1. positivo WWW.PAISPOSITIVO.ORG //// AGOSTO ‘11 / EDIÇÃO Nº 45
ESTE SUPLEMENTO FAZ PARTE INTEGRANTE DO JORNAL ‘PÚBLICO’
ANÁLISES CLÍNICAS:
“OS LABORATÓRIOS PRIVADOS PRESTAM
UM SERVIÇO ESSENCIAL AO SNS -
SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE”,
refere António Taveira, Presidente da ANL -
Associação Nacional dos Laboratórios Clínicos
| SAÚDE PELA ÁGUA: O TERMALISMO EM PORTUGAL | A IMPORTÂNCIA DO CAPITAL HUMANO
4. FORMAÇÃO PROFISSIONAL | PAÍS POSITIVO
INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO 32
Capital Humano
ESCOLA EB 2,3 DE BEIRIZ
POR UMA MAIOR FORMAÇÃO
Inevitavelmente, falar em ensino é falar no desenvolvimento das competências dos cidadãos e nas novas oportunidades que se têm vindo a criar ao
longo dos tempos. Oportunidades para crescer, para saber mais, aumentar conhecimentos sem restrição de idade ou estrato social.
–‡‰”ƒ†ƒ ‘ ‰”—’ƒ‡–‘ ‡”–‹…ƒŽ CENTRO NOVAS
I †‡ •…‘Žƒ• †‡ ‡‹”‹œ ƒ •…‘Žƒ
†‡ ‡‹”‹œ ± •‡ †ï˜‹†ƒ —ƒ ‹•–‹–—‹
‘ †‡ ”‡ˆ‡”²…‹ƒ ‘ †‡•‡˜‘Ž˜‹‡–‘
OPORTUNIDADES
…–—ƒŽ‡–‡ ‘ †‹”‡……‹‘ƒ •‡ ƒ
Ž‘…ƒŽ ‡ ƒ ˆ‘”ƒ ‘ †‡ ‘˜‘• ‡ …‘’‡–‡ ’‡••‘ƒ• “—‡ ’‘” ‹‹…‹ƒ–‹˜ƒ ’”×’”‹ƒ ’”‡
–‡• ”‡…—”•‘• Š—ƒ‘• ƒ‹‘”‹–ƒ”‹ƒ‡–‡ –‡†‡ …‡”–‹ ‹…ƒ” ƒ• •—ƒ• …‘’‡–²…‹ƒ•
…‘•–‹–—À†ƒ ’‘” —ƒ ’‘’—Žƒ ‘ ‡•–— ƒ“—‡Žƒ• “—‡ • ‘ ‡…ƒ‹Šƒ†ƒ• ’‡Ž‘ ‡
†ƒ–‹Ž ‘”‹—†ƒ †‡ ˆƒÀŽ‹ƒ• ‹–‡”‡••ƒ†ƒ• ‡ –”‘ †‡ ’”‡‰‘ ‡ ƒ‹†ƒ ƒ“—‡Žƒ• …—Œƒ• ‡
’ƒ”–‹…‹’ƒ–‹˜ƒ• ‘ ’‡”…—”•‘ ƒ…ƒ†±‹…‘ †‘• –‹†ƒ†‡• ‡’”‡‰ƒ†‘”ƒ• ‡•–ƒ„‡Ž‡…‡ ’”‘
ƒŽ—‘• ‡•–ƒ ‹•–‹–—‹ ‘ †‡ ‡•‹‘ ”‡…‡„‡ –‘…‘Ž‘• ƒ ‹ †‡ ƒ—‡–ƒ” ƒ “—ƒŽ‹ ‹…ƒ ‘
–ƒŽ …‘‘ ‘—–”ƒ• ‘ ’ƒÀ• ƒŽ—‘• ‘”‹—†‘• †‘• •‡—• ”‡…—”•‘• Š—ƒ‘• A Iniciativa
†‡ ˆƒÀŽ‹ƒ• …ƒ”‡…‹ƒ†ƒ• ‡ †‡•‡•–”—–—”ƒ Novas Oportunidades é um desafio
†ƒ• — ƒ•’‡…–‘ “—‡ ƒ…ƒ„ƒ ’‘” •‡ ”‡ Ž‡… constante e diário, até porque temos
–‹” ƒ •—ƒ ‡˜‘Ž— ‘ ‡†—…ƒ–‹˜ƒ Há anos de responder da melhor ˆorma a todos
mais problemáticos que outros em os adultos, cujos ritmos de aprendiza-
que é, eˆectivamente, exigido à escola gem e níveis de motivação são distin-
um trabalho mais intenso no combate tos. É, pois, muito importante o traba-
ao abandono escolar e ao absentismo lho desde a recepção e diagnóstico, a
e, também, na sensibilização, junto de fim de os motivar. Esta iniciativa pode-
pais e alunos, da importância da es- rá ser melhorada, mas é ˆundamental
cola para o desenvolvimento pessoal para o desenvolvimento do país, pois
e profissional. O desprendimento dos permite uma maior qualificação dos
alunos resulta, na maioria das vezes, portugueses e, dizem estudos ˆeitos,
da ˆalta de acompanhamento por par- que os adultos envolvidos neste pro-
te dos pais e do desinteresse que estes cesso tornam-se pais mais atentos e
demonstram relativamente à sua pro- participativos no percurso educativo
gressão académica. Obviamente, esta dos filhos. De ˆacto, qualificar é cres-
caracterização não reflecte a maioria cer” ”‡˜‡Žƒ †—ƒ”†‘
—‡†‡• …‘‘”†‡ƒ
dos alunos, mas todos os anos lectivos †‘” †‘ †‡ ‡‹”‹œ –‡†‡†‘ ƒ ‡•–‡
deparamo-nos com um conjunto de ˆ‡×‡‘ ƒ˜‹†‡ ƒ”„‘•ƒ ƒ†‹–‡ “—‡ ‘
alunos que exigem atenção redobrada Eduardo Guedes, Coordenador do CNO, e Marta Matias, Assistente Técnica do CNO ‹˜‡•–‹‡–‘ †‘ ƒ‰”—’ƒ‡–‘ ‡•–ƒ ž”‡ƒ
por parte do corpo docente”, …‘‡–ƒ †‘ ‘”–‡ Ž‹–‘”ƒŽ †‘ ’ƒÀ• ••‹ ‘ …ƒ resposta ˆundamental para recuperar †ƒ ‡†—…ƒ ‘ ‡ ˆ‘”ƒ ‘ †‡ ƒ†—Ž–‘• ˜ƒ‹ ‹
—À•ƒ ‘”‡‹”ƒ †‹”‡…–‘”ƒ †ƒ ‡•…‘Žƒ Ž± ’‘ ˆ‘”ƒ–‹˜‘ ƒŽ± †‘ ‡•‹‘ ”‡‰—Žƒ” ƒ alunos desinteressados pela escola e †‹”‡…–ƒ‡–‡ –”ƒœ‡” „‡‡ À…‹‘• ƒ‘•—…‡•
†‘ †‡•‹–‡”‡••‡ ƒ ’”‘‰”‡•• ‘ ƒ…ƒ†±‹ •…‘Žƒ †‡ ‡‹”‹œ †‹•’‘‹„‹Ž‹œƒ ƒ‹†ƒ †‘‹• que no âmbito de um curso mais práti- •‘ ƒ…ƒ†±‹…‘ †‘• •‡—• ‡†—…ƒ†‘• Além
…ƒ ‡ ƒŽ‰—• ‘‡–‘• ƒ ‡•…‘Žƒ †‡’ƒ”ƒ —”•‘• †‡ †—…ƒ ‘ ‡ ‘”ƒ ‘ †‡ co demonstram resultados positivos do CNO e da ˆormação profissional,
•‡ …‘ ‰”ƒ˜‡• •‹–—ƒÙ‡• †‡ …ƒ”²…‹ƒ •‘…‹ƒŽ †—’Žƒ …‡”–‹ ‹…ƒ ‘ †‡ •‡”˜‹‘ †‡ ‡•ƒ ‡ ƒ…”‡•…‡–ƒ ƒ˜‹†‡ ƒ”„‘•ƒ •—„†‹”‡…–‘” também disponibilizamos cursos de
“—‡ ‡š‹‰‡ —ƒ ”‡•’‘•–ƒ ’‘” ’ƒ”–‡ †‡•–ƒ ’ƒ•–‡Žƒ”‹ƒ ’ƒ‹ ‹…ƒ ‘ ‡ ’ƒ”ƒŽ‡Žƒ‡–‡ †ƒ ‡•…‘Žƒ alˆabetização para adultos com baixo
‹•–‹–—‹ ‘ ‘ ‡–ƒ–‘ —À•ƒ ‘”‡‹”ƒ — …—”•‘ ’”‘ ‹••‹‘ƒŽ †‡ †—’Žƒ …‡”–‹ ’ƒ” †ƒ ˆ‘”ƒ ‘ ’”‘ ‹••‹‘ƒŽ ’ƒ”ƒ Œ‘ nível de escolaridade. Esta é uma ˆor-
†‡ˆ‡†‡ ƒ ‹†‡‹ƒ “—‡ ƒ ˜‡”–‡–‡ †‡ ƒ… ‘ ‹…ƒ ‘ †‡ À˜‡Ž •‡…—†ž”‹‘ †‡ ±…‹…‘ ˜‡• ƒ •…‘Žƒ †‡ ‡‹”‹œ ‹’Ž‡‡ ma de respondermos adequadamente
•‘…‹ƒŽ ‘ †‡˜‡ •‡” ”‡•’‘•ƒ„‹Ž‹†ƒ†‡ †ƒ †‡ ‡•–ƒ—”ƒ ‘ ƒ• ˜ƒ”‹ƒ–‡• …‘œ‹Šƒ –‘— ‡ ‘ ‡–”‘ ‘˜ƒ• ’‘”–—‹ às necessidades ˆormativas da comu-
‡•…‘Žƒ •‘„ ’‡ƒ †‡ Šƒ˜‡” — …‘ Ž‹–‘ †‡ ’ƒ•–‡Žƒ”‹ƒ ‡ ”‡•–ƒ—”ƒ–‡ „ƒ” Aposta- †ƒ†‡• ƒ •—ƒ ‡•–”—–—”ƒ ’ƒ”ƒ ”‡•’‘†‡” nidade” ƒ†‹…‹‘ƒ Ž‹ž• …‘ ‘ ‹–—‹–‘ †‡
’ƒ’±‹• ‡ ’‡”†ƒ ƒ “—ƒŽ‹†ƒ†‡ †‡ ‡•‹‘ mos na vertente profissionalizante • ‡…‡••‹†ƒ†‡• ˆ‘”ƒ–‹˜ƒ• †‘• ƒ†—Ž–‘• …”‹ƒ” ‘˜ƒ• ‘’‘”–—‹†ƒ†‡• †‡ ‡’”‡‰‘ ‡
Deve-se, sim, criar condições no seio porque consideramos ˆundamental ‡‰—†‘ —À•ƒ ‘”‡‹”ƒ ‘ „ƒŽƒ‘ ƒ–± ƒ–‡†‡†‘ ”‡ƒŽ‹†ƒ†‡ ‡…‘׋…ƒ †‘ …‘
dos vários ministérios e gabinetes ter uma resposta educativa adequada ƒ‘ ‘‡–‘ ± ’‘•‹–‹˜‘ ‡•–‡ Ÿ„‹–‘ …‡ŽŠ‘ †‡ ט‘ƒ †‘ ƒ”œ‹ ƒ •…‘Žƒ
das autarquias para a constituição de a todos os alunos e devo realçar que, realço o empenho e rigor impresso †‡ ‡‹”‹œ ‹˜‡•–‹— ƒ …”‹ƒ ‘ †‡ …—”•‘• †‡
equipas especializadas em acção so- no momento, sinto-me bastante orgu- pela equipa do CNO no ˆuncionamento †—…ƒ ‘ ‡ ‘”ƒ ‘ †‡ †—Ž–‘• ƒ ž”‡ƒ
cial, que trabalhem em colaboração lhosa dos alunos que concluem a sua deste processo, há uma grande preo- †ƒ ”‡•–ƒ—”ƒ ‘ Aguardamos, neste
directa com as escolas” ƒ…”‡•…‡–ƒ ˆormação nesta escola devido à sua cupação em garantir que a certificação momento, a autorização para avançar
preparação e postura demonstrada de competências seja ˆeita de acordo com este curso. Acredito que este é o
RESPOSTAS no ambiente de trabalho. Por outro com os mais elevados níveis de exi- caminho certo para aumentarmos o
FORMATIVAS À MEDIDA lado, esta aposta tem sido um sucesso, gência. Notamos, ainda, o interesse desenvolvimento do nosso país. Se
uma vez que os nossos alunos, em es- dos adultos em aumentar os seus co- cada um de nós fizer o melhor possível
À˜‡Ž †‡ ‘ˆ‡”–ƒ ˆ‘”ƒ–‹˜ƒ ƒ •…‘Žƒ pecial do CEF de serviço de mesa têm nhecimentos em áreas como as novas e investir na sua valorização profis-
†‡ ‡‹”‹œ …ƒ”ƒ…–‡”‹œƒ •‡ ’‘” —ƒ •‡Ž‡… ‘ uma imensa ˆacilidade em conseguir tecnologias e inglês, por isso mesmo, sional, todos juntos iremos conseguir
Ž×‰‹…ƒ †‡ …—”•‘• ƒ–‡†‡†‘ •‡’”‡ ”‡ emprego” ƒ’‘–ƒ ƒ †‹”‡…–‘”ƒ Acredi- procuramos encaminha-los para ˆor- desenvolver Portugal” …‘…Ž—‹ †—ƒ”†‘
ƒŽ‹†ƒ†‡ ‡˜‘Ž˜‡–‡ ‡ ƒ‘ –‡…‹†‘ ‡…‘׋…‘ to que os cursos profissionais são a mações contínuas nessas áreas”
—‡†‡•
5.
6. MUTUALISMO MOBILIÁRIO | PAÍS POSITIVO
INDÚSTRIA DE EM PORTUGAL | PAÍS POSITIVO 44
ASSOCIAÇÃO ALCACERENSE DE SOCORROS MÚTUOS
REINVENTANDO O MUTUALISMO COM ESPÍRITO ABERTO
Fundada em 1883, a Associação Alca- ção das associações mutualistas que,
cerense de Socorros Mútuos, é uma em muitos casos, prestam serviços
das maiores associações do concelho que o próprio Estado não consegue
de Alcácer do Sal e do distrito de Setúbal,
suportar, sobretudo ao nível dos cui-
tendo absorvido, em 1987, a Associação
dos Socorros Mútuos dos Trabalhadores dados de saúde primários” ƒ••‡‰—”ƒ
de Alcácer. Ana Luísa Soares, secretária, ƒ•‡…”‡–ž”‹ƒ
e Lucinda Ferreira Mira, tesoureira, nos- ‹•–‘”‹…ƒ‡–‡ ’ƒ”ƒ ƒŽ± †ƒ ••‹•–²…‹ƒ
sas entrevistadas, são apenas dois dos ±†‹…ƒ “—‡ …‘•–‹–—‹ —ƒ †ƒ• ‰”ƒ†‡• ƒ‹•
rostos de uma direcção exclusivamente ˜ƒŽ‹ƒ• †ƒ ‹•–‹–—‹ ‘ ƒ ••‘…‹ƒ ‘ Ž…ƒ…‡”‡•‡
feminina, centrada no objectivo de abrir †‡ ‘…‘””‘• ï–—‘• ’”‘˜‹†‡…‹ƒ ƒ‘ ƒ„”‹‰‘ †ƒ
a instituição à comunidade.
•—ƒ ‘ˆ‡”–ƒ —–—ƒŽ‹•–ƒ ‘ •—„•À†‹‘ †‡ ˆ—‡”ƒŽ Lucinda Ferreira Mira e Ana Luísa Soares
•‡†‘ “—‡ ‘—–”‘”ƒ Œž …Š‡‰‘— ƒ †‹•’‘‹„‹Ž‹œƒ”
ƒ••‹•–²…‹ƒ ‡†‹…ƒ‡–‘•ƒ •–ƒ ‘†ƒŽ‹†ƒ†‡ —‡•–‹‘ƒ†ƒ •‘„”‡ ˆ—–—”‘• ’”‘Œ‡…–‘• ƒ —À•
“T
emos sentido, ao longo 60 anos. Conscientes desta realidade, hoje
dos últimos meses, um ’‘†‡”ž ‘ ‡–ƒ–‘ ”‡‰”‡••ƒ” ƒ••‘…‹ƒ ‘ não temos limite de idade, mas às pessoas ‘ƒ”‡• ± ’”ƒ‰ž–‹…ƒ “No concelho há duas
aumento significativo de ƒ••‹ •‡Œƒ ’‘••À˜‡Ž …‘‘ ‘• ˆ‘‹ …‘—‹…ƒ†‘ sexagenárias não é concedido o subsídio hipóteses de desenvolvermos a associação.
propostas de novos sócios” …‘‡ƒ ƒ˜ƒƒ” …‘ ‘ ’”‘Œ‡…–‘ †‡ —ƒ ˆƒ”ž…‹ƒ •‘ de ˆuneral” ƒ••‹•–²…‹ƒ±†‹…ƒ‡•–žƒ„‡”–ƒƒ Ou arranjamos mais valências, como uma
’‘” ƒ ‹”ƒ” ƒ —À•ƒ ‘ƒ”‡• …‘•…‹‡ …‹ƒŽ ‘„”‡ ƒ ‡–”ƒ†ƒ †‡ ‘˜‘• •×…‹‘• —…‹†ƒ –‘†ƒ ƒ ’‘’—Žƒ ‘ ‡š…‡’ ‘ †ƒ• …‘•—Ž–ƒ• †‡ creche e Atelier de Tempos Livres que, na
–‡ †ƒ ‹’‘”–Ÿ…‹ƒ “—‡ ƒ• ’‡••‘ƒ• ˜‘Ž–ƒ ‡””‡‹”ƒ ‹”ƒ …‘–ƒ ‘• “—‡ “há pessoas …ŽÀ‹…ƒ ‰‡”ƒŽ “—‡ •‡ †‡•–‹ƒ ‡š…Ž—•‹˜ƒ‡–‡ minha opinião, ˆaziam sentido implemen-
”ƒ ƒ †ƒ” • —–—ƒŽ‹†ƒ†‡• ‡•–ƒ …‘ novas, mas também há pessoas de idade, ƒ‘• ƒ••‘…‹ƒ†‘• “Providenciamos consultas tar, ou temos de desenvolver as valências
Œ—–—”ƒ ’ƒ”–‹…—Žƒ” †‡ …”‹•‡ ‡…‘׋…ƒ que assim evitam as listas de espera ma- de especialidades médicas e de enˆerma- que temos com mais preciosismo” •‡
‡ ‹ƒ…‡‹”ƒ “Sentimos por parte da drugadoras para as consultas médicas de gem, bem como a realização de exames …”‡–ž”‹ƒ ƒ’‘–ƒ ƒ‹†ƒ “—‡ — †‘• …ƒ‹Š‘• ƒ
população que ˆaz todo o sentido, e especialidade nos centros de saúde. Anti- complementaresdediagnóstico,atravésde –”‹ŽŠƒ”’ƒ••ƒ’‘”Ž‡˜ƒ”ƒƒ••‘…‹ƒ ‘ƒœ‘ƒ•‰‡
cada vez mais, apostar na dinamiza- gamente só podiam entrar sócios até aos
CONSULTAS MÉDICAS E DE ENFERMAGEM | 9H00 ÀS 12H30
ESPECIALIDADES: Clínica Geral | Neurologia, Psicologia, Pediatria, Otorrinolaringologia, Uro-
logia, Alergologia, Ortopedia, Nutrição, Cardiologia, Ginecologia, Odontologia, Oftalmologia e
Dermatologia.
recursos próprios e de convenções ˆirma- ‘‰”žˆ‹…ƒ• †‘ …‘…‡ŽŠ‘ ‘†‡ ‘ ‡•–ž ’”‡•‡–‡
das com entidades de reˆerência” †‡•–ƒ…ƒ ’‘”‡š‡’Ž‘ƒ‘‘”” ‘ —ƒ˜‹Žƒ‹–‡‰”ƒ–‡†‘
•‘••ƒ•‡–”‡˜‹•–ƒ†ƒ•†‡•–ƒ…ƒƒ‹’‘”–Ÿ …‘…‡ŽŠ‘ “—‡ †‹•–ƒ “—‹Ž×‡–”‘• †‡ Ž…ž…‡”
…‹ƒ †ƒ ƒ”–‹…—Žƒ ‘ †‘• ”‡…—”•‘• ±†‹…‘• ’ƒ”ƒ †‘ ƒŽ “Temos lá uma grande quantidade
‰ƒ”ƒ–‹” —ƒ ƒ••‹•–²…‹ƒ ’‘’—Žƒ ‘ †ƒ ž”‡ƒ de pessoas que se está a tornar associa-
†‡ ‹ˆŽ—²…‹ƒ †ƒ ••‘…‹ƒ ‘ Ž…ƒ…‡”‡•‡ †‘• da. Acho que é um caminho a pensar, em
‘…‘””‘•ï–—‘• “Dedicamo-nos de corpo e parceria com associações locais. Um dos
alma para rentabilizar o equipamento e as nossos projectos seria a montagem de
nossas potencialidades” ƒˆ‹”ƒ ƒ —À•ƒ uma carrinha itinerante, para prestação
‘ƒ”‡• …‡”–ƒ †‡ “—‡ ‡•–ƒ ± —ƒ ˆ‘”ƒ †‡ ’”‘ de serviços de apoio aos sócios que não
Œ‡…–ƒ” ƒ ••‘…‹ƒ ‘ Ž…ƒ…‡”‡•‡ †‡ ‘…‘””‘• residissem na sede de ˆreguesia, dadas as
ï–—‘• ’ƒ”ƒ ‘ ‡š–‡”‹‘” “O que nós sentimos diˆiculdades de transportes” ƒ…”‡•…‡–ƒ
quando viemos para a associação ˆoi que a —…‹†ƒ ‡””‡‹”ƒ ‹”ƒ ƒ’‘–ƒ “—‡ “—ƒ‹•“—‡”
associação estava muito ˆechada à comuni- ’”‘Œ‡…–‘• “—‡ ˜‡Šƒ ƒ •‡” ‹’Ž‡‡–ƒ†‘•
dade. Havia a necessidade de abrir, expan- –² †‡ ƒ–‡†‡” ƒ‘ ˆƒ…–‘ †‡ ƒ ’‘’—Žƒ ‘ ‡•–ƒ”
dir e divulgar a associação. Uma das ver- ƒ‡˜‡ŽŠ‡…‡”—‹–‘”ƒ’‹†ƒ‡–‡
tentes que implementámos ˆoi a abertura ƒ „—•…ƒ †ƒ …‘•–ƒ–‡ ‹‘˜ƒ ‘ ‡ †‡ •‹‡”‰‹ƒ•
à população e a outras instituições” …‘ˆ‡• ‹•–‹–—…‹‘ƒ‹• ƒ —À•ƒ ‘ƒ”‡• …‘•‹†‡”ƒ
•ƒƒ•‡…”‡–ž”‹ƒ —ƒ‘’‹‹ ‘…‘””‘„‘”ƒ†ƒ’‘” “—‡ “actualmente, o mutualismo tem de
—…‹†ƒ ‡””‡‹”ƒ ‹”ƒ “As pessoas vinham ser perˆeitamente enquadrado dentro da
até nós, viam o espaço, mas não sabiam o economia social. Existe a necessidade de
que se passava cá dentro”
žˆ‘”ƒ‘’‡”ƒ†ƒ• se ˆomentar o conhecimento nestas insti-
—†ƒƒ• ‡•–”—–—”ƒ–‡• ƒ‘ À˜‡Ž †ƒ ‹ˆ‘”ƒ tuições, que prestam serviços que podem
–‹œƒ ‘ †‘ ƒ”“—‹˜‘ ƒ••‘…‹ƒ–‹˜‘ ‡ ƒ ”‡ƒ„‹Ž‹–ƒ ‘ ser uma alternativa ao Serviço Nacional de
†ƒ •‡†‡ •‘…‹ƒŽ ± —ƒ †ƒ• ‰”ƒ†‡• ’”‹‘”‹†ƒ†‡• Saúde e ao sector privado, a custos, em mé-
†ƒ†‹”‡… ‘ “Neste momento, justiˆicava ter dia, mais reduzidos. Não podemos esperar
uma pessoa proˆissionalizada na direcção, que o Estado nos ˆorneça tudo, se perspec-
para dar resposta à dinâmica associativa tivarmos com espírito crítico a melhoria
que se tem vindo a incrementar” ”‡‹–‡”ƒ contínua da nossa qualidade de vida”
7. CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA
OS DESAFIOS DA AFIRMAÇÃO DE UM ‘CLUSTER’ AERONÁUTICO
Évora tem, como se diz em bom português, asas para voar, abertas à inovação e ao empreendedorismo. É, mais tem crescido a nível turístico, nos
justamente, na base pioneira dos projectos diferenciadores que do Alto Alentejo se vislumbra a concretiza- últimos anos, um marco bem patente no
ção de um antigo sonho, o de concentrar num só local empresas de base tecnológica ligadas à aeronáutica, ano passado, pelo aumento registado na
materializando o ambicionado ‘cluster’ do sector. José Ernesto d’Oliveira, Presidente da Câmara Municipal taxa de ocupação da hotelaria e da res-
de Évora, é o nosso entrevistado. tauração. Espero que este ano, apesar
“D
esde há muito que todos os FOTOS POR: CARLOS NEVES das condições excepcionais de crise em
estudos de enquadramento que vivemos, sendo a principal porta de
do desenvolvimento regio- entrada do turismo no Alentejo, consiga-
nal do Alentejo apontam a região e parti- mos confirmar essa tendência” ”‡˜‡Žƒ ‘
cularmente a cidade de Évora como uma ƒ—–ƒ”…ƒ
localização detentora de condições de ex- “Portugal tem talentos empresariais,
celência para a prática e para a instalação tecnológicos e criativos que devem ser
de investimentos do domínio da indústria aproveitados, a bem de um país mais
aeronáutica” ƒˆ‹”ƒ ‘ ’”‡•‹†‡–‡ …‘…”‡ competitivo e gerador de mais-valias em
–‹œƒ†‘ “—‡ “a morfologia do terreno e termos da produção, em detrimento de
as condições climáticas, extremamente uma tendência exclusiva de consumo” †‡
favoráveis à prática do voo, são duas mais- ˆ‡†‡
‘•± ”‡•–‘ † Ž‹˜‡‹”ƒ ”‡‹–‡”ƒ†‘ “—‡
valias incontornáveis” “Évora tem todos os atributos para, em
ƒ—–ƒ”…ƒ ”‡˜‡Žƒ “—‡ ƒ …‹†ƒ†‡ †‡ 2˜‘”ƒ Œž –‡ condições altamente competitivas, se po-
†‡–”‘ †‡ ’‘”–ƒ• —ƒ ‡•…‘Žƒ †‡ ’‹Ž‘–‘• †‡ der constituir como um local de excelên-
José Ernesto d’Oliveira, Presidente da Câmara Municipal de Évora
À˜‡Ž —†‹ƒŽ “—‡ ˆ‘”ƒ ’‹Ž‘–‘• †‡ Ž‹Šƒ cia para a instalação de indústrias de base
…‘‡”…‹ƒŽ ’‘” ƒ‘ ’ƒ”ƒ ƒŽ± †‡ —‹–ƒ• ‡•…‘ aeronáutica e aeroespacial, bem como de
Žƒ•†‡˜‘‘’Žƒƒ†‘‡†‡’ž”ƒ “—‡†‹•‘ 2˜‘”ƒ Ÿƒ”ƒ —‹…‹’ƒŽ †‡ 2˜‘”ƒ ƒ”…‘— ’”‡ “—ƒ†‘ ƒ ’”‹…‹’ƒŽ ‡•–”—–—”ƒ ƒ‡”‘’‘”–—ž”‹ƒ outro tipo de indústrias e de serviços, que
ƒ’‘”–ƒ — …‘Œ—–‘ ƒŽƒ”‰ƒ†‘ †‡ ‘ˆ‹…‹ƒ• †‡ •‡ƒ ƒ ‡†‹ ‘ †‘ ƒ”‹• ‹” Š‘™ †‘ ’ƒÀ• ‡•–‹˜‡” …‘•–”—À†ƒ ‡ Ž…‘…Š‡–‡ “O potenciem o emprego e sejam dinamiza-
ƒ—–‡ ‘ †‡ ƒ‡”‘ƒ˜‡• Ž‹‰‡‹”ƒ• ‡’”‡•ƒ• ‘ ƒ‹‘” …‡”–ƒ‡ †‘ —†‘ †‡†‹…ƒ†‘ ƒ‘ Alentejo tem sido uma das regiões que dores da economia da região”
†‡ ’”‡•–ƒ ‘ †‡ •‡”˜‹‘• ƒ‡”‘ž—–‹…‘• ƒ‰”‹ •‡…–‘” ƒ‡”‘ž—–‹…‘ ‡ ƒ‡”‘‡•’ƒ…‹ƒŽ ƒ …‘˜‹–‡
…—Ž–—”ƒ ‡ ƒ ‘—–”ƒ• ƒ…–‹˜‹†ƒ†‡• ‡…‘׋…ƒ• ‡ †ƒ
10. †—•–”‹ƒŽ ‡”‘ž—–‹…‘
“Era nossa intenção e também fizemos †ƒ …‹†ƒ†‡ ‡ ƒ• …‘†‹Ù‡• ‡š…‡’…‹‘ƒ‹• “—‡
tudo ao longo dos anos para captar um –‡ Š‘Œ‡ ’ƒ”ƒ ’‘†‡” ƒ…‘ŽŠ‡” ƒ‹• ‹˜‡•–‹
investimento âncora – um ‘cluster’ aero- ‡–‘•‡•–ƒž”‡ƒ “Foi para nós uma honra
náutico na nossa cidade. Chegou a opor- partilhar este momento com 34 empre-
tunidade de o fazermos. Conseguimos sas portuguesas, a maioria composta por
chegar a acordo com a Embraer e com o jovens altamente qualificados, dedicadas
Estado Português, fazendo com que esta à produção de elementos tecnológicos
empresa brasileira, uma das maiores fa- altamente sofisticados para a indústria
bricantes mundiais de aeronaves, instale aeronáutica, e contactar com potenciais
na cidade de Évora duas novas unidades investidores externos. É fundamental que
de produção, uma dedicada às estruturas Portugal conheça a sua dinâmica e valo-
metálicas, a outra aos materiais compósi- rize a sua produção, uma vez que se des-
tos, criando postos de trabalho” ‰ƒ”ƒ–‡ ‘ tina, sobretudo, aos mercados externos”
ƒ—–ƒ”…ƒ ˆƒœ‡†‘ ‘–ƒ” “—‡ “estas iniciativas ƒ••‡‰—”ƒ ‘ ’”‡•‹†‡–‡
que acontecem no interior do Alentejo de- ”ƒƒ†‘ ƒœ‹—–‡• ’ƒ”ƒ ‘˜ƒ• …‡–”ƒŽ‹†ƒ†‡•
vem ser vistas como o fruto da capacidade
‘•± ”‡•–‘ † Ž‹˜‡‹”ƒ ”‡ˆ‡”‡ “—‡ 2˜‘”ƒ •‡ •‹
de acreditar nas nossas competências, da –—ƒ Š‘Œ‡ ƒ …‡”…ƒ †‡ ‹—–‘• †‘ ƒ…–—ƒŽ
determinação e da esperança na afirma- ‡”‘’‘”–‘
11. –‡”ƒ…‹‘ƒŽ †‡ ‹•„‘ƒ — –‡
ção de um futuro positivo, não só para os ’‘“—‡‹”ž†‹‹—‹”’ƒ”ƒ…‡”…ƒ†‡ ‹—–‘•
nossos jovens, mas também para o país”
12. O CLUSTER AERONÁUTICO | PAÍS POSITIVO
INDÚSTRIA DE MOBILIÁRIO PORTUGUÊS | PAÍS POSITIVO 54
AERONÁUTICA PORTUGUESA
AERONÁUTICA: UM CLUSTER NO HORIZONTE
É na base de uma dinâmica de projectos de alto valor acrescentado, de inovação tecnológica e de formação de recursos humanos especializados,
que tem sido colocada em evidência a vantagem da afirmação de um cluster aeronáutico português, à semelhança do que já existe na Europa Cen-
tral, com a Alemanha e a França a assumirem a dianteira, seguidas da Bélgica, Espanha e Polónia.
˜‘…ƒ ‘ ‹‹‡–‡‡–‡ ‡š’‘” †‡ –”ƒ„ƒŽŠ‘ ‡ ”‡†‡ “—‡ ± ‘ ’”‹…À’‹‘ ‡–‘ ’‘–‡…‹ƒ†‘” †ƒ ‘ˆ‡”–ƒ ƒ…‹‘ƒŽ –‹…‘ ƒ ‘’‡”ƒ” ‘ ‘••‘ ’ƒÀ• ‡•–ž ƒ ‰ƒ
A –ƒ†‘”ƒ †ƒ ‹†ï•–”‹ƒ ƒ‡”‘ž—–‹…ƒ
± †‘ ’‘–‘ †‡ ˜‹•–ƒ ‡…‘׋…‘
‡ ‹ƒ…‡‹”‘ ‘ ƒ‹• ƒ’‡Žƒ–‹˜‘ ‡•–À—Ž‘
†ƒ ‡š‹•–²…‹ƒ †‡ “—ƒŽ“—‡” cluster ‘ •‡…
–‘” ƒ‡”‘ž—–‹…‘ –‡ ˜‹†‘ ƒ ƒ••—‹” •‡
‡ ‘”–—‰ƒŽ …‘‘ —ƒ ”‡ˆ‡”²…‹ƒ Ž—œ
†‡ ’”‘†—–‘• ‡ •‡”˜‹‘• ƒŽ± ˆ”‘–‡‹”ƒ•
‘’‘•–‘ •‘„”‡–—†‘ ’‘” ’‡“—‡ƒ• ‡
±†‹ƒ• ‡’”‡•ƒ• …”‹ƒ†ƒ• ‡ ’ƒ”–‡
Šƒ” ƒ••ƒ …”À–‹…ƒ ƒ• ± ’”‡…‹•‘ –‡”
…‘•…‹²…‹ƒ †‡ “—‡ •× —ƒ ‡•–”ƒ–±‰‹ƒ
†‡ ƒ ‹”ƒ ‘ †‡ …‘’‡–²…‹ƒ• ‘”‰ƒ‹
…”‹ƒ ‘ †‘ cluster ƒ‡”‘ž—–‹…‘ ƒ…‹‘ †‡ — ‡Ž‡‡–‘ …‘— ƒ ˆ‘”ƒ ‘ ’‘” Œ‘˜‡• ƒŽ–ƒ‡–‡ “—ƒŽ‹ ‹…ƒ†‘• ‘ œƒ…‹‘ƒ‹• ‡ …‘‡”…‹ƒ‹• ”‡•—Ž–ƒ”ž ‘ – ‘
ƒŽ ƒ”–‹†‘ †‡ —ƒ ‹Ž‘•‘ ‹ƒ ‹–‡‰”ƒ†ƒ …‘Š‡…‹‡–‘ ± ’‘” ‡•–ƒ ˜‹ƒ ‘ ‡Ž‡ –‡…‹†‘ ‡’”‡•ƒ”‹ƒŽ †‘ •‡…–‘” ƒ‡”‘ž— †‡•‡Œƒ†‘ •—…‡••‘
13. UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AEROESPACIAIS
NAS ASAS DA FORMAÇÃO
DE EXCELÊNCIA
Entrevista com Pedro Gamboa, Presidente do Departamento de Ciências Aeroespaciais da Universidade da Beira Interior
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