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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS/CAMETÁ
FACULDADE DE LINGUAGEM
LICENCIATURA PLENA EM LETRAS – INGLÊS / PARFOR
A MAGIA DOS CONTOS DE FADAS: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
ENTRE OS CONTOS CLÁSSICOS E OS CONTOS DE OSCAR WILDE
IRINETE HOSANA PAES DOS SANTOS
LUÍS CARLOS DOS SANTOS MEDEIROS
CONTOS DE FADAS: ESTÓRIAS QUE ENCANTAM
• Os contos de fadas vêm da tradição popular;
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• Função também de educar;
• Vladimir Propp (2001): Os contos têm funções fixas;
• Coelho (2003): Os contos de fadas fazem parte dos
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• Provavelmente, vêm da cultura céltico-bretã, onde
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Referências
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Perrault, Grimm, Andersen e outros. (tradução – Maria Luiza X. de A. Borges). Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
• BETTELHEIN, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 20ª ed. (tradução de Arlene Caetano). Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1980.
• COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos mitos arquétipos. São Paulo: DCL, 2003.
• GRIMM, Jacob & Vilhelm. Chapeuzinho Vermelho in: MACHADO, Ana Maria. Contos de fadas: de Perrault, Grimm,
Andersen e outros. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
• KAST, Verena. O amor nos contos de fadas: o anseio pelo outro. (tradução de Márcia Neumann). Petrópolis: Vozes,
2011.
• LUNA, Sandra Cristina da Costa. O príncipe feliz e outros contos de Oscar Wilde: uma tradução literária. Porto:
Universidade do Porto, 2010. (Dissertação).
• PIMENTA, Marisa. Palavras do Imaginário – características dos contos de fadas. Disponível em
http://palavrasdoimaginario.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html. Acesso em: 23/08/2014 às
12h01min.
• PROPP, Vladimir I. Morfologia do conto maravilhoso. CopyMarket.com, 2001. (versão digital)
• SCHNEIDER, R. E. F. & TOROSSIAN, S. D. Contos de fadas: de sua origem à clinica contemporânea. In: Psicologia em
Revista, Belo Horizonte, v. 15, n. 2, p. 132-148, ago. 2009. Disponível em
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v15n2/v15n2a09.pdf> Acesso em: 02/10/2014 às 10h58min.
• WILDE, Oscar. Contos completos. Ed. bilíngue Português – Inglês (tradução do prefácio e notas – Luciana Salgado).
São Paulo: Landmark, 2013.
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  • 2. CONTOS DE FADAS: ESTÓRIAS QUE ENCANTAM • Os contos de fadas vêm da tradição popular; • Têm a função de encantar e envolver o leitor em um mundo de fantasias; • Função também de educar; • Vladimir Propp (2001): Os contos têm funções fixas; • Coelho (2003): Os contos de fadas fazem parte dos livros eternos que o tempo não destrói;
  • 3. Origem dos contos de fadas • Provavelmente, vêm da cultura céltico-bretã, onde surgiram as fadas; • Inicialmente eram só contados; • Enredos violentos, com características negativas; • Charles Perrault; • Os irmãos Grimm; • Jean de La Fontaine; • Hans Christian Andersen.
  • 4. Características dos contos de fadas • Elemento mágico; • Linguagem simbólica; • Heróis e vilões / bem e mal; • Elementos da natureza; • Propp (2001): funções fixas dos personagens; • Finais e inícios parecidos;
  • 5. OSCAR WILDE E OS CONTOS INFANTIS • Oscar Fingall O'Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin, Irlanda, em 16 de outubro de 1854; • Escreveu diversos gêneros, entre eles os contos infantis; • Filho de Sir Willian Wilde e de Jane Francesca Elgee; • Morreu em Paris a 30 de novembro de 1900;
  • 6. • Envolve-se com o Lord Alfred Douglas e é condenado à prisão; • Ficou famoso pelo romance O Retrato de Dorian Gray; • Sofre influência das correntes: • Esteticismo; • Simbolismo; • Decadentismo.
  • 7. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CONTOS CLÁSSICOS E OS CONTOS DE WILDE Chapeuzinho Vermelho – Irmãos Grimm A Pequena Vendedora de Fósforos - Andersen O Príncipe Feliz – Oscar Wilde O Rouxinol e A Rosa – Oscar Wilde
  • 8. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CONTOS CLÁSSICOS E OS CONTOS DE WILDE • Os inícios e finais diferem; • Andersen e Wilde denunciam as desigualdades sociais; • Sátira de Wilde mais amarga; • Assemelham-se no fator religiosidade; • Linguagem de Wilde mais elaborada que nos clássicos; • Presença de linguagem simbólica;
  • 9. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS CONTOS CLÁSSICOS E OS CONTOS DE WILDE • Elemento mágico em todos os contos; • Funções fixas ocorrem de modo diferente; • Presença do “auxiliar” (Propp 2001) • Presença do vilão, “malfeitor”; • Auxiliares humanos e animais; • Wilde: superficialidade dos sentimentos;
  • 10. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Legado de Oscar Wilde; • Seus contos ainda são contemporâneos; • Como todos os contos infantis, os de Wilde transportam-nos para um mundo de fantasias. • Viver é coisa mais rara do mundo; a maioria das pessoas apenas existe. (Oscar Wilde)
  • 11. Referências • ANDERSEN, Hans Christian. A Pequena Vendedora de Fósforos in: MACHADO, Ana Maria. Contos de fadas: de Perrault, Grimm, Andersen e outros. (tradução – Maria Luiza X. de A. Borges). Rio de Janeiro: Zahar, 2010. • BETTELHEIN, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas. 20ª ed. (tradução de Arlene Caetano). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. • COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas: símbolos mitos arquétipos. São Paulo: DCL, 2003. • GRIMM, Jacob & Vilhelm. Chapeuzinho Vermelho in: MACHADO, Ana Maria. Contos de fadas: de Perrault, Grimm, Andersen e outros. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. • KAST, Verena. O amor nos contos de fadas: o anseio pelo outro. (tradução de Márcia Neumann). Petrópolis: Vozes, 2011. • LUNA, Sandra Cristina da Costa. O príncipe feliz e outros contos de Oscar Wilde: uma tradução literária. Porto: Universidade do Porto, 2010. (Dissertação). • PIMENTA, Marisa. Palavras do Imaginário – características dos contos de fadas. Disponível em http://palavrasdoimaginario.blogspot.com.br/2012/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html. Acesso em: 23/08/2014 às 12h01min. • PROPP, Vladimir I. Morfologia do conto maravilhoso. CopyMarket.com, 2001. (versão digital) • SCHNEIDER, R. E. F. & TOROSSIAN, S. D. Contos de fadas: de sua origem à clinica contemporânea. In: Psicologia em Revista, Belo Horizonte, v. 15, n. 2, p. 132-148, ago. 2009. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/pdf/per/v15n2/v15n2a09.pdf> Acesso em: 02/10/2014 às 10h58min. • WILDE, Oscar. Contos completos. Ed. bilíngue Português – Inglês (tradução do prefácio e notas – Luciana Salgado). São Paulo: Landmark, 2013. • Portal de busca: www.google.com/images