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II Congresso Internacional : Derrubar Barreiras. Facilitar Percursos
               28 e 29 de Outubro de 2011, Universidade Portucalense (Porto)




   Que aprendizagem inclusiva e
    individualizada é possível?

- o contributo da escola nova de Faria de
               Vasconcelos



         Lúcia Ferreira & Carlos Meireles-Coelho
1915   1919   1920   2012
A. Ferrière (1915)        Educação sec. XXI

                        1. aprender a viver no seu
                           meio ambiente natural;
1. «a escola estar
   situada no campo,    2. aprendizagem inclusiva
                           para todos embora
2. o ensino partir da      diferenciada de modo
   experiência e ser       que cada um aprenda a
   enriquecido pelo        encontrar o seu lugar na
   trabalho manual e       sociedade;

3. haver um regime      3. a autonomia e a
                           responsabilidade são o
   de autonomia e
                           referencial para os níveis
   responsabilidade
                           de
   dos alunos…»            qualificação, educação e
                           formação.
• “Instalámo-nos em pleno campo… isto exerce uma influência
  preciosa na criança, no seu desenvolvimento físico e moral.

• A região é agrícola, de modo que os alunos podem
  acompanhar de perto as grandes aplicações da ciência à
  técnica e à exploração do solo…

• nos arredores existem centros industriais… o que nos permite
  visitas frequentes e regulares a fábricas, a minas, a esse vasto
  mundo do trabalho e dos trabalhadores”

                                                        (FV, 26-27)
•“Colocamos a criança em contacto direto com as formas de vida e
trabalho humano, apresentando-lhe as coisas e seres no seu ambiente
natural...o que importa é … saber fazer
• Para nos ocuparmos de crianças de forma inteligente, conhecendo-os,
acompanhando-os de perto, não podemos ter turmas muito grandes…
•Mas o ensino coletivo tem desvantagens… Quanto maior o número, mais
forte é a tendência para uniformizar o ensino… Os mais inteligentes
sentem que marcam passo… e desinteressam-se… os mais fracos não
conseguem acompanhar…para ter em conta as desigualdades naturais
que existem entre os alunos…
•instituímos as chamadas “classes móveis", onde os alunos são agrupados
de acordo com as suas aquisições e capacidades, de modo que uma
criança pode estar no 6.º em francês, no 5.º a Inglês, 4.º em aritmética.”
                                                               (FV, 70-75).
• “1º A escola constituiu-se sob a forma de cooperativa…Nomearam
um diretor técnico e um diretor comercial.
• 2° São os alunos, os sócios, que cultivam os campos … que tratam
dos animais… Trabalho de autonomia e de solidariedade, a
cooperativa…inicia a criança de uma forma real para a vida prática e
para a vida social, pela liberdade, a responsabilidade e o alcance de
experiências…”                                               (FV, 64-67)


• “Para que seja possível dar-lhe uma grande liberdade (liberdade que
lhe permitirá fazer às suas custas a experiência do bem e do mal e
avaliar as consequências dos seus atos) é necessário organizar o meio
social… para se desenvolver e construir por si a sua regra moral…
• Para desenvolver o espírito crítico da criança, habituá-la a controlar
os seus atos e responsabilizá-la pelo que faz… procedemos a um
sistema de apreciação do trabalho e conduta de cada aluno em que
participam o próprio interessado e os restantes colegas”
                                                              (FV, 117-134)
Em 1915, em Bierges…
• desenvolve-se a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade
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• os alunos definem previamente as sanções, que tentam sempre
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• os mais velhos apadrinham os mais novos, auxiliando-os
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fazem a gestão financeira, económica da escola (cultivam os
campos, fazem encomendas, gerem os materiais)


       aprende-se a literacia social, financeira,
           económica, para o trabalho…
ESCOLA NOVA DE FARIA DE VASCONCELOS
                        (1912-1914)

                         • interesses dos alunos
Centro de interesses     • aptidões e gostos pessoais
                         • capacidade de iniciativa


                         • liberdade individual
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                         • classes móveis


                        • trabalhos manuais
Escola da experiência   • contacto com a natureza , campismo, escutismo
                        • explorações geográficas, passeios e visitas de estudo
Bierges                     Portugal
                      (1912-1914)                     (2011)


              •Educação centrada na        •Educação centrada no         Professor
  Professor
 orientador   aprendizagem do aluno        ensino do professor           transmissor

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              críticos, participativos e                                 Pensamento
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              para o trabalho              •Aulas teóricas, sem         Aluno passivo
Trabalho e    •Gosto pelos trabalhos       ligação à vida prática
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              manuais e agrícolas
                                           •Valoriza a obtenção de      Estudo
  Inclusão    •Aprendizagem                diplomas e certificados
  escolar e
     social   individualizada e
                                                                        Exclusão
              diferenciada                 •Currículo uniforme, igual   escolar e
                                           para todos                   social
II Congresso Internacional : Derrubar Barreiras. Facilitar Percursos
              28 e 29 de Outubro de 2011, Universidade Portucalense (Porto)




  Que aprendizagem inclusiva e
individualizada é possível (hoje)?
- o contributo da escola nova de Faria de
Vasconcelos

            Lúcia Ferreira (luciamealhada@gmail.com)
             Carlos Meireles-Coelho (meireles@ua.pt)

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Aprendizagem inclusiva e individualizada na Escola Nova de Faria de Vasconcelos

  • 1. II Congresso Internacional : Derrubar Barreiras. Facilitar Percursos 28 e 29 de Outubro de 2011, Universidade Portucalense (Porto) Que aprendizagem inclusiva e individualizada é possível? - o contributo da escola nova de Faria de Vasconcelos Lúcia Ferreira & Carlos Meireles-Coelho
  • 2. 1915 1919 1920 2012
  • 3. A. Ferrière (1915) Educação sec. XXI 1. aprender a viver no seu meio ambiente natural; 1. «a escola estar situada no campo, 2. aprendizagem inclusiva para todos embora 2. o ensino partir da diferenciada de modo experiência e ser que cada um aprenda a enriquecido pelo encontrar o seu lugar na trabalho manual e sociedade; 3. haver um regime 3. a autonomia e a responsabilidade são o de autonomia e referencial para os níveis responsabilidade de dos alunos…» qualificação, educação e formação.
  • 4. • “Instalámo-nos em pleno campo… isto exerce uma influência preciosa na criança, no seu desenvolvimento físico e moral. • A região é agrícola, de modo que os alunos podem acompanhar de perto as grandes aplicações da ciência à técnica e à exploração do solo… • nos arredores existem centros industriais… o que nos permite visitas frequentes e regulares a fábricas, a minas, a esse vasto mundo do trabalho e dos trabalhadores” (FV, 26-27)
  • 5. •“Colocamos a criança em contacto direto com as formas de vida e trabalho humano, apresentando-lhe as coisas e seres no seu ambiente natural...o que importa é … saber fazer • Para nos ocuparmos de crianças de forma inteligente, conhecendo-os, acompanhando-os de perto, não podemos ter turmas muito grandes… •Mas o ensino coletivo tem desvantagens… Quanto maior o número, mais forte é a tendência para uniformizar o ensino… Os mais inteligentes sentem que marcam passo… e desinteressam-se… os mais fracos não conseguem acompanhar…para ter em conta as desigualdades naturais que existem entre os alunos… •instituímos as chamadas “classes móveis", onde os alunos são agrupados de acordo com as suas aquisições e capacidades, de modo que uma criança pode estar no 6.º em francês, no 5.º a Inglês, 4.º em aritmética.” (FV, 70-75).
  • 6. • “1º A escola constituiu-se sob a forma de cooperativa…Nomearam um diretor técnico e um diretor comercial. • 2° São os alunos, os sócios, que cultivam os campos … que tratam dos animais… Trabalho de autonomia e de solidariedade, a cooperativa…inicia a criança de uma forma real para a vida prática e para a vida social, pela liberdade, a responsabilidade e o alcance de experiências…” (FV, 64-67) • “Para que seja possível dar-lhe uma grande liberdade (liberdade que lhe permitirá fazer às suas custas a experiência do bem e do mal e avaliar as consequências dos seus atos) é necessário organizar o meio social… para se desenvolver e construir por si a sua regra moral… • Para desenvolver o espírito crítico da criança, habituá-la a controlar os seus atos e responsabilizá-la pelo que faz… procedemos a um sistema de apreciação do trabalho e conduta de cada aluno em que participam o próprio interessado e os restantes colegas” (FV, 117-134)
  • 7. Em 1915, em Bierges… • desenvolve-se a autonomia, a responsabilidade, a solidariedade e a liberdade de agir, sentir, pensar… • a gestão dos conflitos é feita pelos mais velhos • os alunos definem previamente as sanções, que tentam sempre reparar o erro cometido • os mais velhos apadrinham os mais novos, auxiliando-os • a escola é como uma cooperativa em que os alunos são sócios: fazem a gestão financeira, económica da escola (cultivam os campos, fazem encomendas, gerem os materiais) aprende-se a literacia social, financeira, económica, para o trabalho…
  • 8. ESCOLA NOVA DE FARIA DE VASCONCELOS (1912-1914) • interesses dos alunos Centro de interesses • aptidões e gostos pessoais • capacidade de iniciativa • liberdade individual • trabalho adaptado a cada um Ensino individualizado / • ritmo individualizado da aprendizagem Pedagogia diferenciada • número restrito de áreas em simultâneo • classes móveis • trabalhos manuais Escola da experiência • contacto com a natureza , campismo, escutismo • explorações geográficas, passeios e visitas de estudo
  • 9. Bierges Portugal (1912-1914) (2011) •Educação centrada na •Educação centrada no Professor Professor orientador aprendizagem do aluno ensino do professor transmissor •Número limitado de Identidade •Turmas Identidade alunos, classes móveis individual numerosas, ensino coletiva •Alunos colectivo Pensamento autónomo críticos, participativos e Pensamento criativos •Alunos assimiladores e acrítico repetidores de informação Aluno ativo •Formação para a vida e para o trabalho •Aulas teóricas, sem Aluno passivo Trabalho e •Gosto pelos trabalhos ligação à vida prática estudo manuais e agrícolas •Valoriza a obtenção de Estudo Inclusão •Aprendizagem diplomas e certificados escolar e social individualizada e Exclusão diferenciada •Currículo uniforme, igual escolar e para todos social
  • 10. II Congresso Internacional : Derrubar Barreiras. Facilitar Percursos 28 e 29 de Outubro de 2011, Universidade Portucalense (Porto) Que aprendizagem inclusiva e individualizada é possível (hoje)? - o contributo da escola nova de Faria de Vasconcelos Lúcia Ferreira (luciamealhada@gmail.com) Carlos Meireles-Coelho (meireles@ua.pt)