O documento discute a obra do compositor alemão Richard Wagner e as críticas feitas por Friedrich Nietzsche a ele. Resume que Nietzsche dividiu a trajetória de Wagner em dois períodos, um que afirmava a vida e outro que negava; e que criticou Wagner por subordinar a música ao drama e reduzi-la a um meio de expressão. Também menciona brevemente a ópera Tristan und Isolde de Wagner.
1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO – UEMA
CENTRO DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS –
CECEN
CURSO DE MÚSICA LICENCIATURA
DISCIPLINA FILOSOFIA
LUCAS CHAGAS
NATO SILVA
Prof. Rodrigo
3. Wilhelm Richard Wagner foi um
maestro, compositor, diretor de teatro e ensaísta
alemão, primeiramente conhecido por suas operas (ou
"dramas musicais", como ele posteriormente chamou).
As composições de Wagner, particularmente essas do
fim do período, são notáveis por suas texturas
complexas, harmonias ricas e orquestração, e o
elaborado uso de Leitmotiv: temas musicais
associados com caráter individual, lugares, ideias ou
outros elementos. Por não gostar da maioria das outras
óperas de compositores, Wagner escreveu
simultaneamente a música e libreto, para todos os
seus trabalhos. Exemplos de composições dele: O
Navio Fantasma, Tannhauser, Lohengrin, Tristão e
4. Após a publicação da quarta
extemporânea, Nietsche escreve outro
ensaio sobre o compositor de Parsifal: O
caso Wagner, reafirmando o que já havia
denunciado em textos anteriores, sobre a
musica dele.
5. As expostas em O caso Wagner. Dentre as
curiosas notas que redige em janeiro de 1874 a
que mais nos chama atenção é aquela onde
revela estar Wagner concebendo a musica com
arte subordinada: ele qualifica como erro o fato
de, no gênero opera, um meio de expressão, a
musica tenha se tornado a finalidade, enquanto
a finalidade de expressão tornava-se um meio.
Oposição: Caso Wagner – Nascimento da
tragédia – Quarta extemporânea.
6. • Nietsche distanciando um pouco dos escritos
polêmicos, percebe que, embora tenha mudado de
estilo, as ideias estavam lá, em 1876, para poder
fazer ouvir, exprimir ideias inusitadas e inoportunas
precisava de uma mascara, e utilizou a de
Wagner, assim como Platão usou a de Sócrates.
Quem melhor que Wagner poderia ser útil a
Nietsche, na época muito jovem professor de
filosofia
• Após assistir, em 1876 a estreia da tetralogia de
Bayreuth, Nietsche aponta contra ele e contra o
wagnerismo sua artilharia pesada.
• Antes de fazer referencias aos alvos vale ressaltar
que apesar de criticar Wagner, Nietsche não deixa
de demonstrar sua gratidão pelo compositor
7. Nietsche divide toda a trajetória de Wagner em dois
períodos, dois tipos de vida: um que afirma e outro que
nega a existência.
• No primeiro, Siegfried e de Ouro do Remo preconiza
para atitudes que de aceitação ‘a vida;
• No segundo, Crepúsculo dos deuses e Parsifal adota
ideias morais e religiosas; (vê a possibilidade de
renascimento da tragédia)
• Wagner atribui a sua musica um otimismo que
Schopenhauer chamava de otimismo infame;
• Wagner que havia sido um ensaísta feuerbachiana da
sensualidade, passa por influência de
Schopenhauer, passa a opor a castidade à
8. Toda a influência pela santidade, pela tendência
religiosa do compositor aparece em Parsifal e
especificamente em Tannhauser e Lohengrin.
Do ponto de vista de Nietsche, Parsifal é um golpe
de gênio, pois é de tamanha perfeição que projeta
uma sombra sobre a arte anterior de Wagner.
Parsifal obra fundamental que se refere ao sentido
das Brumas.
9. • Critica e reprova em Wagner a subordinação da
musica ao drama; inaugura um comediante, um
ator;
• A hegemonia de que a musica é superior as
outras artes;
• Violação do principio básico da estética
nietzschiana;
• Não é musico, mais através de suas doutrinas
ensina que somente uma coisa é fundamental, o
drama; e reduz a musica a um meio de
expressão;
• Cria uma melodia infinita;
10.
11. Tristan und Isolde (“Tristão e
Isolda", em alemão) é uma opera em três
atos com musica e libreto do
compositor alemão Richard Wagner
, baseada em uma lenda medieval narrada
por Gottfried Von Strassburg. A estreia da
obra foi em 10 de junho
de 1865, em Munique, no Teatro
Bavieira, sob regência do maestro Has von
Bulow.
Retrato o amor trágico do cavaleiro Tristão e