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PICHÓN-RIVIÈREE1907-1977 grupos operativos na psicoterapia de grupos
Quem foi Pichón-Rivière Nasceu em Genebra, onde viveu até os 3 anos de idade; Mudou-se para Corrientes (província argentina); Em Goya, cidade de Corrientes, teve seu primeiro contato com a obra de Freud, aos 13 anos aproximadamente; Em 1924 mudou-se para Rosário, para estudar medicina. Seu primeiro emprego na cidade foi “fiscal de bordel”; Na medicina conclui: “estamos sendo preparados para cuidar de mortos, não de vivos”; Em 1936 inicia sua prática na Psiquiatria, no “El Asilo del Torres”, para oligofrénicos perto de Lujan, Buenos Aires
Em Buenos Aires trabalha por 15 anos no Hospício de la Merced (hoje Hospital Neuropsiquiátrico José T. Borda)  Um dos primeiros trabalhos de Pichón neste hospital foi o de “fazer grupos e instruí-los quanto ao trato do paciente, iniciando aqui, neste exato momento, o que conhecemos hoje como “Grupo Operativo”. Material extraído do livro"Conversaniones con Enríque Pichón Rivière Sobre el Arte y la Locura" De Vicente ZitoLema
Grupo OperativoOrigem Essa teoria de Pichón-Rivièree foi um marco para o funcionamento grupal; de relevância mundial quanto a uma contribuição latino-americana para o estudo dos grupos; Em 1970, os alunos de Pichón-Rivièree registram seu próprio conceito de Grupo Operativo, que seria: A relação dos integrantes do grupo, com a tarefa é que gera a “cura”, ou a aquisição de conhecimentos (é essa habilidade que vamos desevolver hoje na nossa dinâmica);
A denominação do termo “Grupos Operativos” Grupos Operativos surgiram de uma espécie de demanda local, momentânea, nos hospitais psiquiátricos. Pichón treinou enfermeiros, conceitualizando suas práticas, para que os próprios enfermeiros compreendessem a dinâmica da “vida de um internado”; Os pacientes também desenvolveriam funções de enfermeiros; afim de construir no ambiente de hospital psiquiátrico um sentimento de função dialética Passar do estágio de imobilidade e da resistência à mudança para um movimento de “cura”; Pichón-Rivièree conclui que os doentes adoeciam muito mais dentro dos hospitais psiquiátricos.
Papéis no grupo“O sujeito modificando-se a si mesmo para modificar o meio” O sujeito modificado pelo meio ambiente (aqui o grupo) e por sua vez,  transforma-se num agente de mudanças; O foco não é somente “um” no grupo, mas da sua própria identidade no grupo e a do grupo de maneira geral; Papéis verticais e horizontais – Vertical está relacionado com a história, com o pessoal de cada um; e Horizontal está relacionado com o denominador comum, com o extrato do grupo, que pode ser de naturza consciente e insconsciente; Aqui-agora-comigo.
...ta doida!!!????
Pré-tarefa, Tarefa e Projeto[traduzindo: Início, meio e fim] Pré-tarefa:  entrar ou não entrar de cabeça no grupo? Tarefa:  lutar contra si mesmo, medos de frustração; tatear a tarefa ou seja, saber quais os caminhos precisam ser tomados (diz-se de uma estratégia) Projeto :  a ação; planejar o futuro. Objetivos quevão além do aqui e agora. Fim do grupo, separação.Quem estão pronto?
Mas afinal, o que é GRUPO?[individual e coletivo] Para Pichón-Rivièree é um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõem de forma explícita ou implícita à realização de uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando para isso através e complexos mecanismos de trocas e assunção de papéis; Passagem do “eu para o nós” Uma passagem da afiliação para a                                       pertencença
Tarefa de Hoje Vamos ver um vídeo: “Vida Maria” ( +-8 min.) Ao final vamos refletir, articular e propôr soluções para um problema que a família Maria vem passando ao longo de gerações O objetivo será introduzir no seio familiar de Maria, conceitos e práticas importantes da vida em grupo (na família dela) e como nós psicólogos podemos auxiliar na mudança deste pequeno grupo. Prontos?

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  • 2. Quem foi Pichón-Rivière Nasceu em Genebra, onde viveu até os 3 anos de idade; Mudou-se para Corrientes (província argentina); Em Goya, cidade de Corrientes, teve seu primeiro contato com a obra de Freud, aos 13 anos aproximadamente; Em 1924 mudou-se para Rosário, para estudar medicina. Seu primeiro emprego na cidade foi “fiscal de bordel”; Na medicina conclui: “estamos sendo preparados para cuidar de mortos, não de vivos”; Em 1936 inicia sua prática na Psiquiatria, no “El Asilo del Torres”, para oligofrénicos perto de Lujan, Buenos Aires
  • 3. Em Buenos Aires trabalha por 15 anos no Hospício de la Merced (hoje Hospital Neuropsiquiátrico José T. Borda) Um dos primeiros trabalhos de Pichón neste hospital foi o de “fazer grupos e instruí-los quanto ao trato do paciente, iniciando aqui, neste exato momento, o que conhecemos hoje como “Grupo Operativo”. Material extraído do livro"Conversaniones con Enríque Pichón Rivière Sobre el Arte y la Locura" De Vicente ZitoLema
  • 4. Grupo OperativoOrigem Essa teoria de Pichón-Rivièree foi um marco para o funcionamento grupal; de relevância mundial quanto a uma contribuição latino-americana para o estudo dos grupos; Em 1970, os alunos de Pichón-Rivièree registram seu próprio conceito de Grupo Operativo, que seria: A relação dos integrantes do grupo, com a tarefa é que gera a “cura”, ou a aquisição de conhecimentos (é essa habilidade que vamos desevolver hoje na nossa dinâmica);
  • 5. A denominação do termo “Grupos Operativos” Grupos Operativos surgiram de uma espécie de demanda local, momentânea, nos hospitais psiquiátricos. Pichón treinou enfermeiros, conceitualizando suas práticas, para que os próprios enfermeiros compreendessem a dinâmica da “vida de um internado”; Os pacientes também desenvolveriam funções de enfermeiros; afim de construir no ambiente de hospital psiquiátrico um sentimento de função dialética Passar do estágio de imobilidade e da resistência à mudança para um movimento de “cura”; Pichón-Rivièree conclui que os doentes adoeciam muito mais dentro dos hospitais psiquiátricos.
  • 6. Papéis no grupo“O sujeito modificando-se a si mesmo para modificar o meio” O sujeito modificado pelo meio ambiente (aqui o grupo) e por sua vez, transforma-se num agente de mudanças; O foco não é somente “um” no grupo, mas da sua própria identidade no grupo e a do grupo de maneira geral; Papéis verticais e horizontais – Vertical está relacionado com a história, com o pessoal de cada um; e Horizontal está relacionado com o denominador comum, com o extrato do grupo, que pode ser de naturza consciente e insconsciente; Aqui-agora-comigo.
  • 8. Pré-tarefa, Tarefa e Projeto[traduzindo: Início, meio e fim] Pré-tarefa: entrar ou não entrar de cabeça no grupo? Tarefa: lutar contra si mesmo, medos de frustração; tatear a tarefa ou seja, saber quais os caminhos precisam ser tomados (diz-se de uma estratégia) Projeto : a ação; planejar o futuro. Objetivos quevão além do aqui e agora. Fim do grupo, separação.Quem estão pronto?
  • 9. Mas afinal, o que é GRUPO?[individual e coletivo] Para Pichón-Rivièree é um conjunto restrito de pessoas, que, ligadas por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mútua representação interna, se propõem de forma explícita ou implícita à realização de uma tarefa que constitui sua finalidade, interatuando para isso através e complexos mecanismos de trocas e assunção de papéis; Passagem do “eu para o nós” Uma passagem da afiliação para a pertencença
  • 10. Tarefa de Hoje Vamos ver um vídeo: “Vida Maria” ( +-8 min.) Ao final vamos refletir, articular e propôr soluções para um problema que a família Maria vem passando ao longo de gerações O objetivo será introduzir no seio familiar de Maria, conceitos e práticas importantes da vida em grupo (na família dela) e como nós psicólogos podemos auxiliar na mudança deste pequeno grupo. Prontos?