SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  35
Télécharger pour lire hors ligne
As maravilhas do antigo Egito
• A Associação de Jovens de Beja veem-vos convidar a
  realizar um passeio turístico ao Egito (de 25 de Março até 9
  de Abril de 2013). Os preços serão fantásticos (cerca de
  500€ com viagem e pensão completa, num hotel de quatro
  estrelas).

• Visitaremos a capital (Cairo), as pirâmides de Gizé,
  Alexandria, o Rio Nilo etc.

             Anda daí conhecer o Egito Antigo:
•   Socialmente;
•   Politicamente;
•   Artisticamente;
•   Economicamente;
•   Religiosamente.
•   Culturalmente

                                            Cairo, Egíto
1º dia (Lisboa/Cairo):
Comparência no aeroporto de Lisboa, duas horas antes da partida, para embarcar no voo regular, com
destino à capital egípcia. Chegada, controle de vistos, assistência e ida para o hotel, para o alojamento;

2º dia (Cairo/Assuão):
Pequeno almoço no hotel. Transfere ao aeroporto, para embarque ao voo, com destino a Luxor.
Chegada, assistência e transporte ao barco, que realizará um passei de cruzeiro pelo Rio Nilo.
Vão jantar e passar a noite no barco a bordo;

3º/4º dia (Assuão/Luxor) (Cruzeiro pelo Nilo):
Pensão Completa. Durante o Cruzeiro pelo Rio Nilo o pacote de visitas opcionais inclui as seguintes
visitas: templo da Rainha Hatshepsut (Deir El Bahari), Colossos de Mémnon, o famoso vale dos reis que
guarda os túmulos de alguns dos mais importantes faraós do Egito, entre eles do mítico Tutankamon,
Ramsés Lle Tutmosilll, Templo de Luxor, construído por Amenofisll em honra a Amón, o grandioso Templo
de Karnak, o grande Templo de Edfú, dedicado a Horus, foi no passado parcialmente coberto por algas
durante as inundações periódicas do Nilo, Templo de Kom Ombo, edificado durante o império dos
Ptolomeus, foi consagrado aos deuses Horoeris com cabeça de falcão e a Sobek com cabeça de crocodilo,
a Grande Barragem de Assuão e Obelisco Inacabado. Caso este não tenha sido adquirido, poderá
aproveitar os dias livres para realizar visitas opcionais à sua escolha, passear pelas movimentadas ruas de
Assuão, Edfúe Luxor, ou simplesmente dedicar-se ao descanso e contemplar as paisagens únicas que só
o Nilo proporciona.
5º dia (Luxor/Hughada):
Pequeno almoço a bordo. Em hora a informar transporte por estrada até Hurghada. Chegada, assistência e
alojamento no hotel previsto. Jantar e alojamento no hotel.
Hurghada: grande centro turístico situado a 250Km de Luxor na costa ocidental do Mar Vermelho, banhado
por águas cristalinas, fronteiriço com o deserto e com as montanhas. A principal atração de Hughada reside
na incomparável belezas submarinas com suas ilhas de coral e a imensa beleza e variedade de faunas
subaquática. As instalações turísticas proporcionam ao visitante os mais completos e variados serviços:
numerosos restaurantes, excursões para explorar o deserto, centros de mergulho e grandes facilidade para
prática de todo o tipo de desportos náuticos.

6º/7º dia (Hughada):
Dias livres em regime de Tudo Incluído, que poderão ser aproveitados para descobrir as maravilhas do Mar
Vermelho, fazer Snokeling ou Mergulho, aproveitar as praias de Hughada, participarem em visitas opcionais
ou simplesmente dedicar-se ao descanso e aproveitar as facilidades do Hotel.

8º dia (Hughada/Sharm El Sheik):
Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar, transporte ao cais para embarque no catamaran (hora
prevista 09h00-10h15) que fará a ligação em as duas estancias balneares egípcias. Chegada a Sharm El Sheik,
assistência e transporte ao Hotel (tempo livre).

9º/10º dia (Sharm El Sheik):
Dias livres em regime de tudo incluído, que poderão ser aproveitados para descobrir as maravilhas do Mar
Vermelho. Sharm El Sheik: importante zona turística na ponta meridional da península de Sinai, junto ás
transparentes águas do golfo de Aqaba. É considerado como um dos melhores dos locais do mundo em
corais e exótica fauna marinha.
11º dia (Sharm El Sheik/ Cairo):
Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar, transporte ao aeroporto para formalidades de embarque e
saída com destino à capital egípcia, chegada, assistência e transporte ao Hotel previsto (tempo livre).

12º dia (Cairo):
Pequeno-almoço. Visita ás grandes Pirâmides, classificadas como uma das sete maravilhas do mundo antigo,
com vista panorâmica à Necrópole de Gizé, composta pelas Pirâmides de Keops, Mikerinos e Kefrén, à
Esfinge que guarda a entrada da Pirâmide de Kefrén.

13º/14º dia (Cairo):
Pequeno-almoço no hotel. Dias livres que poderá aproveitar para realizar visitas opcionais, passear pela
movimenta da Capital Egipcia ou realizar compras no grande Bazar de Khan El Khalili, um dos Bazares mais
célebres do oriente ou simplesmente dedicar-se ao descanso e aproveitar as instalações do Hotel.

15º dia (Cairo/Lisboa):
Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar transporte ao aeroporto para embarque e saída com destino
a Lisboa, com a companhia aérea Egyptair (refeições a bordo). Chegada a Lisboa e fim da viagem dos nossos
serviços.
Localização no Espaço e no Tempo(Nascimento da Civilização):
Norte de Africa; entre 3500 a.C. e 3200 a.C.

Fronteira: N-Mar Mediterrânico; S-Primeira Catarata do Rio Nilo; L-
Deserto Oriental Africano; O-Deserto da Líbia.


                                                  Deserto da Arabia
A Importância do Rio Nilo para o Egito Antigo

  SERÁ QUE O RIO NILO TINHA MUITA IMPORTÂNCIA
   PARA O NASCIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGIPCIA?

    O Rio Nilo era muito importante, pois sem ele a
    Civilização Egípcia de certeza que não existiria.
 O Rio Nilo tinha cheias anuais devido às fortes chuvas
  de Verão nos planaltos da Etiópia, que depositavam
detritos aluviais nas margens do rio, tornando-as muito
           férteis para a prática da Agricultura.
As maravilhas do antigo Egito
O faraó governava o Egito como chefe supremo. O seu poder era sacralizado e
absoluto, pois a sua autoridade era exercida em nome dos deuses. Era considerado
um deus vivo, filho de Ámon-Rá, o deus-sol. Deste modo, o Egito era governado
como uma monarquia teocrática. O faraó era considerado simultaneamente rei e
deus, detendo o poder de vida e de morte sobre o seu povo. Logo, o faraó
concentrava todos os poderes, sendo:
 Administrador do Egito;
 Sumo sacerdote;
 Juiz supremo;
 Chefe do exército.

Todas as terras do Egito pertenciam ao faraó. O palácio onde vivia representava o
centro administrativo e política do Egito. O Egito era uma Civilização onde havia
muita injustiça.
Serpente Sagrada (símbolo
de proteção ao rei)



Chicote (símbolo de poder)    Cetro (símbolo de poder)




                             Barba postiça (símbolo de
                             imortalidade)
A sociedade egípcia encontrava-se estratificada, hierarquizada e escravizada. Os
diferentes estratos que compunham a sociedade egípcia eram:

-faraó e a família real: No topo da pirâmide social;
-nobres, sacerdotes, altos funcionários e escribas: Vinham a seguir do faraó na
pirâmide social. Os nobres asseguravam funções militares. Os sacerdotes dedicavam-se
ao culto dos mortos e dos deuses. Os altos funcionários executavam serviços
administrativos. Os escribas denominavam a escrita egípcia e o cálculo e, por esta razão
eram muito respeitados. Eles (os escribas) ainda desempenhavam outras funções, como
por exemplo contabilistas, magistrados (juízes) e cobradores de impostos e controlavam
os rendimentos das colheitas. Estes beneficiavam de terras e privilégios concedidos
pelo faraó;
-soldados: Os soldados gozavam do direito de saque em tempo de guerra e, às vezes,
também recebiam terras. Eram um grupo não privilegiado;
-comerciantes, artesãos e camponeses: Eram um grupo que não era privilegiado e era
o mais numeroso. Tinham uma vida muito difícil e eram obrigados a pagar pesados
impostos ao faraó, aos sacerdotes e aos senhores e por vezes, podiam ser requisitados
para a construção de obras públicas;
-escravos: Eram um grupo não privilegiado e normalmente prisioneiros de guerra, e
realizavam todo o tipo de trabalho nas obras públicas, em serviços domésticos ou em
minas.




         Escravos                            Soldados                     Escribas
Na seguinte pirâmide podemos ver como se organizava o Egito Antigo:

                                         Família
                                           do
                                          Faraó
Legenda:                               Nobres e Altos
B - Não privilegiados                   Funcionários


  - Privilegiados                        Sacerdotes


                                          Escribas


                                          Soldados


                             Camponeses, comerciantes e artesãos


                                          Escravos
O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação
de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Durante o reinado de Menés, faraó do Alto Egito, realizou-
se um processo de unificação onde ele subordinou todos os nomarcas do Egito (líderes
supremos dos nomos) sob o seu comando. Dessa forma, temos estabelecido o primeiro período
da era dinástica do Egito: o Antigo Império, que vai de 3200 a.C. até 2300 a.C..

Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos
subordinados. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções
e obras administradas pelo governo do faraó.
Os monumentos egípcios eram decorados com pinturas, baixos-relevos e esculturas. As
pinturas e os baixos-relevos das paredes dos túmulos, templos e palácios representavam
mitos religiosos , cenas do quotidiano, deuses e faraós. Na representação da figura
humana aplicavam a lei da frontalidade, em que a cabeça, as pernas e os pés aparecem
de perfil (de lado), enquanto os olhos e o resto do corpo eram representados de frente.
A dimensão das figuras encontrava-se diretamente relacionada com a sua importância
social.
Na escultura egípcia, a rigidez e a falta de expressão das estátuas colossais dos faraós
contrastam com o naturalismo dos movimentos e a expressividade das estatuetas de
pessoas comuns, normalmente escribas sacerdotes e nobres. Os artistas utilizavam a
pedra, a madeira e o barro.
A originalidade dos Egípcios também está presente nas artes decorativas tais como a
joalharia, a ourivesaria, as peças de vidro, o mobiliário, as peças de marfim e a
cerâmica.
A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o
interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem
do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos
objetos e das estruturas.

As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa, mas encontravam-se
carregadas de simbolismo, que se descreve de seguida:
 Preto : era obtido a partir do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de
manganésio do deserto do Sinai). Estava associado à noite e à morte, mas também
poderia representar a fertilidade e a regeneração. Na arte o preto era utilizado nas
sobrancelhas, perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era muitas vezes representado
com a pele negra, assim como a rainha deificada Ahmés-Nefertari.
Branco: obtido a partir da cal ou do gesso, era a cor da pureza e da verdade. Como tal era
utilizado artisticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais. As casas, as flores
e os templos eram também pintados a branco.

Vermelho : obtido a partir de ocres. O seu significado era ambivalente: por um lado
representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao
maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao
deserto, local que os Egípcios evitavam. Era a vermelho que se pintava a pele dos homens.

Dourado: para criarem o dourado, os Egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado
(limonite). As estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários
do faraó, como as máscaras.

Verde: era produzido a partir da malaquite do Sinai. Simboliza a regeneração e a vida; a
pele do deus Osíris poderia ser também pintada a verde. Não era muito utilizado.

Azul: obtido a partir da azurite (carbonato de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de
cobalto. Estava associado ao rio Nilo e ao céu.
Não era muito utilizado.
A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura, por isto eram uma civilização
agrária. O rio Nilo, com as suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As
terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor
absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que
administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra. Com a
acumulação de excedentes (ou seja a sobra de alimento) desenvolveu-se uma nova
atividade económica – o comércio.
O comércio assumiu uma grande importância na economia do Egito. Os principais
produtos de exportação eram o trigo, os tecidos de linho e as cerâmicas e
importavam, sobretudo, matérias-primas, tais como madeira, marfim e metais, que
escasseavam no Egito. As trocas comerciais desenvolviam-se, principalmente com os
povos das regiões vizinhas, ao longo do Rio Nilo, do Mar Mediterrâneo e do Mar
Vermelho. Por isso, o Nilo era, também, a principal via de comunicação e transporte
utilizada pelos Egípcios.
Os Egípcios também desenvolveram a pecuária, a pesca, a caça e o artesanato, com
destaque para a construção naval, a metalurgia, a ourivesaria, a cestaria, a olaria e o vidro.




              Comércio                                           Agricultura
Os Egípcios praticavam a religião politeísta porque acreditavam em mais do
que um Deus (Amon Rá, Horus, Anúbis, Thot, Osíris, Ísis e Hathor) Estes
eram representados de varias formas: humana, animal (por
exemplo, serpente, gato, falcão, crocodilo, escaravelho, entre outras) e
mista (cabeça de animal e corpo humano), por isto considera-se a religião
egípcia antropomórfica. Os Egípcios acreditavam na vida depois da morte.




      Hórus         Ámon Rá (deus-sol)     Anúbis               Thot
De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida
após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma
adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um
complexo sistema de mumificação.
O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas:

1º - O cadáver era aberto na região do abdómen e retirava-se as vísceras
(fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram
colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava-
se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o
derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma
espátula de metal.

2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar
e também matar bactérias.

3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns
“perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram
colocados dentro do corpo.




                               Anúbis a executar a técnica de mumificação
4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuleto
eram colocados entre estas faixas.

Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que
seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão
eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje.
Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o
avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de
faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam.

Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em
algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a
anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos,
descobriram a ação de vários elementos químicos.
Os Egípcios inventaram um complexo sistema de escrita, apenas dominado pelos escribas, a
escrita hieroglífica. Constituída por centenas de sinais, os hieroglíficos representam figuras
humanas, animais, objetos e plantas. O principal material de suporte desta escrita era o
papiro, planta que crescia junto ao Nilo, mas também a pedra continuou a ser utilizada para
a escrita.
A escrita hieroglífica, os números e o cálculo contribuíram para o desenvolvimento das
ciências, da arte e da literatura.
Da literatura egípcia chegaram até nós poemas, textos religiosos e médicos, contos
populares e provérbios.
Os egípcios desenvolveram saberes, principalmente, nos seguintes domínios:
-Na Matemática, Geometria e Álgebra: áreas, volumes e frações, aplicados na
arquitetura, na engenharia, nos sistemas hidráulicos, na medição de terrenos e na
invenção de relógios de água;
-Na Astronomia, com a elaboração de um calendário e estudos dos astros;
-Na Medicina, o embalsamento e mumificação dos corpos permitiu o melhor
conhecimento do corpo humano, desenvolvendo-se a anatomia e as técnicas de
cirurgia.




     Matemática                      Astronomia                      Medicina
A Arte egípcia está profundamente ligada à religião. Os Egípcios edificaram, sobretudo
grandes templos dedicados aos deuses, e túmulos e palácios para o faraó e para a
família real, alguns dos quais ainda existem. Os templos mais imponentes são os de
Luxor, Karnak e Abu Simbel. A arquitetura egípcia caracteriza-se pela
monumentalidade, durabilidade e grandiosidade das construções.
As mastabas, pirâmides e os hipogeus eram túmulos construídos em pedra e
embelezados com estátuas, obeliscos, colunas, pinturas e relevos murais. Os primeiros
túmulos a ser construídos foram as mastabas, baixas construções retangulares
destinadas a familiares do faraó, a nobres e a altos funcionários.




       Mastaba                        Hipogeus                       Pirâmides
As pirâmides surgiram posteriormente. A primeira a ser construída foi a pirâmide de
degraus de Djozer, mas as mais famosas são as pirâmides de Gizé, dos faraós
Quéops, Quéfren e Miquerinos. Os hipogeus eram túmulos subterrâneos, construídos
totalmente debaixo da Terra. Como os túmulos eram locais frequentemente roubados e
violados, porque escondiam muitas riquezas, os faraós foram optando por ser
sepultados em hipogeus. O hipogeu do faraó Tutancámon é um dos mais conhecidos.
- Os velhos eram muito respeitados no Egito Antigo, pois eles valorizavam muito o
conhecimento acumulado com o passar dos anos.

- No Egito Antigo, as crianças começavam a usar roupas a partir dos cinco anos de
idade. Os meninos usavam uma tanga e um cinto, enquanto as meninas usavam um
vestido.

- No dia do casamento, os noivos costumavam levar alimentos nos templos como
oferenda aos deuses. Faziam isso para pedir benção ao casamento.

- Somente os templos e túmulos eram feitos de pedra. As outras construções eram
feitas de tijolos de barro misturados com palha picada.

- As camadas mais populares da sociedade egípcia tinham como base da alimentação
o pão, o peixe e uma espécie de cerveja. Já os mais ricos comiam carne de ganso,
carne de vaca, vegetais, peixes, frutas e bolos. O vinho era uma bebida cara e também
era consumida apenas por aqueles que tinham melhores condições sociais.
- Grande parte das roupas no Egito Antigo era feita de linho.

- As mulheres egípcias mais ricas faziam maquiagem usando pó de minerais colorido
misturados com óleos vegetais. Usavam também, para ficarem mais bonitas, joias
feitas de ouro e pedras preciosas.

- As meninos das famílias mais ricas iam para a escola, onde tinham aula com
sacerdotes e sábios. As meninas só podiam ir para a escola a partir dos doze anos de
idade. As crianças usavam pranchas de gesso e lascas de pedra para escreverem. A
escola era muito rigorosa e os castigos físicos eram usados em caso de erros.

- Os filhos de famílias mais pobres (exceto de escravos) aprendiam a profissão do pai
em casa ou no local de trabalho. Estas famílias não tinham condições de manterem os
filhos numa escola.




               Tempo de Philae feito de pedra                   Roupas de linho
- Os sarcófagos dos faraós eram feitos de ouro com adornos de pedras preciosas.
Quanto mais poderoso e rico o faraó, mais luxuoso era seu sarcófago.

- O faraó começava o dia fazendo oração para os deuses, pedia proteção e força para
resolver as questões da administração do Egito.

- No Egito Antigo havia o divórcio. As mulheres podiam ficar com os filhos e também
com parte dos bens do casal. Elas podiam também se casarem novamente.

- As doenças pulmonares eram muito comuns do Egito Antigo. As pessoas costumam
inalar muito pó de areia durante as tempestades de areia, o que comprometia, com o
tempo, o funcionamento dos pulmões.

- Os egípcios acreditavam que o décimo terceiro dia da segunda parte do período de
plantio era um dia de azar. Este era o dia da deusa Sekhmet que, de acordo com os
egípcios, enviava doenças e pragas.

- Os egípcios eram muito supersticiosos e acreditavam que os sonhos sempre
significavam algo. Se alguém sonhasse com a queda dos próprios dentes, isso
significava que alguém da família poderia morrer.

                                  Skehmet, deusa da guerra e das batalhas
Pirâmides de Gizé    Cairo




       Rio Nilo
                    Esfinge
Assuão
                 Templo de Kom Ombo




Sharm El Sheik         Hughada
Luxor
                         Templo de Edfú




Templo de Karnak   Templo da Rainha Hatshepsut
Colossos de Mémnon                 Vale dos Reis


                        Nota: se estiver interessado, por favor
                        ligue para os seguintes números de
                        telefone até 20 de Dezembro de 2012:
                        Gonçalo Carrasco – 963835348
                        Beatriz Gonçalves - 965852423


Bazar Khan El Khalili

Contenu connexe

Tendances (20)

13 o império romano
13   o império romano13   o império romano
13 o império romano
 
Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbia
Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbiaCapítulo 4 - África Antiga: egito e núbia
Capítulo 4 - África Antiga: egito e núbia
 
Resumão Egito Antigo
Resumão Egito AntigoResumão Egito Antigo
Resumão Egito Antigo
 
A sociedade egípcia
A sociedade egípciaA sociedade egípcia
A sociedade egípcia
 
Os fenícios
Os feníciosOs fenícios
Os fenícios
 
Fenícios
FeníciosFenícios
Fenícios
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
A grécia
A gréciaA grécia
A grécia
 
O antigo egípcio 7 ano História
O antigo egípcio 7 ano HistóriaO antigo egípcio 7 ano História
O antigo egípcio 7 ano História
 
Roma Antiga
Roma AntigaRoma Antiga
Roma Antiga
 
05 primeiras civilizações
05   primeiras civilizações05   primeiras civilizações
05 primeiras civilizações
 
Os Deuses Gregos
Os Deuses GregosOs Deuses Gregos
Os Deuses Gregos
 
O urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romanaO urbanismo e arte romana
O urbanismo e arte romana
 
Queda do império
Queda do impérioQueda do império
Queda do império
 
Cultura grega
Cultura gregaCultura grega
Cultura grega
 
A queda do império romano
A queda do império romanoA queda do império romano
A queda do império romano
 
Grécia antiga
Grécia antigaGrécia antiga
Grécia antiga
 
Resumo egito antigo
Resumo   egito antigoResumo   egito antigo
Resumo egito antigo
 
Egito slide
Egito slideEgito slide
Egito slide
 
Civilização Grega
Civilização GregaCivilização Grega
Civilização Grega
 

Similaire à As maravilhas do antigo Egito

Similaire à As maravilhas do antigo Egito (20)

A sociedade egípcia
A sociedade egípciaA sociedade egípcia
A sociedade egípcia
 
Egito antigo
Egito antigo Egito antigo
Egito antigo
 
As primeiras civilizações egipto
As primeiras civilizações   egiptoAs primeiras civilizações   egipto
As primeiras civilizações egipto
 
O Egito Antigo_2015
O Egito Antigo_2015O Egito Antigo_2015
O Egito Antigo_2015
 
Primeiras Civilizações - Egito Antigo
Primeiras Civilizações - Egito AntigoPrimeiras Civilizações - Egito Antigo
Primeiras Civilizações - Egito Antigo
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
Egito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º anoEgito apresntação dia 26 1º ano
Egito apresntação dia 26 1º ano
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
Antiguidade Oriental _ Egito
Antiguidade Oriental _ EgitoAntiguidade Oriental _ Egito
Antiguidade Oriental _ Egito
 
Visita de Estudo ao Antigo Egipto
Visita de Estudo ao Antigo EgiptoVisita de Estudo ao Antigo Egipto
Visita de Estudo ao Antigo Egipto
 
Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
 
Egito 6 ano
Egito 6 anoEgito 6 ano
Egito 6 ano
 
Egito 1
Egito 1Egito 1
Egito 1
 
Egito antigo
Egito antigoEgito antigo
Egito antigo
 
Egito
EgitoEgito
Egito
 
Egito Antigo
Egito AntigoEgito Antigo
Egito Antigo
 
egito-antigo.ppt
egito-antigo.pptegito-antigo.ppt
egito-antigo.ppt
 
Egito antigo mui bom
Egito antigo mui bomEgito antigo mui bom
Egito antigo mui bom
 
O egito antigo
O egito antigoO egito antigo
O egito antigo
 
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.pptegito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
egito-antigo-nubiaparaaulahistoria--.ppt
 

Plus de luiscontente

Revolução Liberal
Revolução LiberalRevolução Liberal
Revolução Liberalluiscontente
 
Kamishibai 1º ciclo
Kamishibai 1º cicloKamishibai 1º ciclo
Kamishibai 1º cicloluiscontente
 
Muçulmanos na peninsula
Muçulmanos na peninsulaMuçulmanos na peninsula
Muçulmanos na peninsulaluiscontente
 
Os Deuses do Egito Antigo
Os Deuses do Egito AntigoOs Deuses do Egito Antigo
Os Deuses do Egito Antigoluiscontente
 
A magia das lendas
A magia das lendas A magia das lendas
A magia das lendas luiscontente
 
História de uma gaivota . . .
História de uma gaivota . . .História de uma gaivota . . .
História de uma gaivota . . .luiscontente
 
Auto da Barca do Inferno -9ºB
Auto da Barca do Inferno -9ºBAuto da Barca do Inferno -9ºB
Auto da Barca do Inferno -9ºBluiscontente
 
Auto da Barca Andre e Henrique
Auto da Barca Andre e HenriqueAuto da Barca Andre e Henrique
Auto da Barca Andre e Henriqueluiscontente
 
Sagui de cara branca
Sagui de cara brancaSagui de cara branca
Sagui de cara brancaluiscontente
 
Sagui de cara branca
Sagui de cara brancaSagui de cara branca
Sagui de cara brancaluiscontente
 
Os deuses na mitologia romana
Os deuses na mitologia romana Os deuses na mitologia romana
Os deuses na mitologia romana luiscontente
 
A expansão romana
A expansão romanaA expansão romana
A expansão romanaluiscontente
 
Romanização da península ibérica
Romanização da península ibéricaRomanização da península ibérica
Romanização da península ibéricaluiscontente
 
Auto da barca do inferno em banda desenhada
Auto da barca do inferno em banda desenhadaAuto da barca do inferno em banda desenhada
Auto da barca do inferno em banda desenhadaluiscontente
 

Plus de luiscontente (20)

Romanos na Europa
Romanos na EuropaRomanos na Europa
Romanos na Europa
 
Revolução Liberal
Revolução LiberalRevolução Liberal
Revolução Liberal
 
Kamishibai 1º ciclo
Kamishibai 1º cicloKamishibai 1º ciclo
Kamishibai 1º ciclo
 
Bullying formas
Bullying formasBullying formas
Bullying formas
 
Muçulmanos na peninsula
Muçulmanos na peninsulaMuçulmanos na peninsula
Muçulmanos na peninsula
 
Kamishibai
KamishibaiKamishibai
Kamishibai
 
Os Deuses do Egito Antigo
Os Deuses do Egito AntigoOs Deuses do Egito Antigo
Os Deuses do Egito Antigo
 
A magia das lendas
A magia das lendas A magia das lendas
A magia das lendas
 
A inaudita guerra
A inaudita guerraA inaudita guerra
A inaudita guerra
 
História de uma gaivota . . .
História de uma gaivota . . .História de uma gaivota . . .
História de uma gaivota . . .
 
Auto da Barca do Inferno -9ºB
Auto da Barca do Inferno -9ºBAuto da Barca do Inferno -9ºB
Auto da Barca do Inferno -9ºB
 
Auto da Barca Andre e Henrique
Auto da Barca Andre e HenriqueAuto da Barca Andre e Henrique
Auto da Barca Andre e Henrique
 
Sagui de cara branca
Sagui de cara brancaSagui de cara branca
Sagui de cara branca
 
Pandas vermelhos
Pandas vermelhosPandas vermelhos
Pandas vermelhos
 
Sagui de cara branca
Sagui de cara brancaSagui de cara branca
Sagui de cara branca
 
Ratinho 1
Ratinho 1Ratinho 1
Ratinho 1
 
Os deuses na mitologia romana
Os deuses na mitologia romana Os deuses na mitologia romana
Os deuses na mitologia romana
 
A expansão romana
A expansão romanaA expansão romana
A expansão romana
 
Romanização da península ibérica
Romanização da península ibéricaRomanização da península ibérica
Romanização da península ibérica
 
Auto da barca do inferno em banda desenhada
Auto da barca do inferno em banda desenhadaAuto da barca do inferno em banda desenhada
Auto da barca do inferno em banda desenhada
 

As maravilhas do antigo Egito

  • 2. • A Associação de Jovens de Beja veem-vos convidar a realizar um passeio turístico ao Egito (de 25 de Março até 9 de Abril de 2013). Os preços serão fantásticos (cerca de 500€ com viagem e pensão completa, num hotel de quatro estrelas). • Visitaremos a capital (Cairo), as pirâmides de Gizé, Alexandria, o Rio Nilo etc. Anda daí conhecer o Egito Antigo: • Socialmente; • Politicamente; • Artisticamente; • Economicamente; • Religiosamente. • Culturalmente Cairo, Egíto
  • 3. 1º dia (Lisboa/Cairo): Comparência no aeroporto de Lisboa, duas horas antes da partida, para embarcar no voo regular, com destino à capital egípcia. Chegada, controle de vistos, assistência e ida para o hotel, para o alojamento; 2º dia (Cairo/Assuão): Pequeno almoço no hotel. Transfere ao aeroporto, para embarque ao voo, com destino a Luxor. Chegada, assistência e transporte ao barco, que realizará um passei de cruzeiro pelo Rio Nilo. Vão jantar e passar a noite no barco a bordo; 3º/4º dia (Assuão/Luxor) (Cruzeiro pelo Nilo): Pensão Completa. Durante o Cruzeiro pelo Rio Nilo o pacote de visitas opcionais inclui as seguintes visitas: templo da Rainha Hatshepsut (Deir El Bahari), Colossos de Mémnon, o famoso vale dos reis que guarda os túmulos de alguns dos mais importantes faraós do Egito, entre eles do mítico Tutankamon, Ramsés Lle Tutmosilll, Templo de Luxor, construído por Amenofisll em honra a Amón, o grandioso Templo de Karnak, o grande Templo de Edfú, dedicado a Horus, foi no passado parcialmente coberto por algas durante as inundações periódicas do Nilo, Templo de Kom Ombo, edificado durante o império dos Ptolomeus, foi consagrado aos deuses Horoeris com cabeça de falcão e a Sobek com cabeça de crocodilo, a Grande Barragem de Assuão e Obelisco Inacabado. Caso este não tenha sido adquirido, poderá aproveitar os dias livres para realizar visitas opcionais à sua escolha, passear pelas movimentadas ruas de Assuão, Edfúe Luxor, ou simplesmente dedicar-se ao descanso e contemplar as paisagens únicas que só o Nilo proporciona.
  • 4. 5º dia (Luxor/Hughada): Pequeno almoço a bordo. Em hora a informar transporte por estrada até Hurghada. Chegada, assistência e alojamento no hotel previsto. Jantar e alojamento no hotel. Hurghada: grande centro turístico situado a 250Km de Luxor na costa ocidental do Mar Vermelho, banhado por águas cristalinas, fronteiriço com o deserto e com as montanhas. A principal atração de Hughada reside na incomparável belezas submarinas com suas ilhas de coral e a imensa beleza e variedade de faunas subaquática. As instalações turísticas proporcionam ao visitante os mais completos e variados serviços: numerosos restaurantes, excursões para explorar o deserto, centros de mergulho e grandes facilidade para prática de todo o tipo de desportos náuticos. 6º/7º dia (Hughada): Dias livres em regime de Tudo Incluído, que poderão ser aproveitados para descobrir as maravilhas do Mar Vermelho, fazer Snokeling ou Mergulho, aproveitar as praias de Hughada, participarem em visitas opcionais ou simplesmente dedicar-se ao descanso e aproveitar as facilidades do Hotel. 8º dia (Hughada/Sharm El Sheik): Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar, transporte ao cais para embarque no catamaran (hora prevista 09h00-10h15) que fará a ligação em as duas estancias balneares egípcias. Chegada a Sharm El Sheik, assistência e transporte ao Hotel (tempo livre). 9º/10º dia (Sharm El Sheik): Dias livres em regime de tudo incluído, que poderão ser aproveitados para descobrir as maravilhas do Mar Vermelho. Sharm El Sheik: importante zona turística na ponta meridional da península de Sinai, junto ás transparentes águas do golfo de Aqaba. É considerado como um dos melhores dos locais do mundo em corais e exótica fauna marinha.
  • 5. 11º dia (Sharm El Sheik/ Cairo): Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar, transporte ao aeroporto para formalidades de embarque e saída com destino à capital egípcia, chegada, assistência e transporte ao Hotel previsto (tempo livre). 12º dia (Cairo): Pequeno-almoço. Visita ás grandes Pirâmides, classificadas como uma das sete maravilhas do mundo antigo, com vista panorâmica à Necrópole de Gizé, composta pelas Pirâmides de Keops, Mikerinos e Kefrén, à Esfinge que guarda a entrada da Pirâmide de Kefrén. 13º/14º dia (Cairo): Pequeno-almoço no hotel. Dias livres que poderá aproveitar para realizar visitas opcionais, passear pela movimenta da Capital Egipcia ou realizar compras no grande Bazar de Khan El Khalili, um dos Bazares mais célebres do oriente ou simplesmente dedicar-se ao descanso e aproveitar as instalações do Hotel. 15º dia (Cairo/Lisboa): Pequeno-almoço no Hotel. Em hora a informar transporte ao aeroporto para embarque e saída com destino a Lisboa, com a companhia aérea Egyptair (refeições a bordo). Chegada a Lisboa e fim da viagem dos nossos serviços.
  • 6. Localização no Espaço e no Tempo(Nascimento da Civilização): Norte de Africa; entre 3500 a.C. e 3200 a.C. Fronteira: N-Mar Mediterrânico; S-Primeira Catarata do Rio Nilo; L- Deserto Oriental Africano; O-Deserto da Líbia. Deserto da Arabia
  • 7. A Importância do Rio Nilo para o Egito Antigo SERÁ QUE O RIO NILO TINHA MUITA IMPORTÂNCIA PARA O NASCIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGIPCIA? O Rio Nilo era muito importante, pois sem ele a Civilização Egípcia de certeza que não existiria. O Rio Nilo tinha cheias anuais devido às fortes chuvas de Verão nos planaltos da Etiópia, que depositavam detritos aluviais nas margens do rio, tornando-as muito férteis para a prática da Agricultura.
  • 9. O faraó governava o Egito como chefe supremo. O seu poder era sacralizado e absoluto, pois a sua autoridade era exercida em nome dos deuses. Era considerado um deus vivo, filho de Ámon-Rá, o deus-sol. Deste modo, o Egito era governado como uma monarquia teocrática. O faraó era considerado simultaneamente rei e deus, detendo o poder de vida e de morte sobre o seu povo. Logo, o faraó concentrava todos os poderes, sendo:  Administrador do Egito;  Sumo sacerdote;  Juiz supremo;  Chefe do exército. Todas as terras do Egito pertenciam ao faraó. O palácio onde vivia representava o centro administrativo e política do Egito. O Egito era uma Civilização onde havia muita injustiça.
  • 10. Serpente Sagrada (símbolo de proteção ao rei) Chicote (símbolo de poder) Cetro (símbolo de poder) Barba postiça (símbolo de imortalidade)
  • 11. A sociedade egípcia encontrava-se estratificada, hierarquizada e escravizada. Os diferentes estratos que compunham a sociedade egípcia eram: -faraó e a família real: No topo da pirâmide social; -nobres, sacerdotes, altos funcionários e escribas: Vinham a seguir do faraó na pirâmide social. Os nobres asseguravam funções militares. Os sacerdotes dedicavam-se ao culto dos mortos e dos deuses. Os altos funcionários executavam serviços administrativos. Os escribas denominavam a escrita egípcia e o cálculo e, por esta razão eram muito respeitados. Eles (os escribas) ainda desempenhavam outras funções, como por exemplo contabilistas, magistrados (juízes) e cobradores de impostos e controlavam os rendimentos das colheitas. Estes beneficiavam de terras e privilégios concedidos pelo faraó; -soldados: Os soldados gozavam do direito de saque em tempo de guerra e, às vezes, também recebiam terras. Eram um grupo não privilegiado;
  • 12. -comerciantes, artesãos e camponeses: Eram um grupo que não era privilegiado e era o mais numeroso. Tinham uma vida muito difícil e eram obrigados a pagar pesados impostos ao faraó, aos sacerdotes e aos senhores e por vezes, podiam ser requisitados para a construção de obras públicas; -escravos: Eram um grupo não privilegiado e normalmente prisioneiros de guerra, e realizavam todo o tipo de trabalho nas obras públicas, em serviços domésticos ou em minas. Escravos Soldados Escribas
  • 13. Na seguinte pirâmide podemos ver como se organizava o Egito Antigo: Família do Faraó Legenda: Nobres e Altos B - Não privilegiados Funcionários - Privilegiados Sacerdotes Escribas Soldados Camponeses, comerciantes e artesãos Escravos
  • 14. O crescimento da sociedade ao longo do rio Nilo acabou estabelecendo, em 3.500 a.C., a criação de dois reinos: o Alto e o Baixo Egito. Durante o reinado de Menés, faraó do Alto Egito, realizou- se um processo de unificação onde ele subordinou todos os nomarcas do Egito (líderes supremos dos nomos) sob o seu comando. Dessa forma, temos estabelecido o primeiro período da era dinástica do Egito: o Antigo Império, que vai de 3200 a.C. até 2300 a.C.. Sob o comando do faraó, o Egito tornou-se uma monarquia centralizada formada por súditos subordinados. Dessa maneira, os egípcios eram obrigados a trabalhar nas lavouras, construções e obras administradas pelo governo do faraó.
  • 15. Os monumentos egípcios eram decorados com pinturas, baixos-relevos e esculturas. As pinturas e os baixos-relevos das paredes dos túmulos, templos e palácios representavam mitos religiosos , cenas do quotidiano, deuses e faraós. Na representação da figura humana aplicavam a lei da frontalidade, em que a cabeça, as pernas e os pés aparecem de perfil (de lado), enquanto os olhos e o resto do corpo eram representados de frente. A dimensão das figuras encontrava-se diretamente relacionada com a sua importância social.
  • 16. Na escultura egípcia, a rigidez e a falta de expressão das estátuas colossais dos faraós contrastam com o naturalismo dos movimentos e a expressividade das estatuetas de pessoas comuns, normalmente escribas sacerdotes e nobres. Os artistas utilizavam a pedra, a madeira e o barro. A originalidade dos Egípcios também está presente nas artes decorativas tais como a joalharia, a ourivesaria, as peças de vidro, o mobiliário, as peças de marfim e a cerâmica.
  • 17. A arte egípcia, à semelhança da arte grega, apreciava muito as cores. As estátuas, o interior dos templos e dos túmulos eram profusamente coloridos. Porém, a passagem do tempo fez com que se perdessem as cores originais que cobriam as superfícies dos objetos e das estruturas. As cores não cumpriam apenas a sua função primária decorativa, mas encontravam-se carregadas de simbolismo, que se descreve de seguida: Preto : era obtido a partir do carvão de madeira ou de pirolusite (óxido de manganésio do deserto do Sinai). Estava associado à noite e à morte, mas também poderia representar a fertilidade e a regeneração. Na arte o preto era utilizado nas sobrancelhas, perucas, olhos e bocas. O deus Osíris era muitas vezes representado com a pele negra, assim como a rainha deificada Ahmés-Nefertari.
  • 18. Branco: obtido a partir da cal ou do gesso, era a cor da pureza e da verdade. Como tal era utilizado artisticamente nas vestes dos sacerdotes e nos objetos rituais. As casas, as flores e os templos eram também pintados a branco. Vermelho : obtido a partir de ocres. O seu significado era ambivalente: por um lado representava a energia, o poder e a sexualidade, por outro lado estava associado ao maléfico deus Set, cujos olhos e cabelo eram pintados a vermelho, bem como ao deserto, local que os Egípcios evitavam. Era a vermelho que se pintava a pele dos homens. Dourado: para criarem o dourado, os Egípcios recorriam ao óxido de ferro hidratado (limonite). As estátuas dos deuses eram feitas a ouro, assim como os objetos funerários do faraó, como as máscaras. Verde: era produzido a partir da malaquite do Sinai. Simboliza a regeneração e a vida; a pele do deus Osíris poderia ser também pintada a verde. Não era muito utilizado. Azul: obtido a partir da azurite (carbonato de cobre) ou recorrendo-se ao óxido de cobalto. Estava associado ao rio Nilo e ao céu. Não era muito utilizado.
  • 19. A economia no Antigo Egito era baseada na agricultura, por isto eram uma civilização agrária. O rio Nilo, com as suas cheias, era uma dádiva dos deuses para os egípcios. As terras cultivadas pertenciam ao Faraó, considerado pelo seu povo rei, Deus e senhor absoluto, mas eram controladas pelos sacerdotes, escribas e chefes militares que administravam os trabalhadores livres e os escravos que ali cultivavam a terra. Com a acumulação de excedentes (ou seja a sobra de alimento) desenvolveu-se uma nova atividade económica – o comércio.
  • 20. O comércio assumiu uma grande importância na economia do Egito. Os principais produtos de exportação eram o trigo, os tecidos de linho e as cerâmicas e importavam, sobretudo, matérias-primas, tais como madeira, marfim e metais, que escasseavam no Egito. As trocas comerciais desenvolviam-se, principalmente com os povos das regiões vizinhas, ao longo do Rio Nilo, do Mar Mediterrâneo e do Mar Vermelho. Por isso, o Nilo era, também, a principal via de comunicação e transporte utilizada pelos Egípcios. Os Egípcios também desenvolveram a pecuária, a pesca, a caça e o artesanato, com destaque para a construção naval, a metalurgia, a ourivesaria, a cestaria, a olaria e o vidro. Comércio Agricultura
  • 21. Os Egípcios praticavam a religião politeísta porque acreditavam em mais do que um Deus (Amon Rá, Horus, Anúbis, Thot, Osíris, Ísis e Hathor) Estes eram representados de varias formas: humana, animal (por exemplo, serpente, gato, falcão, crocodilo, escaravelho, entre outras) e mista (cabeça de animal e corpo humano), por isto considera-se a religião egípcia antropomórfica. Os Egípcios acreditavam na vida depois da morte. Hórus Ámon Rá (deus-sol) Anúbis Thot
  • 22. De acordo com a religião egípcia, a alma da pessoa necessitava de um corpo para a vida após a morte. Portanto, devia-se preservar este corpo para que ele recebesse de forma adequada a alma. Preocupados com esta questão, os egípcios desenvolveram um complexo sistema de mumificação.
  • 23. O processo era realizado por especialistas em mumificação e seguia as seguintes etapas: 1º - O cadáver era aberto na região do abdómen e retirava-se as vísceras (fígado, coração, rins, intestinos, estômago, etc. O coração e outros órgãos eram colocados em recipientes a parte. O cérebro também era extraído. Para tanto, aplicava- se uma espécie de ácido pelas narinas, esperando o cérebro derreter. Após o derretimento, retirava-se pelos mesmos orifícios os pedaços de cérebro com uma espátula de metal. 2º - O corpo era colocado em um recipiente com natrão (espécie de sal) para desidratar e também matar bactérias. 3º - Após desidratado, enchia-se o corpo com serragem. Aplicava-se também alguns “perfumes” e outras substâncias para conservar o corpo. Textos sagrados eram colocados dentro do corpo. Anúbis a executar a técnica de mumificação
  • 24. 4º - O corpo era envolvido em faixas de linho branco, sendo que amuleto eram colocados entre estas faixas. Após a múmia estar finalizada, era colocada dentro de um sarcófago, que seria levado à pirâmide para ser protegido e conservado. O processo era tão eficiente que, muitas múmias, ficaram bem preservadas até os dias de hoje. Elas servem como importantes fontes de estudos para egiptólogos. Com o avanço dos testes químicos, hoje é possível identificar a causa da morte de faraós, doenças contraídas e, em muitos casos, até o que eles comiam. Graças ao processo de mumificação, os egípcios avançaram muito em algumas áreas científicas. Ao abrir os corpos, aprenderam muito sobre a anatomia humana. Em busca de substâncias para conservar os corpos, descobriram a ação de vários elementos químicos.
  • 25. Os Egípcios inventaram um complexo sistema de escrita, apenas dominado pelos escribas, a escrita hieroglífica. Constituída por centenas de sinais, os hieroglíficos representam figuras humanas, animais, objetos e plantas. O principal material de suporte desta escrita era o papiro, planta que crescia junto ao Nilo, mas também a pedra continuou a ser utilizada para a escrita. A escrita hieroglífica, os números e o cálculo contribuíram para o desenvolvimento das ciências, da arte e da literatura.
  • 26. Da literatura egípcia chegaram até nós poemas, textos religiosos e médicos, contos populares e provérbios. Os egípcios desenvolveram saberes, principalmente, nos seguintes domínios: -Na Matemática, Geometria e Álgebra: áreas, volumes e frações, aplicados na arquitetura, na engenharia, nos sistemas hidráulicos, na medição de terrenos e na invenção de relógios de água; -Na Astronomia, com a elaboração de um calendário e estudos dos astros; -Na Medicina, o embalsamento e mumificação dos corpos permitiu o melhor conhecimento do corpo humano, desenvolvendo-se a anatomia e as técnicas de cirurgia. Matemática Astronomia Medicina
  • 27. A Arte egípcia está profundamente ligada à religião. Os Egípcios edificaram, sobretudo grandes templos dedicados aos deuses, e túmulos e palácios para o faraó e para a família real, alguns dos quais ainda existem. Os templos mais imponentes são os de Luxor, Karnak e Abu Simbel. A arquitetura egípcia caracteriza-se pela monumentalidade, durabilidade e grandiosidade das construções. As mastabas, pirâmides e os hipogeus eram túmulos construídos em pedra e embelezados com estátuas, obeliscos, colunas, pinturas e relevos murais. Os primeiros túmulos a ser construídos foram as mastabas, baixas construções retangulares destinadas a familiares do faraó, a nobres e a altos funcionários. Mastaba Hipogeus Pirâmides
  • 28. As pirâmides surgiram posteriormente. A primeira a ser construída foi a pirâmide de degraus de Djozer, mas as mais famosas são as pirâmides de Gizé, dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos. Os hipogeus eram túmulos subterrâneos, construídos totalmente debaixo da Terra. Como os túmulos eram locais frequentemente roubados e violados, porque escondiam muitas riquezas, os faraós foram optando por ser sepultados em hipogeus. O hipogeu do faraó Tutancámon é um dos mais conhecidos.
  • 29. - Os velhos eram muito respeitados no Egito Antigo, pois eles valorizavam muito o conhecimento acumulado com o passar dos anos. - No Egito Antigo, as crianças começavam a usar roupas a partir dos cinco anos de idade. Os meninos usavam uma tanga e um cinto, enquanto as meninas usavam um vestido. - No dia do casamento, os noivos costumavam levar alimentos nos templos como oferenda aos deuses. Faziam isso para pedir benção ao casamento. - Somente os templos e túmulos eram feitos de pedra. As outras construções eram feitas de tijolos de barro misturados com palha picada. - As camadas mais populares da sociedade egípcia tinham como base da alimentação o pão, o peixe e uma espécie de cerveja. Já os mais ricos comiam carne de ganso, carne de vaca, vegetais, peixes, frutas e bolos. O vinho era uma bebida cara e também era consumida apenas por aqueles que tinham melhores condições sociais.
  • 30. - Grande parte das roupas no Egito Antigo era feita de linho. - As mulheres egípcias mais ricas faziam maquiagem usando pó de minerais colorido misturados com óleos vegetais. Usavam também, para ficarem mais bonitas, joias feitas de ouro e pedras preciosas. - As meninos das famílias mais ricas iam para a escola, onde tinham aula com sacerdotes e sábios. As meninas só podiam ir para a escola a partir dos doze anos de idade. As crianças usavam pranchas de gesso e lascas de pedra para escreverem. A escola era muito rigorosa e os castigos físicos eram usados em caso de erros. - Os filhos de famílias mais pobres (exceto de escravos) aprendiam a profissão do pai em casa ou no local de trabalho. Estas famílias não tinham condições de manterem os filhos numa escola. Tempo de Philae feito de pedra Roupas de linho
  • 31. - Os sarcófagos dos faraós eram feitos de ouro com adornos de pedras preciosas. Quanto mais poderoso e rico o faraó, mais luxuoso era seu sarcófago. - O faraó começava o dia fazendo oração para os deuses, pedia proteção e força para resolver as questões da administração do Egito. - No Egito Antigo havia o divórcio. As mulheres podiam ficar com os filhos e também com parte dos bens do casal. Elas podiam também se casarem novamente. - As doenças pulmonares eram muito comuns do Egito Antigo. As pessoas costumam inalar muito pó de areia durante as tempestades de areia, o que comprometia, com o tempo, o funcionamento dos pulmões. - Os egípcios acreditavam que o décimo terceiro dia da segunda parte do período de plantio era um dia de azar. Este era o dia da deusa Sekhmet que, de acordo com os egípcios, enviava doenças e pragas. - Os egípcios eram muito supersticiosos e acreditavam que os sonhos sempre significavam algo. Se alguém sonhasse com a queda dos próprios dentes, isso significava que alguém da família poderia morrer. Skehmet, deusa da guerra e das batalhas
  • 32. Pirâmides de Gizé Cairo Rio Nilo Esfinge
  • 33. Assuão Templo de Kom Ombo Sharm El Sheik Hughada
  • 34. Luxor Templo de Edfú Templo de Karnak Templo da Rainha Hatshepsut
  • 35. Colossos de Mémnon Vale dos Reis Nota: se estiver interessado, por favor ligue para os seguintes números de telefone até 20 de Dezembro de 2012: Gonçalo Carrasco – 963835348 Beatriz Gonçalves - 965852423 Bazar Khan El Khalili