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O Fogo Perdido
Capitulo Um: Recebo notícias muito ruins 
Quando eu acordo percebo um novo caroço no meu braço perto do ombro, esta cocando muito, porém, desde a morte de meu irmão Derick Coulton pelas mãos de Jean Andrew, filho de Clarisse Andrew (mulher alta e forte devido ao treinamento intensivo no exercito, os cabelos loiros dela são curtos e seus olhos azuis e sua cicatriz no rosto embaixo do olho esquerdo, devido uma facada de um rebelde que acabou sendo fuzilado ali mesmo, não ajudavam muito a ela parecer muito bonita embora ela tenha muitos admiradores, porém para mim ela é feia já que tem cinqüenta anos, e mesma que fosse jovem nunca iria achar ela bonita) “A PRESIDENTE” (Ta mais para comandante supremo) de Andrômeda, (antiga Europa que após a queda de um meteoro do tamanho de cinco como é que se diz mesmo aquele lugar que as pessoas chutam uma coisa redonda?... Estádios é isso, e acabou com tudo, teve uma serie de terremotos, maremotos, vulcões
entrando em erupção e muitas catástrofes, minha cidade Stif, antiga Paris hoje em dia 250 anos depois esta bem restabelecida graças a Androcity antiga Londres outra sobrevivente da catástrofe mais nos primeiros anos muita gente morreu de fome em Stif, Androcity e Pers ou quis se matar mesmo, pois não agüentava viver em um mundo semi- acabado. Mais agora ambas as cidades estão na medida do possível bem. Se bem que em Androcity muita gente La não passa fome igual aqui) não confio mais no sistema medico e no sistema em geral por isso deixo a coceira para lá tomo um banho visto minha roupa de sempre, sapato preto, calça azul, blusa branca por baixo de uma jaqueta preta. Como minha ração humana que Androcity concede para algum de nós a cada fim de mês dentro de um caixote do tamanho de uma mesa e da para comer três vezes ao dia se você for corajoso já que essa ração não tem gosto, é para encher o estomago e só. Vou para minha “academia”. 
No caminho vejo um guarda de Androcity matando um homem por ele estar pedindo comida já que nem todos têm a mesma sorte que eu de ganhar a ração humana eu só ganho porque eu servi o exercito por Três anos antes de Derick morrer depois resolvi abandonar tudo foi a partir daí que comecei a odiar o sistema e principalmente comecei a odiar os Andrew (ai você se pergunta como meu irmão morreu foi em uma visita de Jean Andrew aqui em Stif.Ele é tão alto
quanto a mãe porem ele tem cabelos pretos e olhos verdes só que a severidade no rosto como se quisesse matar qualquer um que desobedecesse ele, na época ele tinha a idade de meu irmão vinte e oito anos .Como Jean não é nada humilde preparou um desfile que parou a cidade e pelo que soube meu irmão tentou jogar um balde de tinta em cima de Jean e isso foi um ato terrorista de acordo com as autoridades de Androcity ai o próprio Jean pegou uma pistola e atirou bem no peito de Derick aquilo deu como o recado para as pessoas de não tentarem fazer aquilo se não coisas piores iriam acontecer com elas). 
Vou ate guarda de Androcity e falo com um pouco de medo de ser morto - Por que você fez isso?- disse- ele só era uma pessoa com fome. 
- Não se meta nisso moleque- Eu tinha 27 anos e ele aparentava uns 45 por que será que ele me chamou de moleque?Deve ser como ele fala com todo mundo?- Quer ser morto também? 
É claro que eu não respondi, mas eu quase disse que a cota de assassinatos dele já tinha sido muita por uma vida inteira. 
Vou ate a antiga padaria que agora no subsolo dela é minha academia. Ai você se pergunta por que eu tenho uma academia e por que ela é no subsolo. Ok eu te explico como eu servi por três anos eu sei as técnicas de combate como
derrubar um inimigo entre outras coisas, porém como faz dois anos que eu parei de servir eu acho que eles já mudaram as táticas, porém continuo sendo o chefe da academia. Ai você pensa que a academia e só para pessoas normais que buscam ficar forte mais não, La é uma academia de rebeldes. Logo após eu ter saído do exercito eu estava pegando fogo de tanta raiva de tudo, do sistema, dos Andrew, de mim mesmo por ser tão burro de ter ido pro exercito em vez de ficar com meu irmão. Ai eu decidi que não podia deixar que isso passasse em branco ai na hora eu estava passando na padaria que eu e meu irmão costumávamos comer sonho, bomba de chocolate, entre outras coisas quando ele recebia dinheiro já que ele trabalhava como padeiro com um velho o senhor Francis,um homem alto e gordo (com cabelos pretos e olhos cor de mel) devido aos anos em que ele trabalhou,comendo pães, doces e tudo que tem em uma padaria só que na versão Androcity (Tudo grande). Ele era como nosso pai ele dava um pouco de dinheiro a mais para Derick do que os outros três trabalhadores, pois ele sabia que nosso pai havia morrido de pneumonia quando eu tinha dez anos e Derick treze, e nossa mãe morrera de fome quando eu tinha dezessete anos e Derick vinte, já que na época eu não servia ao exercito e o dinheiro mal dava pra pagar as contas. 
Às vezes o Senhor Francis fazia uma visita e nos dava pão, às vezes dinheiro. No momento em que eu estava passando na
Padaria, pude perceber o quanto ela mudara nesses três anos de exercito já que nunca pude sair do alojamento nem para feriados como o Natal. E vi que o lugar estava caindo aos pedaços, entrei na padaria e por dentro quase nada mudou só pude perceber umas rachaduras novas mais isso sempre teve já que a padaria foi os pais do Senhor Francis que construíram. Cheguei La e encontrei o Senhor Francis sentado numa cadeira no canto esquerda Padaria, chorando muito, fui ate ele e disse 
- Ola senhor Francis –disse a ele- Como vai se lembra de mim sou eu Luke, Luke Coulton meu irmão trabalhava com o senhor, o Derick, esta lembrado? 
- Lembro sim- Disse ele- Não filho, não esta nada bem, eu estou doente, minha padaria faliu, os guardas da higiene fecharam a padaria- Sei bem o que ele esta sentindo um ano antes de eu ir para o exercito os guardas da saúde queriam condenar nossa casa porem eu e meu irmão, conseguimos convencê-los a não fechar nossa casa (até choramos). 
- Anime-se Senhor Francis, o senhor ainda esta vivo- Disse a ele, porem sabia que ele não iria mais ficar vivo por muito tempo, ele estava magro pálido com os olhos vermelhos de tanto chorar, ou talvez até pela doença. 
- Filho não tente me animar eu sei que estou morrendo, porem antes de eu morrer vou viajar vou ate Androcity
visitar o Grande Monumento (era uma estatua de Clarisse Andrew com o dedo apontado para as pessoas, àquilo segundo ela significava que todos nos podemos ser iguais, mais para mim significava que se alguém desobedecesse a uma regra estaria morto, era como se ela estivesse apontando o culpado e o Senhor Francis era um grande fã de Clarisse Andrew, antigamente ele fazia pães com a cara dela confeitava bolos com a cara dela porem esses eram muito caros só consegui comer uma vez e foi um presente de Senhor Francis de aniversario para mim). - Filho você pode tomar conta de tudo para mim aqui? - disse ele para mim - Talvez eu não volte desta viagem vivo, quero morrer em Androcity se eu morrer La eu pelo menos terei um funeral grátis e chique (muita gente fazia isso perto da morte ia para Androcity para morrer, já que se caso alguém morresse em Androcity a autoridade local paga um funeral para você e você é enterrado no cemitério publico de Androcity ou no cemitério de Stif). A padaria agora é sua o.k.? - perguntou ele- só confio em você para ficar com ela, já que eu não tive filhos. 
- O.k.- disse a ele embora eu não estivesse acreditando naquilo, meu lugar favorito no mundo é meu agora? Só podia ser um sonho. 
- Outra coisa filho- disse ele- eu fiz um sistema de subsolo para o caso de outro meteoro cair ou outras catástrofes
acontecerem, aqui esta a chave do local, é só você descer estas escadas aqui - disse ele levantando um pedaço do chão de madeira. – Bom é só isso, agora vou para Androcity- disse ele levantando-se com muito esforço, tanto que eu tive que ajudá-lo a se levantar e pude perceber que ele era quase tão leve quanto uma criança de dez anos, fiquei preocupado com ele. 
- Mais já? –perguntei- O senhor não vai fazer as malas? 
- Não tenho nada pra levar e sei que vou morrer em breve mesmo. 
- Tudo bem então -disse- Adeus espero que você consiga ver o grande Monumento, se eu não odiasse tanto os Andrew eu iria com você Senhor Francis. 
- HAHA- riu Senhor Francis, aquela que seria sua ultima risada 
Três dias depois o Senhor Francis Morreu de uma doença desconhecida poderia ser fome ou pneumonia porem disseram que era uma doença jamais vista, os cientistas de Andrômeda iriam investigar. Ele morreu logo após ele ver o monumento de Clarisse Andrew, por mais que eu tenha raiva dos Andrew eu senti pena do Senhor Francis e respeitava ele por ele gostar do sistema. E agora a padaria era minha decidi que aquele lugar não seria para me prevenir de catástrofes e
sim para fazer catástrofes contra Androcity. Consegui juntar cento e vinte e nove rebeldes na minha academia e ate hoje as autoridades nunca descobriram. 
Quando chego à padaria pela porta dos fundos e me agacho e dou quatro batidas no pedaço de madeira - Quem é-diz a voz de Clay Mcreay (ele é o subchefe da academia quando não estou é ele quem manda em tudo. Ele é ruivo com olhos verdes era um ano mais novo do que eu tinha raiva de Androcity, pelo fato de um segurança ter dado um tiro na boca de sua mãe por ela estar gritando na rua pedindo comida, é claro sua mãe morreu e ele ficou órfão com 17 anos). 
- Sou eu Luke Coulton- digo. 
- Qual é a sua Idade? Qual é sua data de nascimento?Como você é? E que roupa esta vestindo?-pergunta a voz. 
- Tenho 27 anos, nasci no dia 26 de maio, tenho 1,78 m, sou branco meus cabelos são castanhos e meus olhos são Verdes e tenho um novo caroço no braço devido a minha doença desconhecida já que não confio no sistema de saúde e no sistema em geral desde que meu irmão Derick Coulton morreu estou com um sapato vermelho calça azul blusa amarela por baixo de uma jaqueta preta, ah só pra constar meu irmão Derick Coulton nasceu no dia 12 de novembro.
- Tudo bem-disse Clay - pode entrar Senhor Luke seja bem- vindo 
- Obrigado- falei em um tom sarcástico, eu sei que é para nossa segurança, mais eu odeio esse questionário antes de entrar na academia. 
- Alguma Novidade Clay?-pergunto - novos rebeldes ou alguma coisa assim? 
-B-Bem senhor - disse Clay - Era sobre isso mesmo que eu gostaria de conversar com você. 
- O que aconteceu?- perguntei- alguém descobriu a gente a academia vai ser fechada nós vamos ser fuzilados? 
- C-calma Senhor - disse Clay 
- Como assim calma!-gritei-a gente vai morrer e você pede calma? 
- SENHOR!- gritou Clay, aquela era a primeira vez que ele gritou comigo fiquei tão chocado que ele se arrependeu de ter gritado. 
- Tudo bem-disse- Estou calmo. 
- O.k.- Disse Clay- Vamos até o seu escritório (sim eu fiz um escritório, quer dizer é uma sala com uma mesa que eu peguei de casa com uma cadeira velha de madeira e na mesa
tem uns papeis com os nomes dos rebeldes, altura, tipo físico para facilitar na hora do questionário de Clay). 
- Tudo bem, vamos logo. 
Quando chegamos ao escritório Clay começou um historia porem não entendi nada e pedi para ele recomeçar só que sem gaguejar. 
- O.k.- Disse Clay- Vou tentar não gaguejar S-senhor. 
- Senhor, o senhor se lembra de Charles Ktuiz?- perguntou Clay. 
- Sim ele era o melhor rebelde da academia já tinha matado 46 guardas de Androcity que foram mandados para Stif, o que aconteceu com ele alguém o pegou? 
- Não exatamente Senhor - disse Clay. 
- Como assim Não exatamente?-pergunto- Fala logo Clay Mcreay. O jeito como disse seu sobrenome só deixou Clay mais nervoso. 
- Eu estou demorando a contar porque sei que você não vai gostar muito dessa noticia-disse Clay. 
- Seja como for Clay me conte-disse a ele.
- Charles Ktuiz está morto senhor. Um guarda o levou para dentro da torre de segurança e não recebemos mais noticias pelo jeito ele morreu (Antiga Torre Waffle, quer dizer torre elces, ah esquece isso eu só sei que era uma das sete maravilhas do mundo antigamente) 
- O QUE!-Gritei e alguma coisa aconteceu no meu braço. 
- Eu disse que o senhor não iria gostar desta noticia-Disse Clay com um tom triste. 
Agora que a noticia já tinha sido dada e eu já havia aceitado que meu melhor rebelde morreu pude perceber que a “coisa estranha” que aconteceu no meu braço era o caroço que havia estourado por causa de eu ter gritado, (fiquei com medo de todos na rua terem ouvido meu grito) e agora meu braço está sangrando. Pego um algodão uma fita e um pano úmido do meu kit de primeiros-socorros que deixo no meu escritório e faço uma espécie de proteção para a ferida que agora esta coçando e doendo, temo pegar uma infecção. 
Deixo a ferida de lado e digo a Clay. 
- Vou ao cemitério ver meu irmão nessas horas eu preciso ir vê-lo preciso conversar com ele. 
- O.k.- Disse Clay embora eu ache que ele pensa que eu sou louco, ele acaba de dar uma notícia terrível de que perdemos um excelente rebelde e tudo que eu falo é que preciso ver o
irmão que já morreu faz dois anos, afinal de contas eu acho que sou louco mesmo, se bem que eu só visitei o Derick uma vez uma quando o Senhor Francis morreu e agora esse e um momento tão ruim quanto aquele.
Capitulo Dois: Converso com meu irmão morto. 
Quando chego ao cemitério uma chuva fraca começa, vou ate o tumulo de Derick e quando chego vejo que onde era para estar escrito seu nome esta escrito com tinta vermelha a frase “ISSO É O QUE ACONTECE COM OS REBELDES, ASSINADO: JEAN ANDREW”. 
Apesar de estar escrito o nome de Jean eu duvido que ele tenha vindo aqui e escrito isso. Agora mais do que nunca quero matar Jean Andrew e essa pessoa mandada por ele para escrever isso. Sento na grama fria e úmida e começo a conversar com Derick. 
- Oi irmão, - disse eu- desculpe por ter demorado tanto em vir ver você de novo é que eu agora... - Olho ao redor para ver se não tem ninguém me vendo- Eu agora comando uma academia de rebeldes embaixo da padaria do Senhor Francis,
eu ensino os rebeldes às táticas de Androcity, tenho no total cento e vinte e nove rebeldes- Ai me veio na cabeça que na verdade eram cento e vinte e oito, Já que Charles Ktuiz havia morrido- Quer dizer um morreu misteriosamente ele era meu melhor rebelde, já havia matado 46 guardas de Androcity, vou tentar descobrir quem matou ele irmão e vingá-lo pode ter certeza disso. 
Nesse momento uma luz vermelha saiu do tumulo de Derick, de repente saiu de La dentro uma câmera com um alto falante porem nada aconteceu por uns cinco minutos até que uma voz que eu já ouvira só na televisão (que só funcionava de noite já que Androcity esta tentando economizar energia. La também só funciona de noite porem em Androcity passa seriados e aqui em Stif só passa Propaganda política, e uma novela contando a vida dos Andrew). 
E a voz disse: 
- Eu não contava com isso senhor Coulton - Era a voz de Jean Andrew- Fui eu que mandei matar seu amiguinho Charles, e, aliás, muito obrigado por dizer a posição de sua academia de rebelde senhor Coulton pode ter certeza que ela será destruída assim como sua querida e amada Stif. 
-Você não pode fazer isso! - gritei- E sua torre de comando?A antiga torre Waffle.
-Torre Eiffel seu burro- disse ele- Ah não se preocupe a amada torre esta vazia mandei os seguranças embora por isso que eu fiquei esses cinco minutos sem falar com você é porque eu estava mandando uma ordem para esvaziarem a torre. 
- E quanto às pessoas?-perguntei – Nem todas são rebeldes, quer dizer numa população de cinco mil pessoas só cento e vinte e oito são rebeldes. 
- Tem muito mais que isso elas só não estão nessa sua academia idiota. 
- Não faça isso muitos inocentes vão morrer, e alias sua mãe sabe disso. 
- É claro- Disse Jean - Ela escutou toda sua conversa com seu irmão assim como eu, só que ela teve que sair, ela mesma deu a idéia de destruir Stif, pra falar a verdade acho uma excelente idéia, pois não precisaremos mais gastar recursos com vocês e Andrômeda prevalecera sem Stif. Agora Senhor Coulton se me der licença espero que o senhor tenha uma morte lenta. 
-Seu filho Da... - a transmissão parou e agora eu sabia que meus rebeldes e eu iríamos morrer em breve não penso em mais nada só vou correndo para a minha academia.
Capitulo Três: Conheço uma menina diferente. 
Não tive tempo de fazer mais nada, só correr para a academia, mesmo porque ela era mais importante do que tudo na minha vida. Tenho que pegar todos os rebeldes e levá-los a um lugar seguro o mais rápido possível. No caminho percebo que não tem nenhum segurança na cidade preciso me apressar O pequeno curativo que fiz saiu e meu braço esta doendo muito com os pingos de chuva caindo em cima dele mais não me preocupo, já que se eu for morrer não vai ser por causa de uma ferida aberta no meu braço. 
Chego à academia e agacho rapidamente e com cuidado e bato quatro vezes na madeira
- Quem é?-pergunta Clay - Qual é a sua Ida... 
- SOU EU, CLAY! - Grito interrompendo- Abre logo, preciso falar com você rápido. 
-Sem me dizer quem você é eu não abro- Diz Clay. 
-CLAY Mcreary, ABRA ESSA PORTA O JEAN ANDREW VAI EXPLODIR STIF ELE FICOU SABENDO DA ACADEMIA!- Grito – PRECISAMOS TIRAR OS REBELDES DE STIF E TIRAR BEM RÁPIDO ABRA ISSO LOGO. 
- T-tudo bem senhor - Diz Clay Nervosamente. 
Quando chego à sala principal grito para todos se retirarem, explico mais ou menos a situação e falo para todos me seguirem, porém todos querem ficar e lutar ou ficar com seus familiares menos Clay. 
- PESSOAL-Grito- ISSO NÃO É UM TREINAMENTO E NÃO DA PRA VOCÊS FICAREM AQUI TUDO VAI SER EXPLODIDO, CREIO ATE QUE AMANHA STIF NÃO EXISTA MAIS, JEAN ANDREW E SUA MÃE JÁ RETIRARAM TODOS OS SEGURANÇAS DA TORRE E TALVEZ ATÉ DA CIDADE, PRECISAMOS DE VOCÊS NOS IREMOS ATE ANDROCITY LUTAR CONTRA JEAN ANDREW - Essa foi uma idéia de ultima hora, porém estava tão nervoso com Jean, com Clarisse que nem reparei no absurdo que acabei de dizer, cento e vinte oito rebeldes
contra uma cidade inteira de seguranças e isso sem contar que iria por em risco a vida de muita gente que mora em Androcity (antigos políticos, gente rica e tem também a área da gente mais pobre, porém Androcity nunca transferiu ninguém de Stif para lá). 
- Nós iremos ficar senhor não adianta insistir- Disse um dos rebeldes seu nome é Stuart Grel, ele é alto, forte, careca e tem olhos verdes, tem 32 anos apesar de parecer ter uns 17 anos - Eu tenho um porão resistente em casa ele cabe todos nós e sobra espaço se quiser ficar com nós eu também guardei suprimentos, não se preocupe não iremos morrer. 
- Não - Digo- Preciso ir vocês vão ficar bem?-pergunto. 
- Iremos ficar bem senhor - Diz Stuart Grel. 
- Irei com o senhor - Diz Clay- Se morrer quero ter a honra de ser ao seu Lado. 
- Tudo bem-Digo- Vamos. 
Quando saímos do bairro onde moro (Wander) começam a surgir umas estrelas amarelas no céu. Só depois de uns cinco minutos reparo que na verdade são mísseis ou algo parecido com mísseis (pois tinha formato ‘redondo). 
-CORRE- Grito para Clay- SÃO MÍSSEIS
- Vamos sair da cidade pelo norte senhor- diz Clay. 
-Sim- digo- Rápido. 
No caminho um míssil atinge o chão a pelo menos, 50 metros de distancia de nós, e com o impacto da explosão somos impulsionados pra longe. 
Não tenho tempo nem de tapar os ouvidos, quando outra onda de mísseis atinge Stif. Clay, esta encolhido como um tatu. Pelo menos, dessa vez os mísseis foram mais longe para a Torre Eiffel que agora não existe mais torre e sim um monte de metal retorcido e cinzas. 
Tento me levantar, porem outro míssil cai a uns 60 metros de distancia de mim e Clay, só que esse era diferente era espelhado, e quando caiu saiu um fogo azul. 
Vou ver se Clay esta bem, um barulho estranho veio do míssil. Como sou curioso, vou ver o que é. Quando chego encontro uma menina desmaiada, porém, com olhos abertos parecendo um cadáver mais ela esta respirando, graças a Deus ao lado da bola espelhada (ela é linda tem cabelos Pretos e olhos vermelhos?). 
Toco nela e retiro na hora, pois a pele dela esta fervendo, como isso é possível? Como ela sobreviveu a essa explosão? Como ela esta tão quente?
Ajoelho do lado dela e a Chamo- Ei você esta bem?-Digo- esta machucada? 
Nesse momento ela se levanta da uma joelhada no meu queixo e eu caio desnorteado porem a ultima coisa que vejo é a sua mão pegando fogo.
Capitulo Quatro:Clay é meu melhor amigo.

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  • 2. Capitulo Um: Recebo notícias muito ruins Quando eu acordo percebo um novo caroço no meu braço perto do ombro, esta cocando muito, porém, desde a morte de meu irmão Derick Coulton pelas mãos de Jean Andrew, filho de Clarisse Andrew (mulher alta e forte devido ao treinamento intensivo no exercito, os cabelos loiros dela são curtos e seus olhos azuis e sua cicatriz no rosto embaixo do olho esquerdo, devido uma facada de um rebelde que acabou sendo fuzilado ali mesmo, não ajudavam muito a ela parecer muito bonita embora ela tenha muitos admiradores, porém para mim ela é feia já que tem cinqüenta anos, e mesma que fosse jovem nunca iria achar ela bonita) “A PRESIDENTE” (Ta mais para comandante supremo) de Andrômeda, (antiga Europa que após a queda de um meteoro do tamanho de cinco como é que se diz mesmo aquele lugar que as pessoas chutam uma coisa redonda?... Estádios é isso, e acabou com tudo, teve uma serie de terremotos, maremotos, vulcões
  • 3. entrando em erupção e muitas catástrofes, minha cidade Stif, antiga Paris hoje em dia 250 anos depois esta bem restabelecida graças a Androcity antiga Londres outra sobrevivente da catástrofe mais nos primeiros anos muita gente morreu de fome em Stif, Androcity e Pers ou quis se matar mesmo, pois não agüentava viver em um mundo semi- acabado. Mais agora ambas as cidades estão na medida do possível bem. Se bem que em Androcity muita gente La não passa fome igual aqui) não confio mais no sistema medico e no sistema em geral por isso deixo a coceira para lá tomo um banho visto minha roupa de sempre, sapato preto, calça azul, blusa branca por baixo de uma jaqueta preta. Como minha ração humana que Androcity concede para algum de nós a cada fim de mês dentro de um caixote do tamanho de uma mesa e da para comer três vezes ao dia se você for corajoso já que essa ração não tem gosto, é para encher o estomago e só. Vou para minha “academia”. No caminho vejo um guarda de Androcity matando um homem por ele estar pedindo comida já que nem todos têm a mesma sorte que eu de ganhar a ração humana eu só ganho porque eu servi o exercito por Três anos antes de Derick morrer depois resolvi abandonar tudo foi a partir daí que comecei a odiar o sistema e principalmente comecei a odiar os Andrew (ai você se pergunta como meu irmão morreu foi em uma visita de Jean Andrew aqui em Stif.Ele é tão alto
  • 4. quanto a mãe porem ele tem cabelos pretos e olhos verdes só que a severidade no rosto como se quisesse matar qualquer um que desobedecesse ele, na época ele tinha a idade de meu irmão vinte e oito anos .Como Jean não é nada humilde preparou um desfile que parou a cidade e pelo que soube meu irmão tentou jogar um balde de tinta em cima de Jean e isso foi um ato terrorista de acordo com as autoridades de Androcity ai o próprio Jean pegou uma pistola e atirou bem no peito de Derick aquilo deu como o recado para as pessoas de não tentarem fazer aquilo se não coisas piores iriam acontecer com elas). Vou ate guarda de Androcity e falo com um pouco de medo de ser morto - Por que você fez isso?- disse- ele só era uma pessoa com fome. - Não se meta nisso moleque- Eu tinha 27 anos e ele aparentava uns 45 por que será que ele me chamou de moleque?Deve ser como ele fala com todo mundo?- Quer ser morto também? É claro que eu não respondi, mas eu quase disse que a cota de assassinatos dele já tinha sido muita por uma vida inteira. Vou ate a antiga padaria que agora no subsolo dela é minha academia. Ai você se pergunta por que eu tenho uma academia e por que ela é no subsolo. Ok eu te explico como eu servi por três anos eu sei as técnicas de combate como
  • 5. derrubar um inimigo entre outras coisas, porém como faz dois anos que eu parei de servir eu acho que eles já mudaram as táticas, porém continuo sendo o chefe da academia. Ai você pensa que a academia e só para pessoas normais que buscam ficar forte mais não, La é uma academia de rebeldes. Logo após eu ter saído do exercito eu estava pegando fogo de tanta raiva de tudo, do sistema, dos Andrew, de mim mesmo por ser tão burro de ter ido pro exercito em vez de ficar com meu irmão. Ai eu decidi que não podia deixar que isso passasse em branco ai na hora eu estava passando na padaria que eu e meu irmão costumávamos comer sonho, bomba de chocolate, entre outras coisas quando ele recebia dinheiro já que ele trabalhava como padeiro com um velho o senhor Francis,um homem alto e gordo (com cabelos pretos e olhos cor de mel) devido aos anos em que ele trabalhou,comendo pães, doces e tudo que tem em uma padaria só que na versão Androcity (Tudo grande). Ele era como nosso pai ele dava um pouco de dinheiro a mais para Derick do que os outros três trabalhadores, pois ele sabia que nosso pai havia morrido de pneumonia quando eu tinha dez anos e Derick treze, e nossa mãe morrera de fome quando eu tinha dezessete anos e Derick vinte, já que na época eu não servia ao exercito e o dinheiro mal dava pra pagar as contas. Às vezes o Senhor Francis fazia uma visita e nos dava pão, às vezes dinheiro. No momento em que eu estava passando na
  • 6. Padaria, pude perceber o quanto ela mudara nesses três anos de exercito já que nunca pude sair do alojamento nem para feriados como o Natal. E vi que o lugar estava caindo aos pedaços, entrei na padaria e por dentro quase nada mudou só pude perceber umas rachaduras novas mais isso sempre teve já que a padaria foi os pais do Senhor Francis que construíram. Cheguei La e encontrei o Senhor Francis sentado numa cadeira no canto esquerda Padaria, chorando muito, fui ate ele e disse - Ola senhor Francis –disse a ele- Como vai se lembra de mim sou eu Luke, Luke Coulton meu irmão trabalhava com o senhor, o Derick, esta lembrado? - Lembro sim- Disse ele- Não filho, não esta nada bem, eu estou doente, minha padaria faliu, os guardas da higiene fecharam a padaria- Sei bem o que ele esta sentindo um ano antes de eu ir para o exercito os guardas da saúde queriam condenar nossa casa porem eu e meu irmão, conseguimos convencê-los a não fechar nossa casa (até choramos). - Anime-se Senhor Francis, o senhor ainda esta vivo- Disse a ele, porem sabia que ele não iria mais ficar vivo por muito tempo, ele estava magro pálido com os olhos vermelhos de tanto chorar, ou talvez até pela doença. - Filho não tente me animar eu sei que estou morrendo, porem antes de eu morrer vou viajar vou ate Androcity
  • 7. visitar o Grande Monumento (era uma estatua de Clarisse Andrew com o dedo apontado para as pessoas, àquilo segundo ela significava que todos nos podemos ser iguais, mais para mim significava que se alguém desobedecesse a uma regra estaria morto, era como se ela estivesse apontando o culpado e o Senhor Francis era um grande fã de Clarisse Andrew, antigamente ele fazia pães com a cara dela confeitava bolos com a cara dela porem esses eram muito caros só consegui comer uma vez e foi um presente de Senhor Francis de aniversario para mim). - Filho você pode tomar conta de tudo para mim aqui? - disse ele para mim - Talvez eu não volte desta viagem vivo, quero morrer em Androcity se eu morrer La eu pelo menos terei um funeral grátis e chique (muita gente fazia isso perto da morte ia para Androcity para morrer, já que se caso alguém morresse em Androcity a autoridade local paga um funeral para você e você é enterrado no cemitério publico de Androcity ou no cemitério de Stif). A padaria agora é sua o.k.? - perguntou ele- só confio em você para ficar com ela, já que eu não tive filhos. - O.k.- disse a ele embora eu não estivesse acreditando naquilo, meu lugar favorito no mundo é meu agora? Só podia ser um sonho. - Outra coisa filho- disse ele- eu fiz um sistema de subsolo para o caso de outro meteoro cair ou outras catástrofes
  • 8. acontecerem, aqui esta a chave do local, é só você descer estas escadas aqui - disse ele levantando um pedaço do chão de madeira. – Bom é só isso, agora vou para Androcity- disse ele levantando-se com muito esforço, tanto que eu tive que ajudá-lo a se levantar e pude perceber que ele era quase tão leve quanto uma criança de dez anos, fiquei preocupado com ele. - Mais já? –perguntei- O senhor não vai fazer as malas? - Não tenho nada pra levar e sei que vou morrer em breve mesmo. - Tudo bem então -disse- Adeus espero que você consiga ver o grande Monumento, se eu não odiasse tanto os Andrew eu iria com você Senhor Francis. - HAHA- riu Senhor Francis, aquela que seria sua ultima risada Três dias depois o Senhor Francis Morreu de uma doença desconhecida poderia ser fome ou pneumonia porem disseram que era uma doença jamais vista, os cientistas de Andrômeda iriam investigar. Ele morreu logo após ele ver o monumento de Clarisse Andrew, por mais que eu tenha raiva dos Andrew eu senti pena do Senhor Francis e respeitava ele por ele gostar do sistema. E agora a padaria era minha decidi que aquele lugar não seria para me prevenir de catástrofes e
  • 9. sim para fazer catástrofes contra Androcity. Consegui juntar cento e vinte e nove rebeldes na minha academia e ate hoje as autoridades nunca descobriram. Quando chego à padaria pela porta dos fundos e me agacho e dou quatro batidas no pedaço de madeira - Quem é-diz a voz de Clay Mcreay (ele é o subchefe da academia quando não estou é ele quem manda em tudo. Ele é ruivo com olhos verdes era um ano mais novo do que eu tinha raiva de Androcity, pelo fato de um segurança ter dado um tiro na boca de sua mãe por ela estar gritando na rua pedindo comida, é claro sua mãe morreu e ele ficou órfão com 17 anos). - Sou eu Luke Coulton- digo. - Qual é a sua Idade? Qual é sua data de nascimento?Como você é? E que roupa esta vestindo?-pergunta a voz. - Tenho 27 anos, nasci no dia 26 de maio, tenho 1,78 m, sou branco meus cabelos são castanhos e meus olhos são Verdes e tenho um novo caroço no braço devido a minha doença desconhecida já que não confio no sistema de saúde e no sistema em geral desde que meu irmão Derick Coulton morreu estou com um sapato vermelho calça azul blusa amarela por baixo de uma jaqueta preta, ah só pra constar meu irmão Derick Coulton nasceu no dia 12 de novembro.
  • 10. - Tudo bem-disse Clay - pode entrar Senhor Luke seja bem- vindo - Obrigado- falei em um tom sarcástico, eu sei que é para nossa segurança, mais eu odeio esse questionário antes de entrar na academia. - Alguma Novidade Clay?-pergunto - novos rebeldes ou alguma coisa assim? -B-Bem senhor - disse Clay - Era sobre isso mesmo que eu gostaria de conversar com você. - O que aconteceu?- perguntei- alguém descobriu a gente a academia vai ser fechada nós vamos ser fuzilados? - C-calma Senhor - disse Clay - Como assim calma!-gritei-a gente vai morrer e você pede calma? - SENHOR!- gritou Clay, aquela era a primeira vez que ele gritou comigo fiquei tão chocado que ele se arrependeu de ter gritado. - Tudo bem-disse- Estou calmo. - O.k.- Disse Clay- Vamos até o seu escritório (sim eu fiz um escritório, quer dizer é uma sala com uma mesa que eu peguei de casa com uma cadeira velha de madeira e na mesa
  • 11. tem uns papeis com os nomes dos rebeldes, altura, tipo físico para facilitar na hora do questionário de Clay). - Tudo bem, vamos logo. Quando chegamos ao escritório Clay começou um historia porem não entendi nada e pedi para ele recomeçar só que sem gaguejar. - O.k.- Disse Clay- Vou tentar não gaguejar S-senhor. - Senhor, o senhor se lembra de Charles Ktuiz?- perguntou Clay. - Sim ele era o melhor rebelde da academia já tinha matado 46 guardas de Androcity que foram mandados para Stif, o que aconteceu com ele alguém o pegou? - Não exatamente Senhor - disse Clay. - Como assim Não exatamente?-pergunto- Fala logo Clay Mcreay. O jeito como disse seu sobrenome só deixou Clay mais nervoso. - Eu estou demorando a contar porque sei que você não vai gostar muito dessa noticia-disse Clay. - Seja como for Clay me conte-disse a ele.
  • 12. - Charles Ktuiz está morto senhor. Um guarda o levou para dentro da torre de segurança e não recebemos mais noticias pelo jeito ele morreu (Antiga Torre Waffle, quer dizer torre elces, ah esquece isso eu só sei que era uma das sete maravilhas do mundo antigamente) - O QUE!-Gritei e alguma coisa aconteceu no meu braço. - Eu disse que o senhor não iria gostar desta noticia-Disse Clay com um tom triste. Agora que a noticia já tinha sido dada e eu já havia aceitado que meu melhor rebelde morreu pude perceber que a “coisa estranha” que aconteceu no meu braço era o caroço que havia estourado por causa de eu ter gritado, (fiquei com medo de todos na rua terem ouvido meu grito) e agora meu braço está sangrando. Pego um algodão uma fita e um pano úmido do meu kit de primeiros-socorros que deixo no meu escritório e faço uma espécie de proteção para a ferida que agora esta coçando e doendo, temo pegar uma infecção. Deixo a ferida de lado e digo a Clay. - Vou ao cemitério ver meu irmão nessas horas eu preciso ir vê-lo preciso conversar com ele. - O.k.- Disse Clay embora eu ache que ele pensa que eu sou louco, ele acaba de dar uma notícia terrível de que perdemos um excelente rebelde e tudo que eu falo é que preciso ver o
  • 13. irmão que já morreu faz dois anos, afinal de contas eu acho que sou louco mesmo, se bem que eu só visitei o Derick uma vez uma quando o Senhor Francis morreu e agora esse e um momento tão ruim quanto aquele.
  • 14. Capitulo Dois: Converso com meu irmão morto. Quando chego ao cemitério uma chuva fraca começa, vou ate o tumulo de Derick e quando chego vejo que onde era para estar escrito seu nome esta escrito com tinta vermelha a frase “ISSO É O QUE ACONTECE COM OS REBELDES, ASSINADO: JEAN ANDREW”. Apesar de estar escrito o nome de Jean eu duvido que ele tenha vindo aqui e escrito isso. Agora mais do que nunca quero matar Jean Andrew e essa pessoa mandada por ele para escrever isso. Sento na grama fria e úmida e começo a conversar com Derick. - Oi irmão, - disse eu- desculpe por ter demorado tanto em vir ver você de novo é que eu agora... - Olho ao redor para ver se não tem ninguém me vendo- Eu agora comando uma academia de rebeldes embaixo da padaria do Senhor Francis,
  • 15. eu ensino os rebeldes às táticas de Androcity, tenho no total cento e vinte e nove rebeldes- Ai me veio na cabeça que na verdade eram cento e vinte e oito, Já que Charles Ktuiz havia morrido- Quer dizer um morreu misteriosamente ele era meu melhor rebelde, já havia matado 46 guardas de Androcity, vou tentar descobrir quem matou ele irmão e vingá-lo pode ter certeza disso. Nesse momento uma luz vermelha saiu do tumulo de Derick, de repente saiu de La dentro uma câmera com um alto falante porem nada aconteceu por uns cinco minutos até que uma voz que eu já ouvira só na televisão (que só funcionava de noite já que Androcity esta tentando economizar energia. La também só funciona de noite porem em Androcity passa seriados e aqui em Stif só passa Propaganda política, e uma novela contando a vida dos Andrew). E a voz disse: - Eu não contava com isso senhor Coulton - Era a voz de Jean Andrew- Fui eu que mandei matar seu amiguinho Charles, e, aliás, muito obrigado por dizer a posição de sua academia de rebelde senhor Coulton pode ter certeza que ela será destruída assim como sua querida e amada Stif. -Você não pode fazer isso! - gritei- E sua torre de comando?A antiga torre Waffle.
  • 16. -Torre Eiffel seu burro- disse ele- Ah não se preocupe a amada torre esta vazia mandei os seguranças embora por isso que eu fiquei esses cinco minutos sem falar com você é porque eu estava mandando uma ordem para esvaziarem a torre. - E quanto às pessoas?-perguntei – Nem todas são rebeldes, quer dizer numa população de cinco mil pessoas só cento e vinte e oito são rebeldes. - Tem muito mais que isso elas só não estão nessa sua academia idiota. - Não faça isso muitos inocentes vão morrer, e alias sua mãe sabe disso. - É claro- Disse Jean - Ela escutou toda sua conversa com seu irmão assim como eu, só que ela teve que sair, ela mesma deu a idéia de destruir Stif, pra falar a verdade acho uma excelente idéia, pois não precisaremos mais gastar recursos com vocês e Andrômeda prevalecera sem Stif. Agora Senhor Coulton se me der licença espero que o senhor tenha uma morte lenta. -Seu filho Da... - a transmissão parou e agora eu sabia que meus rebeldes e eu iríamos morrer em breve não penso em mais nada só vou correndo para a minha academia.
  • 17. Capitulo Três: Conheço uma menina diferente. Não tive tempo de fazer mais nada, só correr para a academia, mesmo porque ela era mais importante do que tudo na minha vida. Tenho que pegar todos os rebeldes e levá-los a um lugar seguro o mais rápido possível. No caminho percebo que não tem nenhum segurança na cidade preciso me apressar O pequeno curativo que fiz saiu e meu braço esta doendo muito com os pingos de chuva caindo em cima dele mais não me preocupo, já que se eu for morrer não vai ser por causa de uma ferida aberta no meu braço. Chego à academia e agacho rapidamente e com cuidado e bato quatro vezes na madeira
  • 18. - Quem é?-pergunta Clay - Qual é a sua Ida... - SOU EU, CLAY! - Grito interrompendo- Abre logo, preciso falar com você rápido. -Sem me dizer quem você é eu não abro- Diz Clay. -CLAY Mcreary, ABRA ESSA PORTA O JEAN ANDREW VAI EXPLODIR STIF ELE FICOU SABENDO DA ACADEMIA!- Grito – PRECISAMOS TIRAR OS REBELDES DE STIF E TIRAR BEM RÁPIDO ABRA ISSO LOGO. - T-tudo bem senhor - Diz Clay Nervosamente. Quando chego à sala principal grito para todos se retirarem, explico mais ou menos a situação e falo para todos me seguirem, porém todos querem ficar e lutar ou ficar com seus familiares menos Clay. - PESSOAL-Grito- ISSO NÃO É UM TREINAMENTO E NÃO DA PRA VOCÊS FICAREM AQUI TUDO VAI SER EXPLODIDO, CREIO ATE QUE AMANHA STIF NÃO EXISTA MAIS, JEAN ANDREW E SUA MÃE JÁ RETIRARAM TODOS OS SEGURANÇAS DA TORRE E TALVEZ ATÉ DA CIDADE, PRECISAMOS DE VOCÊS NOS IREMOS ATE ANDROCITY LUTAR CONTRA JEAN ANDREW - Essa foi uma idéia de ultima hora, porém estava tão nervoso com Jean, com Clarisse que nem reparei no absurdo que acabei de dizer, cento e vinte oito rebeldes
  • 19. contra uma cidade inteira de seguranças e isso sem contar que iria por em risco a vida de muita gente que mora em Androcity (antigos políticos, gente rica e tem também a área da gente mais pobre, porém Androcity nunca transferiu ninguém de Stif para lá). - Nós iremos ficar senhor não adianta insistir- Disse um dos rebeldes seu nome é Stuart Grel, ele é alto, forte, careca e tem olhos verdes, tem 32 anos apesar de parecer ter uns 17 anos - Eu tenho um porão resistente em casa ele cabe todos nós e sobra espaço se quiser ficar com nós eu também guardei suprimentos, não se preocupe não iremos morrer. - Não - Digo- Preciso ir vocês vão ficar bem?-pergunto. - Iremos ficar bem senhor - Diz Stuart Grel. - Irei com o senhor - Diz Clay- Se morrer quero ter a honra de ser ao seu Lado. - Tudo bem-Digo- Vamos. Quando saímos do bairro onde moro (Wander) começam a surgir umas estrelas amarelas no céu. Só depois de uns cinco minutos reparo que na verdade são mísseis ou algo parecido com mísseis (pois tinha formato ‘redondo). -CORRE- Grito para Clay- SÃO MÍSSEIS
  • 20. - Vamos sair da cidade pelo norte senhor- diz Clay. -Sim- digo- Rápido. No caminho um míssil atinge o chão a pelo menos, 50 metros de distancia de nós, e com o impacto da explosão somos impulsionados pra longe. Não tenho tempo nem de tapar os ouvidos, quando outra onda de mísseis atinge Stif. Clay, esta encolhido como um tatu. Pelo menos, dessa vez os mísseis foram mais longe para a Torre Eiffel que agora não existe mais torre e sim um monte de metal retorcido e cinzas. Tento me levantar, porem outro míssil cai a uns 60 metros de distancia de mim e Clay, só que esse era diferente era espelhado, e quando caiu saiu um fogo azul. Vou ver se Clay esta bem, um barulho estranho veio do míssil. Como sou curioso, vou ver o que é. Quando chego encontro uma menina desmaiada, porém, com olhos abertos parecendo um cadáver mais ela esta respirando, graças a Deus ao lado da bola espelhada (ela é linda tem cabelos Pretos e olhos vermelhos?). Toco nela e retiro na hora, pois a pele dela esta fervendo, como isso é possível? Como ela sobreviveu a essa explosão? Como ela esta tão quente?
  • 21. Ajoelho do lado dela e a Chamo- Ei você esta bem?-Digo- esta machucada? Nesse momento ela se levanta da uma joelhada no meu queixo e eu caio desnorteado porem a ultima coisa que vejo é a sua mão pegando fogo.
  • 22. Capitulo Quatro:Clay é meu melhor amigo.