2. Gravidez Precoce
A gravidez precoce ou a gravidez na adolescência , mais do que um problema
para a mãe adolescente e a família, é um problema de saúde pública. Essas jovens
raramente estão preparadas fisicamente e muito menos psicologicamente para
serem mães.
Hoje em dia não é raro vermos adolescentes com 13 ou 14 anos a espera do seu
primeiro filho. Além de essas jovens serem mães muito cedo, elas perdem parte
da infância e precisam amadurecer mais rápido. A parte da fantasia , do faz de
conta de brincar com bonecas desaparece na hora do parto e dá lugar ao medo,
angústia, solidão e rejeição.
A adolescente precisa de ser apoiada pela família e pelo futuro pai da criança.
Depois de confirmada a gravidez, não adianta a adolescente revoltar-se e muito
menos os pais se revoltarem. Nestes casos não vale a pena chorar pelo ‘leite
derramado’.
3. Gravidez precoce
O apoio e a conversa é a melhor coisa a
ser feita neste momento, já que
provavelmente antes da gravidez o
diálogo entre filha e pais não deve ter
acontecido. A jovem vai sofrer sérias
transformações no corpo e precisa de
apoio para poder lidar com isso. Mas
dar o nosso apoio não significa passar o
problema, ela é a mãe e a
responsabilidade maior é dela.
Ou seja, é a adolescente quem tem de
cuidar da criança, bem como tornar-se
responsável pelo sustento financeiro
dela. O ideal é que seja feito em
comum com o pai da criança caso o
mesmo assuma a paternidade.
Muitas das adolescentes escondem a
gravidez até conseguirem, pois têm
medo da reação dos pais. Faltando ás
consultas do bebé e prejudicando-se a
si e ao filho.
4. Gravidez precoce
São exatamente por esses fatores que a gravidez precoce deve ser encarada
como um problema de saúde pública e não apenas familiar. È por isso mesmo que
toda a sociedade, incluindo a escola deve preocupar-se e orientar os jovens na
prevenção de uma gravidez precoce.
Por vezes essa gravidez precoce acontece pela falta da conversa com os jovens,
muitos pais têm vergonha ou acham desnecessário conversar com os jovens e
acham que esse papel é da escola. É por isso que os jovens começam muito cedo a
vida sexual e de forma errada, sem estarem preparados para as consequências
dos seus atos.
Um filho precoce só vai atrapalhar os planos dos jovens. Por vezes eles
abandonam os estudos ou adiam os sonhos que acabam nunca se concretizando já
que eles têm uma responsabilidade muito maior para lidar nessa fase.
5. Gravidez precoce
Isso pode fazer com que o
adolescente cresça e seja um
adulto frustrado com a sua vida,
sentindo que poderia ter feito
muito mais, realizado os sonhos
se não fosse a gravidez precoce.
Não estamos a falar só da
adolescente, incluimos também
neste tema o adolescente que
terá de assumir a
responsabilidade de uma família
em plena adolescência.
É por isso que o cuidado, a
conversa e o senso de
responsabilidade devem estar
sempre presentes. È melhor
tomar precauções antes de
engravidar, há muitos métodos
anticoncepcionais eficientes
desde que usados corretamente
e com responsabilidade.
Muitos recorrem ao aborto.
6. Discriminação sexual
A homossexualidade e a bissexualidade, tal como a heterossexualidade, são
orientações sexuais.
Significam que um indivíduo sente atracção física, psicológica e emocional por
outro indivíduo do mesmo sexo ou de ambos os sexos, respectivamente, ao
contrário dos heterossexuais que o sentem apenas por pessoas do sexo oposto.
Por homofobia entende-se o medo e o desprezo pelos homossexuais e é um termo
usado para descrever o ódio generalizado aos homossexuais.
Heterossexismo, por seu lado, é utilizado para designar o sistema ideológico que
assume a heterossexualidade como superior, promovendo a opressão, negação e
discriminação das pessoas de orientação sexual diferente da heterossexual.
Acredita-se que a orientação sexual dos indivíduos possa ser resultado de
factores biológicos e ambientais. Muitos investigadores consideram que, em
geral, ela já se encontra definida nos primeiros anos de vida
7. Discriminação sexual
A nível social, mostrar livremente à sociedade as relações amorosas que vivem
pode significar ostracismo, insultos ou mesmo agressão.
No caso dos jovens, a discriminação na escola, na família e na sociedade em geral
leva a que haja uma incidência no mínimo três a cinco vezes superior de
depressões, de baixa auto-estima e de tentativas e concretização de suicídio.
Ao nível profissional, alguns homossexuais podem ter mais probabilidade de
serem despedidos, de não serem promovidos ou de não chegarem a ser
contratados devido à sua orientação sexual.
A nível religioso, são muitas vezes rejeitados. A nível jurídico, os homossexuais
ainda não têm exatamente os mesmos direitos que os heterossexuais, sobretudo
no que diz respeito às suas relações conjugais, tendo apenas os mesmos deveres.
8. Discriminação sexual
As pessoas que têm menos preconceitos contra os homossexuais são aquelas que
contactam directamente com eles.
Na verdade, as atitudes negativas contra os homossexuais são baseadas apenas
em estereótipos. O importante é procurar, no quotidiano, evitar essas ideias
feitas e tratá-los como indivíduos que são, respeitando a sua integridade física e
moral.
Mais informação pode também contribuir para reduzir a discriminação e o
preconceito para com pessoas homo e bissexuais e fazer com que, aos poucos,
estas pessoas se sintam mais à vontade para se assumir, partilhar os seus
sentimentos e viver as suas relações amorosas com pessoas do mesmo sexo de
modo visível.