Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 29-30
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 77
1.
2. Em «para dar infantes à coroa
portuguesa» (ll. 2-3), o sujeito é
a) nulo expletivo.
b) nulo subentendido, reportando-se a D.
João.
c) nulo subentendido, reportando-se a D.
Maria Ana.
d) «infantes».
3. D. Maria Ana Josefa, que chegou há mais
de dois anos para dar infantes à coroa
portuguesa
4. «Que caiba a culpa ao rei, nem pensar,
primeiro porque a esterilidade não é mal
dos homens, das mulheres sim, por isso
são repudiadas tantas vezes [...]» (ll. 5-7)
mostra que o narrador
[discurso direto livre]
a) é participante e está a ser irónico.
b) está focalizado segundo a perspectiva
de Baltasar.
c) é objectivo.
[d. d. l.]
d) ainda que omnisciente, assume uma voz
marcada pelos preconceitos de época.
5. «e inda agora a procissão vai na praça»
(ll. 8-9) significa que
a) o rei ainda teria mais filhos ilegítimos.
b) só naquele momento começavam as
relações entre rei e rainha.
c) rei e a rainha teriam vários filhos.
d) uma procissão atravessava realmente
a praça.
6. No longo período nas linhas 18-33, é-nos
dito que o rei
a) era persistente, embora impotente, ao
contrário do que se esperaria de um jovem.
b) é vigoroso, tem vinte e um anos, mas, por a
rainha ser pouco atraente, não concretiza o ato
sexual.
c) tem relações sexuais com a rainha duas
vezes por semana, ejaculando muito esperma.
d) não cumpria os chamados «deveres
conjugais», por «cristianíssima retenção
moral».
7. os líquidos comuns […], pródigos os do
soberano, como se espera de um homem
que ainda não fez vinte e dois anos
8. [além das orações]
rainha que, a mais das preces, se
sacrifica a uma imobilidade total depois
de retirar-se de si e da cama o esposo,
para que se não perturbem em seu
gerativo acomodamento os líquidos
comuns, escassos os seus por falta de
estímulo e tempo, e cristianíssima
retenção moral
9. Ainda no mesmo período (ll. 18-33),
ficamos a saber que a rainha,
a) nas suas relações sexuais, revelava-se
humilde e paciente, pelo que se prolongavam os
jogos amorosos com o rei.
b) além de rezar, após o ato sexual ficava o mais
possível imóvel, a fim de aumentar as
possibilidades de gerar um filho.
c) rebelde e sensual, não era, porém, suficientemente estimulada por o ato sexual ser rápido.
d) porque para ela era grande sacrifício ter
relações sexuais, duranrte o ato rezava e ficava
imóvel.
10. O sujeito de «fizeram inchar» (l. 32) é
a)nulo indeterminado.
b)«líquidos comuns».
c)nulo subentendido.
d)composto. «nem a persistência do rei
[…] nem a paciência e humildade da
rainha […] fizeram inchar até hoje a
barriga de D. Maria Ana»
11. «inchar a barriga de D. Maria Ana» (ll. 3233) é
a)uma anáfora.
b)uma perífrase [eufemística] para
‘engravidam a rainha’.
c)alusão brincalhona aos iogurtes
Actívia. |
d)hipérbole.
12. A basílica que o rei está a levantar (ao
longo do parágrafo das ll. 34-59) é
a)um modelo de brincar.
b)a verdadeira Basílica de S. Pedro.
c)o modelo do Convento de Mafra.
d)o Convento de Mafra.
13. O pronome «elas» (l. 52) tem como
referente
a) «a ordem e a solenidade» (50).
b) «camaristas» (52)
c) «as vigilantes entidades» (51), cujo
antecendente é «as figuras dos profetas
e dos santos» (46).
d) «coisas sagradas» (50).
14. Na linha 60, «no» é
a) ‘nu’, porque despiram o rei.
b) uma anáfora (que, precedida de nasal,
implica um ene). [despiram-*o >-no]
c) o pronome «nos» abreviado.
d) uma catáfora cujo referente é «o rei».
15. antecedente
Que espere. Por enquanto, ainda el-rei está
a preparar-se para a noite. Despiram-no os
camaristas
anáfora
(pronome)
16. A enumeração nas linhas 60-66 visa
a) enfatizar a importância do ato que se
seguiria.
b) mostrar o poder de D. João V.
c) justificar a impotência do rei.
d) caricaturar a repartição de tarefas
pelos servidores do rei.
17. «já não tarda um minuto que D. João V
se encaminhe ao quarto da rainha» (ll.
67-68) passa-se
a)em Mafra.
b)na praça de S. Pedro.
c)em Roma.
d)em Lisboa.
18. O conector que introduz o último período
(l. 69) tem sentido
a)consecutivo.
b)de adição.
c)de oposição. (preparativos versus visita)
d)conclusivo.
19. A visita que se anuncia no último
parágrafo do texto (ll. 69-70) visa propor
ao rei que
a) prometa ter um filho.
b) seja mais paciente com Maria Ana.
c) faça uma promessa.
d) visite Mafra.
20. A gravidez da rainha virá a ser atribuída a
a) um milagre de franciscano.
b) um milagre do Papa Francisco.
c) um milagre de Eusébio.
d) ereção [= o erigir, o construir] do convento
de Mafra.
21. A promessa de construção do convento
teve de ser cumprida dado o nascimento
de
a) D. Maria Bárbara.
b) D. João V.
c) Baltasar.
d) D. José.
22. Um amigo de Baltasar chamava-se
a) João Lisboa.
b) João Elvas.
c) José Castelo Branco.
d) João Portalegre.
23. Sete-Sóis e Blimunda foram casados,
ainda que pouco convencionalmente, por
a) Bartolomeu.
b) Frei Miguel da Anunciação.
c) Frei António de S. José.
d) Baltasar.
24. Blimunda e Baltasar conheceram-se
a) em Mafra, durante a construção do
convento.
b) em Lisboa, no baptizado do infante.
c) durante a guerra.
d) em Lisboa, quando a mãe de Blimunda
era vítima da Inquisição.
25. Blimunda via por dentro
a) antes de comer pão, de manhã.
b) depois de beber água.
c) à noite, depois de jantar.
d) antes de fazer cocó, de manhã.
29. Escreve texto expositivo-argumentativo com
vinte conectores, um de cada fila do quadro da p.
344. Assegura-te de que se trata mesmo de
conector (por vezes, usamos a mesma expressão
mas sem a função de articulador que interessa
aqui — por exemplo, na frase «ficou em primeiro
lugar», «em primeiro lugar» não é conector).
Procura que o texto não pareça demasiado
artificial. Se os articuladores ficarem muito
concentrados, a exposição perderá naturalidade.
Sublinha os conectores. Depois, sob a
redação, copia-os e classifica cada um (segundo a
ideia expressa, conforme as designações no
manual).
30. TPC — Completa o trabalho que
iniciaste em aula.
(Se ainda não o fizeste, termina
leitura leitura de Memorial do Convento.)