O retrato de D. João de Portugal desempenha um papel importante no início do ato, servindo para ligar este ato ao anterior e representar a figura do passado que fascina Maria. Quando identificado por Manuel de Sousa, o retrato revela a melancolia que Maria tinha pressentido naquele vulto e que se identifica com o estado de espírito do próprio D. João.
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo primeiro ano de 2012 3, aula 77-78
1. Cena I
Entre as linhas 13 e 20 (p. 177), Maria
revela-se
a) descaradamente atiradiça.
b) claramente autoritária.
c) afavelmente impositiva.
d) tendencialmente submissa.
«Menina e moça me levaram de casa de
meu pai» (l. 16) era o início
a) de Os Lusíadas.
b) de livro sobre raptos de crianças no
Algarve.
c) de livro que Madalena não entendia e de
que Maria gostava.
d) da Bíblia.
2. Cena I
Entre as linhas 13 e 20 (p. 177), Maria
revela-se
a) descaradamente atiradiça.
b) claramente autoritária.
c) afavelmente impositiva.
d) tendencialmente submissa.
3. «Menina e moça me levaram de casa de
meu pai» (l. 16) era o início
a) de Os Lusíadas.
b) de livro sobre raptos de crianças no
Algarve.
c) de livro que Madalena não entendia e de
que Maria gostava.
d) da Bíblia.
6. Menina e moça me levaram de casa
de minha mãe [meu pai] para muito longe
[longes terras]. Que causa fosse então a
daquela minha levada, era ainda
pequena, não [n]a soube. Agora não lhe
ponho outra, senão que parece que já
então havia de ser o que depois foi.
7. Segundo se depreende das ll. 20-21, o
ato II decorre
a) vinte anos depois da Batalha de
Alcácer Quibir.
b) a 28 de julho de 1599.
c) a 4 e a 6 de agosto de 1599.
d) a 4 de agosto de 1599.
8. Ainda na terceira fala da cena se lembra
que Madalena ficara aterrada com
a) a perda do retrato de Manuel.
b) o surgimento do retrato de João.
c) a perda do retrato de João.
d) o surgimento do retrato de Manuel.
9. Podemos dizer que a constatação feita
por Maria nas linhas 30-34 constitui uma
espécie de
a) quiasmo.
b) alegoria.
c) metáfora.
d) antítese.
10. H.
Após a bênção, termina o sermão numa
estrutura em quiasmo, aludindo à
incapacidade de "graça" e "glória" (ll. 46-
47) dos peixes e, por analogia, do seu
auditório real.
11. nem de glória nem de graça
em graça e glória
Que vistes, meus olhos?
Meus olhos, que vistes
12. Antes
Madalena não cria
em agoiros
Maria era repreendida por
cismar
Agora
A Madalena não sai
da cabeça que a
perda do retrato…
Maria é que faz de
forte e assisada
13. Logo no início da p. 178,
a) Maria está otimista, mais do que
Telmo.
b) Maria está pessimista, mais do que
Telmo.
c) Telmo está, no fundo, tão pessimista
quanto Maria.
d) Maria está otimista mas não tanto
quanto Telmo.
14. E há… oh! Há grande desgraça a cair
sobre meu pai… decerto! e sobre minha
mãe também que é o mesmo.
Telmo (disfarçando o terror de que
está tomado)
15. Em «Oh, minha querida filha, aquilo é um
homem» (44), Telmo refere-se
a) ao namorado.
b) a D. João.
c) a D. Manuel.
d) a D. Sebastião.
16. A «quinta tão triste d’além do Alfeite»
(58) é
a) o palácio incendiado.
b) o palácio de D. João de Portugal.
c) um barraco entre o Feijó e a Charneca
da Caparica.
d) uma quinta em que se escondera o
futuro grande escritor.
17.
18. «mo» (64) é
a) complemento direto.
b) complemento oblíquo.
c) complemento direto e complemento
indireto.
d) complemento oblíquo e complemento
direto.
19. Também a mim mo queria encobrir
me + o
Complemento indireto + Complemento direto
20. As reticências na linha 74 mostram que
Telmo
a) hesitou, ao trocar «tenha em glória» por
«tenha em bom lugar». [Como já acontecera no
ato I, evita a expressão que suporia a morte de João]
b) quis trocar «tenha salvado» por «tenha em
bom lugar».
c) não se sentia bem ao falar de Manuel de
Sousa.
d) acabara de pisar um cocó de cão e por isso
parara um curto momento.
21. A fala de Maria nas ll. 77-88 apresenta
vários deíticos. Por exemplo:
a) «Agora» (77), «tu» (77), «estes» (78).
b) «viemos» (79), «aqui» (79), «esta» (80).
c) «tocha» (84), «força» (84), «essas» (84).
d) «ali (80), «naquele» (81), «mão» (82).
«Não sei para que são estes mistérios»
22. «o meu Luís» (106) reporta-se
a) a um namorado de Maria.
b) ao autor da presente ficha.
c) a Luís Coutinho.
d) a um zarolho.
23. Na última fala da cena, Telmo reconhece
que D. João
a) amara Madalena.
b) estava vivo.
c) tinha a guerra como principal paixão.
d) tinha barba garbosa.
24. e aquela mão que descansa na espada,
como quem não tem outro arrimo, nem
outro amor nesta vida…
Telmo (deixando-se surpreender) —
Pois tinha, oh, se tinha…!
25. Cena II
Segundo se diz na didascália final da
cena I (p. 180), que liga essa à cena que
nos interessa agora, chegou um homem
embuçado. O homem é
a) Manuel de Sousa, que não pôde
escanhoar devidamente o buço.
b) Telmo, que ostentava barba farta.
c) Manuel de Sousa, que veio escondido.
d) Telmo, sempre enigmático.
26. Ao apreciar o retrato de D. João de
Portugal — «um honrado fidalgo, e um
valente cavaleiro» (primeira fala da cena)
—, Manuel de Sousa está a
a) ser irónico.
b) ser sincero.
c) mostrar-se ressentido.
d) mentir, para proteger Maria.
27. A pergunta de Maria «E então para que
fazeis vós como eles?...» (l.25) alude ao
facto de
a) Manuel de Sousa ter sido um escritor
de muitos méritos.
b) Telmo e Manuel serem demasiado
emotivos.
c) Manuel de Sousa, segundo Maria, não
regular bem da cabeça.
d) Madalena e Manuel não estarem, como
queria Maria, calmos.
28. Manuel — Poetas e trovadores
padecem todos da cabeça… E é um mal
que se pega.
Maria — E então para que fazeis vós
como eles?... Eu bem sei que fazeis.
29. Cena III
A observação de Manuel «Há de ser destas
paredes, é unção da casa: que isto é quase
um convento aqui, Maria...» (ll. 39-40, p. 184)
justifica-se por a casa de D. João
a) confinar com a igreja dos dominicanos.
b) ser muito austera.
c) ter sido o local de conceção de Maria.
d) ter sido o local dos amores de Madalena
e João, o que Manuel lembra ironicamente.
30. Cena IV
Jorge decidira ir a Lisboa, para
a) acompanhar o arcebispo nessa viagem,
assim lhe agradecendo.
b) resolver assuntos no Sacramento.
c) acompanhar o arcebispo no regresso a
Almada, assim lhe agradecendo.
d) ver Joana de Castro.
31. O arcebispo foi ontem a Lisboa e volta
esta tarde. Vamos eu e mais quatro
religiosos nossos buscá-lo para o
acompanhar…
32. Tentar chegar a afirmações
depuradas (num comentário final
surgiriam citações, exemplos, talvez
mais pormenores).
Se for caso disso, fazer só o
primeiro comentário.
33.
34. Faz um comentário acerca do papel
desempenhado pelo retrato de D. João
de Portugal no início do ato.
35. Na cena que abre este acto, o retrato
de D. João de Portugal é um dos
elementos que estabelecem a ligação
com o ato anterior, que fechara com o
quadro de Manuel de Sousa em
chamas. Maria exige de Telmo a
identificação da figura representada,
que tanto fascínio exerce sobre ela.
Esta indagação conduz a outra função
desempenhada pelo retrato, que surge
ladeado pelos de D. Sebastião e de
Camões, a de representar o passado.
36. No fim do acto, o retrato terá utilidade
para o reconhecimento pedido por
Madalena. Por outro lado, a melancolia
profunda que Maria adivinhara no vulto
representado na pintura identifica-se
com o estado de espírito do Romeiro (o
próprio modelo, agora «Ninguém»).
37.
38. Tudo parece ir compor-se. Madalena
diz já estar melhor (era só receio de
perder Manuel). Manuel tem de ir a
Lisboa, por estar em dívida com o
arcebispo. A perspetiva de ficar sozinha
a uma sexta angustia Madalena, que
pede a Manuel que não a deixe naquela
data aziaga (faz anos que casou com
João, conheceu Manuel, ocorreu a
batalha de Alcácer Quibir). Abraçam-se.
Embora Manuel prometa não demorar,
Madalena fica preocupada, ansiosa.
39. Tudo parece ir compor-se. Grace
anda mais alegre (também por ação de
Tommy). Tommy vai ao banco pedir
desculpa à senhora com quem agira mal.
Enquanto conta a Grace essa peripécia,
fica claro que se estão a apaixonar (e
Grace tenta que Tommy acredite que, em
adolescente, não era a miúda queque
que ele prefigurara). Beijam-se. Grace
fica com má consciência, ansiosa,
embora Tommy prometa não insistir.
40. O que é certo é que fica mesmo
sozinha naquele dia (Telmo foi também
com Manuel). Madalena recebe a
informação de que um romeiro quer
falar-lhe. Adivinhamos que é D. João de
Portugal.
41. O que é certo que, passados dias, já
estão ambos de novo descomplexada-
mente alegres (com as crianças a
divertirem-se). Grace recebe um
telefonema. Percebemos que é para
avisar da chegada do marido.
42.
43. TPC — (1) Vai preparando a tarefa
sobre Frei Luís de Sousa (cfr. indicações
em Gaveta de Nuvens);
(2) Prepara leitura em voz alta (muito
expressiva) da parte do ato III (pp. 200-...)
que te compita. Cada aluno preparará
todas as falas nas linhas que indico. Em
aula serão chamados a ler, em diálogo-
quase-dramatização, uma (ou duas) das
personagens dessa parte.