A citação defende que os leitores têm o direito de amar os protagonistas dos livros e que isso constitui um "passaporte para o sonho" num mundo demasiado real. O texto reflete sobre esta perspetiva, argumentando que ler permite escapar da realidade e cultivar a empatia através da identificação com personagens ficcionais.

2. || = problema de sintaxe (reler a frase)
O = palavra, letra ou sinal a suprimir
---- = palavra inadequada
X = pontuação a introduzir ou a alterar

3. a. Segundo Vítor Corujo, os heróis são
pessoas que colocam os seus princípios
e valores ao serviço da procura do bem.

4. b. Margarida Cordo diz que «há heróis
sempre que um homem quiser» e que tal
depende da afirmação da coerência
individual.

5. c. A psicóloga defende igualmente que
cada um de nós deve procurar ser herói
dentro da adversidade, para além da
realidade.
Cada um de nós deve procurar ser herói
dentro da realidade, para além da adversidade.

6. d. Os heróis eram considerados seres de
origem híbrida pela mitologia clássica.

7. e. A época atual propicia a revitalização
das capacidades e competências
humanas dos heróis, afirma Vítor
Cotovio.
A época atual propicia a revitalização das
capacidades e competências transcendentes
dos heróis.

8. f. De acordo com o psiquiatra, «cada um
de nós pode ser herói», se vulgarizar e
relativizar tudo e não se questionar sobre
a sua forma de estar na vida, com os
outros.
«cada um pode ser herói», se deixar de
vulgarizar e relativizar tudo e se questionar
sobre a sua forma de estar na vida, com os
outros.

9. g. O médico salienta ainda que os heróis
devem funcionar como impulsionadores
de princípios e valores.

10. h. No início da sua resposta à questão
«Qual é o seu herói?», Margarida Cordo
declara que gosta de pessoas que, com
o seu pensamento filosófico, promovem
a reflexão e enriquecem o nosso
quotidiano.

11. i. Ao retomar a palavra, Vítor Cotovio
ressalta a importância dos super-heróis,
necessários para ativar os superpoderes
de cada um de nós.
Vítor Corujo ressalta a insignificância dos
super-heróis, necessários apenas para
reativar a indústria dos «collants».

12. i. Ao retomar a palavra, Vítor Cotovio
ressalta a importância dos super-heróis,
necessários para ativar os superpoderes
de cada um de nós.
Vítor Corujo ressalta a insignificância dos
super-heróis, desnecessários para ativar os
superpoderes de cada um de nós.

14. Valores temporais
Valores aspetuais
Valores modais

15. Valor modal (ou modalidade)
(atitude do locutor relativamente ao que diz e
ao destinatário)
pode ser expresso por:
• entoação
• modos verbais
• verbos principais
• verbos auxiliares
• adjetivos
• advérbios

16. modalidade apreciativa
modalidade deôntica
modalidade epistémica

17. modalidade apreciativa
(locutor exprime opinião, apreciação sobre o
conteúdo de um enunciado)
• É pena não teres entregado o tepecê.
• Lamento que tenhas morrido.
• Agrada-me que tenhas tido má nota.
• É desagradável ter perdido a mala.
• Felizmente, há sempre objetos inúteis
disponíveis.
• Boa!

18. modalidade deôntica
(o locutor pretende agir sobre interlocutor para
exprimir imposição ou permissão)
Obrigação
• Tens de ser rápido a fazer as tarefas.
• Devem arranjar o livro.
• É necessário que tragam folhas.
Permissão
• Podes escrever a lápis.

19. modalidade epistémica
(o locutor pretende expressar um valor de
certeza ou probabilidade/possibilidade em
relação ao conteúdo do enunciado que diz)
Certeza
• As escolas juntaram-se no
Agrupamento de escolas de Benfica.
Probabilidade
• O jogo deve ter sido difícil.
Possibilidade
• O museu pode ter ruído.

20. • Deves fazer os tepecês.
deôntico
epistémico
• Ele não deve ter feito a porcaria do
tepecê.

21. deôntico epistémico
•Posso viver sem o telemóvel, mas poderá
não ser a mesma coisa.

22. • Luisão deve ser castigado?

24. Ó Joaquim Barbosa, você vai ter de
moderar este debate com mais isenção.

25. vai ter de... (IR + INF [«futuro próximo»])
posterioridade

26. ter de moderar (TER DE + INF)
deôntica (obrigação)

27. Quem nos está a ouvir em casa deve
estar com a ideia de que o meu
adversário é o Super-Homem.

28. Está a ouvir (PRESENTE e ESTAR A +
INF)
simultaneidade

29. está a ouvir (ESTAR A + INF)
imperfetivo

30. deve estar
epistémica (probabilidade)

31. Se não queres ter cáries, não deves
comer açúcar à colher. deôntico
Com essas cáries todas, deves ficar sem
dentes ainda jovem. epistémico

32. Mas, repare, o seu adversário é o
Super-Homem.

33. é
genérico

34. repare (IMPERATIVO)
*deôntica (obrigação)

35. Proponho-me criar, durante esta
legislatura, 150.000 postos de trabalho.

36. proponho-me criar (LEX.)
posterioridade

37. durante esta legislatura
imperfetivo

38. Não me interrompa, por favor!

39. não me interrompa (IMPERATIVO)
*deôntica (obrigação)

40. Vou também criar estágios para
licenciados. | Vou também limpar o rio
Alviela. | Vou fazer aquilo de que a nossa
economia precisa. | Vai usar que super-
poder? | Vou telefonar ao governador do
Banco de Portugal.

41. Vou criar/limpar/...
IR + INF («futuro próximo»)
posterioridade

42. Temos que apostar no turismo.

43. temos de apostar (TER DE + INF)
deôntica (obrigação)

44. Vou pegar no planeta Terra e girá-lo para
que o Sol possa incidir sobre o nosso
país oito meses por ano.

45. Vou pegar / vou girá-lo (IR + INF)
posterioridade

46. oito meses por ano
durativo

47. possa incidir
deôntica (permissão)

48. Como te portaste bem, podes ir à ópera.
deôntico
Amanhã pode ser que chova.
epistémico

49. Isso é lamentável!

50. SER
genérico

51. ADJETIVO, ENTOAÇÃO
apreciativa

52. Eu salvo o planeta entre duas três vezes
por semana.

53. salvo [...] duas a três vezes por semana
iterativo / habitual

54. Eu salvei o planeta uma vez.

55. salvei (PRETÉRITO)
anterioridade

56. salvei uma vez (PRET. PERFEITO)
perfetivo/pontual

57. Você fartou-se de me interromper.

58. fartou-se (PRETÉRITO)
anterioridade

59. fartou-se (LEX)
durativo/habitual
interromper (LEX)
iterativo

61. TPC (começado em aula no 12.º 3.ª) —
Em folha solta, a caneta, escreve o texto
pedido no item 3./3.1 da p. 16. Recopio-o,
para o caso de ainda não teres acesso ao
livro. No final do teu texto, indica o número
de palavras.
Relê as frases finais da crónica de João de
Mancelos:
Daniel Pennac afirmou que amar os
protagonistas dos livros é um direito do leitor.
E constitui, acrescento, o nosso passaporte
para o sonho neste mundo demasiado real. (ll.
36-38)

62. Redige um texto, devidamente
estruturado, com um mínimo de duzentas e um
máximo de trezentas palavras, em que
apresentes uma reflexão sobre a perspetiva
apresentada na citação.
Fundamenta o teu ponto de vista,
recorrendo, no mínimo, a dois argumentos, e
ilustra cada um deles com, pelo menos, um
exemplo significativo.