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1.1 A expressão “Cidadão do seu tempo”
(l. 1) desempenha a função sintática de
Cidadão do seu tempo, Pessoa deixou-se
arrastar pela torrente dos novos ventos que
sopravam e …
a) complemento oblíquo.
b) predicativo do sujeito.
c) sujeito.
d) modificador do nome apositivo.
1.2 A forma verbal “deixou-se” (l. 1)
exemplifica a conjugação
a) pronominal. deixou-a
b) pronominal recíproca. beijaram-se
c) pronominal reflexa. deixei-me, deixaste-te
d) na voz passiva. foi deixada
Reflexa
Lavo-me (X lava X)
Secámo-nos ao sol (X s. X; Y s. Y)
Eles sentiam-se bem
Concentraram-se no estudo
Recíproca
Beijámo-nos (X b. Y; Y b. X)
Abraçaram-se
Cumprimentaram-se
1.3 A oração sublinhada na frase “Usou
todos os meios para alcançar este fim”
(l. 4) é subordinada adverbial
a) final.
b) causal.
c) concessiva.
d) temporal.
1.4 No contexto, a expressão “erguer das
cinzas” (l. 4) é usada com o sentido de
[Fez erguer das cinzas D. Sebastião]
a) exumar o corpo. ‘tirar da sepultura’
b) recuperar a simbologia.
c) imitar a figura.
d) reavivar a biografia.
1.5 O pronome “o” (l. 9) recupera
anaforicamente o referente
Esse tal Encoberto que levaria Portugal a
constituir-se como Quinto Império não o via,
Pessoa, na figura de D. Sebastião
a) “Encoberto” (l. 9).
b) “Portugal” (l. 9).
c) “Quinto Império” (l. 9).
d) “Esse tal Encoberto que levaria
Portugal a constituir-se como Quinto
Império.” (l. 9).
1.6 O adjetivo “redivivo” (l. 10) significa
na figura de D. Sebastião redivivo
a) regressado.
b) ressuscitado. (que revive)
c) nascido.
d) figurado.
1.7 O vocábulo “sim” (l. 14) pertence à
classe
a) das preposições.
b) das conjunções.
c) dos advérbios.
d) dos quantificadores.
2.1 Identifica a função sintática
desempenhada pela oração
subordinada relativa restritiva presente
em “Cidadão do seu tempo, Pessoa
deixou-se arrastar pela torrente dos
novos ventos que sopravam” (ll. 1-2).
oração subordinada adjetiva relativa restritiva
A função sintática desempenhada pela
oração subordinada relativa restritiva
que está em análise é a de Modificador
do nome restritivo.
2.2 Classifica a oração iniciada por
“porque”, na linha 5.
Na linha 5, a oração iniciada por “porque”
é subordinada adverbial causal.
* «porque» é oração subordinada adverbial
causal
2.3 Indica o antecedente do determinante
possessivo que ocorre em “substância
que essa pessoa e o seu nome
simbolizam” (ll. 10-11).
O antecedente do determinante
possessivo é “essa pessoa” (l. 10).
O «antecedente» é uma expressão ou uma
palavra (não é a realidade a que estas
correspondam).
O «antecedente» é o imediato
antecedente.
Qualquer expressão citada ficaria entre
aspas.
Ainda podem (devem) melhorar
bastante em gramática.
Comentário à própria peça (como reflexão
que poderia acontecer num texto que não
fosse do género dramático):
Os denunciadores valorizam os seus serviços
exagerando a gravidade da conjura.
O Principal Sousa, que só no segundo acto se
revela inteiramente, apenas pretende salvar a sua
consciência, isto é, apenas deseja ser
convencido, pelos outros, da necessidade de
tomar as medidas, que, aliás, já está inteiramente
decidido a tomar.
Esta situação é, em si mesma, uma crítica a
Portugal, que ele, como se depreende, despreza.
Beresford é um homem prático, que encara
objetivamente a realidade. [...]
• ? O público tem de entender, logo de entrada,
que tudo o que se vai passar no palco tem um
significado preciso. Mais: que os gestos, as
palavras e o cenário são apenas elementos duma
linguagem a que tem de adaptar-se.
• Esta posição é deliberada. Pretende-se criar
desde já, no público, qa consciência de que
ninguém, no decorrer desta peça, vai esboçar um
gesto para o cativar ou para acamaradar com ele.
(O réu não se senta ao lado dos juízes.)
• ? Entende-se, todavia, que a personagem se
refee ao ambiente político da época.
Referência à posição das personagens em
cena (ou aos movimentos que fazem):
D. Miguel anda, no palco, de um lado para o
outro.
(Do púlpito.)
(Levanta-se e passeia de um lado para o outro)
(Avançando do fundo do palco e falando)
• Ao dizer isto, a personagem está quase de
costas para os espetadores.
• encontrando-se uma única personagem, ao
centro e à frente do palco.
• (Dá dois passos em direção ao fundo do
palco, detém-se, e continua)
• (Avança e detém-se junto de...
• O primeiro popular volta a sentar-se.
Indicação das atitudes, gestos, das
personagens (destinadas aos actores,
sobretudo, e ao encenador):
(Sorrindo.)
(Abre os braços no gesto dramático de quem
faz uma revelação importante e inesperada.)
(Para D. Miguel)
(Depois de um momento de espanto.)
(Atrapalhado. Olhando à sua volta.)
(Cumprimenta os dois)
• A pergunta é acompanhada dum gesto que
revela a impotência da personagem ...
• (Levantando-se dum salto e macaqueando as
maneiras dum fidalgo, finge tirarum relógio do
bolso dum colete inexistente)
• A pergunta não é dirigida a ninguém.
• Algumas personagens mostram certa agitação.
• (Finge levantar o relógio para ver melhor.
Desfaz o gesto com violência e continua em
tom raivoso
• # (Ouve o som dos tambores)
• (Como ninguém responde, volta a dirigir-se a
Manuel.)
Caracterização do tom de voz (e
estado de espírito) e pausas:
(Pausa)
Zombeteiro
(Rindo-se)
Estaca. A última frase é proferida no tom de
quem já pensou no assunto.
Fala lentamente. Está a lembrar-se de tudo
o que deixou atrás de si.
Impaciente.
(Irónico.)
• Muda de tom à voz. Está a imitar, com
sarcasmo, alguém que não se sabe quem seja.
• Volta ao seu tom de voz habitual
• (Pausa)
• ? O gesto é lento, deliberadamente sarcástico.
• O tom é irónico
• (Silêncio)
Indicação imprescindível a encenador
(cenógrafo, aderecista, luminotécnico):
(Começa a entrar povo pela direita e pela
esquerda do palco. Os tambores tocam sem
cessar.)
«Os tambores entram em fanfarra e o palco
enche-se de soldados»
(Ilumina-se o palco. D. Miguel Forjaz,
Beresford e o principal Sousa estão sentados
em três cadeiras pesadas e ricas com
aparência de tronos.)
(O principal Sousa surge no palco,
imponentemente vestido)
• Ao abrir o pano, a cena está às escuras ...
• Esta personagem está andrajosamente vestida.
• Ilumina-se, subitamente, ...
• mulher ainda nova, que dorme, no chão, coberta
por uma saca
• Começa a ouvir-se ao longe o ruído dos
tambores.
• # (Ouve o som dos tambores)
Marcação da saída ou da entrada de
personagens (o que, no fundo, corresponde
ao limite de cada cena):
(Entram Corvo e Vicente, respectivamente pela
esquerda e pela direita do palco.)
(Corvo e Morais Sarmento saem pela esquerda
do palco.)
(Sai pela esquerda do palco.)
(Entra Vicente pela esquerda do palco.)
Didascálias laterais
Em redondo, espécie de «notas de rodapé»
das falas.
Longas.
Subjetivas.
Didascálias na mancha principal
Em itálico e entre parânteses.
Curtas.
Objetivas.
Didascálias laterais
Explicação de determinado som;
intenção do autor com a indicação de certos
gestos, movimentos, entoações;
juízos valorativos sobre personagens;
preocupação com a interpretação do público.
Didascálias na mancha principal
Indicações sobre sons, luz, gestos das
personagens, prosódia, movimentos em palco,
etc.
Outros elementos paratextuais
• Dedicatória
«Ao Fernando de Abranches Ferrão —
amigo de todas as horas — que quase me
obrigou a escrever esta peça.»
• Epígrafe (aliás, longa citação)
de peça de John Osborn (A subject of
scandal and concern), com paralelismo entre
a personagem do professor inglês Holyoake
e a de Gomes Freire
• Lista de personagens
A nota de ironia mais evidente
encontra-se na apresentação de Morais
Sarmento e Andrade Corvo — «dois
denunciantes que honraram a classe» —,
pois, independentemente da actuação das
personagens, a conotação negativa de
«denunciantes» confere ao resto da frase
uma nota dissonante. O mesmo acontece
em relação a Vicente, pois parece
estranha a relação entre «provocador» e
estar em vias de ser promovido.
Também a apresentação dos polícias
não está isenta de ironia (como se as
personagens fossem desinteressantes
logo pela sua profissão). Quanto aos
governadores, o adjectivo
«conscienciosos» é propositadamente
ambíguo, e depois de lida a peça será
decerto percebido como pejorativo.
Poder absoluto || Poder liberal
Beresford, Corvo, Antigo soldado
Morais Sarmento
Principal Sousa Frei Diogo
D. Miguel Sousa Falcão
Matilde
Vicente, [Polícias] Manuel, Rita
Populares
• Nota biobibliográfica (na orelha e no
anterrosto)
a. A vivência dos primeiros anos de vida
de Luís de Sttau Monteiro no estrangeiro
influenciou a sua criação literária
posterior.
b. A primeira obra do autor publicada foi
um texto do modo dramático.
Um homem não chora pertence ao modo
narrativo (é um romance).
c. A peça Felizmente Há Luar! foi escrita
em 1962.
1961
d. As obras de Sttau Monteiro mereceram
o reconhecimento do poder político.
Sim, reconheceram-no, tendo-o posto na
prisão.
e. Durante a sua vida, Sttau Monteiro
dedicou-se apenas à escrita literária.
Escreveu também textos cronísticos (já
vimos uma das suas «Redações da
Guidinha»), textos em torno da
gastronomia, etc.
Relancear 6. (na p. 233):
6.1
modificador apositivo do nome
6.2
Subordinada adjetiva relativa restritiva
• Lista de obras do autor (orelha e verso
da p. com o título corrente)
Passar a trazer (nas duas próximas
aulas, pelo menos) a folha agora
entregue
Prazos das tarefas, desta vez, são
mesmo para cumprir.
Recitações não serão logo na
primeira aula da próxima semana.
Guerra e ocupação estrangeira
Retomámos hoje o filme no momento
em que se resolvia a guerra, a Segunda
Guerra Mundial, com o desembarque dos
aliados e os saques por parte do povo
(tendo mais sorte Peppino do que a futura
namorada, Mannina). Soldados americanos
são bem recebidos — a sua chegada é
vista como libertadora —, com Mannina a
ser a melhor a interpretar o que querem.
Estamos em 1943.
O período que se vive é ainda
consequência da guerra, isto é, das
Invasões francesas (1807, 1809, 1810). Por
fuga e estratégia, a corte portuguesa fora
para o Brasil em 1808. Na peça estamos
em 1817. Chegados para ajudar os
portugueses, militares ingleses estão
instalados no país já há muito — desde
1808 —, o que não agrada ao povo. Quem
governa é o Conselho da Regência.
Organizações políticas e secretas
Vive-se num momento de evolução política:
por um lado, o fim do fascismo; por outro, em
termos de regime, perspetivava-se a mudança de
monarquia para república. Vemos Peppino a
inscrever-se no Partido Comunista. Assistimos a
um comício (na sequência do qual, Peppino e Nino
lutam entre si, só depois se identificando) e à
mobilização de massas por alturas do assassinato
de populares. E há outros testemunhos da
repressão e da exploração de camponeses e
operários. Entretanto, apercebemos-nos dos
pequenos expedientes, ora políticos ora
comerciais, em que se envolve Peppino
Torrenuova.
Por falas de personagens, sabemos do
papel que teria a maçonaria (aparece também
referida como «os pedreiros livres») na
promoção de uma mudança política. Gomes
Freire era mação (e, aliás, grão-mestre); os
próprios Andrade Corvo e Morais Sarmento
pertenciam a uma loja maçónica. Pelos cafés,
pelos botequins, germinava o ambiente que
prenunciava a revolta liberal de 1820; e havia
pasquins revolucionários afixados. Nesta altura,
em 1817, estaria em curso uma conspiração ou,
pelo menos, o poder fez que se fizesse crer que
estava em curso essa conjura, alegadamente
chefiada por Gomes Freire de Andrade.
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A expressão Cidadão do seu tempo

  • 1.
  • 2. 1.1 A expressão “Cidadão do seu tempo” (l. 1) desempenha a função sintática de Cidadão do seu tempo, Pessoa deixou-se arrastar pela torrente dos novos ventos que sopravam e … a) complemento oblíquo. b) predicativo do sujeito. c) sujeito. d) modificador do nome apositivo.
  • 3. 1.2 A forma verbal “deixou-se” (l. 1) exemplifica a conjugação a) pronominal. deixou-a b) pronominal recíproca. beijaram-se c) pronominal reflexa. deixei-me, deixaste-te d) na voz passiva. foi deixada
  • 4. Reflexa Lavo-me (X lava X) Secámo-nos ao sol (X s. X; Y s. Y) Eles sentiam-se bem Concentraram-se no estudo Recíproca Beijámo-nos (X b. Y; Y b. X) Abraçaram-se Cumprimentaram-se
  • 5. 1.3 A oração sublinhada na frase “Usou todos os meios para alcançar este fim” (l. 4) é subordinada adverbial a) final. b) causal. c) concessiva. d) temporal.
  • 6. 1.4 No contexto, a expressão “erguer das cinzas” (l. 4) é usada com o sentido de [Fez erguer das cinzas D. Sebastião] a) exumar o corpo. ‘tirar da sepultura’ b) recuperar a simbologia. c) imitar a figura. d) reavivar a biografia.
  • 7. 1.5 O pronome “o” (l. 9) recupera anaforicamente o referente Esse tal Encoberto que levaria Portugal a constituir-se como Quinto Império não o via, Pessoa, na figura de D. Sebastião a) “Encoberto” (l. 9). b) “Portugal” (l. 9). c) “Quinto Império” (l. 9). d) “Esse tal Encoberto que levaria Portugal a constituir-se como Quinto Império.” (l. 9).
  • 8. 1.6 O adjetivo “redivivo” (l. 10) significa na figura de D. Sebastião redivivo a) regressado. b) ressuscitado. (que revive) c) nascido. d) figurado.
  • 9. 1.7 O vocábulo “sim” (l. 14) pertence à classe a) das preposições. b) das conjunções. c) dos advérbios. d) dos quantificadores.
  • 10. 2.1 Identifica a função sintática desempenhada pela oração subordinada relativa restritiva presente em “Cidadão do seu tempo, Pessoa deixou-se arrastar pela torrente dos novos ventos que sopravam” (ll. 1-2). oração subordinada adjetiva relativa restritiva A função sintática desempenhada pela oração subordinada relativa restritiva que está em análise é a de Modificador do nome restritivo.
  • 11. 2.2 Classifica a oração iniciada por “porque”, na linha 5. Na linha 5, a oração iniciada por “porque” é subordinada adverbial causal.
  • 12. * «porque» é oração subordinada adverbial causal
  • 13. 2.3 Indica o antecedente do determinante possessivo que ocorre em “substância que essa pessoa e o seu nome simbolizam” (ll. 10-11). O antecedente do determinante possessivo é “essa pessoa” (l. 10).
  • 14. O «antecedente» é uma expressão ou uma palavra (não é a realidade a que estas correspondam). O «antecedente» é o imediato antecedente. Qualquer expressão citada ficaria entre aspas.
  • 15. Ainda podem (devem) melhorar bastante em gramática.
  • 16.
  • 17. Comentário à própria peça (como reflexão que poderia acontecer num texto que não fosse do género dramático): Os denunciadores valorizam os seus serviços exagerando a gravidade da conjura. O Principal Sousa, que só no segundo acto se revela inteiramente, apenas pretende salvar a sua consciência, isto é, apenas deseja ser convencido, pelos outros, da necessidade de tomar as medidas, que, aliás, já está inteiramente decidido a tomar.
  • 18. Esta situação é, em si mesma, uma crítica a Portugal, que ele, como se depreende, despreza. Beresford é um homem prático, que encara objetivamente a realidade. [...]
  • 19. • ? O público tem de entender, logo de entrada, que tudo o que se vai passar no palco tem um significado preciso. Mais: que os gestos, as palavras e o cenário são apenas elementos duma linguagem a que tem de adaptar-se. • Esta posição é deliberada. Pretende-se criar desde já, no público, qa consciência de que ninguém, no decorrer desta peça, vai esboçar um gesto para o cativar ou para acamaradar com ele. (O réu não se senta ao lado dos juízes.) • ? Entende-se, todavia, que a personagem se refee ao ambiente político da época.
  • 20. Referência à posição das personagens em cena (ou aos movimentos que fazem): D. Miguel anda, no palco, de um lado para o outro. (Do púlpito.) (Levanta-se e passeia de um lado para o outro) (Avançando do fundo do palco e falando)
  • 21. • Ao dizer isto, a personagem está quase de costas para os espetadores. • encontrando-se uma única personagem, ao centro e à frente do palco. • (Dá dois passos em direção ao fundo do palco, detém-se, e continua) • (Avança e detém-se junto de... • O primeiro popular volta a sentar-se.
  • 22. Indicação das atitudes, gestos, das personagens (destinadas aos actores, sobretudo, e ao encenador): (Sorrindo.) (Abre os braços no gesto dramático de quem faz uma revelação importante e inesperada.) (Para D. Miguel)
  • 23. (Depois de um momento de espanto.) (Atrapalhado. Olhando à sua volta.) (Cumprimenta os dois)
  • 24. • A pergunta é acompanhada dum gesto que revela a impotência da personagem ... • (Levantando-se dum salto e macaqueando as maneiras dum fidalgo, finge tirarum relógio do bolso dum colete inexistente) • A pergunta não é dirigida a ninguém. • Algumas personagens mostram certa agitação. • (Finge levantar o relógio para ver melhor. Desfaz o gesto com violência e continua em tom raivoso • # (Ouve o som dos tambores) • (Como ninguém responde, volta a dirigir-se a Manuel.)
  • 25. Caracterização do tom de voz (e estado de espírito) e pausas: (Pausa) Zombeteiro (Rindo-se)
  • 26. Estaca. A última frase é proferida no tom de quem já pensou no assunto. Fala lentamente. Está a lembrar-se de tudo o que deixou atrás de si. Impaciente. (Irónico.)
  • 27. • Muda de tom à voz. Está a imitar, com sarcasmo, alguém que não se sabe quem seja. • Volta ao seu tom de voz habitual • (Pausa) • ? O gesto é lento, deliberadamente sarcástico. • O tom é irónico • (Silêncio)
  • 28. Indicação imprescindível a encenador (cenógrafo, aderecista, luminotécnico): (Começa a entrar povo pela direita e pela esquerda do palco. Os tambores tocam sem cessar.) «Os tambores entram em fanfarra e o palco enche-se de soldados»
  • 29. (Ilumina-se o palco. D. Miguel Forjaz, Beresford e o principal Sousa estão sentados em três cadeiras pesadas e ricas com aparência de tronos.) (O principal Sousa surge no palco, imponentemente vestido)
  • 30. • Ao abrir o pano, a cena está às escuras ... • Esta personagem está andrajosamente vestida. • Ilumina-se, subitamente, ... • mulher ainda nova, que dorme, no chão, coberta por uma saca • Começa a ouvir-se ao longe o ruído dos tambores. • # (Ouve o som dos tambores)
  • 31. Marcação da saída ou da entrada de personagens (o que, no fundo, corresponde ao limite de cada cena): (Entram Corvo e Vicente, respectivamente pela esquerda e pela direita do palco.) (Corvo e Morais Sarmento saem pela esquerda do palco.) (Sai pela esquerda do palco.) (Entra Vicente pela esquerda do palco.)
  • 32.
  • 33. Didascálias laterais Em redondo, espécie de «notas de rodapé» das falas. Longas. Subjetivas. Didascálias na mancha principal Em itálico e entre parânteses. Curtas. Objetivas.
  • 34. Didascálias laterais Explicação de determinado som; intenção do autor com a indicação de certos gestos, movimentos, entoações; juízos valorativos sobre personagens; preocupação com a interpretação do público. Didascálias na mancha principal Indicações sobre sons, luz, gestos das personagens, prosódia, movimentos em palco, etc.
  • 35. Outros elementos paratextuais • Dedicatória «Ao Fernando de Abranches Ferrão — amigo de todas as horas — que quase me obrigou a escrever esta peça.»
  • 36. • Epígrafe (aliás, longa citação) de peça de John Osborn (A subject of scandal and concern), com paralelismo entre a personagem do professor inglês Holyoake e a de Gomes Freire
  • 37. • Lista de personagens
  • 38.
  • 39.
  • 40. A nota de ironia mais evidente encontra-se na apresentação de Morais Sarmento e Andrade Corvo — «dois denunciantes que honraram a classe» —, pois, independentemente da actuação das personagens, a conotação negativa de «denunciantes» confere ao resto da frase uma nota dissonante. O mesmo acontece em relação a Vicente, pois parece estranha a relação entre «provocador» e estar em vias de ser promovido.
  • 41. Também a apresentação dos polícias não está isenta de ironia (como se as personagens fossem desinteressantes logo pela sua profissão). Quanto aos governadores, o adjectivo «conscienciosos» é propositadamente ambíguo, e depois de lida a peça será decerto percebido como pejorativo.
  • 42.
  • 43. Poder absoluto || Poder liberal Beresford, Corvo, Antigo soldado Morais Sarmento Principal Sousa Frei Diogo D. Miguel Sousa Falcão Matilde Vicente, [Polícias] Manuel, Rita Populares
  • 44. • Nota biobibliográfica (na orelha e no anterrosto)
  • 45.
  • 46. a. A vivência dos primeiros anos de vida de Luís de Sttau Monteiro no estrangeiro influenciou a sua criação literária posterior.
  • 47. b. A primeira obra do autor publicada foi um texto do modo dramático. Um homem não chora pertence ao modo narrativo (é um romance).
  • 48. c. A peça Felizmente Há Luar! foi escrita em 1962. 1961
  • 49. d. As obras de Sttau Monteiro mereceram o reconhecimento do poder político. Sim, reconheceram-no, tendo-o posto na prisão.
  • 50. e. Durante a sua vida, Sttau Monteiro dedicou-se apenas à escrita literária. Escreveu também textos cronísticos (já vimos uma das suas «Redações da Guidinha»), textos em torno da gastronomia, etc.
  • 51. Relancear 6. (na p. 233):
  • 54. • Lista de obras do autor (orelha e verso da p. com o título corrente)
  • 55.
  • 56.
  • 57.
  • 58. Passar a trazer (nas duas próximas aulas, pelo menos) a folha agora entregue
  • 59. Prazos das tarefas, desta vez, são mesmo para cumprir.
  • 60. Recitações não serão logo na primeira aula da próxima semana.
  • 61.
  • 62. Guerra e ocupação estrangeira
  • 63. Retomámos hoje o filme no momento em que se resolvia a guerra, a Segunda Guerra Mundial, com o desembarque dos aliados e os saques por parte do povo (tendo mais sorte Peppino do que a futura namorada, Mannina). Soldados americanos são bem recebidos — a sua chegada é vista como libertadora —, com Mannina a ser a melhor a interpretar o que querem. Estamos em 1943.
  • 64. O período que se vive é ainda consequência da guerra, isto é, das Invasões francesas (1807, 1809, 1810). Por fuga e estratégia, a corte portuguesa fora para o Brasil em 1808. Na peça estamos em 1817. Chegados para ajudar os portugueses, militares ingleses estão instalados no país já há muito — desde 1808 —, o que não agrada ao povo. Quem governa é o Conselho da Regência.
  • 66. Vive-se num momento de evolução política: por um lado, o fim do fascismo; por outro, em termos de regime, perspetivava-se a mudança de monarquia para república. Vemos Peppino a inscrever-se no Partido Comunista. Assistimos a um comício (na sequência do qual, Peppino e Nino lutam entre si, só depois se identificando) e à mobilização de massas por alturas do assassinato de populares. E há outros testemunhos da repressão e da exploração de camponeses e operários. Entretanto, apercebemos-nos dos pequenos expedientes, ora políticos ora comerciais, em que se envolve Peppino Torrenuova.
  • 67. Por falas de personagens, sabemos do papel que teria a maçonaria (aparece também referida como «os pedreiros livres») na promoção de uma mudança política. Gomes Freire era mação (e, aliás, grão-mestre); os próprios Andrade Corvo e Morais Sarmento pertenciam a uma loja maçónica. Pelos cafés, pelos botequins, germinava o ambiente que prenunciava a revolta liberal de 1820; e havia pasquins revolucionários afixados. Nesta altura, em 1817, estaria em curso uma conspiração ou, pelo menos, o poder fez que se fizesse crer que estava em curso essa conjura, alegadamente chefiada por Gomes Freire de Andrade.