O documento discute conceitos de arquitetura sustentável e bioarquitetura, apresentando exemplos de edifícios sustentáveis ao redor do mundo. Aborda também certificações ambientais como LEED e AQUA e benefícios e desafios da arquitetura sustentável.
2. Claudia Lopes
Davidson Miguel Avelar de Oliveira
Lucas Coimbra
Luiz Marcos Baptista Santos
Nilo Caiado Fraga Neto
3. Bioarquitetura X Arquitetura Sustentável
Edifícios Sustentáveis
Certificação AQUA e LEED
4. “É aquele que atende às necessidades presentes sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de atender
suas próprias necessidades.”
(Comissão Brundtland, 1987)
5. É um ramo da arquitetura que busca construir imóveis em
harmonia com a natureza, com baixo impacto ambiental e
custos operacionais reduzidos.
6. O bambu, chamado
de "aço vegetal", é uma
espécie renovável e
abundante no planeta. A
sua utilização contribui
para a preservação das
Os blocos de Adobe florestas. Além da
proporcionam excelente durabilidade, atua como
conforto termo-acústico. São isolante térmico e acústico.
moldados artesanalmente e
sua secagem não envolve
queima (como os tijolos) e,
portanto, sua produção não
gera CO2 nem desmatamento.
7. O teto-grama possui vários
benefícios, como grande
durabilidade e baixa
manutenção, proporciona conforto
térmico e acústico, além de
absorver água da chuva e CO2.
9. Aproveitar ao máximo o clima local (luminosidade e ventilação
naturais)
Utilização de mão de obra local
Geração mínima de resíduos e seu reaproveitamento
10. Contexto histórico
O pensamento de arquitetura sustentável surgiu em 1973 com a
crise do petróleo, como uma necessidade de formas alternativas e
aproveitamento de energia
11. Redução no uso de recursos naturais
Redução de resíduos chega a 70%
Redução do impacto ambiental da obra
Redução no consumo de energia
Economia em torno de 30%
Redução no consumo de água
Economia em torno de 40%
Conforto térmico e acústico
12. •Sistema de coleta de agua: chuva e
condensada;
•Uso de materiais renováveis na construção;
•Reciclagem de 50% dos resíduos de construção;
• Iluminação artificial com detectores de luz e
movimento;
•Alto aproveitamento da luz solar e sistema de
brise-soleil;
Atlanta, Georgia •Economia de 175 mil dólares por ano de
energia.
13. •10% de resíduos gerados;
•Partes fabricadas separadas;
•Painéis solares (60-70% do consumo de energia
da casa);
•Aquecedor solar;
•Telhado verde;
•Coleta de água da chuva;
Santa Monica, Califórnia •Uso de materiais recicláveis;
•Menor vazão de chuveiros e torneiras;
•Retorno financeiro completo em 8 a 10 anos.
14. •Chaminé solar;
•Telhado verde;
•Parede feita de garrafas com água.
Chicago, Ilinois
15. •Painéis fotovoltaicos;
•Turbina de gás natural;
•Aproveitamento do calor gerado pelas turbinas;
•Alta Ventilação;
•Sensores de movimento para controle de luz;
•Sistema de infiltração no solo de chuva;
•Vasos sanitários e chuveiros com baixa vazão;
•Menor número de vagas de estacionamento;
Santa Monica, Califórnia •Uso de materiais reciclados;
•Apenas uma árvore removida do local.
16. •Painéis fotovoltaicos (95% da energia da casa);
•Aquecedor solar;
•50% de cinzas volantes no concreto;
•85% de reciclagem de resíduos de construção;
•Retenção de água da chuva, cascalho no solo.
Venice, Califórnia
17. •Painéis fotovoltaicos;
•Sensores de luz e movimento controlando
luz artificial;
•Alto aproveitamento da luz natural nas salas
de leitura; Califórnia
•Estrutura permitindo alta ventilação;
•Plantas resistentes a seca;
•Arejadores de torneira;
•Reciclagem de 75% dos resíduos da obra.
18. •Áreas verdes no estacionamento subterrâneo;
•Irrigação com sensores de umidade;
•Mictórios sem água e encanamento de baixa
pressão (40% de economia);
•Telhado com janelas laterais;
•Iluminação artificial com detectores de
luz e movimento;
•Sistema de aquecimento pelo solo;
Eugene, Oregon
•Estrutura fornece sombra.
19. •Galerias semi-enterradas (Funciona como
fundação, via de tubulação e para grande
ventilação);
•Peças pré-fabricadas;
•Grande aproveitamento da luz natural;
• Ambiente claro.
Salvador, Bahia
20. •Reutilização de água da chuva;
•Valorização de iluminação natural;
•Lâmpadas econômicas em área comum;
•Coleta seletiva;
•Captação de óleo de cozinha;
•Pouca distancia de pontos de ônibus.
Taubaté, São Paulo
21. Aspersão sistemática
de água nos solos
livres;
Biorretentores nas
bocas de lobo;
Abafadores nos equipamentos para redução de ruídos;
Lavador de rodas e chassis dos veículos utilizados na obra.
22.
23. Selo LEED – U.S. Green Building Council
Pontuação de 1 a 110 a partir dos critérios:
- Sustentabilidade da localização;
- Eficiência no uso da água;
- Eficiência energética e cuidados com as emissões na
atmosfera;
- Otimização do uso de materiais e recursos;
- Qualidade ambiental no interior da edificação.
24. Selo AQUA – Fundação Vanzolini (POLI – USP)
Demonstra a Alta Qualidade Ambiental do Empreendimento,
provada por meio de auditorias independentes.
Controle total do projeto em todas as suas fases:
- Programa;
- Concepção (Projeto);
- Realização (Obra) e
- Operação (Uso)
25. Vantagens:
Provar a Qualidade Ambiental das construções
Diferenciar portfólio do empreendedor no mercado
Aumentar a velocidade de vendas ou locação
Manter o valor do patrimônio ao longo do tempo
Associar a imagem da empresa à Qualidade Ambiental
Melhorar o relacionamento com órgãos ambientais e
comunidades
26. Desvantagens:
Crescente apelo mercadológico e publicitário, transformando
a Arquitetura Sustentável num produto vendável.
Abandono de soluções arquitetônicas passivas, para o uso de
novas tecnologias que garantam a certificação.
Certificação se torna meta, alcançada através de “receitas” ou
“cartilhas”, empobrecendo os projetos.
“Uma arquitetura de qualidade, afinal, é sustentável por
natureza.”
(SOBREIRA, F. Concursos e Sustentabilidade. In: Arquitextos)
27. Embora de grande importância pra a engenharia civil, em
especial o de desenvolvimento de projetos arquitetônicos, a
questão do impacto ambiental relacionado a atividade da
arquitetura ainda é pouco estudada no Brasil. Assim, existem
inúmeras possibilidades de exploração e aprofundamento
nessa pesquisa, uma vez que o desenvolvimento de projetos
arquitetônicos tem imensa responsabilidade sobre o impacto
ambiental que essas edificações irão gerar em todo o seu
ciclo de vida.
28. New York State - Marcos Casado - Gerente técnico do Green Building Council Brasil
Entrevista com Vanderley Moacyr: Engenheiro, professor, membro da câmara ambiental da industria
da construção civil e conselheiro do conselho brasileiro de construção sustentável
Revista Idéia Sustentável: Ricardo Voltolini
Fundação Vanzolini: http://www.vanzolini.org.br/default.asp
AIA (Americam Institute of Architects) e Green Building Council.
Revista do Grupo Cemig – Ano 1 – Número 2 – Agosto/2010
LIMA, Flávio Lúcio Nunes de; KAPP, Silke. Proposição de metodologia de avaliação do impacto
ambiental no desenvolvimento de projetos arquitetônicos. 2006. 128 f., enc. : Dissertação
(mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Arquitetura
Arquitextos: 107.06 - Concursos e sustentabilidade: os riscos da onda verde; Fabiano Sobreira.
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.107/61
CONFORTO AMBIENTAL, SUSTENTABILIDADE, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE: ESTUDO DE CASO
HOSPITAL SARAH KUBITSCHEK . BRASILIA - Gislene Passos Ribeiro ,3º forum de pesquisa
Fau.Mackenzie 2007