SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  9
Télécharger pour lire hors ligne
(1)
1. PROBLEMATIZAÇÃO:
No dia-a-dia diversas situações decorrem do fenômeno luminoso denominado
“reflexão da luz”. Dentre elas, em estudos anteriores, vocês tiveram a oportunidade
de perceber a importância desse fenômeno no processo de visão de tudo aquilo que
não possui luz própria.
A tira de humor, a seguir, ilustra uma outra situação muito freqüente no
cotidiano das pessoas, ou seja, se observarem através de um espelho. A formação da
imagem neste objeto de uso tão comum também é explicada pela reflexão da luz.
Disponível em: <www.monica.com.br>
Existem diferentes tipos de espelhos, entretanto, nesta atividade serão
explorados o fenômeno de reflexão da luz e a formação de imagens em espelhos
planos.
2. PERGUNTAS-CHAVE:
• Uma pessoa dispondo de uma lanterna, uma folha de papel branco e um espelho
plano realiza um experimento. Com a lanterna ligada, ela direciona o feixe de luz,
primeiramente, para a folha de papel e, em seguida, para o espelho, conforme
Figuras I e II, respectivamente.
Figura IIFigura I
Nos dois casos a pessoa observa uma região iluminada: uma sobre a folha de papel
e a outra no teto da sala onde ela realizou o experimento. Na sua opinião, por que
a incidência da luz proveniente da lanterna não produziu uma região iluminada no
espelho?
• Você deve estar habituado a se olhar através de um espelho plano, porém já se
preocupou em saber como este objeto possibilita a formação de imagens? Pense
um pouco e, com suas palavras, apresente uma explicação.
• Os diálogos e desenhos da tira de humor demonstram que o Chico Bento ficou
assustado com a resposta do seu amigo, no entanto, ele tem uma certa razão se
levarmos em conta que ao fitarmos um espelho, temos a sensação de que a
imagem está olhando para o nosso rosto. Como você explica este fato?
• Na figura ao lado se encontra o terceiro
quadro da tira de humor. Em uma situação real,
a imagem (i) se encontra:
( ) na frente do espelho plano
( ) sobre o espelho plano
( ) atrás do espelho plano
3. CONCEITOS-CHAVE:
3.1 Introdução
Quando você está diante de um espelho, enxerga a sua imagem por reflexão;
tudo que você enxerga (uma mesa, uma pessoa, uma paisagem etc) é devido à reflexão.
O que é o fenômeno da reflexão?
É aquele que ocorre quando a luz incidente sobre uma superfície retorna para o meio
no qual ocorreu a incidência.
• Reflexão especular
É possível perceber que dependendo de sua posição em relação a um espelho
plano, você poderá observar ou não a sua imagem. Isto acontece porque os raios são
refletidos em uma única direção, ou seja, eles são paralelos entre si (Figura 1a). Esse
tipo de reflexão ocorre em superfícies polidas tais como espelhos, metais, a água
parada de um lago (Figura 1b), e é denominada reflexão especular.
Figura 1b: Reflexão especular nas águas
paradas de um lago.
Figura 1a: reflexão especular em
um espelho.
• Reflexão difusa
N – linha imaginária normal (perpendicular)
à superfície refletora no ponto de
incidência I;
θi - ângulo que o raio incidente faz com a
normal N;
θr - ângulo que o raio refletido faz com a
normal N;
Quando você enxerga uma mesa, você
pode ficar em qualquer posição ao redor da
mesa que ela continua sendo vista. Isto
acontece porque os raios estão sendo
refletidos em todas as direções. Esse tipo
de reflexão ocorre em superfícies
microscopicamente irregulares e, é
denominada reflexão difusa (Figura 2). Figura 2: Reflexão difusa.
• Leis da Reflexão
A figura 3 ilustra a reflexão de um raio de luz em uma superfície plana
refletora, na qual estão indicados:
Figura 3: Reflexão de um raio luminoso.
1ª Lei da Reflexão
O raio incidente, o raio refletido e a normal à superfície
refletora estão contidos em um mesmo plano.
2ª Lei da Reflexão
O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (θi =θr).
3.2 Reflexão da luz nos espelhos planos
• Formação de imagens
Uma superfície é considerada um espelho quando for bem polida, oferecendo
aproximadamente 70 a 100 % de reflexão.
A imagem de um objeto conjugada por um espelho plano parece se situar na
superfície do espelho, entretanto não é isto que ocorre.
A visão está condicionada à incidência de luz nos olhos. Logo, se uma pessoa vê a
imagem de uma lâmpada “no espelho plano” é porque a luz por ele refletida atingiu seus
olhos (Figura 4).
O feixe de luz que emerge do espelho é divergente e os raios “parecem” estar
divergindo a partir de pontos da imagem da lâmpada, ou seja, do prolongamento dos
raios refletidos. A natureza desse tipo de imagem é denominada virtual e não se
encontra na superfície do espelho.
Imagem da lâmpada
lâmpada
Figura 4: Formação da imagem de um objeto em relação a um espelho plano.
Além da natureza virtual, as imagens dos objetos formadas pela reflexão da luz
nos espelhos planos têm outras características. Para facilitar a compreensão das
mesmas, serão analisadas duas situações: a imagem (I) de um ponto objeto (O) e a
Imagem (II'
) de um objeto extenso (OO'
).
Imagem de um ponto objeto
Figura 5: Imagem I fornecida por um espelho plano de um
ponto objeto O.
θi = ângulo de incidência
θr = ângulo de reflexão
p = distância do objeto
ao espelho
q = distância da imagem
ao espelho
Na figura 5 é feita a representação gráfica da imagem (I) do objeto (O), na
qual pode ser constatada, não só sua formação a partir do prolongamento dos raios
refletidos (imagem virtual), como também que, em relação ao espelho, as distâncias
espelho-objeto e espelho-imagem são iguais.
Para uma comprovação analítica da posição da imagem em relação ao espelho, o
sinal de q, por convenção, será considerado negativo.
Assim, dos triângulos O V V' e I V V', se obtêm as seguintes relações
trigonométricas:
tgθ= V V'
/p tgθ' = V V'
/-q
Pela 2ª lei da reflexão,
θi =θr ⇒ θ = θ ⇒ tgθ = tg θ'
Logo: p = - q
Imagem de um objeto extenso
Figura 6: Imagem II'
de um objeto extenso OO'
H = tamanho do objeto
H' = tamanho da imagem
O que é ampliação ou aumento?
Ampliação ou aumento é a razão entre o tamanho da imagem e o tamanho do
objeto e é dada pela expressão:
A = H'/H
Analiticamente é possível demonstrar que nos espelhos planos a ampliação é
igual a 1.
No triângulo VOO’: tg θi = H / p
No triângulo VII’: tgθ = tg θr = H'/ -q
Como θi = θr (2ª lei da reflexão) e tg θi = tg θr, então:
H/ p = H'/-q H'/ H = p/-q
Como A = H'/ H e p = -q
A = H'/ H = p / -q = 1
4) ATIVIDADES EM GRUPO:
4.1) Introdução:
A fim de facilitar a explicitação das idéias/representações/concepções dos
estudantes, o professor poderá lançar para a turma as perguntas-chave. Sem iniciar o
ensino formal do conteúdo, os alunos em grupos deverão fazer observações com o kit
experimental. Sugere-se ao professor estimular os estudantes a explicitarem suas
conclusões sobre a formação de imagens no espelho plano, confrontando-as com as
respostas às perguntas-chave. A sistematização do conteúdo, incluindo o formalismo
matemático deverá ser feita pelo professor, após a apresentação das conclusões dos
alunos. Como forma de avaliação são propostas outras questões em que os alunos
possam aplicar os conhecimentos aprendidos. Por fim, como aprofundamento do
conteúdo, propõe-se que o professor lance como “desafio” aos alunos a explicação para
a imagem, além de virtual, direita e do mesmo tamanho que o objeto, ser reversa.
4.2) Seqüência das Atividades:
1ª-
2ª-
3ª-
4ª-
5ª-
6ª-
Introdução do fenômeno de reflexão da luz de um modo geral e mais
especificamente nos espelhos planos através do texto da Problematização;
Discussão e apresentação de respostas às perguntas-chave;
Divisão da turma em grupos para a análise da imagem de um objeto formada por
reflexão da luz em uma superfície plana com o uso do kit experimental, de modo
que eles possam fazer previsões sobre a localização da imagem;
Discussão sobre as conclusões dos grupos;
Sistematização do conteúdo;
Apresentação de uma situação-problema como “desafio” aos alunos, cujas
respostas deverão ser elaboradas individualmente, como atividade extraclasse,
visando o aprofundamento do conteúdo em momento posterior.
5) CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DO KIT:
Material Necessário:
- 1 placa de madeira (8 cm x 16 cm x 1 cm);
- 1 pedaço de isopor (8 cm x 16 cm);
- 1 folha de papel milimetrado;
- 1 pedaço de contact transparente (15 cm x 30 cm)
- 1 pedaço de vidro transparente (7 cm x 9 cm)
- fita adesiva colorida;
- 2 alfinetes de “cabeças” coloridas;
- cola para isopor;
- 1 tira de cartolina preta (25 cm x 10 cm);
- 3 tachinhas
- estilete.
Montagem:
- Colar o pedaço de isopor sobre a placa de
madeira;
- Cortar uma parte da folha de papel
milimetrado com as dimensões da superfície
da placa de madeira e, em seguida, colocá-la
sobre o isopor;
- Proteger o conjunto (madeira-isopor-papel)
com o contact transparente;
Figura 7
- Colar fita adesiva colorida nas bordas do
vidro;
Figura 8
- Usar o estilete para fazer uma fenda na linha
central do papel milimetrado até atingir a
madeira, de modo que possibilite a fixação do
vidro (Figura 7.
- Fixar a tira de cartolina com as tachinhas,
conforme mostra a Figura 8.
Como funciona:
Basta fixar um dos alfinetes perpendicularmente à base de madeira (ver Figura 1),
na parte oposta à que tem as laterais com cartolina preta; observar a imagem do
alfinete através do vidro e fixar o outro alfinete na posição onde a mesma se
encontra.
6) SUGESTÕES PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM:
1.Analise as tirinhas a seguir e assinale aquela(s) que está(ão) de acordo com as leis da
reflexão.
Tirinha A:
Tirinha B:
Tirinha C:
2. Todas as manhãs o pai da Mafalda acorda super disposto, vai
até o banheiro e fica a 0,60m do espelho plano
contemplando sua beleza natural. Com base nestas
informações responda:
a) Quais são as características da imagem formada pelo
espelho plano da figura ao lado?
b) Qual é a distância entre o pai da Mafalda e a sua imagem?
3. Uma pessoa está a 5,0 m de um espelho plano e deseja bater uma foto de sua
imagem no espelho. Para que distância ela deverá regular a máquina?(2)
4. Chama-se campo visual de um espelho a região do espaço que pode ser vista por
reflexão no espelho.
a) trace, na figura ao lado, o campo visual do espelho para o
observador O;
b) o campo visual é o mesmo, para qualquer posição do
observador? (2)
Justifique.
http://publico.pt/calvin_and_hobbes
8) PROPOSTAS PARA APROFUNDAMENTO DO CONTEÚDO:
DESAFIO
Você já aprendeu que a imagem de um objeto formada pela reflexão da luz em
um espelho plano é virtual, direita e do mesmo tamanho que o objeto. Certo?
Além dessas, a imagem formada tem outra característica. Ela é reversa.
Para compreender o significado físico desta palavra, procure realizar a
atividade proposta a seguir.
a) Escreva o seu nome, em letra de forma, no retângulo da esquerda e no da direita a
imagem do seu nome observada através de um espelho plano, colocado na vertical
em frente ao retângulo.
b) Três eixos ortogonais (x, y e z) estão posicionados diante de um espelho plano (E),
conforme ilustra a figura a seguir.
x
y
z
Represente as imagens (x′, y′ e z′) dos eixos conjugadas pelo espelho.
c) Procure explicar com suas palavras o que significa uma imagem ser reversa.
Notas:
(1)
Atividade elaborada a partir da proposta de ensino da licencianda Margareth Nunes
Ferreira do Curso de Graduação em Física da UFF, durante o desenvolvimento do plano de
trabalho das Atividades Acadêmicas Curriculares – Iniciação à Docência, no semestre letivo
de 2003.
(2)
GUIMARÃES, Luiz Alberto Mendes; FONTE BOA, Marcelo. Física: Termologia e Óptica.
Niterói, RJ: Futura, 2004.

Contenu connexe

Tendances

Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxIsabelSameiro
 
Cruzadinha números decimais
Cruzadinha números decimais Cruzadinha números decimais
Cruzadinha números decimais Mary Alvarenga
 
Atividades e jogos referentes aos números inteiros 7 ° ano
Atividades e jogos referentes aos números inteiros  7 ° anoAtividades e jogos referentes aos números inteiros  7 ° ano
Atividades e jogos referentes aos números inteiros 7 ° anoSENHORINHA GOI
 
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricasÓptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricasMarco Antonio Sanches
 
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubica
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubicaFt4 raiz-quadrada-raiz-cubica
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubicaGabi Slb
 
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃO
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃOAstronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃO
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃONuricel Aguilera
 
Óptica geométrica 3º ano 2014
Óptica geométrica 3º ano 2014Óptica geométrica 3º ano 2014
Óptica geométrica 3º ano 2014LEAM DELGADO
 
7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semanaWashington Rocha
 
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solarAdemir Santana
 
Propriedades Da MultiplicaçãO
Propriedades Da MultiplicaçãOPropriedades Da MultiplicaçãO
Propriedades Da MultiplicaçãOHelena Borralho
 
Teste - inglês 4 e 5 ano
Teste - inglês 4 e 5 anoTeste - inglês 4 e 5 ano
Teste - inglês 4 e 5 anoJeane Braz
 

Tendances (20)

Óptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptxÓptica Geométrica.pptx
Óptica Geométrica.pptx
 
Cruzadinha números decimais
Cruzadinha números decimais Cruzadinha números decimais
Cruzadinha números decimais
 
Atividades e jogos referentes aos números inteiros 7 ° ano
Atividades e jogos referentes aos números inteiros  7 ° anoAtividades e jogos referentes aos números inteiros  7 ° ano
Atividades e jogos referentes aos números inteiros 7 ° ano
 
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricasÓptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
Óptica Geométrica - Estudo das lentes esféricas
 
Ensino religioso inclusão social
Ensino religioso inclusão socialEnsino religioso inclusão social
Ensino religioso inclusão social
 
6ano graficos tabelas
6ano graficos tabelas6ano graficos tabelas
6ano graficos tabelas
 
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubica
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubicaFt4 raiz-quadrada-raiz-cubica
Ft4 raiz-quadrada-raiz-cubica
 
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃO
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃOAstronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃO
Astronomia 3 - SISTEMA SOLAR E SUA FORMAÇÃO
 
Óptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostilaÓptica da visão - apostila
Óptica da visão - apostila
 
Óptica geométrica 3º ano 2014
Óptica geométrica 3º ano 2014Óptica geométrica 3º ano 2014
Óptica geométrica 3º ano 2014
 
7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana7 ano atividades complementares 4 semana
7 ano atividades complementares 4 semana
 
Mensagem persistencia e tudo
Mensagem persistencia e tudoMensagem persistencia e tudo
Mensagem persistencia e tudo
 
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
6 ano-atividade-complementar-2-o-sistema-solar
 
1 primeiro dia de aula novo melhor
1 primeiro dia de aula novo melhor1 primeiro dia de aula novo melhor
1 primeiro dia de aula novo melhor
 
Propriedades Da MultiplicaçãO
Propriedades Da MultiplicaçãOPropriedades Da MultiplicaçãO
Propriedades Da MultiplicaçãO
 
Teste - inglês 4 e 5 ano
Teste - inglês 4 e 5 anoTeste - inglês 4 e 5 ano
Teste - inglês 4 e 5 ano
 
Efeito estufa
Efeito estufaEfeito estufa
Efeito estufa
 
Espelhos planos
Espelhos planosEspelhos planos
Espelhos planos
 
Bingo da tabuada
Bingo da tabuadaBingo da tabuada
Bingo da tabuada
 
Atividades mat 2º ano b
Atividades mat 2º ano bAtividades mat 2º ano b
Atividades mat 2º ano b
 

Similaire à Reflexao da luz

espelhos-planos2055.pptx
espelhos-planos2055.pptxespelhos-planos2055.pptx
espelhos-planos2055.pptxDouglasdeAssis1
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticosescararamuzi
 
Introdução à óptica com espelhos planos
Introdução à óptica com espelhos planosIntrodução à óptica com espelhos planos
Introdução à óptica com espelhos planosJuvanci Gomes
 
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem ppt
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem pptOptica geométrica (espelhos esféricos) sem ppt
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem pptIsabella Silva
 
Optica geométrica (espelhos esféricos) marista
Optica geométrica (espelhos esféricos) maristaOptica geométrica (espelhos esféricos) marista
Optica geométrica (espelhos esféricos) maristaIsabella Silva
 
Resumo meios ópticos
Resumo meios ópticosResumo meios ópticos
Resumo meios ópticosced022b
 
Revisão testão 2º ano
Revisão testão 2º anoRevisão testão 2º ano
Revisão testão 2º anoRildo Borges
 
Óptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfÓptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfEdiogeJunior
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° anoO mundo da FÍSICA
 
A figura na Comunicação Visual * degustação *
A figura na Comunicação Visual * degustação *A figura na Comunicação Visual * degustação *
A figura na Comunicação Visual * degustação *Joao Werner
 
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)Marco Antonio Sanches
 

Similaire à Reflexao da luz (20)

espelhos-planos2055.pptx
espelhos-planos2055.pptxespelhos-planos2055.pptx
espelhos-planos2055.pptx
 
Optica3
Optica3Optica3
Optica3
 
Instrumentos ópticos
Instrumentos ópticosInstrumentos ópticos
Instrumentos ópticos
 
Aula de Óptica
Aula de ÓpticaAula de Óptica
Aula de Óptica
 
Cie51b
Cie51bCie51b
Cie51b
 
Esp planos
Esp planosEsp planos
Esp planos
 
Introdução à óptica com espelhos planos
Introdução à óptica com espelhos planosIntrodução à óptica com espelhos planos
Introdução à óptica com espelhos planos
 
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem ppt
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem pptOptica geométrica (espelhos esféricos) sem ppt
Optica geométrica (espelhos esféricos) sem ppt
 
Optica geométrica (espelhos esféricos) marista
Optica geométrica (espelhos esféricos) maristaOptica geométrica (espelhos esféricos) marista
Optica geométrica (espelhos esféricos) marista
 
Resumo meios ópticos
Resumo meios ópticosResumo meios ópticos
Resumo meios ópticos
 
Revisão testão 2º ano
Revisão testão 2º anoRevisão testão 2º ano
Revisão testão 2º ano
 
Óptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdfÓptica (completo).pdf
Óptica (completo).pdf
 
Trabalho 2 fisica 4
Trabalho 2   fisica 4 Trabalho 2   fisica 4
Trabalho 2 fisica 4
 
Óptica Geométrica
Óptica GeométricaÓptica Geométrica
Óptica Geométrica
 
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
3° etapa_3° avaliaçã_Tipo II_2° ano
 
A figura na Comunicação Visual * degustação *
A figura na Comunicação Visual * degustação *A figura na Comunicação Visual * degustação *
A figura na Comunicação Visual * degustação *
 
óPtica
óPticaóPtica
óPtica
 
Carine e carol
Carine e carolCarine e carol
Carine e carol
 
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)
Refração da luz e espelhos planos (versão 2018)
 
Exercicios de opticas
Exercicios de opticasExercicios de opticas
Exercicios de opticas
 

Plus de Lucas pk'

SQR3 técnica de estudos
SQR3 técnica de estudosSQR3 técnica de estudos
SQR3 técnica de estudosLucas pk'
 
Richard feynman technique of study
Richard feynman technique of studyRichard feynman technique of study
Richard feynman technique of studyLucas pk'
 
Esquema: como fazer uma leitura
Esquema: como fazer uma leituraEsquema: como fazer uma leitura
Esquema: como fazer uma leituraLucas pk'
 
Inteligencia em concursos - Professor Pier.
Inteligencia em concursos - Professor Pier.Inteligencia em concursos - Professor Pier.
Inteligencia em concursos - Professor Pier.Lucas pk'
 
Test driven development tdd
Test driven development   tddTest driven development   tdd
Test driven development tddLucas pk'
 
Decoro parlamentar
Decoro parlamentarDecoro parlamentar
Decoro parlamentarLucas pk'
 
Orientações e guia sobre estudos
Orientações e guia sobre estudosOrientações e guia sobre estudos
Orientações e guia sobre estudosLucas pk'
 
Testes de unidade
Testes de unidadeTestes de unidade
Testes de unidadeLucas pk'
 
7 Myths of formal methods
7 Myths of formal methods7 Myths of formal methods
7 Myths of formal methodsLucas pk'
 
Orientação a objetos para dummies - Acoplamento
Orientação a objetos para dummies - AcoplamentoOrientação a objetos para dummies - Acoplamento
Orientação a objetos para dummies - AcoplamentoLucas pk'
 
Aprendendo inteligência pierluigi piazzi
Aprendendo inteligência   pierluigi piazziAprendendo inteligência   pierluigi piazzi
Aprendendo inteligência pierluigi piazziLucas pk'
 
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)Lucas pk'
 
Socrates encontra marx peter kreeft
Socrates encontra marx   peter kreeftSocrates encontra marx   peter kreeft
Socrates encontra marx peter kreeftLucas pk'
 
Socrates encontra Descartes peter kreeft
Socrates encontra Descartes   peter kreeftSocrates encontra Descartes   peter kreeft
Socrates encontra Descartes peter kreeftLucas pk'
 
Matemática - Funções - Livro pdf
Matemática - Funções - Livro pdfMatemática - Funções - Livro pdf
Matemática - Funções - Livro pdfLucas pk'
 
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdf
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdfMatemática - Geometria Analítica - Livro pdf
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdfLucas pk'
 
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdf
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdfMatemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdf
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdfLucas pk'
 
Matemática - Geometria Plana - Livro pdf
Matemática - Geometria Plana - Livro pdfMatemática - Geometria Plana - Livro pdf
Matemática - Geometria Plana - Livro pdfLucas pk'
 
Matemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfMatemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfLucas pk'
 
Método de aprendizado/estudo feynman
Método de aprendizado/estudo feynmanMétodo de aprendizado/estudo feynman
Método de aprendizado/estudo feynmanLucas pk'
 

Plus de Lucas pk' (20)

SQR3 técnica de estudos
SQR3 técnica de estudosSQR3 técnica de estudos
SQR3 técnica de estudos
 
Richard feynman technique of study
Richard feynman technique of studyRichard feynman technique of study
Richard feynman technique of study
 
Esquema: como fazer uma leitura
Esquema: como fazer uma leituraEsquema: como fazer uma leitura
Esquema: como fazer uma leitura
 
Inteligencia em concursos - Professor Pier.
Inteligencia em concursos - Professor Pier.Inteligencia em concursos - Professor Pier.
Inteligencia em concursos - Professor Pier.
 
Test driven development tdd
Test driven development   tddTest driven development   tdd
Test driven development tdd
 
Decoro parlamentar
Decoro parlamentarDecoro parlamentar
Decoro parlamentar
 
Orientações e guia sobre estudos
Orientações e guia sobre estudosOrientações e guia sobre estudos
Orientações e guia sobre estudos
 
Testes de unidade
Testes de unidadeTestes de unidade
Testes de unidade
 
7 Myths of formal methods
7 Myths of formal methods7 Myths of formal methods
7 Myths of formal methods
 
Orientação a objetos para dummies - Acoplamento
Orientação a objetos para dummies - AcoplamentoOrientação a objetos para dummies - Acoplamento
Orientação a objetos para dummies - Acoplamento
 
Aprendendo inteligência pierluigi piazzi
Aprendendo inteligência   pierluigi piazziAprendendo inteligência   pierluigi piazzi
Aprendendo inteligência pierluigi piazzi
 
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)
How to solve a problem (Etapas para resolução de um problema)
 
Socrates encontra marx peter kreeft
Socrates encontra marx   peter kreeftSocrates encontra marx   peter kreeft
Socrates encontra marx peter kreeft
 
Socrates encontra Descartes peter kreeft
Socrates encontra Descartes   peter kreeftSocrates encontra Descartes   peter kreeft
Socrates encontra Descartes peter kreeft
 
Matemática - Funções - Livro pdf
Matemática - Funções - Livro pdfMatemática - Funções - Livro pdf
Matemática - Funções - Livro pdf
 
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdf
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdfMatemática - Geometria Analítica - Livro pdf
Matemática - Geometria Analítica - Livro pdf
 
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdf
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdfMatemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdf
Matemática - Geometria de posição e métrica - Livro pdf
 
Matemática - Geometria Plana - Livro pdf
Matemática - Geometria Plana - Livro pdfMatemática - Geometria Plana - Livro pdf
Matemática - Geometria Plana - Livro pdf
 
Matemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdfMatemática Básica - Livro pdf
Matemática Básica - Livro pdf
 
Método de aprendizado/estudo feynman
Método de aprendizado/estudo feynmanMétodo de aprendizado/estudo feynman
Método de aprendizado/estudo feynman
 

Reflexao da luz

  • 1. (1) 1. PROBLEMATIZAÇÃO: No dia-a-dia diversas situações decorrem do fenômeno luminoso denominado “reflexão da luz”. Dentre elas, em estudos anteriores, vocês tiveram a oportunidade de perceber a importância desse fenômeno no processo de visão de tudo aquilo que não possui luz própria. A tira de humor, a seguir, ilustra uma outra situação muito freqüente no cotidiano das pessoas, ou seja, se observarem através de um espelho. A formação da imagem neste objeto de uso tão comum também é explicada pela reflexão da luz. Disponível em: <www.monica.com.br> Existem diferentes tipos de espelhos, entretanto, nesta atividade serão explorados o fenômeno de reflexão da luz e a formação de imagens em espelhos planos. 2. PERGUNTAS-CHAVE: • Uma pessoa dispondo de uma lanterna, uma folha de papel branco e um espelho plano realiza um experimento. Com a lanterna ligada, ela direciona o feixe de luz, primeiramente, para a folha de papel e, em seguida, para o espelho, conforme Figuras I e II, respectivamente. Figura IIFigura I Nos dois casos a pessoa observa uma região iluminada: uma sobre a folha de papel e a outra no teto da sala onde ela realizou o experimento. Na sua opinião, por que a incidência da luz proveniente da lanterna não produziu uma região iluminada no espelho?
  • 2. • Você deve estar habituado a se olhar através de um espelho plano, porém já se preocupou em saber como este objeto possibilita a formação de imagens? Pense um pouco e, com suas palavras, apresente uma explicação. • Os diálogos e desenhos da tira de humor demonstram que o Chico Bento ficou assustado com a resposta do seu amigo, no entanto, ele tem uma certa razão se levarmos em conta que ao fitarmos um espelho, temos a sensação de que a imagem está olhando para o nosso rosto. Como você explica este fato? • Na figura ao lado se encontra o terceiro quadro da tira de humor. Em uma situação real, a imagem (i) se encontra: ( ) na frente do espelho plano ( ) sobre o espelho plano ( ) atrás do espelho plano 3. CONCEITOS-CHAVE: 3.1 Introdução Quando você está diante de um espelho, enxerga a sua imagem por reflexão; tudo que você enxerga (uma mesa, uma pessoa, uma paisagem etc) é devido à reflexão. O que é o fenômeno da reflexão? É aquele que ocorre quando a luz incidente sobre uma superfície retorna para o meio no qual ocorreu a incidência. • Reflexão especular É possível perceber que dependendo de sua posição em relação a um espelho plano, você poderá observar ou não a sua imagem. Isto acontece porque os raios são refletidos em uma única direção, ou seja, eles são paralelos entre si (Figura 1a). Esse tipo de reflexão ocorre em superfícies polidas tais como espelhos, metais, a água parada de um lago (Figura 1b), e é denominada reflexão especular. Figura 1b: Reflexão especular nas águas paradas de um lago. Figura 1a: reflexão especular em um espelho.
  • 3. • Reflexão difusa N – linha imaginária normal (perpendicular) à superfície refletora no ponto de incidência I; θi - ângulo que o raio incidente faz com a normal N; θr - ângulo que o raio refletido faz com a normal N; Quando você enxerga uma mesa, você pode ficar em qualquer posição ao redor da mesa que ela continua sendo vista. Isto acontece porque os raios estão sendo refletidos em todas as direções. Esse tipo de reflexão ocorre em superfícies microscopicamente irregulares e, é denominada reflexão difusa (Figura 2). Figura 2: Reflexão difusa. • Leis da Reflexão A figura 3 ilustra a reflexão de um raio de luz em uma superfície plana refletora, na qual estão indicados: Figura 3: Reflexão de um raio luminoso. 1ª Lei da Reflexão O raio incidente, o raio refletido e a normal à superfície refletora estão contidos em um mesmo plano. 2ª Lei da Reflexão O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão (θi =θr). 3.2 Reflexão da luz nos espelhos planos • Formação de imagens Uma superfície é considerada um espelho quando for bem polida, oferecendo aproximadamente 70 a 100 % de reflexão. A imagem de um objeto conjugada por um espelho plano parece se situar na superfície do espelho, entretanto não é isto que ocorre.
  • 4. A visão está condicionada à incidência de luz nos olhos. Logo, se uma pessoa vê a imagem de uma lâmpada “no espelho plano” é porque a luz por ele refletida atingiu seus olhos (Figura 4). O feixe de luz que emerge do espelho é divergente e os raios “parecem” estar divergindo a partir de pontos da imagem da lâmpada, ou seja, do prolongamento dos raios refletidos. A natureza desse tipo de imagem é denominada virtual e não se encontra na superfície do espelho. Imagem da lâmpada lâmpada Figura 4: Formação da imagem de um objeto em relação a um espelho plano. Além da natureza virtual, as imagens dos objetos formadas pela reflexão da luz nos espelhos planos têm outras características. Para facilitar a compreensão das mesmas, serão analisadas duas situações: a imagem (I) de um ponto objeto (O) e a Imagem (II' ) de um objeto extenso (OO' ). Imagem de um ponto objeto Figura 5: Imagem I fornecida por um espelho plano de um ponto objeto O. θi = ângulo de incidência θr = ângulo de reflexão p = distância do objeto ao espelho q = distância da imagem ao espelho
  • 5. Na figura 5 é feita a representação gráfica da imagem (I) do objeto (O), na qual pode ser constatada, não só sua formação a partir do prolongamento dos raios refletidos (imagem virtual), como também que, em relação ao espelho, as distâncias espelho-objeto e espelho-imagem são iguais. Para uma comprovação analítica da posição da imagem em relação ao espelho, o sinal de q, por convenção, será considerado negativo. Assim, dos triângulos O V V' e I V V', se obtêm as seguintes relações trigonométricas: tgθ= V V' /p tgθ' = V V' /-q Pela 2ª lei da reflexão, θi =θr ⇒ θ = θ ⇒ tgθ = tg θ' Logo: p = - q Imagem de um objeto extenso Figura 6: Imagem II' de um objeto extenso OO' H = tamanho do objeto H' = tamanho da imagem O que é ampliação ou aumento? Ampliação ou aumento é a razão entre o tamanho da imagem e o tamanho do objeto e é dada pela expressão: A = H'/H Analiticamente é possível demonstrar que nos espelhos planos a ampliação é igual a 1. No triângulo VOO’: tg θi = H / p No triângulo VII’: tgθ = tg θr = H'/ -q Como θi = θr (2ª lei da reflexão) e tg θi = tg θr, então: H/ p = H'/-q H'/ H = p/-q Como A = H'/ H e p = -q A = H'/ H = p / -q = 1
  • 6. 4) ATIVIDADES EM GRUPO: 4.1) Introdução: A fim de facilitar a explicitação das idéias/representações/concepções dos estudantes, o professor poderá lançar para a turma as perguntas-chave. Sem iniciar o ensino formal do conteúdo, os alunos em grupos deverão fazer observações com o kit experimental. Sugere-se ao professor estimular os estudantes a explicitarem suas conclusões sobre a formação de imagens no espelho plano, confrontando-as com as respostas às perguntas-chave. A sistematização do conteúdo, incluindo o formalismo matemático deverá ser feita pelo professor, após a apresentação das conclusões dos alunos. Como forma de avaliação são propostas outras questões em que os alunos possam aplicar os conhecimentos aprendidos. Por fim, como aprofundamento do conteúdo, propõe-se que o professor lance como “desafio” aos alunos a explicação para a imagem, além de virtual, direita e do mesmo tamanho que o objeto, ser reversa. 4.2) Seqüência das Atividades: 1ª- 2ª- 3ª- 4ª- 5ª- 6ª- Introdução do fenômeno de reflexão da luz de um modo geral e mais especificamente nos espelhos planos através do texto da Problematização; Discussão e apresentação de respostas às perguntas-chave; Divisão da turma em grupos para a análise da imagem de um objeto formada por reflexão da luz em uma superfície plana com o uso do kit experimental, de modo que eles possam fazer previsões sobre a localização da imagem; Discussão sobre as conclusões dos grupos; Sistematização do conteúdo; Apresentação de uma situação-problema como “desafio” aos alunos, cujas respostas deverão ser elaboradas individualmente, como atividade extraclasse, visando o aprofundamento do conteúdo em momento posterior. 5) CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DO KIT: Material Necessário: - 1 placa de madeira (8 cm x 16 cm x 1 cm); - 1 pedaço de isopor (8 cm x 16 cm); - 1 folha de papel milimetrado; - 1 pedaço de contact transparente (15 cm x 30 cm) - 1 pedaço de vidro transparente (7 cm x 9 cm) - fita adesiva colorida; - 2 alfinetes de “cabeças” coloridas; - cola para isopor; - 1 tira de cartolina preta (25 cm x 10 cm); - 3 tachinhas - estilete.
  • 7. Montagem: - Colar o pedaço de isopor sobre a placa de madeira; - Cortar uma parte da folha de papel milimetrado com as dimensões da superfície da placa de madeira e, em seguida, colocá-la sobre o isopor; - Proteger o conjunto (madeira-isopor-papel) com o contact transparente; Figura 7 - Colar fita adesiva colorida nas bordas do vidro; Figura 8 - Usar o estilete para fazer uma fenda na linha central do papel milimetrado até atingir a madeira, de modo que possibilite a fixação do vidro (Figura 7. - Fixar a tira de cartolina com as tachinhas, conforme mostra a Figura 8. Como funciona: Basta fixar um dos alfinetes perpendicularmente à base de madeira (ver Figura 1), na parte oposta à que tem as laterais com cartolina preta; observar a imagem do alfinete através do vidro e fixar o outro alfinete na posição onde a mesma se encontra. 6) SUGESTÕES PARA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: 1.Analise as tirinhas a seguir e assinale aquela(s) que está(ão) de acordo com as leis da reflexão. Tirinha A:
  • 8. Tirinha B: Tirinha C: 2. Todas as manhãs o pai da Mafalda acorda super disposto, vai até o banheiro e fica a 0,60m do espelho plano contemplando sua beleza natural. Com base nestas informações responda: a) Quais são as características da imagem formada pelo espelho plano da figura ao lado? b) Qual é a distância entre o pai da Mafalda e a sua imagem? 3. Uma pessoa está a 5,0 m de um espelho plano e deseja bater uma foto de sua imagem no espelho. Para que distância ela deverá regular a máquina?(2) 4. Chama-se campo visual de um espelho a região do espaço que pode ser vista por reflexão no espelho. a) trace, na figura ao lado, o campo visual do espelho para o observador O; b) o campo visual é o mesmo, para qualquer posição do observador? (2) Justifique. http://publico.pt/calvin_and_hobbes
  • 9. 8) PROPOSTAS PARA APROFUNDAMENTO DO CONTEÚDO: DESAFIO Você já aprendeu que a imagem de um objeto formada pela reflexão da luz em um espelho plano é virtual, direita e do mesmo tamanho que o objeto. Certo? Além dessas, a imagem formada tem outra característica. Ela é reversa. Para compreender o significado físico desta palavra, procure realizar a atividade proposta a seguir. a) Escreva o seu nome, em letra de forma, no retângulo da esquerda e no da direita a imagem do seu nome observada através de um espelho plano, colocado na vertical em frente ao retângulo. b) Três eixos ortogonais (x, y e z) estão posicionados diante de um espelho plano (E), conforme ilustra a figura a seguir. x y z Represente as imagens (x′, y′ e z′) dos eixos conjugadas pelo espelho. c) Procure explicar com suas palavras o que significa uma imagem ser reversa. Notas: (1) Atividade elaborada a partir da proposta de ensino da licencianda Margareth Nunes Ferreira do Curso de Graduação em Física da UFF, durante o desenvolvimento do plano de trabalho das Atividades Acadêmicas Curriculares – Iniciação à Docência, no semestre letivo de 2003. (2) GUIMARÃES, Luiz Alberto Mendes; FONTE BOA, Marcelo. Física: Termologia e Óptica. Niterói, RJ: Futura, 2004.