brasileiro, pretendendo, a cada
as expressões artísticas da dança. ano, inovar e criar possibilidades de divulgar o
Brasil no exterior, bem como facilitar o ingres-
Para isso, são oferecidos workshops, pales-
so de bailarinos em grandes escolas e compa-
tras e debates com artistas, coreógrafos, filó-
nhias mundiais.
sofos e dramaturgos renomados do Brasil e do
mundo.
Para mais informações, acesse o site
festivalcontemporaneodedanca.com
www.capezio.com.br/magazine
14. Festivais, Galas e Cultura
Festival de Dança de Joinville
Consagrado, o Festival de Dança de Joinville completa 30 anos em seu apogeu. Historicamente,
nada menos que 3,5 milhões de pessoas passaram por Joinville para assistir aos espetáculos de
dança que integram o calendário do maior Festival do mundo que se faz presente no Livro dos
Recordes.
Dia 18 de julho serão abertas as cortinas para a 30ª Edição, que seguirá até o dia 28, com uma
completa agenda de eventos e espetáculos, além de 1.800 vagas para cursos, oficinas e workshops.
Haverá 2.579 coreografias, com destaque e premiação em troféus, títulos, medalhas e viagens para
estudo e aprimorações.
As atrações convidadas para a Noite de Abertura e Noite de Gala representam uma celebração a
todos que passaram pelo palco de Joinville – palco sinônimo de trampolim para a carreira e sucesso
nacional e internacional de muitos bailarinos. Ana Botafogo e Cecília Kerche estarão na noite que
abre a comemoração. Ana fará uma homenagem à Isadora Duncan (precursora do balé moderno,
um símbolo para o feminismo); e Cecília vai se juntar a Escola do Teatro Bolshoi com o 3º Ato do
ballet de repertório Raymonda.
Para a Noite de Gala, o destaque vai para grupos e bailarinos que fizeram história no Festival.
O coreógrafo Ricardo Scheir será o responsável pela montagem que une bailarinos de 15 grupos
de dança, formando um espetáculo inédito, desde a dança primitiva, passando pelas crianças do
Meia-Ponta, o início da profissionalização da dança, os clássicos do balé, o balé moderno e suas
projeções.
A edição 2012 inclui o lançamento de um livro sobre os 30 anos do Festival, um documentário
e a inauguração da calçada da fama, com 150 estrelas que irão eternizar figuras da dança que pas-
saram pelo palco do Festival de Joinville.
11 www.capezio.com.br/magazine
17. A dança foi sempre muito presente na cultu- tes em diversos lugares do mundo, por exemplo,
ra das mais várias civilizações do mundo, sendo a escrita apareceu primeiramente no Oriente pró-
utilizada com diversas funções incluindo estética, ximo, na Mesopotâmia há cerca de 40 séculos an-
mágico-religiosa, utilitária e teórico-cognitivo. tes da era cristã, diferente da América, Austrália
Na atualidade vemos a dança como uma arte e África central, que só conheceram a escrita no
de cena, que usa dos movimentos corporais para século XV, com a colonização europeia, findando
expressar sentimentos por meio de signos, e pode a pré-história milênios depois do Egito, da Grécia
ter várias funções semióticas, por exemplo, a mo- e da própria Mesopotâmia.
vimentação corporal no palco tem a função esté- Estabelecendo um paralelo entre as localida-
tica, dentro do espetáculo teatral, ajuda a concei- des para linguagens artísticas, podemos afirmar
tuar a peça, e em uma instituição religiosa tem a que o teatro, por exemplo, passa a ter história
função de louvar a “Deus” como vemos na belissi- apenas em 556 a.C. quando temos noticias de um
ma matéria de Karina Bernassi nesta revista. autor de teatro.
A dança tem grandes relações com a história Seguindo essa linha de raciocínio por um lado,
das culturas de todas as sociedades e por esse mo- as Artes Visuais são naturalmente um registro
tivo há muitos tipos de dança ativos no mundo gráfico e assim podem ser consideradas história
hoje, assim, como houve diversos tipos de dan- desde seu nascimento. Ainda na mesma linha po-
ça extintos na história, demos afirmar que a música só passou a ser histó-
que nem chegamos a ria com o nascimento das partituras, que foi siste-
ter conhecimento. matizada somente em 1030 por Guido D ’Arezzo,
Muitos historiado- e só então difundida e unificada.
res afirmam (mesmo Podemos então concluir que a dança é a única
que algumas linhas linguagem artística que não está englobada den-
do estudo da história tro da esfera da história, sendo classificada então
não concordem), que a como pré-história, tendo em vista que ela nunca
história é dividida em foi realmente sistematizada em uma forma de es-
duas grandes áreas, a crita formal. Alguns teóricos da dança como Del
pré-história e a histó- Sarte, Meyerhold e Laban começaram trabalhos
ria. A primeira consis- bem sólidos nesse aspecto, no entanto, as tentati-
te no estudo de uma vas resultaram em complexas escritas não muito
sociedade que não teve difundidas no meio, como Rudolf Laban, que de-
escrita formal, sendo senvolveu a escrita mais próxima do sucesso, no
o objeto de estudo as entanto, não muito precisa e pouco disseminadas
obras de pintura, es- no mundo.
cultura, arquitetura e Segundo a autora Ligia Trindade há no Brasil
qualquer documento apenas um coreologo (profissional especializado
arqueológico que possa em escrita de dança), credenciado para exercer
facilitar o entendimen- essa função no Brasil. Emilio Martins frequentou
to desses povos. Por por três anos e se formou no curso de Coreologia
outro lado a história é do Benesh Notation de Londres sendo considera-
o estudo das sociedades do segundo a autora o único profissional especia-
que possuem uma es- lizado nesta área.
crita formal e por isso
um registro mais claro
e gráfico dos aconteci-
mentos.
Devido a essa divi-
são, a história se repar-
tiu em tempos diferen-
www.capezio.com.br/magazine 14
18. Presença
da Redação
Ocorreu na Câmara Municipal dos vereadores de São Paulo uma Sessão em
Homenagem ao dia do Ballet Classico e às personalidades da dança clássica.
A Solenidade foi apresentada por Priscila Yokoi São Paulo é carente de uma Cia de Ballet Clássico,
com o objetivo de incentivar a prática do ballet clás- o que faz com que muitos bailarinos desistam da
sico entre adultos e crianças, além de estimular os profissão, devido à falta de emprego, ou optem por
bailarinos brasileiros a permanecerem em nosso pais seguir carreira no exterior. “Isso é muito triste, meu
e lutarem por criações de Cias de Ballet Clássico. desejo e de muitos é que São Paulo possa fazer par-
“Mais do que uma prática do corpo, o ballet é capaz de te dessa cultura maravilhosa proporcionada pelo ballet
disciplinar mente e espírito, permitindo que por meio da clássico”, destaca.
arte as pessoas se expressem como indivíduos, o que pode Nesse dia foi divulgado o projeto para criação
ser passado para os outros aspectos de suas vidas”, comen- do Dia do Ballet Clássico contando com apoio da
ta Priscilla. vereadora Edir Sales, que em 11 de junho, durante
O ballet clássico não é apenas uma arte, mas tam- Sessão Solene na Câmara Municipal de São Paulo
bém uma profissão. Entretanto, atualmente centenas foram entregues 16 diplomas e 5 placas de Prata
de bailarinos brasileiros se vêem sem perspectivas aos profissionais colaboradores do Ballet, para ho-
diante de um mercado de trabalho absolutamente menageá-los pela persistência, força e coragem de
restrito. Entre os inúmeros desafios, Priscilla co- permanecerem nessa modalidade tão escassa e ain-
menta que, ao contrário de outras cidades do mundo, da assim dando muitos frutos pelo nosso Brasil.
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20. Opinião - Pina 3D
Por: Julia Cavalcante
Assisti à Pré-Estreia do Filme Pina 3D, com sede
de obter mais conhecimento. Geralmente, costumo
fazer um pouco de pesquisas antes de assistir a um
filme, principalmente a um filme no qual estaria com
tamanha expectativa de ver. Mas, desta vez, não foi
isso o que aconteceu. E, como resultado, o filme me
pegou de surpresa quando vi que o formato era de
um documentário sobre a contribuição de Pina para
cada um de seus bailarinos, e para a dança e dança-
teatro. Sinceramente, no momento eu não sabia quais
eram as coreografias ali envolvidas, me recordei ape-
nas de duas das quais já havia assistido no You Tube,
coincidentemente.
Primeiramente, posso dizer que um documentário
sobre a dança em 3D é coisa de gênio. Naturalmen-
te, pessoas imaginariam que um filme do tipo 007
em três dimensões certamente se lançaria antes de
Pina no cinema... Mas, Wim Wenders foi gênio em
reconhecer que, de fato, não há como expressar a
essência de Pina apenas nos palco ou então numa
telinha de duas dimensões, ainda que fosse num
formato de documentário.
Os takes da filmagem, ora focados, ora abertos, Pina Bausch 1940 – 2009
ora na frente de seus olhos devido aos efeitos visuais, Foto: Wilfried Krüger
formaram um composto que faz o espectador, ou pelo
Somos privilegiados por possuir em nossa histó-
menos a mim, transcender.
ria alguém que nos demonstrasse este Dom. Isso é
Muito da transcendência que senti no filme reside
divino! Mas, mais privilegiados do que nós, foram os
no fato de eu realmente ter sido pega de surpresa por
seus bailarinos, que tiveram a oportunidade de dan-
ele. Com isso, noto que consegui captar um pouco
çar uma auto-tradução.
mais sobre a essência de Pina Bausch, pois de fato
Acredito que Carlos Drummond de Andrade ex-
não estava preocupada com os títulos e outras críti-
pressou, na poesia Sentimento do Mundo, uma per-
cas que poderiam surgir após a pré-estreia.
feita sintonia com o que Pina transmitiu com suas
Como todos sabem, Pina Bausch foi uma grande
vivências:
tradutora do ser humano, possuía uma sensibilida-
“Tenho duas mãos e o sentimento do mundo, mas
de que, desde a antiguidade, já estaria em extinção.
estou cheio de escravos, minhas lembranças escor-
Em outras palavras, uma artista rara. Seus alunos da
rem e o corpo transige na confluência do amor.”
Tanztheater Wuppertal deixaram claro em seus de-
Salve Carlos Drummond de Andrade! Salve Pina
poimentos a facilidade que Pina tinha em ler a poesia
Bausch!
que existia dentro de cada um deles, e de fazer daqui-
lo uma arte. Tudo isso, sem deixar, evidentemente,
de expressar em suas coreografias os temas ou con-
flitos da sociedade atual como (des)equilíbrio, paixão,
temores, monotonia e outros.
17 www.capezio.com.br/magazine
21. ESTÚDIO DE DANÇA MÁRCIA PEE
Av. Damasceno Vieira, 1068, Vila Mascote, SP
FONE: (11) 5564-6934
Ballet Clássico e Contemporâneo, Baby Class, Jaz, ritmos Latinos, Dança de Salão,
Dança do Ventre e Street Dance
KELLY ALBUQUERQUE
Av. Castanheiras, 820, Salas 206 à 211, Bis Center (big Box) - Águas Claras/DF
FONE: (61) 3965-7060/3144-0526
Baby-class, Jazz, Street-Dance, Ballet Clássico (infantil e Adulto), Dança de Salão
e Forró
STUDE SEASONS
SHCGN CLR 703 -W3 - B1.D, 51, Sobreloja - Asa Norte/DF
FONE: (61) 99799210
Ballet Clássico (do iniciante ao profissional), Ballet iniciante para adultos, Psico-
Ballet, Baby-class, Exame da Royal Academy of Dance, Jazz, Contemporâneo,
Danças Medievais e Irlandesas.
CURSO DE BALLET REGINA CORVELLO
SHIS EQL 06/08, Lote A - LAGO SUL
BRASÍLIA-DF
FONE: (61) 9694-5653
Ballet Clássico - Nível iniciante ao Avançado, Ballet adulto iniciante, Baby-class.
email:reginacorvello@hotmail.com
ENSAIO BALLET STUDIO DE DANÇA
R. Sargento Manuel Barbosa e Silva, 323, Jardim Marajoara/SP
FONE: (11) 3289-4473
E-MAIL: ensaioballet@gmail.com
Ballet Clássico Infantil e Adulto, Ballet Contemporâneo, Jazz e Brincadança.
Onde Aprender?
www.capezio.com.br/magazine
22. Divindade da Dança
Por Bispo Jonh Gaspi
A influência da dança no mundo espiritual
I Co 15: 44 “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo
natural, há também corpo espiritual”.
Falar da Interferência da Dança no mundo espiri- entregue por Deus para nós, porque não entrega-lo
tual é falar da essência verdadeira da Dança entregue como forma de adoração?
por Deus para a expressão corporal do homem, ou A expressão da Dança é uma maneira de expri-
seja, descobriremos o verdadeiro sentido e razão da mir sentimentos e emoções do nosso interior e quan-
nossa Dança. do direcionamos isso ao Senhor entraremos no que
Quando falamos de mundo espiritual, entendemos
que existe um Deus Soberano e criador de todas as
coisas e que podemos adorá-Lo com as manifestações
do nosso corpo.
O ser humano é trino (corpo, alma e espírito) e
quando nos atentamos para esta verdade, enxerga-
mos a capacidade do homem em ter contato com o
seu criador de diversas formas, e uma delas é a mani-
festação da dança. Quando estudamos a comunicação
espiritual do homem com Deus desde os primórdios,
percebemos que a dança e a expressão corporal é
utilizada para ser um instrumento de adoração. A
grande maioria das religiões e culturas se manifes-
tam com danças para se comunicar com seu “deus”.
É interessante como Jesus e João Batista (no ven-
tre de Maria e Isabel), ao se encontrarem, se movi-
mentaram espiritualmente de modo que ambas ficam
cheias do Espírito Santo, com isso, podemos perceber
na palavra de Deus que a essência do movimento esta
no mover do Espírito de Deus. Lc 1:41 “Ao ouvir Isa-
bel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu
ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.”
A bíblia diz que Deus nos criou e criou todas as
coisas não somente para existir, mas para o Seu lou-
vor e adoração. Cl 1:16 “porque Nele foram criadas
todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as
invisíveis, ... tudo foi criado por Ele e para Ele”.
A expectativa do criador é receber em louvor o que
Ele criou e Deus tem recebido também a manifesta-
ção da dança para Sua adoração. Se temos este dom
19 www.capezio.com.br/magazine
23. chamamos de “Mundo Espiritual”, e a partir deste des experiências com Deus.
momento sentiremos muito além do que nossa alma O homem pode utilizar a sua dança para ado-
pode sentir, pois estaremos movendo nosso corpo rar a Deus demonstrando:
em direção ao sagrado. Claro, que isto irá depender 1 – Adoração (com movimentos de prostração e con-
da nossa intenção e vontade de agradar e adorar o tração) – LC 7:38 “e estando por detrás, debruçada
Senhor com nosso corpo. A palavra diz em Fp 3:21 aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés
“que transformará o corpo da nossa humilhação, para com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua
ser conforme o corpo da sua glória, segundo o seu cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsa-
eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas” ou mo.”
seja, quando nos derramamos aos pés de Jesus, com 2 – Alegria e Júbilo (com grandes saltos e giros) – II
um coração quebrantado e contrito, Ele se agrada e Sm 6:14 “e Davi dançava com todas as suas forças
entramos em Sua presença. Sl 51:17 “Os sacrifícios diante do Senhor...”
para Deus são o espírito quebrantado; a um coração 3 – Intercessões (com atitudes corporais voltadas a
quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” um sentido específico para abençoar e edificar vidas)
Estamos em uma geração onde as igrejas cristãs – Ex 17:11 “E acontecia que, quando Moisés levanta-
têm desenvolvido e resgatado esta forma de adorar a va a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abai-
Deus em seus cultos, utilizando a dança como forma xava a sua mão, Amaleque prevalecia.”
de adoração e atitudes proféticas. Hoje são milhares 4 – Guerras (Movimentos corporais intensos de lu-
de dançarinos no Brasil e no mundo todo que tem se tas onde se manifesta o posicionamento espiritual de
despertado para esta atitude espiritual e vivido gran- um homem como guerreiro do Senhor) – II Cr 20:21
“Josafá ordenou cantores para o Senhor , que, vesti-
dos de ornamentos sagrados e marchando à frente do
exército, louvassem a Deus.”
5 – Diversos propósitos de Deus (a dança que é di-
recionada pelo Espírito Santo e é conduzida para um
fim espiritual específico) Ec 3:4 “Tempo de chorar,
e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dan-
çar” A palavra em I Co 6:09 diz “Ou não sabeis que o
vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita
em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós
mesmos?”
Quando nos consagramos para isso, podemos vi-
ver uma dança espiritual diante de Deus.
Para refletir: para quem tem sido dedicada a nos-
sa dança? Será que este dom que foi entregue por
Deus para nós somente tem sido para satisfazer nos-
sas vontades, egos, realizações pessoais? Creio que é
tempo olhar para Jesus, e depois derramarmos nosso
corpo, alma e espírito em adoração para Aquele que é
o único digno de toda honra e toda Glória.
Será que dançar para um grande público, em uma
grande Cia. ou em um lindo e conhecido teatro são as
maiores experiências que um dançarino pode ter?
Dançar para o Senhor é construir um altar de ex-
periências sobrenaturais através da dança, é entregar
os movimentos, gestos e cada expressão do nosso
corpo em forma de adoração. Se você nunca fez isto,
não perca tempo, e viva a maior experiência da sua
vida.
20
24. Divindade da Dança
Revisão: Alessandro Cristo
Por Karina Bernassi
Fonte: PINHEIRO DIOGO, Adriana. Adoração Criativa. Goias: Vinha Editora, 2007
Dança do Altar
A igreja Cristã se moderniza e resgata todas as formas de artes, para
expandir sua mensagem ao mundo.
A história recente da igreja cristã é situada nas daica. Desta nova versão da Festa dos Tabernáculos
décadas de 50 e 60 e mostra a propagação da dan- (1982), participaram músicos, cantores e bailarinos
ça, teatro e música como formas de evangelismo. Foi cristãos de todo o mundo.
com o movimento do protestantismo avivado, que Foram esses profissionais que, em 1994, trouxe-
ascendia nos Estados Unidos nessa época, que a dan- ram ao Brasil a visão de como se pode cultuar a Deus
ça cristã começou a ser praticada em locais públicos por meio da dança. Sua técnica tinha por base a dança
como praças e escolas, além de igrejas em pequenas clássica e depois evoluiu em movimentos contempo-
comunidades. A dança e a música cristãs são resulta- râneos, até chegar no que conhecemos por dança ex-
dos de uma fusão de influências de grandes corais de perimental ou criativa.
vozes afro-americanas que entoavam suas canções ao
som do blues e do jazz com roupas e danças extrava- No Brasil
gantes dividindo opiniões entre os religiosos ortodo-
xos da época. Porém, há apenas 20 anos que a dança Após 1995, houve o que se pode chamar de “des-
passou a fazer parte dos cultos, com a participação de pertar” de muitos bailarinos profissionais cristãos
bailarinos ao lado dos músicos nos períodos de cele- dentro das igrejas. Quase ao mesmo tempo, em co-
bração ou adoração. munidades de diferentes denominações pelo país, es-
A literatura especializada data em 1982 a primei- ses bailarinos se apropriaram da dança experimental,
ra vez que isso aconteceu. Foi em Jerusalém (Israel), utilizando tecidos, fitas e outros adereços para en-
na primeira Festa dos Tabernáculos promovida pela fatizar movimentos espontâneos que aumentassem a
Embaixada Cristã, já que a celebração mantém-se fluência na adoração a Deus.
desde os tempos bíblicos até hoje como tradição ju-
21
25. Foto: Viviane Reis Pr. Geraldo Dias
Pra. Adriana Pinheiro e Isabel Coimbra Bailarino clássico profissional, recebeu
seu chamado profético na festa cristã dos
Tabernáculos em Jerusalém. Ministrou
seminários com danças por todo o Brasil.
Montou a Companhia de Dança Proféti-
ca.
As coreografias
Como o intuito da dança cristã é adorar
a Cristo, seja no louvor, no ensino ou no
evangelismo, valores bíblicos devem dire-
cionar os temas a serem coreo-
Precursores grafados, a forma de dançar e até mesmo
o figurino. A técnica, no entanto, seja qual
Pra. Adriana Pinheiro for a modalidade, continua a mesma.
A Companhia Rhema, da qual faz parte, difundiu Os grupos costumam utilizar cores e
pelo país sua visão e entendimento espiritual e artís- formas como elementos simbólicos. Ob-
tico sobre o bailarino adorador, por meio de apostilas viamente, cada elemento não possui um
e seminários que se propagaram pelas igrejas de todo significado único, e variam de acordo com
o país e em eventos do exterior. o momento e objetivo da dança. Uma cena
em roda pode significar unidade entre as
Isabel Coimbra pessoas e, ao mesmo tempo, proteção de
Sua Companhia Mudança, parte do ministério de Deus. Dançar vestido de vermelho remete
Divindade da Dança
louvor “Diante do Trono”, de Minas Gerais alcançou à ideia da cobertura pelo sangue de Cris-
grande reconhecimento nacional em igrejas evangé- to, da proteção contra o mal e da aliança
licas de diferentes denominações, e fez com que au- com Deus. A cor amarela lembra o ouro,
mentasse a aceitação da dança em comunidades até o que traz à lembrança o caráter de Deus.
então fechadas para essa linguagem artística. A cor prata aponta para a redenção reali-
zada por Jesus Cristo na cruz do Calvário.
O verde pode significar o óleo da unção,
como marca da presença
de Deus.
Objetos também
ajudam na adoração.
Símbolos judaicos, por
exemplo, fazem parte
do culto de algumas
igrejas evangélicas,
como o candelabro.
No protestantismo,
esse objeto está ligado
a Jesus Cristo, como
representação da luz do
mundo. Por isso, é usado
com frequência por
alguns grupos de dança.
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26. Capa
Por Caio Nunes
O Jazz não Morreu
O Jazz chegou fortemente influenciado pelos executados na música jazz ou não. Muito da dança
sons de palmas no final dos anos de 1800, quando Jazz de hoje foi herdada pela mãe de todas as danças
os tambores eram proibidos nas comunidades afro- – Ballet Clássico.
americanas que chegaram aos Estados Unidos em Poderíamos citar além de Jack Cole, outros nomes
navios negreiros. Estes sons e movimentos passaram preciosos do Jazz como Bob Fosse, Gus Giordano,
a influenciar fortemente a Broadway e Hollywood. Os Alvin Ailey, Luigi, Bill “Bojangles” Robinson, Jerome
negros dançavam para manter a saúde e ridicularizar Robbins, John Gregory, Katherine Dunham, Matt
os brancos que costumavam dançar as polcas, as Mattox e Jo Jo Smith, entre outros que somaram na
valsas e as quadrilhas. Já em outra fase, os negros essência do Jazz no mundo.
muitas vezes iam às ruas e aos becos de Nova Iorque
em uma forma improvisada de dançar. No Brasil
Jack Cole é, por alguns, considerado o pai da dança Nos anos 70 /80, o Jazz obteve um grande boom
Jazz. Ele trouxe os movimentos isolados podendo ser no Brasil, houve uma novela chamada Baila Comigo
23 www.capezio.com.br/magazine
27. exibida pela TV Globo onde a Deborah Bastos, Dinah Perry, Jhean
abertura dessa novela era a atriz Beth Alex, Tania e Nadia Nardini entre
Faria e bailarinos dançando uma outros.
movimentação muito jazzística com Eu me lembro que no Rio de
explosão de energia. O mestre querido Janeiro, no bairro de Copacabana,
Lennie Dalle (o qual eu devo muito em uma avenida principal se
e me ensinou muitas coisas em seus concentravam várias academias de
cursos e na própria montagem dos Dzi dança. Em seus intervalos, a classe
Croquetts, companhia da qual eu fiz se encontrava, cruzando as ruas
parte) assinava parte da coreografia ou andando pelo bairro com
da novela. O Lennie chegou ao Brasil malhas e roupas de aula de jazz
trazido pelo empresário Aberlado dance, torços na cabeça e sempre
Figueiredo no final dos anos 60 para muito felizes, com a sensação de
montar shows e, a partir daí, tudo liberdade.
mudou. Jazz é isso, é liberdade, garra,
Em algumas academias existiam forca, felicidade! E é claro que sempre
livros com pessoas em uma lista de com um bom acabamento, com uma
espera para poderem fazer aulas boa técnica.
de jazz. E isso pode ter acontecido
com Vilma Vernon, Marly Tavares, E hoje?
Carlota Portella, Rosely Rodrigues, Hoje em dia no Brasil, o jazz
Joyce Kermann, Rose Calheiros, caminha muito bem, obrigado!
24
28. Capa
Temos em nosso País grandes talentos do Jazz enquanto
atuando em nível nacional e internacional. Apenas do outros se
eixo SP/RJ, temos Edy Wilson pela direção do grupo
Raça, Erika Novaschi como importante coreógrafa de
Lyrical Jazz e pelo Grupo Galpão 1, Cristina Cará pela
direção coreógrafa da Companhia de Jazz Cristina apaixonaram
Cará, Edson Santos como professor e coreógrafo de pelo ballet contemporâneo. O movimento
Modern Jazz e diretor da Cia. Independente de Dança contemporâneo, sem dúvida nenhuma trouxe
de SP, Marly Tavares como professora reconhecida grandes resultados e influências para a dança
pela sua carreira “jazzística”, Ana Araújo com seu no Brasil, inclusive nos meus trabalhos. Mas a
trabalho em São José dos Campos, Kiko Guarabyra composição deste movimento com a mistura de
como professor e coreógrafo de grandes eventos gêneros do Jazz com outras modalidades trouxe
em teatros no Rio de Janeiro, Carlotta Portella pela o atraso e o enfraquecimento do Jazz no Brasil. E
escola e pelo grupo Vacilou Dançou, os três irmãos isso não foi por falta de potencial, mas por falta de
Nardini no grupo Bandança, Regina Sauer com a pessoas que quisessem abraçar a ideia. Ou seja, nessa
escola e companhia Nós da Dança, a companhia de fase, o Jazz por aqui ficou atrasado e ganhou rótulo
dança Entre os Dentes que é minha, Camila Juste de “meio careta”. As salas de aulas já não eram tão
pela escola e grupo com forte no trabalho no jazz cheias, havia apenas aquelas pessoas que acreditavam
em São Paulo, e muitos outros. Na TV, Juan Carlos no crescimento (formadores de opiniões) e nunca
Berardi foi o percursor em coreografar e dar uma perderam a sua essência com dignidade, humildade e
grande continuidade com o Jazz nas redes televisivas pesquisa de um estudo mais aprofundado.
nacionais. A partir dele, A Retomada
as portas se abriram Essa tendência de Musicais no Brasil (coisa que
para muitos de nós, sempre foi forte nos USA) reaqueceu um pouco o
como Beth Oliosi, Jazz por aqui.
Joyce Kermann, Ligia No trajeto do jazz, algumas pessoas migraram
de Castro, Oswald para outras modalidades talvez por carência,
Berry, Fly, Silvio afinidade ou por precisarem ter mais resultados e
Lemgruber e eu, que reconhecimento. Eu me coloco em exceção, pois eu
já estou há 28 anos trabalho e sempre trabalhei com o que amo. Nunca
com trabalhos na TV, desisti de acreditar e investir nessa maravilhosa arte
Palcos e Cinema. de dançar! E assim como eu, muitas pessoas seguem,
acreditam e investem...
O Jazz caiu? Sabemos que a Persistência é amiga fiel. Por isso,
No final dos é muito bom poder ver o nosso Jazz bombando (de
anos 90 para 2000, uma forma diferente) novamente!
alguns líderes do Com a dança nas novelas, cinema, e teatro musical,
Jazz deixaram de fazer a linha de shows está representada, na sua maioria,
pesquisas em busca das pelo Jazz e isso vem trazendo um grande mercado
tendências desta modalidade. de trabalho, voltado aos bailarinos, atores e cantores
Houve uma mistura de gêneros nacionais. Eventos, Festivais e Congressos específicos
por alguns “encabeçadores” de Jazz estão acontecendo e trazendo esta modalidade
25 www.capezio.com.br/magazine
29. a um novoo crescimento. No Rio de Janeiro existe o que a internet pode apresentar e, com isso, copiam
o CQID de Jazz, Curso de qualificação profissional obras equivocadas. É importante sabermos aproveitar
para instrutores de dança na modalidade Jazz o qual apenas o que a tendência dita e o que aborda com
eu trabalho em cima de um programa de aula básico verdade as nossas necessidades e, a partir disso,
para os níveis infantil, infanto juvenil e adulto. Os criar.
CQID´s são regulamentados pela Lei Federal LDB
9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Criação predileta
Temos tido um bom resultado, e alguns excelentes Eu tenho obras feitas que gosto muito, seja pelo
professores alunos que trazem muito material ée processo de criação, pelo processo de montagem, ou
uma troca artisticamente engrandecedora. outros fatores. Mas é claro e natural que haja alguns
Eu costumo viajar quase todos os anos para trabalhos que eu repenso e me cobro bastante, chego
reciclar. O tipo de aula de Teatro Musical que eu até a me julgar e achar que eu não acertei tanto. Eu
desenvolvo no Brasil é diferente das que eu pratico diria que 95% eu amo muito e 5% eu desconfio de
lá fora. Eu não tento reproduzir momentos talvez ingratos ou de erros.
fielmente as coreografias dos Além do meu enorme contato com as
musicais apresentados em NY, eu Escolas de Danca, eu sou um
crio movimentações que possam homem de TV, Cinema e
narrar uma história Teatro. Por isso, os produtos
com sensualidade e que eu faço com imagens
que consigam ter a minha possuem efeitos visuais que
assinatura para um Jazz pode valorizar ou derrubar o
Musical. meu trabalho. Como um dos
A tendência é cada vez mais prediletos, eu posso destacar
eventos de dança onde o Jazz possa o que eu fiz em Paris,
mostrar que não foi uma fasehouve fases chamado Brasil 500
de altos e baixos e sim uma dança, uma Anos. Gosto também
técnica que vem evoluindo com o mundo! do trabalho 40
anos TV Globo
Nos festivais e Dercy de
No Brasil, ainda não temos Festivais onde se Verdade. No cinema, Os Normais (2) ficou
encontram todas as modalidades de Jazz (Modern divertidíssimo. No teatro, o Musical Aida. E
Jazz, Afro Jazz, Lyrical Jazz, Soul Jazz, Rock Jazz, em ballet, essa minha última obra chamada
Jazz de Rua, Free Style e etc.) Por isso, precisamos Rakataca.
ficar atentos para inscrever os nossos trabalhos
e tomar cuidado com as misturas de técnicas. É Paixão por coreografar
claro que se podem misturar as técnicas de jazz É uma sensação maravilhosa poder
em uma coreografia. Mas desde que isso não seja conduzir um artista até ele achar o
apresentado em uma competição! Talvez essa caminho e a cara do que eu gostaria que
mistura fique belíssima dentro de um espetáculo, ele representasse. Tem bailarinos que
seja ele profissional ou não; afinal tudo é dança! conseguem acertar o que eu imaginava
Para uma competição em festivais, é preciso ou, até mesmo, acrescentar significado
mostrar que se está dentro de uma modalidade harmônico ao que eu criei. Isso tudo é
técnica com criatividade, terminações corretas e bom demais: o composto de coreografar,
acabamentos. Muitas vezes, os diretores e coreógrafos dançar, sentir e ver que o bailarino e o
são os principais culpados, pois acabam priorizando público encontraram uma identificação
o conjunto da obra e não se preocupam na direção não tem preço! Não digo que isso seja
técnica do bailarino. normal, pois normal não somos apenas
Capa
por termos escolhido essa profissão
Crítica Construtiva (risos).
Muitas pessoas acham que ter referência é copiar
30. Ortopedia
QUAL A MELHOR SAPATILHA
DE PONTA PRA MIM?
por Dr. João de Hollanda, ortopedista especializado
em traumatologia do grupo de ortopedia do Hospital
Santa Casa de São Paulo.
Não existe uma sapatilha de ponta que seja ideal sapatilha inadequada pode gerar sobrecargas não
para todas as bailarinas, a melhor sapatilha depende apenas nos pés, mas também nos joelhos, quadris e
das características próprias dos pés, da força muscu- coluna. , e sSempre que uma bailarina estiver se quei-
lar e da experiência que a bailarina tem para dançar xando de uma dor nestes lugares deve ser pensado
nas pontas. Assim, a sapatilha que sua amiga ou pro- se a sapatilha que ela está usando está adequada.
fessora achar que seja a melhor para elaé melhor para
um não necessariamente será a melhor para você e O pé da bailarina
para todas as outras pessoas. , eE se uma bailarina
profissional usa determinada sapatilha isso não sig- O pé possui um arco natural que pode ser maior
nifica que aquela sapatilha seja melhor do que as ou- ou menor de acordo com a pessoa. Quando o arco é
tras. maior, o pé é chamado de cavo, e quando o arco é me-
A escolha errada de uma sapatilha, além de pre- nor ele é chamado de plano. Bailarinas com pé cavo
judicar a bailarina tecnicamente, pode levar a sobre- tendem a ter maior flexibilidade do pé, facilitando o
cargas nos músculos e articulações e provocar lesões. exercício na ponta, e de modo geral apresentam um
O mau alinhamento do corpo devido ao uso de uma colo mais acentuado do que aquelas que têm
pés planos.
Os pés podem ainda serem do tipo egípcio,
grego ou quadrado. Pés egípcios são aqueles
em que o dedão é maior do que todos os ou-
tros dedos, pés gregos apresentam o segundo
dedo maior do que os demais, e o pé quadrado
apresenta os três dedos aproximadamente do
mesmo tamanho. Além disso, os pés quadrados
tendem a ser mais largos e com menor mobi-
lidade na região metatarsiana, e os pés gregos
e egípcios tendem a ser mais estreitos e com
maior mobilidade neste local.
27 www.capezio.com.br/magazine
31. Técnica será necessário para subir na ponta e para realizar
exercícios de elevè e relevèe, desta forma bailarinas
Antes de mais nada, é importante entender que os iniciantes devem escolher sapatilhas de gáspea mais
exercícios de ponta devem ser feitos de forma natu- baixa e palmilhas mais flexíveis. Bailarinas mais ex-
ral, não adianta subir na ponta e quando estiver na perientes podem escolher sapatilhas de gáspea mais
ponta dos pés não ser capaz de fazer nada. Assim, no
alta ou mais baixa e palmilhas mais duras
começo a bailarina deve usar uma sapatilha que seja
ou mais flexiveisflexíveis, de acordo com
fácil de subir e ficar na ponta. Bailarinas mais expe-
o gosto pessoal e com o estilo da dança
rientes geralmente têm mais força no pé e maior faci-
que está sendo ensaiado ou apresenta-
lidade para fazer os exercícios, podendo então trocar
do. Danças que envolvem muitos saltos
para sapatilhas mais exigentes tecnicamente. Tentar
exigem maior flexibilidade da sapatilha,
usar estas sapatilhas desde o começo, além de preju-
e danças como um pas-de-deux ou que
dicar as condições físicas das bailarinas, irá frustrá-
apresentem muitos giros e movimentos
las, uma vez que terão dificuldades mesmo para os
mais lentos exigem sapatilhas mais rígi-
exercícios mais básicos.
das e que sustentem melhor o pé.
Características das sapatilhas
Largura do box
As principais características que as bailarinas de-
As sapatilhas podem ter palmilhasser
vem levar em conta na escolha da sapatilha são a al-
mais largas ou mais estreitas eno Box
Ortopedia
tura da gáspea, a largura do Box, a largura da forma
mais largos ou mais estreitos, e o uso de
e a rigidez da palmilha. Outras características como
cada tipo de sapatilha deve depender do
os tipos de costura e o formato do decote influenciam
formato do pé da bailarina. O importante
na estética da sapatilha, mas não devem ser os fatores
é que a sapatilha se adapte bem ao pé, e a
prioritários da escolha.
bailarina não sinta o pé nem muito solto
nem muito apertado.
Altura da gáspea e rigidez da palmi-
lha
Quanto mais alta for a gáspea e mais dura for a
palmilha, maior a rigidez da sapatilha e mais força
32.
33. Pg35- Linha 7 Passos
Sete sapatilhas Capezio e
Pg41 - Capezio Gospel
uma perfeita para você
A história da linha do Peixinho e
perspectivas
Pg37– Caio Nunes para
Capezio Jazz
Lançamento de coleção
Pg33– NOVA CK40
para Jazz com cores e
Biodegradável e alta
movimento.
durabilidade
Pg32 – Novo Sapato Steven
Harper
Lindo, Despojado e
profissional
32
34. ONDE
COMPRAR?
CAPEZIO PORTO ALEGRE /RS
R:Vigário José Inacio, 508 Loja 212
Centro-Porto Alegre-Rs - Cep: 90020-110
Tel: (51) 3212-1368
CAPEZIO OSWALDO CRUZ /SP CAPEZIO JOINVILLE /SC
R: Avenida Brasil, 523 R: Visconde De Taunay, 166 Sala 05
Centro - Osvaldo Cruz - Sp Cep: 17700-000 Centro - Joinville - Sc Cep: 89201-420
Tel: (18) 3528-6997 Tel: (47) 3439-3845
CAPEZIO AUGUSTA /SP CAPEZIO UBERLANDIA /MG
R. Augusta, 2767 Lj.11 Cerq. César R. Machado De Assis, 501 Lj 7 E 9 Centro
São Paulo Sp Cep 01412-100 Uberlandia Mg Cep 38400-112
Fone 3088-6066 Fone (34) 3255-7499
CAPEZIO ITAIM /SP CAPEZIO NOVA IGUAÇU /RJ
R. Joao Cachoeira, 225 Vl N. Conceição Av Mal. Floriano Peixoto,1480 Lj 142 Centro
São Paulo Sp Cep 04535-010 Nova Iguaçu Rj Cep 26220-060
Fone 3079-9801 Fone (21) 2767-0055
CAPEZIO CENTRO /SP CAPEZIO MOEMA /SP
R. 07 De Abril, 125 Loja: Nº20 Av Moaci, 435 Moema
São Paulo Sp Cep 01043-000 São Paulo Sp Cep 04083-000
Fone/Fax 3129-7127 Fone 5041-9744
CAPEZIO SANTANA /SP CAPEZIO FORTALEZA / CE
R: Alfredo Pujol,381 Santana Av Dom Luis, 300 Lj 152 1º Piso - Meireles
São Paulo Sp Cep 02017-110 Fortaleza Ce Cep 60160-230
Fone 2959-8184 Fone (85) 3264-9490
CAPEZIO ABC /SP CAPEZIO TATUAPE /SP
Rua: Reginaldo De Lima,152 Bairro: Pq. São Diogo R. Itapura, 1529 Tatuape
S.B. Do Campo Sp Cep 09732-550 São Paulo Sp Cep 03310-000
Fone 4123-4349 Fone 2295-2839
CAPEZIO SANTO ANDRÉ /SP CAPEZIO RECIFE /PE
Av Lino Jardim, 580 Vila Bastos Av Herculano Bandeira, 513 1ª And. Sala 12
Santo Andre Sp Cep 09041-030 Bairro Pina Recife Pe Cep 51110-131
Fone 4994-2895 Fone (81) 3325-1236
CAPEZIO GUARULHOS /SP CAPEZIO BROOKLIN /SP
R. Timoteo Penteado, 5 Loja 07 Térreo R. Barão Do Triunfo, 502 Lj, 10 Brooklin
Vl Progresso Guarulhos Sp Cep 07094-000 São Paulo Sp Cep 04602-002
Fone 2463-3675 Fone 5044-5481
CAPEZIO SÃO JOSÉ RIO PRETO /SP CAPEZIO ABC /SP
R. Antonio De Godoy, 3676 Bairro Redentora R: Visconde De Taunay, 166 Sala 05
S.J. Rio Preto Sp Cep 15015-100 Centro - Joinville - Sc Cep: 89201-420
Fone (17) 3232-5039 Tel: (47) 3439-3845
CAPEZIO RIO PRETO /SP CAPEZIO COPACABANA /RJ
Rua João Penteado,646 R. Barata Ribeiro, 370 Lj 112 Copacabana
Ribeirão Preto Sp Cep 14025-010-Boullevard Rio De Janeiro Rj Cep 22040-001
Fonefax (16) 3636-7604 Fone (21) 2235-5503
CAPEZIO FLAMENGO /RJ CAPEZIO BRASILIA ASA SUL
R. Marques De Abrantes, 177 Lj 112 Flamengo Shcs Eq 302/303 Bl A N6 Lj 115
Rio De Janeiro Rj Cep 22230-061 Fashion Mall Brasilia Df Cep 70338-400
Fone (21) 2554-8554 Fone (61) 3321-1216
CAPEZIO BELO HORIZONTE /MG CAPEZIO BAURU /SP
R. Antonio De Albuquerque, 749 Lj 6 E 8 Rua:15 De Novembro,13- 59 Centro
Savassi Belo Horizonte Mg Cep 30112-010 Bauru Sp Cep: 17015-042
Fone (31) 3225-3383 Fone: (14) 3227-2232
CAPEZIO BRASILIA ASA NORTE /DF CAPEZIO CURITIBA /PR
Scln, Quadra 308 Bl B Loja 07 Asa Norte Rua:Barão De Antonina, 269 Bairro: São Francisco
Brasilia Df Cep 70747-520 Curitiba Pr Cep:80530-050
Fone (61) 3349-5117 Fone: (41) 3225-3592
CAPEZIO SALVADOR / BA CAPEZIO LONDRINA /PR
Av Otavio Mangabeira, 815 Lj 36 Pituba Sol Rua Paranaguá, 921 Lj 03 Centro
Salvador Ba Cep 41830-050 Londrina Pr Cep 86020-030
Fone: (71) 3347-7533 Fone: (43) 3324-6905
CAPEZIO PENHA / SP CAPEZIO OSVALDO CRUZ /SP
R. Cap. Avelino Carneiro, 232 Penha Estrada Vicinal Osvaldo Cruz Parapuã S/Nº
São Paulo Sp Cep 03603-010 Bairro: Ibc - Osvaldo Cruz Sp Cep: 17700-000
Fone 2641-7499 Fone: (18) 3528-4688
CAPEZIO GOIANIA /GO CAPEZIO MARILIA /SP
Av 85, 1853 Sala 10 Gal. Via Maria - Marista Rua: Xv De Novembro Nº 523
Goiânia Go Cep 74160-010 Centro Marília Sp Cep: 17500-050
Fone (62) 3241-1669 Fone: (14) 3422-2765
CAPEZIO PORTO ALEGRE /RS BIRIGUI /SP
R. Mostardeiro, 120 Lj 05 Rio Branco R: Maestro Antonio Passarelli, 160 Centro
Porto Alegre Rs Cep 90430-000 Birigui - São Paulo - Cep: 16200-004
Fone (51) 3222-2826 Tel: (18) 3641-4616
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35. Por Steven Harper
Seção Capezio
Revisado pela Redação
CAPEZIO
TAP
Sapateado fresquinho por aí... Desenvolvido para Steven Harper, a Capezio lança o
mais novo sapato para TAP voltado ao público avançado e profissional.
Steven nos conta sobre esse sapato que não sai dos seus pés.
O momento chegou! O vido pensando no meu estilo, Mas, para quem quer, existe
novo sapato da Capezio é lindo que é, digamos, “leve”. Eu faço também a versão com e chapi-
e atende ao sapateador avança- poucos toe sands ou outros nhas mais densas, que tornam
do e profissional. Tenho usado movimentos que submetem o o sapato mais pesado.
direto em aulas e shows, com sapato a muita pressão. Preci- É um sapato bonito, elegan-
muita satisfação! so de um sapato que não pese te, de linhas modernas e que
Cada sapateador tem seu no meu pé, que seja ágil, fle- atende tanto a homens quanto
estilo e precisa encontrar o sa- xível, confortável e com tona- mulheres.
pato que melhor o atende. lidade de som clara. Por isso,
Esse sapato foi desenvol- pedi que viesse com sola leve.
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36. Por Julia Cavalcante
Seção Capezio
Revisado pela Redação
CAPEZIO
BALLET
Linha 7 Passos, sete sapa-
tilhas e uma perfeita para
você!
07 Cerrito
183 Partner Estudante
175 Contempora
182 Partner Box
179 Fouettè
180 Partner
181 Partner Mushilan
37. Capezio + Mercado
A Capezio possui uma ampla variedade de sapatilhas de
ponta, cada uma voltada para um tipo de pé e direcio-
nadas a todos os níveis técnicos do ballet.
Após análise com bailarinas em teatros e academias,
notamos a dificuldade que a maioria delas tem em en-
contrar a sapatilha perfeita para seus pés. Geralmente,
a bailarina usa a sapatilha que está mais acostumada a
calçar. E pensa: “Se eu tiver que passar para outra ponta,
vou estranhar no começo, mas, já que tudo na vida é assim,
depois acostumo novamente.” Porém, para o ballet, deve
ser diferente. Cada bailarina precisa de uma sapatilha
que se adapte a sua necessidade. O instrumento prin-
cipal de uma bailarina é a sapatilha de ponta. Sem
a ponta, não se tem bailarina clássica.
Para auxiliar essas bailarinas e professores na decisão
de compra da sapatilha perfeita, a Capezio viabiliza
para você informações provenientes de estudos junto
à fábrica, à profissionais da dança, engenheiros e or-
topedistas, democratizando o conhecimento a todas as
bailarinas e professores do Brasil por meio da Linha 7
Passos.
A Linha 7 Passos
Cada perfil de pé possui alguns poucos tipos de sapati-
lha que vestem perfeitamente.
Por isso, a Capezio decidiu incentivar o aprofundamen-
to de um estudo para o casamento perfeito entre o pé
e a sapatilha de ponta. Com o auxílio de profissionais
como Priscilla Yokoi (bailarina profissional indepen-
dente), Pedro Kraszczuk (engenheiro, bailarino e pro-
fessor), Danilo (modelista de sapatilhas da Capezio) e
Dr. João Hollanda (ortopedista do grupo de trauma-
tologia da Santa Casa de São Paulo), conseguimos dar
início a essa história.
Portanto, a Linha 7 Passos traz as sete melhores sa-
patilhas da Capezio, e informa quais as especificações
de cada uma delas e para que tipo de pé e nível técnico
elas se direcionam. A linha conta com a versatilidade
da Capezio, nos quesitos altura de gáspea, resistência
de palmilha e largura de Box. São 7 sapatilhas e uma
perfeita para você.Faça sua pesquisa, consultando nos-
sos folhetos e website.
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38.
39.
40. Por Caio Nunes
Seção Capezio
Revisado pela Redação
CAPEZIO
JAZZ
Anunciamos Caio Nunes para Capezio Jazz. A Capezio está
lançando uma linha para Jazz com bolsa, casacos, calças, short-
saia, blusinhas, estampas, e max-tênis colorido, tudo assinado por
Caio Nunes, o nosso mais novo parceiro. Caio revela como se
deu essa parceria e quais as vantagens dessa nova linha: linda,
colorida e atualizada.
Eu sempre fui fã da Capezio... Eu sempre curti moda, e Esse lançamento da Linha de
Um tempo atrás eu e Luiz sempre adorei criar os figuri- Roupas para Jazz é apenas
Cavalcante (Diretor Capezio) nos dos meus ballets. Gosto um início dessa nova fase da
conversamos sobre a possibi- tanto que até no Show do Capezio e Caio Nunes.
lidade de criarmos uma linha Zezé Di Camargo e Luciano Confira as peças que criamos
direcionada ao Jazz. Até eu assinei o figurino do Bal- nos stands e lojas da Cape-
que conseguimos conciliar let ao qual eu coreografei. zio, tem tênis, casaquinho,
as agendas e começar essa vestido, blusinha, calça, bolsa
parceria. e tudo o mais....
38 www.capezio.com.br/magazine
41. “Pensamos em ter vários outros pro-
dutos e trazer muitas novidades para o
Jazz em nosso País. Quando o propó-
sito é o mesmo: A DANÇA, surgem-se
grandes parcerias. Foi assim que acon-
teceu entre mim e o Luiz”
“O objetivo é poder levar às pessoas
mais opções de roupas confortáveis
para essa modalidade, roupas que pos-
sam levar inspirações na qualidade dos
seus movimentos.
Que possamos, com essa nova linha da
Capezio, ter um olhar contemporâneo
do jazz, onde o bailarino (a) se olhe no
espelho e se sinta lindo (a), se sinta bem
e possa mostrar beleza da sua roupa
junto a sua dança!”
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42. Por Pedro Kraszczuk
Seção Capezio
Revisado pela Redação
CECÍLIA
KERCHE
Com produção e distribuição da Capezio, a Cecília Kerche lança a NOVA
CK40. A sapatilha espetacológica! O bailarino, professor, marido de Cecília e
engenheiro especialista em sapatilhas, Pedro Kraszczuk conta sobre essa nova
obra clássica e milimetricamente calculada!
A sapatilha CK40 sempre foi muito conhecida no mer-
cado. Mas a decisão de desenvolver a NOVA CK 40 se
deu por três fatores:
1º Descoberta de uma cola à base de água, tronando
a sapatilha ecologicamente correta, o que contribui
para uma vida mais saudável tanto para a bailarina
como ao nosso planeta.
2º A CK 40 ANTIGA é uma classe de sapatilhas que
chamamos de ensacada e na NOVA CK40, o Box é
palmilhado na sola, oferecendo maior conforto e fle-
xibilidade.
3º Cecilia Kerche é única e especial, criei a NOVA
CK40 para ser exclusiva e diferenciar os produtos da
marca CK das demais.
Em estudo, Cecília e Gracy Kerche
Na nossa nova sapatilha, a inteligência está na baila-
rina que a usa!
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43. A sapatilha NOVA CK40 che-
ga no mercado com cetim mais
brilhoso, decote princesa e pal-
milha de alta durabilidade.
A sapatilha pode ser usada por
pés gregos, egípcios e quadra-
dos, pois, sob encomenda, sua
forma pode vir com largura B,
C, D ou E. Nas lojas, você vai
encontrar a sapatilha de largu-
ra D, com palmilha normal, re-
forçada ou super reforçada.
44. Por Luiz Cavalcante
Seção Capezio
Revisado pela Redação
GOSPEL
Em setembro de 2011, a Capezio lançou uma nova marca para a entrada de
uma linha de produtos para bailarinos cristãos. Chama-se Capezio Gospel.
Luiz Cavalcante, evangélico e evangelista, idealizador da linha, conta-nos
sobre sua inspiração.
A Dança Cristã é um mo- igrejas evangélicas, eu pedi Este evento já proporcionou
vimento que está em fase de diante de Deus que me fosse um grande passo para a dança
multiplicação, colocando o dado um logo para lançar uma cristã; primeiro por meio da
Brasil em uma das primeiras linha de produtos que identi- visibilidade diante de grava-
posições do mundo com a lin- ficasse os bailarinos cristãos. doras, lojistas, ministérios e
guagem cristã na dança. Isso Isso foi no começo de 2011 igrejas que ainda não aceitam
é para que todos os brasileiros e depois, as portas foram se a dança como forma de adora-
se atentem de que podemos abrindo... Nós tivemos a opor- ção; segundo pela realização
dançar em todas as modalida- tunidade de patrocinar a 1ª de contatos importantes que
des com o principal objetivo Arena da Dança na 10ª Feira fizeram lotar as agendas dos
de louvar o Senhor, mesmo de Negócios Expo-Cristã. Foi ministérios com workshops e
que seja apenas dentro de nos- a primeira vez que todos os espetáculos pelo Brasil todo.
sos corações. ministérios de dança puderam O trabalho deles está muito
Ciente deste movimento, unir suas forças em função de bom.
que envolve o Brasil todo nas um único objetivo.
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45. Seção Capezio
O Peixinho nhasse o peixe na terra queria Senhor através da dança.
O peixe significa vida em deixar claro que ele era Cris-
Cristo! Jesus falou para o tão. Tempo de dançar
apóstolo Pedro que ele seria Por essas duas razões: (i)
um pescador de vidas no texto como forma de identificação O Slogan Tempo de Dan-
de Lucas 5.10: “Não temas, de dos bailarinos cristãos, e (ii) çar tem um significado muito
agora em diante, serás pescador como forma de edificação e forte. Este foi o texto bíblico
de homens.”. atração da Vida, a Capezio fez revelado para mim no desen-
Além disso, o peixe era (e uso do peixinho no seu logo volvimento desta linha. Em
ainda é) um símbolo de identi- gospel. Eclesiastes 3.10, Deus revela
ficação dos cristãos no tempo Quando se observa o nos- que há tempo para todo o pro-
do Império Romano. Diante so logo do Gospel, entende-se pósito debaixo do céu, e agora
de uma reunião entre tribos que tudo o que foi feito é para já é tempo de dançar para a
diferentes, o homem que dese- honrar e glorificar o nome do honra e glória do Senhor.“
O Logo
“O logotipo é composto de 3 fa-
tores: Capezio, Peixinho e Tempo
de dançar, sendo que este compos-
to significa Verdadeira Vida para
a Dança Hoje, engrandecendo o
nosso Deus.”
Os Produtos
“É importante que os bailarinos
cristãos sejam vistos de forma
diferente tanto para o mundo da
dança como para o mundo cristão.
É preciso que eles tenham essa
identidade. Por isso, os produtos
foram desenvolvidos especialmen-
te para aqueles que, assim como
nós, acreditam que já é Tempo de
Dançar para a honra e glória do
Senhor.”
46. Reverence Kerche
Cecilia
Nesta edição, o nosso Reveren-
ce à uma das grandes divas do
ballet clássico, Cecília Kerche.
Obrigado pela sua carreira,
que abriu portas a bailarinos
brasileiros no exterior; obri-
gado pela sua elegância, que
mantém viva a importância
técnica e artística para o bal-
let no Brasil; e obrigado pelos
seus produtos, que, assim como
você, primam pela qualidade.
47. DANCE COM OS NOVOS PRODUTOS
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JMCOM
Gospel Line