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AGROMETEOROLOGIA
DOS CULTIVOS
                      Dr. Luis Henrique Andia
                             Presidente
                   luis.andia@anovatec.com.br
1. INTRODUÇÃO

 “A agricultura é a atividade econômica mais dependente das condições
  climáticas. Os elementos meteorológicos afetam não só os processos
 metabólicos das plantas, diretamente relacionados à produção vegetal,
          como também as mais diversas atividades no campo”


   “ 80% da variabilidade da produção agrícola no mundo se deve às
   mudanças das condições meteorológicas durante o ciclo de cultivo,
 especialmente para as culturas de sequeiro, já que os agricultores não
   podem exercer nenhum controle sobre esses fenômenos naturais”
1. INTRODUÇÃO

Além de influenciar o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade
das culturas, o clima afeta:

• Relação das plantas com microrganismos, insetos, fungos e bactérias,
  favorecendo ou não a ocorrência de pragas e doenças, o que demanda as
  medidas de controle adequadas.

• As práticas agrícolas de campo, como o preparo do solo, a semeadura, a
  adubação, a irrigação, as pulverizações, a colheita, entre outras, também
  dependem de condições de tempo e de umidade no solo específicas para
  que possam ser realizadas de forma eficiente
1. INTRODUÇÃO


• Dada a grande importância do clima para a produção agrícola, o uso de
  informações meteorológicas e climáticas é fundamental para que a
  agricultura se torne uma atividade SUSTENTÁVEL;

• A agrometeorologia, ciência interdisciplinar que estuda a influência do
  tempo e do clima na produção de alimentos, fibras e energia, assume
  papel ESTRATÉGICO no entendimento e na SOLUÇÃO dos problemas
  enfrentados pela agricultura.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS



      “A influência específica das condições
ambientais em uma dada cultura agrícola e suas
particularidades denomina-se Agrometeorologia
                   dos Cultivos”
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS

 As principais variáveis meteorológicas que afetam o
 crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas
 são:
 • Chuva
 • Temperatura do ar
 • Radiação solar
 • Fotoperíodo
 • Umidade do ar e do solo
 • Velocidade do vento
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
RADIAÇÃO SOLAR

A radiação solar provê a energia
para os processos associados à
fotossíntese , interferindo no
crescimento da biomassa das
plantas. A fotossíntese responde
também à temperatura do ar,
regulando o crescimento e o
desenvolvimento vegetal.
Temperaturas crescentes
induzem ao aumento da taxa de
fotossíntese; porém sob
temperaturas muito elevadas
essa relação se inverte.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
FOTOPERÍODO

• No contexto do crescimento, o fotoperíodo corresponde ao
  tempo em que as plantas realizam o processo da
  fotossíntese;
• Nas latitudes maiores , onde o fotoperíodo é mais longo
  durante a estação de cultivo, as produtividades são maiores,
  já que a fotossíntese ocorre por mais tempo.
• Além desse efeito quantitativo, algumas culturas têm seu
  desenvolvimento afetado pelo fotoperíodo, sendo essas
  consideradas plantas fotossensíveis.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
TEMPERATURA




 A temperatura também afeta uma série de outros processos
nas plantas, como a respiração de manutenção, a transpiração,
  o repouso vegetativo, a duração das fases fenológicas das
 culturas, a indução ao florescimento, o conteúdo de óleo em
        grãos, a taxa de germinação de sementes, etc.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
CHUVA

• Não afeta diretamente nenhum dos processos metabólicos das plantas;
  no entanto, age indiretamente afetando tanto o crescimento como o
  desenvolvimento das culturas.
• Afetam a disponibilidade hídrica dos solos, que por sua vez influencia a
  absorção de água pelas raízes e o status hídrico das culturas.
• Em períodos de pouca chuva, a seca induz as plantas a fecharem seus
  estômatos e assim a fixarem menos CO2, afetando negativamente a
  fotossíntese.
• Em períodos com chuvas excessivas ocorre a redução da oxigenação dos
  solos, reduzindo a atividade radicular, ou seja, a absorção de água e
  nutrientes.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
VENTO

• Sua influência pode ser positiva ou negativa, dependendo de
  sua velocidade:
   – Em velocidades baixas a moderadas, o vento contribui para a
     renovação do suprimento de CO2 e para a manutenção da
     transpiração das plantas.
   – Em velocidades excessivas, o vento é responsável pelo aumento
     demasiado da transpiração das plantas, levando ao fechamento dos
     estômatos, à redução do número de folhas e da área foliar,
     resultando em queda brusca da fotossíntese.
• Ventos intensos provocam danos mecânicos nas plantas.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
UMIDADE RELATIVA


• Ambientes muito secos levam a um aumento excessivo na
  transpiração da maioria das plantas. Em outros casos, porém,
  pode provocar danos indiretos resultantes de desordens
  fisiológicas.
• Efeito sobre a interação entre as plantas e microrganismos
  também é muito importante, especialmente com fungos e
  bactérias, causadores de doenças.
2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS
A INFLUÊNCIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA


                                      FORMAÇÃO DA CHUVA
   PRESSÃO ATMOSFÉRICA                   1. Temperatura aumenta
                                         2. Pressão Atmosférica diminui
                                         3. Massa fria faz a temperatura cair
                                         4. Umidade Relativa aumenta
                                         5. Pressão aumenta
          TEMPERATURA
                                         6. Condensação das partículas
                                         7. CHUVA
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar




                                                    Elongação do colmo;           Intenso
              Germinação e   Perfilhamento e
    Eventos                                    Crescimento Intenso; Início do   Acúmulo de
               Emergência    Estabelecimento
                                                   Acúmulo de Sacarose           Sacarose

     Fase     Emergência     Estabelecimento   Desenvolvimento da Cultura       Maturação

    Duração   30 a 60 dias     60 a 90 dias           180 a 210 dias            60 a 90 dias
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Temperatura




    Ótimo        T= 32°C        27°C < T < 32°C         T = 21° C

    Regular    25°C< T <35°C    20°C < T < 30°C      21°C < T < 32° C
    Baixo ou     T < 21°C                             T < 10°C e T >
                               T < 10°C e T > 40°C
    Nulo         T > 44°C                                  32° C
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Temperatura




    Dados Coletados do DRIA da propriedade de Toni Queiroz – Holambra/SP
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Disponibilidade Hídrica




              Kc
         (Coeficiente                  0,41                      0,73            0,78
          da cultura)

          Duração       30 a 60 dias          60 a 90 dias   180 a 210 dias   60 a 90 dias
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Balanço Hídrico




     Dados Coletados do DRIA da propriedade de Toni Queiroz – Holambra/SP
Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Radiação Solar




            Ângulo = 68°         A cana-de-açúcar tem uma
            Aproveitamento      ótima atividade fotossintética
            máximo              em condições de 10 a 14 horas
            Da radiação solar
                                        de luz por dia
3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO

  Informações agrometeorológicas são aquelas
    que consideram os dados meteorológicos
associados aos requerimentos dos cultivos com
o objetivo de estimar os respectivos impactos às
culturas e às práticas agrícolas, tanto no âmbito
do planejamento como no âmbito das tomadas
                   de decisão.
3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO

• As informações agrometeorológicas podem ser empregadas de
  diferentes maneiras na agricultura:

   – Podem ser utilizadas para o planejamento dos cultivos (componente
     estratégico), tanto na escala microclimática como topoclimática.
   – Empregadas no processo de tomada de decisão quanto ao melhor
     momento/condição para a execução de diferentes práticas agrícolas
     (componente tático).
   – Permitir aos sistemas agrícolas adquirir maior capacidade para
     enfrentar condições meteorológicas adversas, tornando-os mais
     resilientes.
3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO
PLANEJAMENTO

• O planejamento agrícola diz respeito às ações a serem realizadas antes
  do estabelecimento da cultura, ou seja, quando o empreendimento
  agrícola começa a ser programado.
• Em função disso, o planejamento se fundamenta basicamente nas
  informações do clima e de sua variabilidade interanual no local de
  interesse.
• Dentre as informações agrometeorológicas empregadas no
  planejamento agrícola, o zoneamento agroclimático é a mais conhecida.
3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO


• As tomadas de decisão são feitas de acordo com as condições do tempo
  e a disponibilidade de água no solo.
• As informações da previsão do tempo podem ser utilizadas para
  antecipar decisões e obter resultados ainda melhores.
• Para que o resultado de uma decisão seja o melhor, as informações
  sobre a resposta das culturas às condições do tempo e clima precisam
  ser precisas e realistas, inclusive sobre sua fenologia e práticas de
  manejo necessárias.
3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO
TOMADA DE DECISÃO


• É por isso que a tomada de decisão com base nas condições
  meteorológicas tem por objetivo criar flexibilidade nos sistemas
  agrícolas, ou seja, avaliar quais as opções adequadas para cada caso. Isso
  se dá tanto em termos de produção como de realização das práticas
  agrícolas, frente à grande variabilidade das condições climáticas.
• As estimativas da produtividade e qualidade da produção, assim como
  da ocorrência de doenças também assumem papel importantíssimo no
  processo de tomadas de decisão.
4. RESILIÊNCIA NOS SISTEMAS AGRÍCOLAS


  Resiliência é um conceito da física, utilizado
primeiramente pela engenharia, que se refere à
   capacidade de um material sofrer tensão e
recuperar seu estado normal, quando suspenso
               o "estado de risco".
4. RESILIÊNCIA NOS SISTEMAS AGRÍCOLAS

 Em termos agrometeorológicos, a resiliência
depende da adoção de estratégias que reduzam
os efeitos adversos do clima nas culturas, como
   secas, geadas, altas temperaturas, ventos
  intensos, etc. Sendo assim, as informações
   relativas aos efeitos do tempo e clima nas
    culturas são cruciais para a definição das
          melhores estratégias de ação.
6. CONHECENDO O DRIA

• O DRIA (Dispositivo Remoto de Informações
  Agrometeorológicas) é um pacote tecnológico para
  acompanhamento das mudanças microclimáticas de
  um determinado local.

• É composto por uma estação agrometeorológica,
  um sistema de captura e transferência de dados via
  internet (InDria), ferramenta de processamento e
  armazenamento dos dados (nuvem) e um website
  para consulta online dos dados microclimáticos.
A ESTAÇÃO AGROMEOROLÓGICA - DRIA-0111
Estação localizada em Holambra/SP – Propriedade de Toni Queiroz
BIRUTA
                                                                    ANEMÔMETRO



SENSORES DE UV
  E RAD SOLAR
                                                             TERMÔMETRO E
                                                              HIGRÔMETRO




                                                        PLUVIÔMETRO




    A ESTAÇÃO AGROMEOROLÓGICA - DRIA-0111
    Estação instalada no Patrimônio Modelo (Piracicaba/SP)
7. SENSORES E FUNCIONALIDADES
8. FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DRIA




    SIGDRIA
                     MONITOR ONLINE
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
                 CONTATO
    ANOVA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
    RUA JOSÉ BONIFÁCIO Nº 540 . CENTRO
       SANTA BÁRBARA D´OESTE . SP
               CEP 13450-037
              TEL 19 36292619
     E-MAIL: contato@anovatec.com.br
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Utilizando o DRIA-0111: Agrometeorologia dos Cultivares:

  • 1. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS Dr. Luis Henrique Andia Presidente luis.andia@anovatec.com.br
  • 2. 1. INTRODUÇÃO “A agricultura é a atividade econômica mais dependente das condições climáticas. Os elementos meteorológicos afetam não só os processos metabólicos das plantas, diretamente relacionados à produção vegetal, como também as mais diversas atividades no campo” “ 80% da variabilidade da produção agrícola no mundo se deve às mudanças das condições meteorológicas durante o ciclo de cultivo, especialmente para as culturas de sequeiro, já que os agricultores não podem exercer nenhum controle sobre esses fenômenos naturais”
  • 3. 1. INTRODUÇÃO Além de influenciar o crescimento, o desenvolvimento e a produtividade das culturas, o clima afeta: • Relação das plantas com microrganismos, insetos, fungos e bactérias, favorecendo ou não a ocorrência de pragas e doenças, o que demanda as medidas de controle adequadas. • As práticas agrícolas de campo, como o preparo do solo, a semeadura, a adubação, a irrigação, as pulverizações, a colheita, entre outras, também dependem de condições de tempo e de umidade no solo específicas para que possam ser realizadas de forma eficiente
  • 4. 1. INTRODUÇÃO • Dada a grande importância do clima para a produção agrícola, o uso de informações meteorológicas e climáticas é fundamental para que a agricultura se torne uma atividade SUSTENTÁVEL; • A agrometeorologia, ciência interdisciplinar que estuda a influência do tempo e do clima na produção de alimentos, fibras e energia, assume papel ESTRATÉGICO no entendimento e na SOLUÇÃO dos problemas enfrentados pela agricultura.
  • 5. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS “A influência específica das condições ambientais em uma dada cultura agrícola e suas particularidades denomina-se Agrometeorologia dos Cultivos”
  • 6. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS As principais variáveis meteorológicas que afetam o crescimento, desenvolvimento e produtividade das culturas são: • Chuva • Temperatura do ar • Radiação solar • Fotoperíodo • Umidade do ar e do solo • Velocidade do vento
  • 7. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS RADIAÇÃO SOLAR A radiação solar provê a energia para os processos associados à fotossíntese , interferindo no crescimento da biomassa das plantas. A fotossíntese responde também à temperatura do ar, regulando o crescimento e o desenvolvimento vegetal. Temperaturas crescentes induzem ao aumento da taxa de fotossíntese; porém sob temperaturas muito elevadas essa relação se inverte.
  • 8. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS FOTOPERÍODO • No contexto do crescimento, o fotoperíodo corresponde ao tempo em que as plantas realizam o processo da fotossíntese; • Nas latitudes maiores , onde o fotoperíodo é mais longo durante a estação de cultivo, as produtividades são maiores, já que a fotossíntese ocorre por mais tempo. • Além desse efeito quantitativo, algumas culturas têm seu desenvolvimento afetado pelo fotoperíodo, sendo essas consideradas plantas fotossensíveis.
  • 9. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS TEMPERATURA A temperatura também afeta uma série de outros processos nas plantas, como a respiração de manutenção, a transpiração, o repouso vegetativo, a duração das fases fenológicas das culturas, a indução ao florescimento, o conteúdo de óleo em grãos, a taxa de germinação de sementes, etc.
  • 10. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS CHUVA • Não afeta diretamente nenhum dos processos metabólicos das plantas; no entanto, age indiretamente afetando tanto o crescimento como o desenvolvimento das culturas. • Afetam a disponibilidade hídrica dos solos, que por sua vez influencia a absorção de água pelas raízes e o status hídrico das culturas. • Em períodos de pouca chuva, a seca induz as plantas a fecharem seus estômatos e assim a fixarem menos CO2, afetando negativamente a fotossíntese. • Em períodos com chuvas excessivas ocorre a redução da oxigenação dos solos, reduzindo a atividade radicular, ou seja, a absorção de água e nutrientes.
  • 11. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS VENTO • Sua influência pode ser positiva ou negativa, dependendo de sua velocidade: – Em velocidades baixas a moderadas, o vento contribui para a renovação do suprimento de CO2 e para a manutenção da transpiração das plantas. – Em velocidades excessivas, o vento é responsável pelo aumento demasiado da transpiração das plantas, levando ao fechamento dos estômatos, à redução do número de folhas e da área foliar, resultando em queda brusca da fotossíntese. • Ventos intensos provocam danos mecânicos nas plantas.
  • 12. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS UMIDADE RELATIVA • Ambientes muito secos levam a um aumento excessivo na transpiração da maioria das plantas. Em outros casos, porém, pode provocar danos indiretos resultantes de desordens fisiológicas. • Efeito sobre a interação entre as plantas e microrganismos também é muito importante, especialmente com fungos e bactérias, causadores de doenças.
  • 13. 2. AGROMETEOROLOGIA DOS CULTIVOS A INFLUÊNCIA DA PRESSÃO ATMOSFÉRICA FORMAÇÃO DA CHUVA PRESSÃO ATMOSFÉRICA 1. Temperatura aumenta 2. Pressão Atmosférica diminui 3. Massa fria faz a temperatura cair 4. Umidade Relativa aumenta 5. Pressão aumenta TEMPERATURA 6. Condensação das partículas 7. CHUVA
  • 14. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar Elongação do colmo; Intenso Germinação e Perfilhamento e Eventos Crescimento Intenso; Início do Acúmulo de Emergência Estabelecimento Acúmulo de Sacarose Sacarose Fase Emergência Estabelecimento Desenvolvimento da Cultura Maturação Duração 30 a 60 dias 60 a 90 dias 180 a 210 dias 60 a 90 dias
  • 15. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Temperatura Ótimo T= 32°C 27°C < T < 32°C T = 21° C Regular 25°C< T <35°C 20°C < T < 30°C 21°C < T < 32° C Baixo ou T < 21°C T < 10°C e T > T < 10°C e T > 40°C Nulo T > 44°C 32° C
  • 16. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Temperatura Dados Coletados do DRIA da propriedade de Toni Queiroz – Holambra/SP
  • 17. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Disponibilidade Hídrica Kc (Coeficiente 0,41 0,73 0,78 da cultura) Duração 30 a 60 dias 60 a 90 dias 180 a 210 dias 60 a 90 dias
  • 18. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Balanço Hídrico Dados Coletados do DRIA da propriedade de Toni Queiroz – Holambra/SP
  • 19. Fases Fenológicas da Cana-de-Açúcar x Radiação Solar Ângulo = 68° A cana-de-açúcar tem uma Aproveitamento ótima atividade fotossintética máximo em condições de 10 a 14 horas Da radiação solar de luz por dia
  • 20. 3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO Informações agrometeorológicas são aquelas que consideram os dados meteorológicos associados aos requerimentos dos cultivos com o objetivo de estimar os respectivos impactos às culturas e às práticas agrícolas, tanto no âmbito do planejamento como no âmbito das tomadas de decisão.
  • 21. 3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO • As informações agrometeorológicas podem ser empregadas de diferentes maneiras na agricultura: – Podem ser utilizadas para o planejamento dos cultivos (componente estratégico), tanto na escala microclimática como topoclimática. – Empregadas no processo de tomada de decisão quanto ao melhor momento/condição para a execução de diferentes práticas agrícolas (componente tático). – Permitir aos sistemas agrícolas adquirir maior capacidade para enfrentar condições meteorológicas adversas, tornando-os mais resilientes.
  • 22. 3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO PLANEJAMENTO • O planejamento agrícola diz respeito às ações a serem realizadas antes do estabelecimento da cultura, ou seja, quando o empreendimento agrícola começa a ser programado. • Em função disso, o planejamento se fundamenta basicamente nas informações do clima e de sua variabilidade interanual no local de interesse. • Dentre as informações agrometeorológicas empregadas no planejamento agrícola, o zoneamento agroclimático é a mais conhecida.
  • 23. 3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO TOMADA DE DECISÃO • As tomadas de decisão são feitas de acordo com as condições do tempo e a disponibilidade de água no solo. • As informações da previsão do tempo podem ser utilizadas para antecipar decisões e obter resultados ainda melhores. • Para que o resultado de uma decisão seja o melhor, as informações sobre a resposta das culturas às condições do tempo e clima precisam ser precisas e realistas, inclusive sobre sua fenologia e práticas de manejo necessárias.
  • 24. 3. PLANEJAMENTO E TOMADA DE DECISÃO TOMADA DE DECISÃO • É por isso que a tomada de decisão com base nas condições meteorológicas tem por objetivo criar flexibilidade nos sistemas agrícolas, ou seja, avaliar quais as opções adequadas para cada caso. Isso se dá tanto em termos de produção como de realização das práticas agrícolas, frente à grande variabilidade das condições climáticas. • As estimativas da produtividade e qualidade da produção, assim como da ocorrência de doenças também assumem papel importantíssimo no processo de tomadas de decisão.
  • 25. 4. RESILIÊNCIA NOS SISTEMAS AGRÍCOLAS Resiliência é um conceito da física, utilizado primeiramente pela engenharia, que se refere à capacidade de um material sofrer tensão e recuperar seu estado normal, quando suspenso o "estado de risco".
  • 26. 4. RESILIÊNCIA NOS SISTEMAS AGRÍCOLAS Em termos agrometeorológicos, a resiliência depende da adoção de estratégias que reduzam os efeitos adversos do clima nas culturas, como secas, geadas, altas temperaturas, ventos intensos, etc. Sendo assim, as informações relativas aos efeitos do tempo e clima nas culturas são cruciais para a definição das melhores estratégias de ação.
  • 27. 6. CONHECENDO O DRIA • O DRIA (Dispositivo Remoto de Informações Agrometeorológicas) é um pacote tecnológico para acompanhamento das mudanças microclimáticas de um determinado local. • É composto por uma estação agrometeorológica, um sistema de captura e transferência de dados via internet (InDria), ferramenta de processamento e armazenamento dos dados (nuvem) e um website para consulta online dos dados microclimáticos.
  • 28. A ESTAÇÃO AGROMEOROLÓGICA - DRIA-0111 Estação localizada em Holambra/SP – Propriedade de Toni Queiroz
  • 29. BIRUTA ANEMÔMETRO SENSORES DE UV E RAD SOLAR TERMÔMETRO E HIGRÔMETRO PLUVIÔMETRO A ESTAÇÃO AGROMEOROLÓGICA - DRIA-0111 Estação instalada no Patrimônio Modelo (Piracicaba/SP)
  • 30. 7. SENSORES E FUNCIONALIDADES
  • 31. 8. FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DRIA SIGDRIA MONITOR ONLINE
  • 32. OBRIGADO PELA ATENÇÃO! CONTATO ANOVA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RUA JOSÉ BONIFÁCIO Nº 540 . CENTRO SANTA BÁRBARA D´OESTE . SP CEP 13450-037 TEL 19 36292619 E-MAIL: contato@anovatec.com.br Visitem: www.climaonline.com.br www.anovatec.com.br