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A MULTICULTURALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
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A IMPORTÂNCIA DO SETOR TERCIÁRIO
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A MULTICULTURALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES
Com o processo de globalização, o mercado abriu as fronteiras,
expandindo os negócios. Com isso, há uma interligação entre estados, países
e continentes. Porém, com essa expansão, as empresas passaram a enfrentar
não só as diferenças individuais, mas também a dificuldade da diferença de
cultura (desde etnias, religiões, sexo, linguagem, até a diferença geográfica
existente).
Canen (2005) define multiculturalismo como um conjunto de respostas
à diferença cultural, em distintas áreas do conhecimento, sendo o seu foco
principal o entendimento de duas fontes e como administrá-las. A diferença
cultural existente é vista como vantagem competitiva, pois a cultura
organizacional ajuda no entendimento de estratégias feitas pela empresa,
como por exemplo, o lançamento de um produto, ou até mesmo, uma parceria
com outra organização. “São os traços culturais, e não os econômicos, que
atualmente podem fazer a diferença em termos do sucesso ou de insucesso
organizacional” (Canen, 2005).
Os profissionais tendem a se preocupar cada vez mais com essa
diversidade. No entanto, a globalização minimiza as diferenças culturais,
principalmente através do desenvolvimento da mídia e do crescimento contínuo
do acesso a Internet.
Enfatizando o papel da logística dentro da empresa, incorpora-se o
conceito de diversificação cultural. O objetivo é buscar a valorização das
diferenças e sensibilização cultural a partir das estratégias, contribuindo para
que haja um sucesso organizacional. A valorização da logística aumenta a
competitividade, pois há uma maior interligação entre as diversas áreas da
empresa. Porém, não pode passar a ser adotada simplesmente por modismo.
A logística tem que realmente ser implementada e valorizada, uma vez que a
sensibilidade de diversidade cultural é fundamental. Deve-se tratar o
multiculturalismo não exclusivamente como um treinamento de competências,
mas inclusive como um processo de educação para o mundo. As diferenças
culturais existem e é importante que sejam valorizadas, para que ocorra um
sucesso organizacional, combatendo o preconceito e, principalmente,
respeitando a individualidade.
A Organização Odebrecht é um conglomerado brasileiro que atua em
quase todo o mundo nas áreas de construção e petroquímica. A Construtora
Norberto Odebrecht é juntamente com a Vale, uma das duas multinacionais
brasileiras com maior presença na África e no Oriente Médio, sendo que boa
parte dos brasileiros que residem nestas regiões do planeta, são funcionários
da companhia. Em Angola, a subsidiária Odebrecht Angola Ltda. é a maior
empregadora particular do país.
Na Líbia a Odebrecht é responsável pela construção de dois terminais
do Aeroporto Internacional de Trípoli, orçado em 970 milhões de euros. Além
da estrita regulamentação ambiental, outro desafio da obra é a gestão da
equipe multicultural: previam-se trabalhadores de até 30 nacionalidades
diferentes trabalhando na parte mais intensa da obra, sendo mais de 300 no
escritório e até 6 mil no campo de obras. Além disso, a obra era executada por
uma joint venture entre a Odebrecht, uma empresa turca e uma empresa
grega, com a liderança da Odebrecht.
O desafio da multicultural idade começa na joint venture. A estrutura da
obra mistura profissionais das três empresas participantes, com os papéis
muito bem-definidos. Uma equipe composta de gestores seniores dessas
empresas cuida de manter a comunicação fluindo bem: a obra deverá juntar,
em sua etapa mais intensa, trabalhadores de até 30 nacionalidades, com mais
de 300 no escritório e até 6 mil no campo. Nos dois primeiros meses de
trabalho, já haviam sido agrupados profissionais do Brasil, Líbia, Turquia, Egito,
Jordânia, Portugal, Inglaterra, Colômbia, Peru, Síria, Estados Unidos e Gana.
No Ramadã os muçulmanos não comem nem tomam água durante o
dia, e por isso a carga horária é reduzida. Na África muçulmana, a Odebrecht
está construindo um aeroporto em Dibuti e entre os operários, identificou 22
idiomas. A construtora criou um refeitório com cinco tipos de comida e o
catálogo de ferramentas também foi traduzido em cinco idiomas.
Outras empresas que para ingressar em mercados globalizados e
competitivos, se adaptaram são a Sadia, Perdigão, Ceval-Seara e Frangosul,
que vem encarando como oportunidade de expansão de negócios a adaptação
de seus processos e de sua infraestrutura fabril às exigências da prática do
Halal, preceito islâmico na produção de certos alimentos. Em um dos
abatedouros da empresa de alimentos Sadia, próximo a Uberlândia (MG), 14
mil frangos são sacrificados por dia voltados para Meca, em obediência ao que
determina o Alcorão, livro sagrado do islamismo. Atender a essas normas tem
contribuído para aumentar a confiança dos muçulmanos nos produtos
brasileiros e estreitar as relações comerciais entre o Brasil e os países
islâmicos.

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A multicuturalidade

  • 1. A MULTICULTURALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL - FADIRE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUCLÉCIA THAYRINE DO NASCIMENTO SANTOS
  • 2. A IMPORTÂNCIA DO SETOR TERCIÁRIO GLÓRIA DO GOITÁ - PE 2014 FACULDADE DE DESENVOLVIMENTO E INTEGRAÇÃO REGIONAL - FADIRE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUCLÉCIA THAYRINE DO NASCIMENTO SANTOS
  • 3. A MULTICULTURALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Trabalho apresentado como requisito para obtenção da nota parcial da disciplina de Teoria da Administração II do curso de Administração dessa IES, sob orientação da professora Ednaldo Santos. GLÓRIA DO GOITÁ - PE 2014 LUCLÉCIA THAYRINE DO NASCIMENTO SANTOS REGIONAL - FADIRE CURSO DE ADMINISTRAÇÃO LUCLÉCIA THAYRINE DO NASCIMENTO SANTOS
  • 4. GLÓRIA DO GOITÁ – PE 2014 A MULTICULTURALIDADE NAS ORGANIZAÇÕES Com o processo de globalização, o mercado abriu as fronteiras, expandindo os negócios. Com isso, há uma interligação entre estados, países e continentes. Porém, com essa expansão, as empresas passaram a enfrentar não só as diferenças individuais, mas também a dificuldade da diferença de cultura (desde etnias, religiões, sexo, linguagem, até a diferença geográfica existente). Canen (2005) define multiculturalismo como um conjunto de respostas à diferença cultural, em distintas áreas do conhecimento, sendo o seu foco principal o entendimento de duas fontes e como administrá-las. A diferença cultural existente é vista como vantagem competitiva, pois a cultura organizacional ajuda no entendimento de estratégias feitas pela empresa, como por exemplo, o lançamento de um produto, ou até mesmo, uma parceria com outra organização. “São os traços culturais, e não os econômicos, que atualmente podem fazer a diferença em termos do sucesso ou de insucesso organizacional” (Canen, 2005). Os profissionais tendem a se preocupar cada vez mais com essa diversidade. No entanto, a globalização minimiza as diferenças culturais, principalmente através do desenvolvimento da mídia e do crescimento contínuo do acesso a Internet. Enfatizando o papel da logística dentro da empresa, incorpora-se o conceito de diversificação cultural. O objetivo é buscar a valorização das diferenças e sensibilização cultural a partir das estratégias, contribuindo para que haja um sucesso organizacional. A valorização da logística aumenta a competitividade, pois há uma maior interligação entre as diversas áreas da empresa. Porém, não pode passar a ser adotada simplesmente por modismo. A logística tem que realmente ser implementada e valorizada, uma vez que a sensibilidade de diversidade cultural é fundamental. Deve-se tratar o multiculturalismo não exclusivamente como um treinamento de competências,
  • 5. mas inclusive como um processo de educação para o mundo. As diferenças culturais existem e é importante que sejam valorizadas, para que ocorra um sucesso organizacional, combatendo o preconceito e, principalmente, respeitando a individualidade. A Organização Odebrecht é um conglomerado brasileiro que atua em quase todo o mundo nas áreas de construção e petroquímica. A Construtora Norberto Odebrecht é juntamente com a Vale, uma das duas multinacionais brasileiras com maior presença na África e no Oriente Médio, sendo que boa parte dos brasileiros que residem nestas regiões do planeta, são funcionários da companhia. Em Angola, a subsidiária Odebrecht Angola Ltda. é a maior empregadora particular do país. Na Líbia a Odebrecht é responsável pela construção de dois terminais do Aeroporto Internacional de Trípoli, orçado em 970 milhões de euros. Além da estrita regulamentação ambiental, outro desafio da obra é a gestão da equipe multicultural: previam-se trabalhadores de até 30 nacionalidades diferentes trabalhando na parte mais intensa da obra, sendo mais de 300 no escritório e até 6 mil no campo de obras. Além disso, a obra era executada por uma joint venture entre a Odebrecht, uma empresa turca e uma empresa grega, com a liderança da Odebrecht. O desafio da multicultural idade começa na joint venture. A estrutura da obra mistura profissionais das três empresas participantes, com os papéis muito bem-definidos. Uma equipe composta de gestores seniores dessas empresas cuida de manter a comunicação fluindo bem: a obra deverá juntar, em sua etapa mais intensa, trabalhadores de até 30 nacionalidades, com mais de 300 no escritório e até 6 mil no campo. Nos dois primeiros meses de trabalho, já haviam sido agrupados profissionais do Brasil, Líbia, Turquia, Egito, Jordânia, Portugal, Inglaterra, Colômbia, Peru, Síria, Estados Unidos e Gana. No Ramadã os muçulmanos não comem nem tomam água durante o dia, e por isso a carga horária é reduzida. Na África muçulmana, a Odebrecht está construindo um aeroporto em Dibuti e entre os operários, identificou 22 idiomas. A construtora criou um refeitório com cinco tipos de comida e o catálogo de ferramentas também foi traduzido em cinco idiomas.
  • 6. Outras empresas que para ingressar em mercados globalizados e competitivos, se adaptaram são a Sadia, Perdigão, Ceval-Seara e Frangosul, que vem encarando como oportunidade de expansão de negócios a adaptação de seus processos e de sua infraestrutura fabril às exigências da prática do Halal, preceito islâmico na produção de certos alimentos. Em um dos abatedouros da empresa de alimentos Sadia, próximo a Uberlândia (MG), 14 mil frangos são sacrificados por dia voltados para Meca, em obediência ao que determina o Alcorão, livro sagrado do islamismo. Atender a essas normas tem contribuído para aumentar a confiança dos muçulmanos nos produtos brasileiros e estreitar as relações comerciais entre o Brasil e os países islâmicos.