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ANÁLISE DE MODELOS DE PERIODIZAÇÃO PARA O FUTEBOL
Diogo Pantaleão
Renato Luis de Alvarenga
Introdução
O treinamento desportivo não faz parte somente da sociedade civil moderna, como cita
Bompa (2002) que na Antiguidade Clássica treinava-se sistematicamente para atividades
militares ou olímpicas. Com o passar do tempo às atividades físicas foram tomando um caráter
extremamente competitivo e até em certo momento da história uma questão de supremacia
racial, e na busca de melhores resultados houve a necessidade da sistematização dos treinos,
para a melhor forma física dos atletas e conseqüentemente melhores resultados.
A periodização em treinamentos é um assunto que atrai treinadores de atletas, e como
afirma De La Rosa (2001) a estruturação do treinamento desportivo é hoje uma das principais
condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte. A busca por treinos eficazes
e orientados apenas de forma empírica, foi naturalmente perdendo o sentido e a eficácia com
os avanços da ciência, sendo introduzidas teorias de periodização sustentadas pelos dados
científicos contemporâneos.
No presente estudo foi desenvolvida uma análise sobre as teorias de estruturação do
treinamento, com objetivo específico de analisar a aplicação dos modelos mais discutidos na
literatura, no treinamento de jogadores de futebol de alto nível.
Revisão de literatura
Segundo De La Rosa (2001) indiscutivelmente, a paternidade de uma teoria científica ainda
válida (mesmo que com profundas modificações) sobre a estrutura e a planificação do
treinamento no mundo desportivo, é devida ao professor Lev Pavilovit Matveev.
Ainda segundo De La Rosa (2001) vários estudos foram realizados, uns de forma
complementar para o aperfeiçoamento da periodização de Matveev (Platonov, 1988; Harre,
1988; Ozolin, 1989; Forteza,1990; Viru, 1991), sendo estes podendo ser chamados de modelos
tradicionais, e outros quebram esta forma tradicional de estruturação de treinamento
(Verkhoshanski, 1990; Tschiene,1986, 1988; Bondarchuk e Tschiene, 1985).
1. Modelos tradicionais
Entre os autores que se basearam nas teorias de Matveev para formularem e/ou
complementarem suas teorias podemos destacar Tudor O. Bompa e Armando Forteza de La
Rosa, que atualmente contribuem de forma efetiva com modelos de estruturação no
treinamento de atletas de alto nível.
1.1. Sistema Matveev
No sistema original de Matveev que está baseada na utilização da dinâmica de variações
ondulatórias do treino que em vias de aumento gradual de carga, podem ser retilíneas,
escalonadas e ondulatórias, sendo a dinâmica ondulatória que possibilita melhorar a
funcionalidade e a adaptação do atleta de alto nível. Essas ondas são de características baixas
(microciclos), médias (mesociclos) e grande (macrociclo).
As oscilações ondulatórias fazem parte tanto da dinâmica do volume quanto da intensidade,
com particularidades de os valores máximos de cada uma não coincidirem. Esta dinâmica das
ondas pode ser visualizada na figura 1, na qual o volume alcança o valor máximo do período
preparatório e a intensidade no período competitivo.
Figura 1. Sistema de periodização clássico de Matveev
Estas oscilações possuem como objetivo proporcionar ao atleta nas competições a forma
desportiva, que é o estado no qual o atleta está preparado para a obtenção de resultados
desportivos. Este fenômeno é polifacetado, composto por predisposição ótima do aspecto
físico, psíquico, técnico e tático para obtenção dos resultados, sendo somente com a existência
de todos estes componentes possível à afirmação que o atleta se encontra em forma
(MATVEEV, 1997).
A aquisição, manutenção e a perda da forma acontecem em decorrência dos treinos,
variando conforme a fase de desenvolvimento da forma, podendo ser dividido em três períodos,
o preparatório que devem ser criadas e desenvolvidas premissas para o aparecimento da
forma desportiva, e deve ser assegurada a sua consolidação, sendo esta primeira etapa
subdividida em mais dois períodos: o de preparação geral e específica; o competitivo esta pode
ter uma estrutura simples ou complexa, e o emprego de uma ou de outra depende do
calendário de competições, das características do desporto e de outras circunstâncias. A
orientação desta etapa é a obtenção do nível máximo de treino especial (para este ciclo) e para
a sua manutenção, bem como para a conservação do nível de treino geral alcançado; e o de
transição que deve possuir um caráter de descanso ativo, sendo alterada a forma e os
conteúdos dos treinos. A duração destes períodos pode variar de 3 a 5 meses para o período
preparatório, de 1 a 5 meses para o competitivo, e de 3 a 4 semanas para o período de
transição. A duração segundo Matveev (1997) não é imutável devendo ser equalizada
conforme o desporto. Para exemplificar, no caso do futebol é adotada a estrutura complexa
para o período de competição longa (de 4 a 5 meses). Neste caso pode-se utilizar a dinâmica
de alternância do volume e da intensidade como na dinâmica geral do período preparatório,
mas, ressalta Matveev (1997) em escalas reduzidas.
1.2. Sinos estruturais
A partir do modelo de Matveev os russos Arosiev e Kalinin propuseram a estruturação
pendular, como esta estrutura é muito rígida De La Rosa (2001) propôs um modelo baseado na
estrutura pendular, porém com uma proposta mais atual denominada de Sinos estruturais,
assim chamada pelo seu idealizador o Prof. Dr. Armando Forteza De La Rosa.
Os sinos estruturais seguem os mesmos princípios da diferenciação entre as cargas gerais e
específicas, porém em momento algum as cargas gerais estarão acima das cargas específicas,
mesmo em momentos de carga especial mínima.
Segundo De La Rosa (2001) ainda não estamos em condições de elaborar uma nova teoria
a respeito, mas sim fórmulas baseadas nas concepções metodológicas existentes, uma
metodologia que permita, passo a passo, determinar o mais exatamente possível um sistema
de planificação de treinamento.
1.3. Modelo Bompa
Em seu modelo de periodização Bompa (2002) descreve que a terminologia não é a mesma
em todos os países. O autor utiliza como denominação de seus períodos o microciclo, o
macrociclo e o planejamento anual. Bompa (2002) explica que não enfatiza o mesociclo russo
por entender que se trata de mera formalidade.Um planejamento anual possui três períodos: o
preparatório, o competitivo e o de transição.
Por meio do período preparatório que se subdivide em geral e específico, o atleta
desenvolve as características gerais da preparação física, técnica, tática e psicológica para o
período competitivo. Este período é de muita importância para o restante do ano do atleta
devendo durar para desportos coletivos não menos que dois ou três meses.
O treinamento físico segundo Bompa (2002) é desenvolvido primeiramente pelo treinamento
físico geral, treinamento físico específico e por fim o aperfeiçoamento das capacidades
biomotoras.Fundamentalmente a estrutura e os objetivos dos macrociclos vão ser traçados de
acordo com o desporto. Macrociclos para o período de competição, em desportos coletivos
com um ou dois jogos por semana, devem possuir um caráter de carga estável. A mudança de
intensidade deve ocorrer durante o microciclo (semana), nos quais os jogos, a recuperação, e
treinamento de baixa e média intensidade devem ser a norma.
2. Modelos Contemporâneos
2.1. Sistema de Treinamento em Blocos
Este sistema é proposto pelo Prof. Dr. Yuri V. Verkhoshanski, sendo denominado pelo
próprio de moderna teoria e metodologia do treinamento desportivo. É proposto um grande
ciclo de adaptação (GCA), que pode ser entendido como uma fase completa de
desenvolvimento do organismo na qual é submetido a transformações, que servem de base
para a passagem a um nível mais elevado da capacidade específica de trabalho do organismo.
Verkhoshanski (1996) cita que na organização do GCA é necessário respeitar duas
condições indispensáveis: Orientação concreta da carga de treinamento, (deve-se estabelecer
as funções e os mecanismos energéticos específicos do desporto) e a formulação objetiva do
resultado do treinamento (o objetivo concreto que se pretende obter).
Figura 2. Modelo Geral do Sistema de Treinamento do CGA (VERKHOSHANSKI, 2001c)
O grande ciclo de adaptação, como pode ser visto na figura 2, é dividido em três blocos
(etapas) que, na sua sucessão, são reunidos em uma determinada lógica:
O bloco A ou de preparação física especial (Pfe), é dedicado à ativação dos mecanismos do
processo de adaptação e à orientação deste à especialização morfo-funcional do organismo na
direção necessária ao trabalho no regime motor específico.
O bloco B ou de preparação técnico-tática, tem como objetivo principal à assimilação da
capacidade de utilizar o crescente potencial locomotor, em condições de intensidade
gradualmente crescente de execução do exercício de competição.
O bloco C ou etapa das competições mais importantes, prevê a conclusão do ciclo de
adaptação e a capacidade do organismo, de desenvolver ao máximo a potência de trabalho no
regime motor específico, ou seja, nas competições.
Cada bloco não constitui uma estrutura isolada e Cervero e Granell (2003) afirmam que os
blocos se sucedem de forma que parte dos conteúdos de um possa se sobrepor aos do bloco
sucessor. Desta forma os efeitos do bloco sucessor são aproveitados com efeitos retardados
do treinamento.
2.2, Modelo de Cargas Seletivas
Este modelo é proposto pelo Prof . Dr. Antonio Carlos Gomes sendo dentre todos os
modelos apresentados o mais específico para o futebol. Este modelo foi idealizado pelo grande
número de jogos que dificulta distribuição de cargas durante o calendário anual.
Na prática Gomes (2002) prevê um ciclo anual de 52 semanas que será dividido em duas
etapas, sendo caracterizada uma periodização dupla com duração de 26 semanas cada.
A estruturação das cargas de treinamento proposta deve ser organizada de acordo com os
seguintes fatores:
a. número de sessões na semana;
b. tempo destinado ao treinamento no macrociclo; e,
c. total de horas destinadas ao mesociclo/macrociclo.
Segundo Gomes (2002) considerar a carga horária semanal para distribuição das
capacidades de treinamento, facilitará na montagem da periodização do número de sessões
destinadas a cada semana/mês do macrociclo.
As capacidades de treinamento a serem consideras segundo Gomes (2002) são a
resistência especial, força, flexibilidade, velocidade e técnico-tática. A distribuição percentual
para cada capacidade é feita levando em consideração a temporada de competições, por
exemplo, os treinos técnicos e táticos no primeiro mês de treino ocupam 15% do tempo, e ao
final, no último mês do primeiro ciclo atingem 35% do tempo total dos treinos.
Discussão
Existem diversas e freqüentes críticas de especialistas sobre o modelo tradicional de
estruturação do treinamento, e nesta corrente de autores que tentam romper completamente
com a forma tradicional, Verkhoshanski destaca-se como sendo o maior crítico em relação às
teorias de Matveev. Verkhoshanski (2001b) expõe que os princípios da periodização
formulados por Matveev tomando como base um estudo relativamente breve da preparação
dos atletas, no período inicial da formação do sistema soviético de treinamento (anos 50) e,
sobretudo, tendo como base exemplos tirados de três esportes (natação, levantamento de peso
e atletismo).
No Brasil a estruturação de treinamentos para futebolistas está baseada em Matveev, Arruda
et all (1999) afirma que praticamente todo o processo de organização e estruturação
desenvolvido com futebolistas no Brasil, fundamenta-se no sistema proposto por Matveev.
Matveev (1996) analisa que existe uma problemática acerca da forma desportiva em
modalidades coletivas por vários aspectos. Um dos aspectos apresentados é a dificuldade na
“combinação” da forma desportiva individual e do coletivo, levando à dificuldade na elaboração
de pesquisas experimentais. Outro aspecto colocado é a profissionalização dos atletas, que
possuem duas esferas semelhantes porém com princípios diferentes, o do profissionalismo do
alcance desportivo e o comercial, sendo este último em decorrência das propriedades atrativas
que são despertadas pelo desporto. Em razão desta perspectiva de desporto comercial,
períodos preparatórios curtos e calendários competitivos grandes como existe no futebol, os
atletas segundo Matveev (1996) com muita probabilidade não conseguem alcançar a forma
desportiva, estando em um patamar denominado de “forma quase desportiva” na qual o atleta
não avança na qualidade da sua atividade motora, entretanto consegue conservar a qualidade
por um período maior do que na forma desportiva.
Nos estudos de especialistas como Franz e Reis; Morton; Swinkels; Tschiene; Woodman e
Pyke, apud Vekhoshanski (2001b) é sustentado que os conceitos antiquados da teoria de
periodização de Matveev não correspondem às tendências de desenvolvimento do esporte de
alto nível.
Outros autores corroboram com algumas críticas, explicando que estão relacionadas
principalmente aos calendários e ao grande número de competições no ano, confirmando isto,
Bompa, apud De La Rosa (2001) argumenta que com os calendários competitivos atuais, não
existe tempo suficiente para a utilização de meios de preparação geral que não correspondam
à especificidade concreta do esporte em questão, demonstrando uma clara contradição com a
própria teoria.
Cervero e Granell (2003) acrescentam que atualmente são poucos os desportistas que
utilizam a estrutura de Matveev para a organização do treinamento. Esta dificuldade acontece
porque o calendário dos desportos atualmente tem de ser divididos dentro do ciclo anual, em
no mínimo, duas fases, bem como considerar as particularidades de cada desportista.
Em relação aos períodos de preparação é conveniente afirmar que a preparação geral
principalmente para atletas de alto nível de especialização, como em atletas profissionais de
alto nível de futebol, conflita com o princípio da especificidade do treinamento, que segundo
Dantas (2003) é aquele que impõe como ponto essencial, que o treinamento deve ser montado
sobre os requisitos da performance desportiva em termos da qualidade física interveniente,
sistema energético predominante, segmentos corporais e coordenações psicomotoras
utilizadas. Dando suporte a esta colocação Weineck, apud De La Rosa (2001), afirma que a
preparação geral só elevaria o estado físico geral, não contribuindo para outros processos
adaptativos que aumentassem o rendimento, e por esta razão, não faz sentido para um atleta
de alto nível que já o possui elevado devido aos anos de treinamento realizá-lo.
Bompa (2002) cita que a especialização fisiológica é o fator determinante de vitórias em
competições, além de que altas capacidades fisiológicas auxiliam a rápida recuperação dos
atletas.
No intuito de justificar o período preparatório no modelo tradicional, argumenta-se que
durante o período preparatório se criam premissas que levam os atletas à forma desportiva e
esta só pode ser sustentada com uma boa base, obtida através de uma grande estimulação do
sistema aeróbio, para após desenvolver outras capacidades biomotoras como a força,
velocidade, resistência anaeróbia, flexibilidade e coordenação, corroborando com esta
colocação Arruda et all (1999) confirma que tradicionalmente, acredita-se que uma grande
estimulação da aptidão cardiorrespiratória, principalmente no período preparatório, seria capaz
de sustentar durante algum tempo as capacidades mais específicas como a resistência de
força anaeróbia e força rápida.
Apesar de diversas críticas ao modelo tradicional Gomes (2002) analisa que os modelos
tradicionais contribuíram de forma positiva para os modelos contemporâneos, que evoluíram
em muito no aspecto qualitativo, pondo origem às propostas específicas para cada modalidade
esportiva.
Conclusão
Assumindo uma análise acerca do desporto comercial que exige resultados em curto prazo
e, calendários com deficiência na estruturação, a proposta metodológica clássica de Matveev
na estruturação do treinamento se mostra com soluções metódicas não coerentes com o
esporte de alto nível, muito pelo fato de o calendário não possuir um espaço para preparações
pré-competitivas longas com alguns momentos no ciclo anual de performance. Com isso,
admite-se concluir que os modelos tradicionais não são coerentes com o atual calendário do
futebol brasileiro e com a evolução do desporto moderno, como já citado e amplamente
abordado em Vekhoshanski (2001a; 2001b; 2001c); Vekhoshanski (1996) Pantaleão e
Alvarenga (2005).
As teorias da corrente contemporânea apresentam-se mais coerentes com a realidade do
futebol brasileiro, principalmente pelo fato de não se utilizar à preparação geral que na opinião
de diversos especialistas como Weineck, apud De La Rosa (2001) a preparação geral só
elevaria o estado físico geral, não contribuindo para outros processos adaptativos que
aumentassem o rendimento, e por esta razão, não faz sentido para um atleta de alto nível que
já o possui elevado devido aos anos de treinamento realizá-lo. Compreendendo a
complexidade da forma desportiva, que conforme Almeida et all (2000) deve se considerar a
existência de uma série de variáveis intrínsecas e extrínsecas interferindo direta ou
indiretamente no rendimento esportivo, e ainda que, com controle sobre estas variáveis seria
também necessário entender a interrelação entre elas, sendo desta forma uma prática
dificultada porém, necessária, é que ainda faltam claras fundamentações e parâmetros
fisiológicos na literatura para fenômenos como a transferência de potencial com efeito
retardado, os meios e métodos mais eficazes de treinamento para cada etapa do treinamento,
parâmetros para mudanças de estímulos e alternância das cargas, para que, durante as
competições no futebol de alto nível, não ocorra a perda acentuada ou possa minimizar a perda
da performance durante a temporada.
Devido ao extenso calendário do futebol brasileiro é de essencial importância através de
mais estudos experimentais, a elucidação acerca do alcance e de sustentação do alto nível de
performance.
Sobre as diversas metodologias apresentadas neste estudo é conveniente concluir que
apesar dos modelos contemporâneos estarem coerentes com o calendário do futebol brasileiro
e com a evolução do desporto moderno, a tendência geral é à busca de novas formas de
estruturação devido às novas tendências do desporto moderno. O principal objetivo destas
novas buscas para Gomes (2002), é assegurar a prontidão do atleta na obtenção de resultados
no maior número de competições possíveis durante o ano.
Referências
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  • 1. ANÁLISE DE MODELOS DE PERIODIZAÇÃO PARA O FUTEBOL Diogo Pantaleão Renato Luis de Alvarenga Introdução O treinamento desportivo não faz parte somente da sociedade civil moderna, como cita Bompa (2002) que na Antiguidade Clássica treinava-se sistematicamente para atividades militares ou olímpicas. Com o passar do tempo às atividades físicas foram tomando um caráter extremamente competitivo e até em certo momento da história uma questão de supremacia racial, e na busca de melhores resultados houve a necessidade da sistematização dos treinos, para a melhor forma física dos atletas e conseqüentemente melhores resultados. A periodização em treinamentos é um assunto que atrai treinadores de atletas, e como afirma De La Rosa (2001) a estruturação do treinamento desportivo é hoje uma das principais condições para obter um resultado esportivo em qualquer esporte. A busca por treinos eficazes e orientados apenas de forma empírica, foi naturalmente perdendo o sentido e a eficácia com os avanços da ciência, sendo introduzidas teorias de periodização sustentadas pelos dados científicos contemporâneos. No presente estudo foi desenvolvida uma análise sobre as teorias de estruturação do treinamento, com objetivo específico de analisar a aplicação dos modelos mais discutidos na literatura, no treinamento de jogadores de futebol de alto nível. Revisão de literatura Segundo De La Rosa (2001) indiscutivelmente, a paternidade de uma teoria científica ainda válida (mesmo que com profundas modificações) sobre a estrutura e a planificação do treinamento no mundo desportivo, é devida ao professor Lev Pavilovit Matveev.
  • 2. Ainda segundo De La Rosa (2001) vários estudos foram realizados, uns de forma complementar para o aperfeiçoamento da periodização de Matveev (Platonov, 1988; Harre, 1988; Ozolin, 1989; Forteza,1990; Viru, 1991), sendo estes podendo ser chamados de modelos tradicionais, e outros quebram esta forma tradicional de estruturação de treinamento (Verkhoshanski, 1990; Tschiene,1986, 1988; Bondarchuk e Tschiene, 1985). 1. Modelos tradicionais Entre os autores que se basearam nas teorias de Matveev para formularem e/ou complementarem suas teorias podemos destacar Tudor O. Bompa e Armando Forteza de La Rosa, que atualmente contribuem de forma efetiva com modelos de estruturação no treinamento de atletas de alto nível. 1.1. Sistema Matveev No sistema original de Matveev que está baseada na utilização da dinâmica de variações ondulatórias do treino que em vias de aumento gradual de carga, podem ser retilíneas, escalonadas e ondulatórias, sendo a dinâmica ondulatória que possibilita melhorar a funcionalidade e a adaptação do atleta de alto nível. Essas ondas são de características baixas (microciclos), médias (mesociclos) e grande (macrociclo). As oscilações ondulatórias fazem parte tanto da dinâmica do volume quanto da intensidade, com particularidades de os valores máximos de cada uma não coincidirem. Esta dinâmica das ondas pode ser visualizada na figura 1, na qual o volume alcança o valor máximo do período preparatório e a intensidade no período competitivo.
  • 3. Figura 1. Sistema de periodização clássico de Matveev Estas oscilações possuem como objetivo proporcionar ao atleta nas competições a forma desportiva, que é o estado no qual o atleta está preparado para a obtenção de resultados desportivos. Este fenômeno é polifacetado, composto por predisposição ótima do aspecto físico, psíquico, técnico e tático para obtenção dos resultados, sendo somente com a existência de todos estes componentes possível à afirmação que o atleta se encontra em forma (MATVEEV, 1997). A aquisição, manutenção e a perda da forma acontecem em decorrência dos treinos, variando conforme a fase de desenvolvimento da forma, podendo ser dividido em três períodos, o preparatório que devem ser criadas e desenvolvidas premissas para o aparecimento da forma desportiva, e deve ser assegurada a sua consolidação, sendo esta primeira etapa subdividida em mais dois períodos: o de preparação geral e específica; o competitivo esta pode ter uma estrutura simples ou complexa, e o emprego de uma ou de outra depende do calendário de competições, das características do desporto e de outras circunstâncias. A orientação desta etapa é a obtenção do nível máximo de treino especial (para este ciclo) e para a sua manutenção, bem como para a conservação do nível de treino geral alcançado; e o de transição que deve possuir um caráter de descanso ativo, sendo alterada a forma e os
  • 4. conteúdos dos treinos. A duração destes períodos pode variar de 3 a 5 meses para o período preparatório, de 1 a 5 meses para o competitivo, e de 3 a 4 semanas para o período de transição. A duração segundo Matveev (1997) não é imutável devendo ser equalizada conforme o desporto. Para exemplificar, no caso do futebol é adotada a estrutura complexa para o período de competição longa (de 4 a 5 meses). Neste caso pode-se utilizar a dinâmica de alternância do volume e da intensidade como na dinâmica geral do período preparatório, mas, ressalta Matveev (1997) em escalas reduzidas. 1.2. Sinos estruturais A partir do modelo de Matveev os russos Arosiev e Kalinin propuseram a estruturação pendular, como esta estrutura é muito rígida De La Rosa (2001) propôs um modelo baseado na estrutura pendular, porém com uma proposta mais atual denominada de Sinos estruturais, assim chamada pelo seu idealizador o Prof. Dr. Armando Forteza De La Rosa. Os sinos estruturais seguem os mesmos princípios da diferenciação entre as cargas gerais e específicas, porém em momento algum as cargas gerais estarão acima das cargas específicas, mesmo em momentos de carga especial mínima. Segundo De La Rosa (2001) ainda não estamos em condições de elaborar uma nova teoria a respeito, mas sim fórmulas baseadas nas concepções metodológicas existentes, uma metodologia que permita, passo a passo, determinar o mais exatamente possível um sistema de planificação de treinamento. 1.3. Modelo Bompa Em seu modelo de periodização Bompa (2002) descreve que a terminologia não é a mesma em todos os países. O autor utiliza como denominação de seus períodos o microciclo, o macrociclo e o planejamento anual. Bompa (2002) explica que não enfatiza o mesociclo russo
  • 5. por entender que se trata de mera formalidade.Um planejamento anual possui três períodos: o preparatório, o competitivo e o de transição. Por meio do período preparatório que se subdivide em geral e específico, o atleta desenvolve as características gerais da preparação física, técnica, tática e psicológica para o período competitivo. Este período é de muita importância para o restante do ano do atleta devendo durar para desportos coletivos não menos que dois ou três meses. O treinamento físico segundo Bompa (2002) é desenvolvido primeiramente pelo treinamento físico geral, treinamento físico específico e por fim o aperfeiçoamento das capacidades biomotoras.Fundamentalmente a estrutura e os objetivos dos macrociclos vão ser traçados de acordo com o desporto. Macrociclos para o período de competição, em desportos coletivos com um ou dois jogos por semana, devem possuir um caráter de carga estável. A mudança de intensidade deve ocorrer durante o microciclo (semana), nos quais os jogos, a recuperação, e treinamento de baixa e média intensidade devem ser a norma. 2. Modelos Contemporâneos 2.1. Sistema de Treinamento em Blocos Este sistema é proposto pelo Prof. Dr. Yuri V. Verkhoshanski, sendo denominado pelo próprio de moderna teoria e metodologia do treinamento desportivo. É proposto um grande ciclo de adaptação (GCA), que pode ser entendido como uma fase completa de desenvolvimento do organismo na qual é submetido a transformações, que servem de base para a passagem a um nível mais elevado da capacidade específica de trabalho do organismo. Verkhoshanski (1996) cita que na organização do GCA é necessário respeitar duas condições indispensáveis: Orientação concreta da carga de treinamento, (deve-se estabelecer
  • 6. as funções e os mecanismos energéticos específicos do desporto) e a formulação objetiva do resultado do treinamento (o objetivo concreto que se pretende obter). Figura 2. Modelo Geral do Sistema de Treinamento do CGA (VERKHOSHANSKI, 2001c) O grande ciclo de adaptação, como pode ser visto na figura 2, é dividido em três blocos (etapas) que, na sua sucessão, são reunidos em uma determinada lógica: O bloco A ou de preparação física especial (Pfe), é dedicado à ativação dos mecanismos do processo de adaptação e à orientação deste à especialização morfo-funcional do organismo na direção necessária ao trabalho no regime motor específico. O bloco B ou de preparação técnico-tática, tem como objetivo principal à assimilação da capacidade de utilizar o crescente potencial locomotor, em condições de intensidade gradualmente crescente de execução do exercício de competição. O bloco C ou etapa das competições mais importantes, prevê a conclusão do ciclo de adaptação e a capacidade do organismo, de desenvolver ao máximo a potência de trabalho no regime motor específico, ou seja, nas competições. Cada bloco não constitui uma estrutura isolada e Cervero e Granell (2003) afirmam que os blocos se sucedem de forma que parte dos conteúdos de um possa se sobrepor aos do bloco
  • 7. sucessor. Desta forma os efeitos do bloco sucessor são aproveitados com efeitos retardados do treinamento. 2.2, Modelo de Cargas Seletivas Este modelo é proposto pelo Prof . Dr. Antonio Carlos Gomes sendo dentre todos os modelos apresentados o mais específico para o futebol. Este modelo foi idealizado pelo grande número de jogos que dificulta distribuição de cargas durante o calendário anual. Na prática Gomes (2002) prevê um ciclo anual de 52 semanas que será dividido em duas etapas, sendo caracterizada uma periodização dupla com duração de 26 semanas cada. A estruturação das cargas de treinamento proposta deve ser organizada de acordo com os seguintes fatores: a. número de sessões na semana; b. tempo destinado ao treinamento no macrociclo; e, c. total de horas destinadas ao mesociclo/macrociclo. Segundo Gomes (2002) considerar a carga horária semanal para distribuição das capacidades de treinamento, facilitará na montagem da periodização do número de sessões destinadas a cada semana/mês do macrociclo. As capacidades de treinamento a serem consideras segundo Gomes (2002) são a resistência especial, força, flexibilidade, velocidade e técnico-tática. A distribuição percentual para cada capacidade é feita levando em consideração a temporada de competições, por exemplo, os treinos técnicos e táticos no primeiro mês de treino ocupam 15% do tempo, e ao final, no último mês do primeiro ciclo atingem 35% do tempo total dos treinos. Discussão
  • 8. Existem diversas e freqüentes críticas de especialistas sobre o modelo tradicional de estruturação do treinamento, e nesta corrente de autores que tentam romper completamente com a forma tradicional, Verkhoshanski destaca-se como sendo o maior crítico em relação às teorias de Matveev. Verkhoshanski (2001b) expõe que os princípios da periodização formulados por Matveev tomando como base um estudo relativamente breve da preparação dos atletas, no período inicial da formação do sistema soviético de treinamento (anos 50) e, sobretudo, tendo como base exemplos tirados de três esportes (natação, levantamento de peso e atletismo). No Brasil a estruturação de treinamentos para futebolistas está baseada em Matveev, Arruda et all (1999) afirma que praticamente todo o processo de organização e estruturação desenvolvido com futebolistas no Brasil, fundamenta-se no sistema proposto por Matveev. Matveev (1996) analisa que existe uma problemática acerca da forma desportiva em modalidades coletivas por vários aspectos. Um dos aspectos apresentados é a dificuldade na “combinação” da forma desportiva individual e do coletivo, levando à dificuldade na elaboração de pesquisas experimentais. Outro aspecto colocado é a profissionalização dos atletas, que possuem duas esferas semelhantes porém com princípios diferentes, o do profissionalismo do alcance desportivo e o comercial, sendo este último em decorrência das propriedades atrativas que são despertadas pelo desporto. Em razão desta perspectiva de desporto comercial, períodos preparatórios curtos e calendários competitivos grandes como existe no futebol, os atletas segundo Matveev (1996) com muita probabilidade não conseguem alcançar a forma desportiva, estando em um patamar denominado de “forma quase desportiva” na qual o atleta não avança na qualidade da sua atividade motora, entretanto consegue conservar a qualidade por um período maior do que na forma desportiva. Nos estudos de especialistas como Franz e Reis; Morton; Swinkels; Tschiene; Woodman e Pyke, apud Vekhoshanski (2001b) é sustentado que os conceitos antiquados da teoria de
  • 9. periodização de Matveev não correspondem às tendências de desenvolvimento do esporte de alto nível. Outros autores corroboram com algumas críticas, explicando que estão relacionadas principalmente aos calendários e ao grande número de competições no ano, confirmando isto, Bompa, apud De La Rosa (2001) argumenta que com os calendários competitivos atuais, não existe tempo suficiente para a utilização de meios de preparação geral que não correspondam à especificidade concreta do esporte em questão, demonstrando uma clara contradição com a própria teoria. Cervero e Granell (2003) acrescentam que atualmente são poucos os desportistas que utilizam a estrutura de Matveev para a organização do treinamento. Esta dificuldade acontece porque o calendário dos desportos atualmente tem de ser divididos dentro do ciclo anual, em no mínimo, duas fases, bem como considerar as particularidades de cada desportista. Em relação aos períodos de preparação é conveniente afirmar que a preparação geral principalmente para atletas de alto nível de especialização, como em atletas profissionais de alto nível de futebol, conflita com o princípio da especificidade do treinamento, que segundo Dantas (2003) é aquele que impõe como ponto essencial, que o treinamento deve ser montado sobre os requisitos da performance desportiva em termos da qualidade física interveniente, sistema energético predominante, segmentos corporais e coordenações psicomotoras utilizadas. Dando suporte a esta colocação Weineck, apud De La Rosa (2001), afirma que a preparação geral só elevaria o estado físico geral, não contribuindo para outros processos adaptativos que aumentassem o rendimento, e por esta razão, não faz sentido para um atleta de alto nível que já o possui elevado devido aos anos de treinamento realizá-lo. Bompa (2002) cita que a especialização fisiológica é o fator determinante de vitórias em competições, além de que altas capacidades fisiológicas auxiliam a rápida recuperação dos atletas.
  • 10. No intuito de justificar o período preparatório no modelo tradicional, argumenta-se que durante o período preparatório se criam premissas que levam os atletas à forma desportiva e esta só pode ser sustentada com uma boa base, obtida através de uma grande estimulação do sistema aeróbio, para após desenvolver outras capacidades biomotoras como a força, velocidade, resistência anaeróbia, flexibilidade e coordenação, corroborando com esta colocação Arruda et all (1999) confirma que tradicionalmente, acredita-se que uma grande estimulação da aptidão cardiorrespiratória, principalmente no período preparatório, seria capaz de sustentar durante algum tempo as capacidades mais específicas como a resistência de força anaeróbia e força rápida. Apesar de diversas críticas ao modelo tradicional Gomes (2002) analisa que os modelos tradicionais contribuíram de forma positiva para os modelos contemporâneos, que evoluíram em muito no aspecto qualitativo, pondo origem às propostas específicas para cada modalidade esportiva. Conclusão Assumindo uma análise acerca do desporto comercial que exige resultados em curto prazo e, calendários com deficiência na estruturação, a proposta metodológica clássica de Matveev na estruturação do treinamento se mostra com soluções metódicas não coerentes com o esporte de alto nível, muito pelo fato de o calendário não possuir um espaço para preparações pré-competitivas longas com alguns momentos no ciclo anual de performance. Com isso, admite-se concluir que os modelos tradicionais não são coerentes com o atual calendário do futebol brasileiro e com a evolução do desporto moderno, como já citado e amplamente abordado em Vekhoshanski (2001a; 2001b; 2001c); Vekhoshanski (1996) Pantaleão e Alvarenga (2005). As teorias da corrente contemporânea apresentam-se mais coerentes com a realidade do futebol brasileiro, principalmente pelo fato de não se utilizar à preparação geral que na opinião
  • 11. de diversos especialistas como Weineck, apud De La Rosa (2001) a preparação geral só elevaria o estado físico geral, não contribuindo para outros processos adaptativos que aumentassem o rendimento, e por esta razão, não faz sentido para um atleta de alto nível que já o possui elevado devido aos anos de treinamento realizá-lo. Compreendendo a complexidade da forma desportiva, que conforme Almeida et all (2000) deve se considerar a existência de uma série de variáveis intrínsecas e extrínsecas interferindo direta ou indiretamente no rendimento esportivo, e ainda que, com controle sobre estas variáveis seria também necessário entender a interrelação entre elas, sendo desta forma uma prática dificultada porém, necessária, é que ainda faltam claras fundamentações e parâmetros fisiológicos na literatura para fenômenos como a transferência de potencial com efeito retardado, os meios e métodos mais eficazes de treinamento para cada etapa do treinamento, parâmetros para mudanças de estímulos e alternância das cargas, para que, durante as competições no futebol de alto nível, não ocorra a perda acentuada ou possa minimizar a perda da performance durante a temporada. Devido ao extenso calendário do futebol brasileiro é de essencial importância através de mais estudos experimentais, a elucidação acerca do alcance e de sustentação do alto nível de performance. Sobre as diversas metodologias apresentadas neste estudo é conveniente concluir que apesar dos modelos contemporâneos estarem coerentes com o calendário do futebol brasileiro e com a evolução do desporto moderno, a tendência geral é à busca de novas formas de estruturação devido às novas tendências do desporto moderno. O principal objetivo destas novas buscas para Gomes (2002), é assegurar a prontidão do atleta na obtenção de resultados no maior número de competições possíveis durante o ano. Referências • ABOARRAGE, N. Hidrotreinamento. 2. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003.
  • 12. • ALMEIDA, H. F. R.; ALMEIDA, D. C. M.; GOMES, A. C. Aspectos multidimensionais da forma desportiva: uma ótica contemporânea. Revista Treinamento Desportivo, v. 5, n. 2, p. 44-50, 1999. • ARRUDA, M.; GOULART, L. F.; OLIVEIRA, P. R.; PUGGINA, E. F.; TOLEDO, N. Futebol: uma nova abordagem de preparação física e sua influência na dinâmica da alteração dos índices de força rápida e resistência de força em um macrociclo. Revista Treinamento Desportivo, v. 4, n. 1, p. 23-28, 1999. • BALIKIAN, P., LOURENÇÃO, A, RIBEIRO, L. F. P., FESTUCCIA, W. T. L., NEIVA, C. M. Consumo máximo de oxigênio e limiar anaeróbio de jogadores de futebol: comparação entre as diferentes posições. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 8, n. 2, p. 32–36, 2002 • BOMPA, T.O. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. 4. ed. São Paulo: Phorte, 2002. • CUNHA, F. Histórico e importância da preparação física para o futebol no Brasil. Efdeportes. Buenos Aires, n. 63, ago. 2003. http://www.efdeportes.com/efd63/brasil.htm. • DANTAS, E. H. M. A Prática da Preparação Física. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. • DE LA ROSA, A. F. Treinamento desportivo: carga,estrutura e planejamento. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2001. • DE LA ROSA, A. F. Treinar para ganhar. 1. ed. São Paulo: Phorte, 2004. • DE LA ROSA, A. F. Las direcciones del entrenamiento deportivo. Efdeportes. Buenos Aires, n. 27, nov. 2000. http://www.efdeportes.com/efd17/forteza.htm.
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