Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 69-70
1.
2. Almeida Garrett era um homem de
paixões. Além da pelas mulheres e da pela
política, na primeira metade do século XIX
manifestaram-se a sua paixão pela palavra,
na vívida oratória parlamentar, e a paixão
pela literatura, talvez a principal. Dela
resultou obra inovadora e diversificada
(textos ensaísticos, narrativos, líricos,
dramáticos). O mérito de Garrett pôde até
ser reconhecido ainda em vida.
3. Neste trecho de «Garrett e nós (II)»,
Eugénio Lisboa, depois de recordar como
os alunos costumavam interrogá-lo sobre
a relação de Frei Luís de Sousa com os
nossos tempos, defende a atualidade da
obra. O tópico do afastamento do homem
— por guerra, emigração, etc. —, seu
desaparecimento presumido e posterior
regresso inesperado estaria cada vez
mais na ordem do dia, num presente em
que a instituição familiar tende a
fragilizar-se.
4. • Na síntese, temos de usar palavras
nossas (quase não se devem repetir
palavras do original)
lancinante relevância
freis luíses de sousa
reencenações
o seu tanto «impertinente»
…
…
5. • Antes de escrever, perceber a ideia
essencial
• Não se deve inventar
• Nem nos devemos prender a aspetos
que não são relevantes (Universidade de
Estocolmo; aluno dinamarquês; …)
• Usa-se a 3.ª pessoa e há referência à
circunstância do original (Neste texto,
Eugénio Lisboa…)
6. Frei Luís de Sousa
«Ler Frei Luís de Sousa hoje»
Frei Luís de Sousa (obra) vs. escritor
as obras de Frei Luís de Sousa
7. São os jovens que põem a pergunta
Eugénio / Eugénio Lisboa / Lisboa
9. escolar — homem de letras, culto
gravidade — sensatez, ponderação
herege — que está contra os dogmas
religiosos primor — distinção
funesto — fatal quitar — tirar, roubar
desarrazoar — disparatar guapo — elegante
por acinte — intencionalmente
quimera — fantasia (monstro fabuloso)
enodoar — manchar falua – tipo de embarcação
malquerença — inimizade
viração — brisa
10. Telmo Filhos continuou parado, mas
reparou que a mosca estava ansiosa.
Permaneceu mudo e, quando Aurora —
assim se chamava a mosca — ficou mais
calma, perguntou-lhe se queria ir ao
cinema.
11. — Não, obrigada. Estou cansada!
Seria uma péssima companhia. E o filme
A Missão é demasiado monótono. E já
agora: estas frases parecem estúpidas
(ou feitas à pressa numa tarde de
domingo antes das aulas de segunda) —
respondeu Aurora.
12. O professor considerava errada
aquela ideia. Por mais que pensasse no
assunto, não vencia o impasse. Então,
comia o salmão cru. Todos achavam as
frases uma tontice, mas ele julgava-as
sobretudo deselegantes. E tinha de
eleger o texto gramatical mais estúpido
de todos. Era mesmo aquele.
13. transitivo-predicativo complemento direto
Elejo este texto gramatical como
o mais estúpido de todos.
predicativo do complemento direto
verbo transitivo complemento direto
Elejo o texto gramatical mais
estúpido de todos
14. Elejo Almeida Garrett como meu
dramaturgo preferido. Porém, também
considero António Vieira estimulante
orador. Já José Luís Peixoto julgo-o um
pouco irregular ainda. Enfim, acho todos
os escritores portugueses um merdelim.
15.
16. Reescreve a última fala de Madalena
na cena II (p. 160), transpondo a mesma
situação (espera por alguém que vem de
Lisboa para a Outra Banda) para a
atualidade.
Registo linguístico também deve ser
o que conviria a personagens do nosso
século.
17. TPC — Prepara a leitura (compreen-
são) das cenas III, IV, V, VI (pp. 162-168).