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UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciência da Saúde
Curso de Enfermagem
CELINA EMILIA DE PAULA CALAZANS
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PREVALÊNCIA DE FATORES DE
RISCO QUE FAVORECEM O BAIXO PESO AO NASCER EM RN
SÃO PAULO
2013
CELINA EMILIA DE PAULA CALAZANS
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PREVALÊNCIA DE FATORES DE
RISCO QUE FAVORECEM O BAIXO PESO AO NASCER EM RN
Trabalho de Conclusão de Curso para
obtenção do título de graduação em
Enfermagem apresentado ao Instituto de
Ciência da Saúde da Universidade Paulista -
UNIP.
Orientadora: Prof.ª Isabel Cristina Bueno
Palumbo
SÃO PAULO
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...…………………………………..………………… 3
1.1. Adolescência........................................................................... 4
1.2. Gravidez ........................................................................ 5
1.3 Gravidez na adolescência............................................... 6
1.3.1 Gravidez planejada ou não? ....................................... 8
1.3.2 Fatores de Risco ........................................................ 8
2. JUSTIFICATIVA………………………………….………………….. 11
3.OBJETIVOS…..………..………………………….…………………. 12
4. METODOLOGIA......................................................................... 13
5. RESULTADOS ESPERADOS.................................................... 14
REFERÊNCIA................................................................................ 15
APENDICE. E ANEXO................................................................... 18
3
1. INTRODUÇÃO
A adolescência é um período na vida do ser humano marcado por
transformações. Implica em um período de mudanças físicas e emocionais
considerando, por alguns, um momento de conflito ou de crise. Não podemos
descrever as adolescências como simples adaptação as transformações corporais,
mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de
posição social, familiar, sexual e entre o grupo1
.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é uma etapa
evolutiva caracterizada pelo desenvolvimento biopsicossocial, delimitada como a
segunda década de vida – faixa entre 10 e 19 anos2
. No Brasil, uma parcela
considerável da população é composta por adolescente, e a pirâmide etária
brasileira apresenta, com nos demais países em desenvolvimento ou
subdesenvolvida larga base e estreito cume. Segundo o censo do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística de 2005, dentre os cerca de 186 milhões de habitantes do
País, aproximadamente 36 milhões estão na adolescência3
.
A gravidez na adolescência é um evento observado mundialmente, com
variações importantes entre as nações, que tem despertado interesse e
preocupação – principalmente os países subdesenvolvidos. No Brasil, este tema tem
sido amplamente investigado após a contratação de um aumento da fecundidade
das adolescentes em relação á das mulheres mais velhas4
.
Para a adolescente, a gravidez ocorre em um organismo que ainda está
em desenvolvimento físico e emocional, sofrendo as mudanças corporais e
emocionais próprias deste período da vida. A jovem mãe geralmente está
despreparada para nova função e, adicionalmente, encontra maiores dificuldades
para continuar os estudos e inserir-se no mercado de trabalho5
.
Durante séculos, casar-se e ter filhos com 14 ou 15 anos de idade era algo
comum. Na década de 1930 achava-se que o momento oportuno para engravidar
seria aos 16 anos, porém, este significado atualmente ecoa de maneira a evocar
inúmeros riscos sociais, psicológicos e biológicos6
.
4
1.1. Adolescência
A adolescência pode ser entendida como o período em que se encontra a
maturidade biológica, que é constatada pelas modificações anatômicas e
fisiológicas, sendo estas responsáveis pela adaptação diante da imagem corporal e
a maturidade sexual, também é marcada pelo despertar da inserção sócio-
profissional, período de formação de novos valores, em que as metas ou objetivos
representam a conquista e a reivindicação da independência nos planos
psicoafetivos, sexuais e econômicos.7
Também pode ser definido como a etapa em que o ser humano sofre maiores
transformações no processo vital, do nascimento à morte.8
O adolescer para Cavalcanti9
é uma época em que se manifestam emoções,
sendo também caracterizada pela ambiguidade de papeis, pela mudança de
conceitos e por dificuldades pela busca da independência pela vida.
A iniciação sexual precoce da menina acarreta muitas consequências, sendo
uma delas a gravidez. Na adolescência a gravidez é tida como negativa, sendo
observadas as condições financeiras e emocionais das adolescentes e de suas
famílias. Diversos fatores contribuem para a gestação da adolescente, entre os
quais estão: o abandono, a promiscuidade, a desinformação entre outros10
.
Segundo Costa et al11
o ambiente familiar esta relacionado diretamente com o
início da atividade sexual. Sendo observadas experiências sexuais precoces em
adolescentes em que a família, irmãos mais velhos, apresenta vida sexual. São
encontradas, comumente, adolescentes gravidas cujas mães também tiveram inicio
da vida sexual precocemente ou engravidaram durante a adolescência.
1.2. Gravidez
Trata-se a gravidez do estado de desenvolvimento de um embrião ou feto
dentro do corpo feminino. Para que ocorra a gravidez é necessário primeiro que haja
a fecundação, o encontro entre espermatozoides e óvulo, o resultado dá origem ao
zigoto que após várias mitoses é transformado em embrião. Quando o embrião
5
chega ao útero, ele se fixa na parede uterina em um processo chamado nidação.
Assim que ocorre a nidação tem se inicio à gravidez ou gestação.12
A gravidez ocasiona diversas modificações no corpo da mulher, devendo ser
acompanhada. A assistência prestada a gestante visando o bem estar da gestante e
da criança é denominada como pré-natal, tem como objetivo assegurar um bom
desenvolvimento fetal; evitar complicações, acidentes, doenças; proteger a saúde
materna; preparar a mãe para o parto, física e psicologicamente; orientar a mãe em
relação aos cuidados com o bebê.13
1.3. Gravidez na adolescência
A proporção cada vez maior de adolescentes sexualmente ativas implica um
aumento da taxa de gravidez nesta faixa etária, que é considerado, em alguns
países – principalmente naqueles em desenvolvimentos, um problema de Saúde
Pública, pois, além das repercussões na saúde e no status social destas mulheres,
acarreta prejuízo na condição dos recém-nascidos, já que esta associado ao
aumento da incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer (BPN), crescimento
intra-uterino restrito, anemia, pré-eclâmpsia, sofrimento fetal agudo e aumento na
incidência de cesáreas13,14
.
Com respeito ao peso dos recém-nascidos de mães adolescentes, estudos
demonstraram frequência maior de recém- nascidos de BPN, sobretudo nas
adolescentes entre 10 e 15 anos, provavelmente pelo baixo peso materno anterior á
gestação, ganho potencial insuficiente, conflitos familiares e existências que
retardam a procura pela assistência pré-natal, maior incidência de anemia infecção e
incompleta desenvolvimento nos órgãos reprodutivos, que podem acarretar a
insuficiência placentária, prejudicando as trocas materno-fetais – além do fato de os
efeitos de uma gravidez na adolescência antes de próprio desenvolvimento materno
se completar poderiam estar associados com os risco aumentado de parto pré-terno
e BPN15,16
.
O BPN é o fator mais importante, associados á mortalidade perinatais,
quando se avalia o desfecho da gravidez, além de ser o indicador isolado mais
importante de morbimortalidade infantil. Estudos demonstram que a incidência de
6
BPN é mais que o dobro em adolescentes em relação ás mulheres adultas, e que a
mortalidade neonatal (zero a 28 dias) é quase três vezes maior, além de risco muitas
vezes maior de morbimortalidade no primeiro ano de vida17
.
Além disso, o aumento na adiposidade central tem sido descrita em crianças
com BPN e pode estabelecer um elo entre restrição do crescimento intra-uterino e o
desenvolvimento de obesidade e doenças metabólicas no adulto. A deficiência no
suprimento de nutrientes ao feto resulta em crescimento uterino inadequado,
redução do tamanho ao nascimento e aumento no risco de morbimortalidade.
Com relação ao desenvolvimento de 6 a 8% dos bebês pesam menos que
2.500 g ao nascer e, deste, aproximadamente 15% terão morte neonatal. As
crianças que sobrevivem têm alto risco de uma série de complicações ao longo de
suas vidas, incluindo prejuízos auriculares, mentais e visuais, autismo e paralisia
cerebral. Além disso, estudos epidemiológicos revelam que BPN, mesmo dentro da
classe normal, é um fator risco para desenvolvimento posterior de obesidade,
apoplexia, diabetes mellitus, disfunção imunológica e doença cardiovascular. Estas
doenças são preocupações maiores na sociedade moderna, e a redução da
incidência de BPN é identificada como prioridade nas grandes pesquisas para
promover a saúde e o bem estar das mulheres e sua família18
.
É contraditória a influência da idade materna na duração da gestação e no
peso ao nascer. Mães adolescentes têm sido consideradas de maior risco para
resultados desfavoráveis no peso ao nascer e idade estacional. No entanto sugere-
se que não seja uma causa direta ou determinante independente. Este
questionamento tem motivado vários estudos á procura de respostas que
esclareçam a que se deve a maior prevalência de BPN observada entre filhos de
mãe adolescentes19
.
Estudos que se propuseram a investigar a associação entre gestação na
adolescência e BPN encontraram resultados conflitantes havendo vários que
concluíram havê-la comprovado13,16,17,20,21
, e outros não14,22,23
. Dentre os estudos
brasileiros, alguns demonstraram essa associação18,24,25
, enquanto outros revelam
que a idade materna, por si só não interfere no peso ao nascer 19,26,27
. Estas
interpretações diferentes motivaram a direção deste trabalho, buscando os reflexos
desta situação em um serviço em um serviço de obstetrícia e ginecologia do hospital
universitário da região Nordeste do Brasil, para onde converge número expressivo
de adolescente para ultimar o seu período gestatório.
7
É bem conhecido o fato de que a adolescente muito jovem grávida falha em
buscar assistência pré-natal e tem risco aumentado de complicações antes e após o
parto, tais como pré-eclâmpsia, anemia e obesidade. Outros fatores relacionados á
gravidez na adolescência são imaturidade do sistema reprodutivo, uso frequente de
fumo, drogas e álcool, risco de distúrbios emocionais e má nutrição, todos estes
fatores evidenciados como de risco aumentado para partos de crianças com BPN.
Assim, a inadequabilidade na assistência pré-natal, por si mesma, é um fator de
risco para a gestante e o recém–nascido17,23
.
Ainda com relação á a assistência pré-natal, estudos mostram que não há
prejuízo na evolução da gestante e condições dos recém-nascidos quando a
gestação ocorre na adolescência, desde que assistência pré-natal seja adequada,
bem como o risco obstétrico, materno e infantil está relacionado não só com a idade,
mas com a paridade, assistência pré-natal, assistência perinatal e condições
socioeconômicas23,27
.
A atenção pré-natal é reconhecidamente importante na investigação de risco
biológicos de gestantes adolescentes tais como colo curto, infecções, nutrição
inadequada e abusos de drogas ilícitas. O pré-natal poderia também ser importante
no sentido de oferecer suporte psicossocial nas dificuldades e situações de stress
nas quais as mães adolescentes se encontram. Sofrimento emocional é causador de
distúrbios endócrinos e partos pré-termo e reduzindo estes stress, as adolescentes
poderiam ser conduzidas para resultados mais favoráveis. Suporte psicossocial de
mães adolescentes pode prevenir marginalização econômica, educacional e social e
não se limitar ao atendimento médico necessário. Além de como parturientes
adolescentes são mais frequentemente desempregadas que outras mulheres de sua
idade, suas crianças podem necessitar de suporte e vigilância adicional23
.
O número de adolescente grávida aumenta a cada ano. Fenômeno não é
exclusivo do Brasil, mas no mundo. Nos Estados Unidos, onde são maiores os
índices, um milhão de adolescente engravida a cada ano. No Brasil, de acordo com
a Pesquisa Nacional sobre demografia em saúde de 1996,entre as adolescentes de
15 a 19 anos entrevistadas, 18% já haviam ficado grávida pelo menos uma vez 27
.
Quando uma jovem diz que engravidou “sem querer” normalmente ela está
certa, não queria engravidar naquele momento. Pesquisas em países em
desenvolvimento mostraram que até 60% dos casos de gravidez em mulheres com
menos 20 anos, não foram planejadas. Esse fenômeno pode ser resultado da
8
indicação precoce da atividade sexual, da falta de informação, da falta dos meios de
anticoncepção e do excessivo apelo cultural ao desempenho sexual livre28
.
1.3.1. Gravidez planejada ou não?
Estudos referente a gravidez na adolescência sugerem que comumente esta
não é desejada, não é planejada, é produto da falta de informação e de um contexto
de desvantagem sócio-economica28-29
.
As adolescentes gravidas conhecem os metodos contraceptivos, porém
utilizam de forma inadequada, tendo como motivo a falta de conhecimento do
método e um pensamento cararcterisitico da alolescente “o pensar que não
engravidaria” ou ainda “não esperar que tivesse relações naquele momento”30
. No
entanto, outra justificativa referente ao tema é o desconhecimento da fisionlogia do
corpo, uma vez que muitas adolescentes acreditam não ser possível engravidar na
primeira relação sexual.
Um dos papeis do profissional da saúde é a informação sobre métodos
contraceptivos, no entanto nem sempre estão próximos das necessidades das
famílias para auxiliar em seu desenvolvimento e em sue equilíbrio. Logo, não há
uma estratégia em saúde sem que a família seja considerada como principal fator do
cuidar, uma vez que a ela compete demonstrar o significado do viver e do conviver
com o outro, e através das relações intra e extra-familiares que os conhecimentos
são esclarecidos e ressignificados à população31
.
1.3.2 Fatores de risco
Segundo Andalaft Neto e Andalaft32
, o fator de risco é entendido como uma
variável que pode estar relacionada com a probabilidade de desenvolvimento de
doenças ou eventos clínicos em indivíduo saudável.
9
Monteiro, Trajano e Bastos33
, descrevem o risco de uma gravidez precoce,
como relacionado com vários fatores, sendo os mais importantes:
a) Antecipação da menarca;
b) Atividade sexual precoce;
c) Pobreza;
d) Problemas psicossociais;
e) Baixa escolaridade;
f) Ausência de projetos de vida;
g) Assistência familiar insuficiente;
h) Migração;
i) Dificuldades para anticoncepção;
j) Educação sexual ausente ou insatisfatória.
A análise dos fatores de risco da gravidez em adolescentes passa,
inicialmente, por estudos do comportamento sexual desta faixa etária. Devido às
facilidades de relacionamento com sexo oposto, pela necessidade de inserção à um
grupo, o inicio da relação sexual tem ocorrido cada vez mais cedo, e o surgimento
de uma gravidez precoce ocorre devido ao uso inadequado de métodos
contraceptivos. Nesta fase, na maioria, a gravidez não é planejada nem desejada,
são onde surgem as duvidas quanto à sua manutenção32
.
Considera-se esta fase potencialmente perigosa, já que algumas jovens,
movidas pelo desespero de interromper a gravidez, acabam cometendo atos que
podem prejudicar seu futuro reprodutivo, atentando inclusive contra sua própria vida.
Isto inclui as tentativas de abortamento, quer pela introdução de objetos no útero,
quer pela ingestão e introdução de medicamentos tóxicos. Esse passa a ser um dos
mais graves fatores de risco para a gravidez na adolescência.
Para Waissman34
, do ponto de vista físico-biológico a gravidez na
adolescência é de alto risco, sendo cinco vezes maior a probabilidade de
hipertensão, doença frequente na gravidez, também é maior o risco de anemia tendo
em vista que muitas adolescentes já estão anêmicas antes da gravidez, sendo
10
agravada durante o perídio gestacional, o que aumenta o risco de bebês
prematuros, com baixo peso e necessidade de cesárias.
De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
FEBRASGO35
, entre as principais complicações na gravidez de adolescentes estão:
gestantes de até 15 anos apresentam percentuais maiores de anemia, infecção
urinário e vaginal, nas maiores de 16 anos predominam a hipertensão arterial e o
diabetes gestacional. Ao que se refere a intercorrência obstetrícia, a incidência de
pré-eclâmpsia não varia em decorrência da idade aproximando-se de 10% (<> 16
anos = 10%). Demais intercorrências obstetrícias são observadas com frequência
entre mães menores de 16 anos, como ocorre no parto pré-termo, rotura prematura
das membranas amnióticas e corioamnionite.
O controle adequado, no entanto, permite o diagnóstico precoce e a correção
dos fatores de risco para o baixo peso ao nascimento, principalmente em gestantes
mais jovens.
11
2. JUSTIFICATIVA
A gravidez na adolescência pode ser considerada um problema de Saúde
Público devido sua prevalência na sociedade moderna.
O enfermeiro é o profissional que atua de forma ativa na assistência no pré-
natal e puerpério, esse profissional deve ter conhecimento que norteia a sua
assistência de modo a suprir as necessidades da gestante, puérpera e RN. Este
estudo tem como pretensão servir de base de pesquisa para os enfermeiros que
cuidam do binômio.
12
3. OBJETIVOS
Elencar os fatores de risco que favorecem o baixo peso ao nascer em RN de
mães adolescentes.
Conhecer os fatores que causa baixo peso ao nascer;
Apontar sugestões para a equipe de saúde da família na assistência á
adolescente grávida.
13
4. METODOLOGIA
Realizou-se um estudo de revisão bibliográfica com busca no site da
biblioteca virtual de saúde – BVS, como Scielo, Lilacs, onde foram selecionados
onze artigos científicos que foram analisados quando aos aspectos relevantes
passiveis de interferir no significado da gravidez das adolescentes.
Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores
adolescentes grávidas, fatores de risco que favorecem o baixo peso ao nascer em
RNs, sentimentos e emoções. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos
artigos foram: artigos publicados em português, artigos na integra que retratassem a
temática referente á revisão narrativa e artigos publicados nos últimos dez anos.
14
5. RESULTADOS ESPERADOS
Espera-se com este estudo que os profissionais de enfermagem possam interagir no
contexto das adolescentes grávidas auxiliando nos cuidados que elas precisam ter
com elas e com o bebê para diminuir os fatores e riscos que favorecem ao baixo
peso ao nascer em RNs, a enfermagem tem papel importante, impondo um
relacionamento adequado, aberto de intenção entre a puérpera adolescente e o
profissional de enfermagem
15
REFERÊNCIAS
1 BECKER, Daniel. O que é a adolescência. São Paulo: Brasiliense,10. ed., 1993.
2 World Health Organization (WHO). Internacional classification of diseses. 9th
revision. Geneva:WHO Library; 1975.
3 Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Síntese de indicadores
sociais: 2006. Rio de Janeiro: IBGE; 2006. (Estudo de pesquisas: informação
demográfica e socioeconômico,19).
4 Schwenck C, Ferraz EA, Ferreira IQ. Pesquisa Nacional sobre demográfica e
saúde: PNDS 1996: alguma característica dos jovens com experiência sexual pré-
marital. Rio de Janeiro:BEMFAM;1997
5 Del Ciampo LA, Junqueira MJG, Ricco RG, Daneluzzi JC,Ferraz IS, Martinelli
Junior CE. Tendência secular da gravidez na adolescência. Pediatria (São Paulo).
2004
6 MORETTI, E. & ROVANI, I. Os sentimentos das adolescentes em relação à
imagem corporal. Revista Brasileira de Sexualidade Humana. São Paulo: SBRASIL:
Iglu, 1996.
7 TIBA, I. Puberdade e adolescência: Desenvolvimento biopsicossocial e esquema
corporal. 3ª ed. São Paulo: Ágora, 1986.
8 Cavalcanti RC. Adolescência. In: Comissão Nacional de Estudos sobre a
Adolescência. Adolescência hoje. São Paulo: Rocca, 2005.
9 Suzuki CM. Ceccon MEJ, Falcão MC, Vaz FAC. Analise comparativa frequência de
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16
10 Costa, Evaldo Lima da; Sena, Maria Cristina Ferreira; Dias, Adriano. Gravidez na
adolescência – determinantes para prematuridade e baixo peso. In: Com. Ciências
Saúde. Brasília, 2011.
11 Louredo, Paula. A gravidez e seus acontecimentos. Disponível em
<http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez.htm> [Acesso em 22 de mar de
2013].
12 Gonzales, Helcye. Enfermagem e ginecologia em obstetrícia. 11ª ed. São Paulo:
Senac, 2005
13 Cabezas Cruz E. Mortalidade martena y perinatal em adolescentes. Rev. cuba
Obster Ginecol. 2002.
14 Jolly MC, Sebire N Harris J, Robinson S, Regan L. Obstetric rsks of pregnancy in
women less than than 18 years old. Obster Gynecol. 2000
15 Costa MCO,Santos CAT, Sobrinho, Freitas JO, Ferreira KASL, Silva MA, ET al.
Estudo dos pontos e nascidos vivos de mães adolescentes e adultas jovens no
município de Feira de Santana, Bahia, Brasil 1998. Cad. Saúde Publica 2002
16 Conde-Agudelo A, Beizan JM, Lammers C. Martenal-perinatal morbdily and
mortalyti associated with adolescent pregnancy in Latin America Cross-sectional
study. Am J Obstet Gynecol.2005
17 Amaya J, Borrero C,Ucrós S. Estudio analítico Del resultado Del embarazo em
adolescentes y mujeres de 20 a 29 anos em Bogatá Ver Colomb Obstet Ginecol.
2005
18 Wallace JM, aitken.RP, Milne JS,Hay WW Jr. Nutritionally mediated placental
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Reprod. 2004
17
19 Mariotoni GGB, Barros Filhos AA. Peso ao nascer e características maternas ao
longo de 25 anos na Marternidade de Campinas. J Pediatr (Rio J). 2007
20 Chen XK, Wen SW, Fleming N, Demissie K, Rhoads GG,Walker M. Teenage
pregnancy and adverse birt outcomes: a large population based retrospective cohort
study. Int J Epidemiol. 2007;36(2);368-73
21 Li YM, Chang TK. Material demographic and psychososial factors associated with
low weght in eastem Taiwan. Kaohsiung J Med Sci. 2005;21(11):502-10.
22 Mesleh RA, Al-Aal AS, Kurdi weight in eastem Taiwan. Kaohsiung J Med Scoi.
2005;21(11):502-10.
23 Raatikainen K, Heiskaen N, Verkasalo PK, heinonen S. Good outcome of teenage
pregnancies in high=qualy maternity care. Eur J public Health.2005;16(2):157-61.
24 Azevedo GD, Freitas Júnior RAO, Freitas AKMSO, Araújo ACPF, Soares EMM,
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Ginecol Obstet. 2002;24(3):181-5.
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como fatopr de risco para baixo peso ao nascer no Município do Rio de Janeiro.
2001;35(10):74-80.
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acesso em 15 maio de 2012.
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intervenção na família. São Paulo: Roca; 2002.
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saúde pública 2003;37(1):15-23.
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na adolescência. Ciênc. cuid. saúde 2007;6(4):479-485.
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risco. In: MONTEIRO, D.L.M; TRAJANO, A.J.B; BASTOS, A.C. Gravidez e
adolescência. Rio de Janeiro: REVINTER, 2009.
33 MONTEIRO, D.L.M.; TRAJANO, Alexandre J.B.; BASTOS, Álvaro da C. Gravidez
e Adolescência. Rio de Janeiro: REVINTER, 2009.
34 WAISSMAN, A. L. Gravidez na adolescência. 2003. Disponível em:
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez-na-adolescencia-2/ [acesso 27 de
abril de 2013].
35 Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO). Manual Infanto puperal. 2010. Disponível em:
http://www.febrasgo.org.br/manuais.htm [acesso em 27 de abril de 2013]
19
APÊNDICES E ANEXOS
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Impresso de Avaliação do Projeto – P1
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso – 7° e 8° semestres
Professora Dr. Ivonete S. G. Kowalski.
Titulo do TCC: Gravidez na Adolescência: Prevalência de
Fatores de Riscos que favorecem o baixo peso ao nascer
em RN
Orientador (a): Prof.ª Isabel Cristina Bueno Palumbo
Aluna: Celina Emília de Paula Calazans
Formatação capa/página de rosto/sumário 0-1,0
Formatação Introdução 0-1,0
Formatação Objetos 0-1,0
Formatação as Referências (Vancouver) 0-1,0
Presença de todas as citações na lista de referências 0-0,5
Entrega do Impresso: datas encontros com orientado 0-0,5
Parecer do orientador quanto a participação 0-2,5
Parecer do orientador quanto a elaboração do conteúdo 0-2,5
Total 10,0

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  • 1. UNIVERSIDADE PAULISTA Instituto de Ciência da Saúde Curso de Enfermagem CELINA EMILIA DE PAULA CALAZANS GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO QUE FAVORECEM O BAIXO PESO AO NASCER EM RN SÃO PAULO 2013
  • 2. CELINA EMILIA DE PAULA CALAZANS GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA: PREVALÊNCIA DE FATORES DE RISCO QUE FAVORECEM O BAIXO PESO AO NASCER EM RN Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção do título de graduação em Enfermagem apresentado ao Instituto de Ciência da Saúde da Universidade Paulista - UNIP. Orientadora: Prof.ª Isabel Cristina Bueno Palumbo SÃO PAULO 2013
  • 3. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...…………………………………..………………… 3 1.1. Adolescência........................................................................... 4 1.2. Gravidez ........................................................................ 5 1.3 Gravidez na adolescência............................................... 6 1.3.1 Gravidez planejada ou não? ....................................... 8 1.3.2 Fatores de Risco ........................................................ 8 2. JUSTIFICATIVA………………………………….………………….. 11 3.OBJETIVOS…..………..………………………….…………………. 12 4. METODOLOGIA......................................................................... 13 5. RESULTADOS ESPERADOS.................................................... 14 REFERÊNCIA................................................................................ 15 APENDICE. E ANEXO................................................................... 18
  • 4. 3 1. INTRODUÇÃO A adolescência é um período na vida do ser humano marcado por transformações. Implica em um período de mudanças físicas e emocionais considerando, por alguns, um momento de conflito ou de crise. Não podemos descrever as adolescências como simples adaptação as transformações corporais, mas como um importante período no ciclo existencial da pessoa, uma tomada de posição social, familiar, sexual e entre o grupo1 . Segundo a Organização Mundial de Saúde, a adolescência é uma etapa evolutiva caracterizada pelo desenvolvimento biopsicossocial, delimitada como a segunda década de vida – faixa entre 10 e 19 anos2 . No Brasil, uma parcela considerável da população é composta por adolescente, e a pirâmide etária brasileira apresenta, com nos demais países em desenvolvimento ou subdesenvolvida larga base e estreito cume. Segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística de 2005, dentre os cerca de 186 milhões de habitantes do País, aproximadamente 36 milhões estão na adolescência3 . A gravidez na adolescência é um evento observado mundialmente, com variações importantes entre as nações, que tem despertado interesse e preocupação – principalmente os países subdesenvolvidos. No Brasil, este tema tem sido amplamente investigado após a contratação de um aumento da fecundidade das adolescentes em relação á das mulheres mais velhas4 . Para a adolescente, a gravidez ocorre em um organismo que ainda está em desenvolvimento físico e emocional, sofrendo as mudanças corporais e emocionais próprias deste período da vida. A jovem mãe geralmente está despreparada para nova função e, adicionalmente, encontra maiores dificuldades para continuar os estudos e inserir-se no mercado de trabalho5 . Durante séculos, casar-se e ter filhos com 14 ou 15 anos de idade era algo comum. Na década de 1930 achava-se que o momento oportuno para engravidar seria aos 16 anos, porém, este significado atualmente ecoa de maneira a evocar inúmeros riscos sociais, psicológicos e biológicos6 .
  • 5. 4 1.1. Adolescência A adolescência pode ser entendida como o período em que se encontra a maturidade biológica, que é constatada pelas modificações anatômicas e fisiológicas, sendo estas responsáveis pela adaptação diante da imagem corporal e a maturidade sexual, também é marcada pelo despertar da inserção sócio- profissional, período de formação de novos valores, em que as metas ou objetivos representam a conquista e a reivindicação da independência nos planos psicoafetivos, sexuais e econômicos.7 Também pode ser definido como a etapa em que o ser humano sofre maiores transformações no processo vital, do nascimento à morte.8 O adolescer para Cavalcanti9 é uma época em que se manifestam emoções, sendo também caracterizada pela ambiguidade de papeis, pela mudança de conceitos e por dificuldades pela busca da independência pela vida. A iniciação sexual precoce da menina acarreta muitas consequências, sendo uma delas a gravidez. Na adolescência a gravidez é tida como negativa, sendo observadas as condições financeiras e emocionais das adolescentes e de suas famílias. Diversos fatores contribuem para a gestação da adolescente, entre os quais estão: o abandono, a promiscuidade, a desinformação entre outros10 . Segundo Costa et al11 o ambiente familiar esta relacionado diretamente com o início da atividade sexual. Sendo observadas experiências sexuais precoces em adolescentes em que a família, irmãos mais velhos, apresenta vida sexual. São encontradas, comumente, adolescentes gravidas cujas mães também tiveram inicio da vida sexual precocemente ou engravidaram durante a adolescência. 1.2. Gravidez Trata-se a gravidez do estado de desenvolvimento de um embrião ou feto dentro do corpo feminino. Para que ocorra a gravidez é necessário primeiro que haja a fecundação, o encontro entre espermatozoides e óvulo, o resultado dá origem ao zigoto que após várias mitoses é transformado em embrião. Quando o embrião
  • 6. 5 chega ao útero, ele se fixa na parede uterina em um processo chamado nidação. Assim que ocorre a nidação tem se inicio à gravidez ou gestação.12 A gravidez ocasiona diversas modificações no corpo da mulher, devendo ser acompanhada. A assistência prestada a gestante visando o bem estar da gestante e da criança é denominada como pré-natal, tem como objetivo assegurar um bom desenvolvimento fetal; evitar complicações, acidentes, doenças; proteger a saúde materna; preparar a mãe para o parto, física e psicologicamente; orientar a mãe em relação aos cuidados com o bebê.13 1.3. Gravidez na adolescência A proporção cada vez maior de adolescentes sexualmente ativas implica um aumento da taxa de gravidez nesta faixa etária, que é considerado, em alguns países – principalmente naqueles em desenvolvimentos, um problema de Saúde Pública, pois, além das repercussões na saúde e no status social destas mulheres, acarreta prejuízo na condição dos recém-nascidos, já que esta associado ao aumento da incidência de prematuridade, baixo peso ao nascer (BPN), crescimento intra-uterino restrito, anemia, pré-eclâmpsia, sofrimento fetal agudo e aumento na incidência de cesáreas13,14 . Com respeito ao peso dos recém-nascidos de mães adolescentes, estudos demonstraram frequência maior de recém- nascidos de BPN, sobretudo nas adolescentes entre 10 e 15 anos, provavelmente pelo baixo peso materno anterior á gestação, ganho potencial insuficiente, conflitos familiares e existências que retardam a procura pela assistência pré-natal, maior incidência de anemia infecção e incompleta desenvolvimento nos órgãos reprodutivos, que podem acarretar a insuficiência placentária, prejudicando as trocas materno-fetais – além do fato de os efeitos de uma gravidez na adolescência antes de próprio desenvolvimento materno se completar poderiam estar associados com os risco aumentado de parto pré-terno e BPN15,16 . O BPN é o fator mais importante, associados á mortalidade perinatais, quando se avalia o desfecho da gravidez, além de ser o indicador isolado mais importante de morbimortalidade infantil. Estudos demonstram que a incidência de
  • 7. 6 BPN é mais que o dobro em adolescentes em relação ás mulheres adultas, e que a mortalidade neonatal (zero a 28 dias) é quase três vezes maior, além de risco muitas vezes maior de morbimortalidade no primeiro ano de vida17 . Além disso, o aumento na adiposidade central tem sido descrita em crianças com BPN e pode estabelecer um elo entre restrição do crescimento intra-uterino e o desenvolvimento de obesidade e doenças metabólicas no adulto. A deficiência no suprimento de nutrientes ao feto resulta em crescimento uterino inadequado, redução do tamanho ao nascimento e aumento no risco de morbimortalidade. Com relação ao desenvolvimento de 6 a 8% dos bebês pesam menos que 2.500 g ao nascer e, deste, aproximadamente 15% terão morte neonatal. As crianças que sobrevivem têm alto risco de uma série de complicações ao longo de suas vidas, incluindo prejuízos auriculares, mentais e visuais, autismo e paralisia cerebral. Além disso, estudos epidemiológicos revelam que BPN, mesmo dentro da classe normal, é um fator risco para desenvolvimento posterior de obesidade, apoplexia, diabetes mellitus, disfunção imunológica e doença cardiovascular. Estas doenças são preocupações maiores na sociedade moderna, e a redução da incidência de BPN é identificada como prioridade nas grandes pesquisas para promover a saúde e o bem estar das mulheres e sua família18 . É contraditória a influência da idade materna na duração da gestação e no peso ao nascer. Mães adolescentes têm sido consideradas de maior risco para resultados desfavoráveis no peso ao nascer e idade estacional. No entanto sugere- se que não seja uma causa direta ou determinante independente. Este questionamento tem motivado vários estudos á procura de respostas que esclareçam a que se deve a maior prevalência de BPN observada entre filhos de mãe adolescentes19 . Estudos que se propuseram a investigar a associação entre gestação na adolescência e BPN encontraram resultados conflitantes havendo vários que concluíram havê-la comprovado13,16,17,20,21 , e outros não14,22,23 . Dentre os estudos brasileiros, alguns demonstraram essa associação18,24,25 , enquanto outros revelam que a idade materna, por si só não interfere no peso ao nascer 19,26,27 . Estas interpretações diferentes motivaram a direção deste trabalho, buscando os reflexos desta situação em um serviço em um serviço de obstetrícia e ginecologia do hospital universitário da região Nordeste do Brasil, para onde converge número expressivo de adolescente para ultimar o seu período gestatório.
  • 8. 7 É bem conhecido o fato de que a adolescente muito jovem grávida falha em buscar assistência pré-natal e tem risco aumentado de complicações antes e após o parto, tais como pré-eclâmpsia, anemia e obesidade. Outros fatores relacionados á gravidez na adolescência são imaturidade do sistema reprodutivo, uso frequente de fumo, drogas e álcool, risco de distúrbios emocionais e má nutrição, todos estes fatores evidenciados como de risco aumentado para partos de crianças com BPN. Assim, a inadequabilidade na assistência pré-natal, por si mesma, é um fator de risco para a gestante e o recém–nascido17,23 . Ainda com relação á a assistência pré-natal, estudos mostram que não há prejuízo na evolução da gestante e condições dos recém-nascidos quando a gestação ocorre na adolescência, desde que assistência pré-natal seja adequada, bem como o risco obstétrico, materno e infantil está relacionado não só com a idade, mas com a paridade, assistência pré-natal, assistência perinatal e condições socioeconômicas23,27 . A atenção pré-natal é reconhecidamente importante na investigação de risco biológicos de gestantes adolescentes tais como colo curto, infecções, nutrição inadequada e abusos de drogas ilícitas. O pré-natal poderia também ser importante no sentido de oferecer suporte psicossocial nas dificuldades e situações de stress nas quais as mães adolescentes se encontram. Sofrimento emocional é causador de distúrbios endócrinos e partos pré-termo e reduzindo estes stress, as adolescentes poderiam ser conduzidas para resultados mais favoráveis. Suporte psicossocial de mães adolescentes pode prevenir marginalização econômica, educacional e social e não se limitar ao atendimento médico necessário. Além de como parturientes adolescentes são mais frequentemente desempregadas que outras mulheres de sua idade, suas crianças podem necessitar de suporte e vigilância adicional23 . O número de adolescente grávida aumenta a cada ano. Fenômeno não é exclusivo do Brasil, mas no mundo. Nos Estados Unidos, onde são maiores os índices, um milhão de adolescente engravida a cada ano. No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre demografia em saúde de 1996,entre as adolescentes de 15 a 19 anos entrevistadas, 18% já haviam ficado grávida pelo menos uma vez 27 . Quando uma jovem diz que engravidou “sem querer” normalmente ela está certa, não queria engravidar naquele momento. Pesquisas em países em desenvolvimento mostraram que até 60% dos casos de gravidez em mulheres com menos 20 anos, não foram planejadas. Esse fenômeno pode ser resultado da
  • 9. 8 indicação precoce da atividade sexual, da falta de informação, da falta dos meios de anticoncepção e do excessivo apelo cultural ao desempenho sexual livre28 . 1.3.1. Gravidez planejada ou não? Estudos referente a gravidez na adolescência sugerem que comumente esta não é desejada, não é planejada, é produto da falta de informação e de um contexto de desvantagem sócio-economica28-29 . As adolescentes gravidas conhecem os metodos contraceptivos, porém utilizam de forma inadequada, tendo como motivo a falta de conhecimento do método e um pensamento cararcterisitico da alolescente “o pensar que não engravidaria” ou ainda “não esperar que tivesse relações naquele momento”30 . No entanto, outra justificativa referente ao tema é o desconhecimento da fisionlogia do corpo, uma vez que muitas adolescentes acreditam não ser possível engravidar na primeira relação sexual. Um dos papeis do profissional da saúde é a informação sobre métodos contraceptivos, no entanto nem sempre estão próximos das necessidades das famílias para auxiliar em seu desenvolvimento e em sue equilíbrio. Logo, não há uma estratégia em saúde sem que a família seja considerada como principal fator do cuidar, uma vez que a ela compete demonstrar o significado do viver e do conviver com o outro, e através das relações intra e extra-familiares que os conhecimentos são esclarecidos e ressignificados à população31 . 1.3.2 Fatores de risco Segundo Andalaft Neto e Andalaft32 , o fator de risco é entendido como uma variável que pode estar relacionada com a probabilidade de desenvolvimento de doenças ou eventos clínicos em indivíduo saudável.
  • 10. 9 Monteiro, Trajano e Bastos33 , descrevem o risco de uma gravidez precoce, como relacionado com vários fatores, sendo os mais importantes: a) Antecipação da menarca; b) Atividade sexual precoce; c) Pobreza; d) Problemas psicossociais; e) Baixa escolaridade; f) Ausência de projetos de vida; g) Assistência familiar insuficiente; h) Migração; i) Dificuldades para anticoncepção; j) Educação sexual ausente ou insatisfatória. A análise dos fatores de risco da gravidez em adolescentes passa, inicialmente, por estudos do comportamento sexual desta faixa etária. Devido às facilidades de relacionamento com sexo oposto, pela necessidade de inserção à um grupo, o inicio da relação sexual tem ocorrido cada vez mais cedo, e o surgimento de uma gravidez precoce ocorre devido ao uso inadequado de métodos contraceptivos. Nesta fase, na maioria, a gravidez não é planejada nem desejada, são onde surgem as duvidas quanto à sua manutenção32 . Considera-se esta fase potencialmente perigosa, já que algumas jovens, movidas pelo desespero de interromper a gravidez, acabam cometendo atos que podem prejudicar seu futuro reprodutivo, atentando inclusive contra sua própria vida. Isto inclui as tentativas de abortamento, quer pela introdução de objetos no útero, quer pela ingestão e introdução de medicamentos tóxicos. Esse passa a ser um dos mais graves fatores de risco para a gravidez na adolescência. Para Waissman34 , do ponto de vista físico-biológico a gravidez na adolescência é de alto risco, sendo cinco vezes maior a probabilidade de hipertensão, doença frequente na gravidez, também é maior o risco de anemia tendo em vista que muitas adolescentes já estão anêmicas antes da gravidez, sendo
  • 11. 10 agravada durante o perídio gestacional, o que aumenta o risco de bebês prematuros, com baixo peso e necessidade de cesárias. De acordo com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia FEBRASGO35 , entre as principais complicações na gravidez de adolescentes estão: gestantes de até 15 anos apresentam percentuais maiores de anemia, infecção urinário e vaginal, nas maiores de 16 anos predominam a hipertensão arterial e o diabetes gestacional. Ao que se refere a intercorrência obstetrícia, a incidência de pré-eclâmpsia não varia em decorrência da idade aproximando-se de 10% (<> 16 anos = 10%). Demais intercorrências obstetrícias são observadas com frequência entre mães menores de 16 anos, como ocorre no parto pré-termo, rotura prematura das membranas amnióticas e corioamnionite. O controle adequado, no entanto, permite o diagnóstico precoce e a correção dos fatores de risco para o baixo peso ao nascimento, principalmente em gestantes mais jovens.
  • 12. 11 2. JUSTIFICATIVA A gravidez na adolescência pode ser considerada um problema de Saúde Público devido sua prevalência na sociedade moderna. O enfermeiro é o profissional que atua de forma ativa na assistência no pré- natal e puerpério, esse profissional deve ter conhecimento que norteia a sua assistência de modo a suprir as necessidades da gestante, puérpera e RN. Este estudo tem como pretensão servir de base de pesquisa para os enfermeiros que cuidam do binômio.
  • 13. 12 3. OBJETIVOS Elencar os fatores de risco que favorecem o baixo peso ao nascer em RN de mães adolescentes. Conhecer os fatores que causa baixo peso ao nascer; Apontar sugestões para a equipe de saúde da família na assistência á adolescente grávida.
  • 14. 13 4. METODOLOGIA Realizou-se um estudo de revisão bibliográfica com busca no site da biblioteca virtual de saúde – BVS, como Scielo, Lilacs, onde foram selecionados onze artigos científicos que foram analisados quando aos aspectos relevantes passiveis de interferir no significado da gravidez das adolescentes. Foram utilizados, para busca dos artigos, os seguintes descritores adolescentes grávidas, fatores de risco que favorecem o baixo peso ao nascer em RNs, sentimentos e emoções. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos artigos foram: artigos publicados em português, artigos na integra que retratassem a temática referente á revisão narrativa e artigos publicados nos últimos dez anos.
  • 15. 14 5. RESULTADOS ESPERADOS Espera-se com este estudo que os profissionais de enfermagem possam interagir no contexto das adolescentes grávidas auxiliando nos cuidados que elas precisam ter com elas e com o bebê para diminuir os fatores e riscos que favorecem ao baixo peso ao nascer em RNs, a enfermagem tem papel importante, impondo um relacionamento adequado, aberto de intenção entre a puérpera adolescente e o profissional de enfermagem
  • 16. 15 REFERÊNCIAS 1 BECKER, Daniel. O que é a adolescência. São Paulo: Brasiliense,10. ed., 1993. 2 World Health Organization (WHO). Internacional classification of diseses. 9th revision. Geneva:WHO Library; 1975. 3 Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE). Síntese de indicadores sociais: 2006. Rio de Janeiro: IBGE; 2006. (Estudo de pesquisas: informação demográfica e socioeconômico,19). 4 Schwenck C, Ferraz EA, Ferreira IQ. Pesquisa Nacional sobre demográfica e saúde: PNDS 1996: alguma característica dos jovens com experiência sexual pré- marital. Rio de Janeiro:BEMFAM;1997 5 Del Ciampo LA, Junqueira MJG, Ricco RG, Daneluzzi JC,Ferraz IS, Martinelli Junior CE. Tendência secular da gravidez na adolescência. Pediatria (São Paulo). 2004 6 MORETTI, E. & ROVANI, I. Os sentimentos das adolescentes em relação à imagem corporal. Revista Brasileira de Sexualidade Humana. São Paulo: SBRASIL: Iglu, 1996. 7 TIBA, I. Puberdade e adolescência: Desenvolvimento biopsicossocial e esquema corporal. 3ª ed. São Paulo: Ágora, 1986. 8 Cavalcanti RC. Adolescência. In: Comissão Nacional de Estudos sobre a Adolescência. Adolescência hoje. São Paulo: Rocca, 2005. 9 Suzuki CM. Ceccon MEJ, Falcão MC, Vaz FAC. Analise comparativa frequência de prematuridade e baixo peso entre filhos de mães adolescentes e adultas. Rev. Bras. Crescimento Desenvolvimento Humano. 2007.
  • 17. 16 10 Costa, Evaldo Lima da; Sena, Maria Cristina Ferreira; Dias, Adriano. Gravidez na adolescência – determinantes para prematuridade e baixo peso. In: Com. Ciências Saúde. Brasília, 2011. 11 Louredo, Paula. A gravidez e seus acontecimentos. Disponível em <http://www.brasilescola.com/biologia/gravidez.htm> [Acesso em 22 de mar de 2013]. 12 Gonzales, Helcye. Enfermagem e ginecologia em obstetrícia. 11ª ed. São Paulo: Senac, 2005 13 Cabezas Cruz E. Mortalidade martena y perinatal em adolescentes. Rev. cuba Obster Ginecol. 2002. 14 Jolly MC, Sebire N Harris J, Robinson S, Regan L. Obstetric rsks of pregnancy in women less than than 18 years old. Obster Gynecol. 2000 15 Costa MCO,Santos CAT, Sobrinho, Freitas JO, Ferreira KASL, Silva MA, ET al. Estudo dos pontos e nascidos vivos de mães adolescentes e adultas jovens no município de Feira de Santana, Bahia, Brasil 1998. Cad. Saúde Publica 2002 16 Conde-Agudelo A, Beizan JM, Lammers C. Martenal-perinatal morbdily and mortalyti associated with adolescent pregnancy in Latin America Cross-sectional study. Am J Obstet Gynecol.2005 17 Amaya J, Borrero C,Ucrós S. Estudio analítico Del resultado Del embarazo em adolescentes y mujeres de 20 a 29 anos em Bogatá Ver Colomb Obstet Ginecol. 2005 18 Wallace JM, aitken.RP, Milne JS,Hay WW Jr. Nutritionally mediated placental growth restriction in the growing adolescent: consequences for the fertus. Biol Reprod. 2004
  • 18. 17 19 Mariotoni GGB, Barros Filhos AA. Peso ao nascer e características maternas ao longo de 25 anos na Marternidade de Campinas. J Pediatr (Rio J). 2007 20 Chen XK, Wen SW, Fleming N, Demissie K, Rhoads GG,Walker M. Teenage pregnancy and adverse birt outcomes: a large population based retrospective cohort study. Int J Epidemiol. 2007;36(2);368-73 21 Li YM, Chang TK. Material demographic and psychososial factors associated with low weght in eastem Taiwan. Kaohsiung J Med Sci. 2005;21(11):502-10. 22 Mesleh RA, Al-Aal AS, Kurdi weight in eastem Taiwan. Kaohsiung J Med Scoi. 2005;21(11):502-10. 23 Raatikainen K, Heiskaen N, Verkasalo PK, heinonen S. Good outcome of teenage pregnancies in high=qualy maternity care. Eur J public Health.2005;16(2):157-61. 24 Azevedo GD, Freitas Júnior RAO, Freitas AKMSO, Araújo ACPF, Soares EMM, maranhão TMO. Efeito da idade materna sabre os resutados perinatais. Ver Bras Ginecol Obstet. 2002;24(3):181-5. 25 Gama SGN, Szwarcwald Cl, Leal MC, theme Filha MM. Gravidez na adolescência como fatopr de risco para baixo peso ao nascer no Município do Rio de Janeiro. 2001;35(10):74-80. 26 Weerasekera DS. Adolescent pregnancies – is the outcome different Ceylon Med J. 1997 27 Dodoorian D. Um novo olhar sobre a gravidez na Adolescência. Ago 2001. acesso em 15 maio de 2012. 28 Wrigth LM, Leahey L. Enfermeiras e famílias: um guia para avaliação e intervenção na família. São Paulo: Roca; 2002.
  • 19. 18 29 Resolução nº196 de 10 de outubro de 1996 (BR). Dispõe sobre aprovar as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/reso_96.htm 30 Santos SR, Shor N. Vivências da maternidade na adolescência precoce. Rev. saúde pública 2003;37(1):15-23. 31 Santos D, Maraschin M, Caldeira S. Percepção dos enfermeiros frente à gravidez na adolescência. Ciênc. cuid. saúde 2007;6(4):479-485. 32 ANDALAFT NETO, J.; ANDALAFT, C.C.M. Gravidez na adolescência: fatores de risco. In: MONTEIRO, D.L.M; TRAJANO, A.J.B; BASTOS, A.C. Gravidez e adolescência. Rio de Janeiro: REVINTER, 2009. 33 MONTEIRO, D.L.M.; TRAJANO, Alexandre J.B.; BASTOS, Álvaro da C. Gravidez e Adolescência. Rio de Janeiro: REVINTER, 2009. 34 WAISSMAN, A. L. Gravidez na adolescência. 2003. Disponível em: http://drauziovarella.com.br/mulher-2/gravidez-na-adolescencia-2/ [acesso 27 de abril de 2013]. 35 Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO). Manual Infanto puperal. 2010. Disponível em: http://www.febrasgo.org.br/manuais.htm [acesso em 27 de abril de 2013]
  • 20. 19 APÊNDICES E ANEXOS UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – ICS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM Impresso de Avaliação do Projeto – P1 Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso – 7° e 8° semestres Professora Dr. Ivonete S. G. Kowalski. Titulo do TCC: Gravidez na Adolescência: Prevalência de Fatores de Riscos que favorecem o baixo peso ao nascer em RN Orientador (a): Prof.ª Isabel Cristina Bueno Palumbo Aluna: Celina Emília de Paula Calazans Formatação capa/página de rosto/sumário 0-1,0 Formatação Introdução 0-1,0 Formatação Objetos 0-1,0 Formatação as Referências (Vancouver) 0-1,0 Presença de todas as citações na lista de referências 0-0,5 Entrega do Impresso: datas encontros com orientado 0-0,5 Parecer do orientador quanto a participação 0-2,5 Parecer do orientador quanto a elaboração do conteúdo 0-2,5 Total 10,0