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Primeiro Reinado
Resumo
Antecedentes
• Após a fuga de D.João para o Brasil,
Portugal ficou empobrecido por causa da
guerra contra os franceses.
• Além disso, o comércio português foi muito
prejudicado pelo decreto de abertura dos
portos brasileiros.
• Diante das dificuldades, em 1820, estourou a
revolução na cidade do Porto, que logo se
espalhou por todo país. Esta revolução ficou
conhecida como Revolução do Porto.
• Vitoriosos, os revoltosos formaram um
governo provisório e exigiram o
retorno imediato de D.João VI para
Portugal. Com medo de perder o trono,
D.João voltou para Portugal, em 1821.
• D.João VI esvaziou os cofres do Banco
do Brasil, levando quase todo o ouro
para Portugal. No Brasil, deixou seu
filho, D.Pedro, como príncipe regente.
D.João VI
D.Pedro
• D.Pedro nasceu em Portugal, em 1798.
Morreu em 1834, com 36 anos.
• Foi o primeiro imperador do Brasil e
28 rei de Portugal, ainda que o reinado
em Portugal tenha durado sete dias, em
1826.
• Era filho de D.João VI e Carlota Joaquina.
Além disso, foi pai de D.Pedro II, segundo
imperador do Brasil.
• Seu nome completo era: Pedro de Alcântara
Francisco Antônio João Carlos Xavier de
Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga
Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e
Bourbon.
D.Pedro I
A Independência do Brasil
• No Brasil, D.João VI deixou seu filho,
D.Pedro, como príncipe regente. Mas os
brasileiros queriam a independência.
• Os portugueses, por outro lado, queriam que
o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal,
como era antes da vinda de D.João.
• Para isso, queriam que D.Pedro voltasse
para Portugal e entregasse o governo a uma
junta. Mas D.Pedro preferiu ficar no Brasil.
Esta desobediência ficou conhecida como
“Dia do Fico”.
• D.Pedro proclamou a Independência em 7 de
setembro de 1822, ao receber alguns
decretos das cortes de Portugal, quando
estava em viagem a São Paulo.
• Estes decretos anulavam algumas de suas
decisões, tentando fazer com que D.Pedro
obedecesse às cortes portuguesas. D.Pedro
aproveitou a ocasião e declarou a separação
entre Brasil e Portugal.
Bandeira do Império
Províncias brasileiras na época da independência.
Os limites da independência
• Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil
aceitou pagar indenizações de 2 milhões de
libras esterlinas a Portugal.
• Para isso, pediu um empréstimo à Inglaterra,
fato que iniciou a dívida externa do Brasil.
• Apesar do processo de independência ter
base nas idéias iluministas de liberdade, a
escravidão foi mantida, atendendo aos
interesses dos grandes proprietários de
terras.
• O Brasil continuou com o modelo
agrário, baseado em latifúndios e na
produção de gêneros primários voltada
para a exportação. Ou seja, pouco
diferente de quando era colônia de
Portugal.
• Ao contrário de outros países da
América Latina, que adotaram o
sistema republicano, o Brasil adotou o
governo monárquico, baseado no
poder de um rei.
PrimeiroReinado
• No dia 1 de dezembro de 1822, D.Pedro foi
coroado primeiro imperador do Brasil, com o
título de D.Pedro I.
• Seu governo ficou conhecido como Primeiro
Reinado, e durou de 1822 a 1831.
• D.Pedro I enfrentou muitas dificuldades para
governar o Brasil, em parte por causa do seu
autoritarismo.
• Além disso, muitos achavam que D.Pedro I,
sendo português, em vez de se preocupar
com os brasileiros, estava mais preocupado
com a situação de Portugal.
• A postura do imperador em relação a
Constituição de 1824, a Guerra da Cisplatina
e a Confederação do Equador foram alguns
dos fatos que levaram à sua abdicação, em
1831.
Constituiçãode1824
• A Constituição de 1824 foi a primeira
na História do país. Constituição é a lei
mais importante de um país, que
contém normas relativas aos poderes
públicos e direitos da população.
• D.Pedro I entrou em confronto direto
com a Assembléia responsável por
elaborar a primeira Constituição. O
imperador mandou criar uma
Constituição que lhe agradasse, o que
lhe trouxe desgaste político.
• Além dos três poderes usuais –Executivo,
Legislativo e Judiciário–a Constituição
criava o Poder Moderador, feito
especialmente para o imperador. Este quarto
poder permitia a ele nomear o ministério,
dissolver a Assembléia e nomear os
presidentes das províncias.
• Assim, a Constituição de 1824 estabelecia
um governo de poucos, que representava
apenas os mais ricos da sociedade e
beneficiava o imperador.
• Esta Constituição determinava que os
senadores só deixassem o cargo quando
morressem. O voto era censitário, ou seja, só
podia votar ou se candidatar a cargos
públicos quem ganhasse uma renda mínima.
Guerra da Cisplatina
• A guerra da Cisplatina foi um conflito que
ocorreu entre 1825 ª 1828, na Província
Cisplatina, atual Uruguai.
• A Província Cisplatina foi incorporada ao
Brasil em 1821, após quatro anos de lutas
sangrentas contra as tropas de D.João VI.
• Porém, com costumes, tradições e língua
diferentes, os uruguaios queriam formar um
país independente. Em 1825, apoiados pela
Argentina, começaram a luta contra o Brasil.
• Depois de três anos de combate,
D.Pedro I teve que fazer um acordo.
Brasil e Argentina reconheceram a
independência do Uruguai.
• A guerra da Cisplatina trouxe muitas
mortes e perdas materiais para o
Brasil. Por esse motivo, D.Pedro I
enfrentou oposição cada vez mais forte
por parte de muitos políticos e da
população.
Confederação do Equador
• A Confederação do Equador foi uma
tentativa de estabelecer um governo
republicano independente, no
nordeste, em 1824. Envolveu as
províncias de Pernambuco, Ceará, Rio
Grande do Norte e Paraíba.
• Dentre os motivos da revolta, podemos
destacar o autoritarismo do imperador,
que nomeava pessoalmente os
presidentes das províncias. Esta
nomeação ignorava, muitas vezes, os
interesses da população local.
• Além disso, as condições de vida da
população nordestina eram muito precárias.
Os revoltosos uniram-se contra a
escravidão, contra a desigualdade social e
contra o imperador.
• Os revoltosos foram atacados e dominados
por tropas mercenárias inglesas contratadas
por D.Pedro I, e por proprietários de terras
que não queriam o fim da escravidão.
• Alguns dos principais líderes do movimento
foram Pedro Pedroso, Pais de Andrade e Frei
Caneca. Este último foi condenado à morte.
Crise e Abdicação
• Vários motivos levaram populares e políticos
a exigir a renúncia de D.Pedro I. Isto porque,
como visto anteriormente, o imperador
resolvia os problemas de forma autoritária.
• Outro fator tornou a situação ainda mais
difícil. Em 1830, o jornalista Líbero Badaró,
de oposição, foi morto a tiros. O imperador
foi o principal suspeito pelo crime.
• Além disso, a vida pessoal de D.Pedro I era
muito criticada. D.Pedro tinha várias
amantes. Uma delas, a Marquesa de Santos,
ficou muito conhecida entre os brasileiros.
• O choque entre os partidários do
imperador, e aqueles que eram
contrários a ele, tornava-se cada vez
mais violento. As violentas brigas
envolviam garrafas, originando o termo
Noites das Garrafadas.
• Percebendo que tinha perdido a
autoridade e o respeito da população,
D.Pedro I resolveu renunciar, em 1831.
Voltou para Portugal e deixou o trono
para seu filho, Pedro de Alcântara, que
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Primeiro reinado

  • 2. Antecedentes • Após a fuga de D.João para o Brasil, Portugal ficou empobrecido por causa da guerra contra os franceses. • Além disso, o comércio português foi muito prejudicado pelo decreto de abertura dos portos brasileiros. • Diante das dificuldades, em 1820, estourou a revolução na cidade do Porto, que logo se espalhou por todo país. Esta revolução ficou conhecida como Revolução do Porto.
  • 3.
  • 4. • Vitoriosos, os revoltosos formaram um governo provisório e exigiram o retorno imediato de D.João VI para Portugal. Com medo de perder o trono, D.João voltou para Portugal, em 1821. • D.João VI esvaziou os cofres do Banco do Brasil, levando quase todo o ouro para Portugal. No Brasil, deixou seu filho, D.Pedro, como príncipe regente.
  • 6. D.Pedro • D.Pedro nasceu em Portugal, em 1798. Morreu em 1834, com 36 anos. • Foi o primeiro imperador do Brasil e 28 rei de Portugal, ainda que o reinado em Portugal tenha durado sete dias, em 1826.
  • 7. • Era filho de D.João VI e Carlota Joaquina. Além disso, foi pai de D.Pedro II, segundo imperador do Brasil. • Seu nome completo era: Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
  • 9. A Independência do Brasil • No Brasil, D.João VI deixou seu filho, D.Pedro, como príncipe regente. Mas os brasileiros queriam a independência. • Os portugueses, por outro lado, queriam que o Brasil voltasse a ser colônia de Portugal, como era antes da vinda de D.João. • Para isso, queriam que D.Pedro voltasse para Portugal e entregasse o governo a uma junta. Mas D.Pedro preferiu ficar no Brasil. Esta desobediência ficou conhecida como “Dia do Fico”.
  • 10. • D.Pedro proclamou a Independência em 7 de setembro de 1822, ao receber alguns decretos das cortes de Portugal, quando estava em viagem a São Paulo. • Estes decretos anulavam algumas de suas decisões, tentando fazer com que D.Pedro obedecesse às cortes portuguesas. D.Pedro aproveitou a ocasião e declarou a separação entre Brasil e Portugal.
  • 11.
  • 13. Províncias brasileiras na época da independência.
  • 14. Os limites da independência • Para ser reconhecido oficialmente, o Brasil aceitou pagar indenizações de 2 milhões de libras esterlinas a Portugal. • Para isso, pediu um empréstimo à Inglaterra, fato que iniciou a dívida externa do Brasil. • Apesar do processo de independência ter base nas idéias iluministas de liberdade, a escravidão foi mantida, atendendo aos interesses dos grandes proprietários de terras.
  • 15. • O Brasil continuou com o modelo agrário, baseado em latifúndios e na produção de gêneros primários voltada para a exportação. Ou seja, pouco diferente de quando era colônia de Portugal. • Ao contrário de outros países da América Latina, que adotaram o sistema republicano, o Brasil adotou o governo monárquico, baseado no poder de um rei.
  • 16. PrimeiroReinado • No dia 1 de dezembro de 1822, D.Pedro foi coroado primeiro imperador do Brasil, com o título de D.Pedro I. • Seu governo ficou conhecido como Primeiro Reinado, e durou de 1822 a 1831. • D.Pedro I enfrentou muitas dificuldades para governar o Brasil, em parte por causa do seu autoritarismo.
  • 17. • Além disso, muitos achavam que D.Pedro I, sendo português, em vez de se preocupar com os brasileiros, estava mais preocupado com a situação de Portugal. • A postura do imperador em relação a Constituição de 1824, a Guerra da Cisplatina e a Confederação do Equador foram alguns dos fatos que levaram à sua abdicação, em 1831.
  • 18.
  • 19. Constituiçãode1824 • A Constituição de 1824 foi a primeira na História do país. Constituição é a lei mais importante de um país, que contém normas relativas aos poderes públicos e direitos da população. • D.Pedro I entrou em confronto direto com a Assembléia responsável por elaborar a primeira Constituição. O imperador mandou criar uma Constituição que lhe agradasse, o que lhe trouxe desgaste político.
  • 20. • Além dos três poderes usuais –Executivo, Legislativo e Judiciário–a Constituição criava o Poder Moderador, feito especialmente para o imperador. Este quarto poder permitia a ele nomear o ministério, dissolver a Assembléia e nomear os presidentes das províncias. • Assim, a Constituição de 1824 estabelecia um governo de poucos, que representava apenas os mais ricos da sociedade e beneficiava o imperador. • Esta Constituição determinava que os senadores só deixassem o cargo quando morressem. O voto era censitário, ou seja, só podia votar ou se candidatar a cargos públicos quem ganhasse uma renda mínima.
  • 21.
  • 22. Guerra da Cisplatina • A guerra da Cisplatina foi um conflito que ocorreu entre 1825 ª 1828, na Província Cisplatina, atual Uruguai. • A Província Cisplatina foi incorporada ao Brasil em 1821, após quatro anos de lutas sangrentas contra as tropas de D.João VI. • Porém, com costumes, tradições e língua diferentes, os uruguaios queriam formar um país independente. Em 1825, apoiados pela Argentina, começaram a luta contra o Brasil.
  • 23. • Depois de três anos de combate, D.Pedro I teve que fazer um acordo. Brasil e Argentina reconheceram a independência do Uruguai. • A guerra da Cisplatina trouxe muitas mortes e perdas materiais para o Brasil. Por esse motivo, D.Pedro I enfrentou oposição cada vez mais forte por parte de muitos políticos e da população.
  • 24.
  • 25. Confederação do Equador • A Confederação do Equador foi uma tentativa de estabelecer um governo republicano independente, no nordeste, em 1824. Envolveu as províncias de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. • Dentre os motivos da revolta, podemos destacar o autoritarismo do imperador, que nomeava pessoalmente os presidentes das províncias. Esta nomeação ignorava, muitas vezes, os interesses da população local.
  • 26. • Além disso, as condições de vida da população nordestina eram muito precárias. Os revoltosos uniram-se contra a escravidão, contra a desigualdade social e contra o imperador. • Os revoltosos foram atacados e dominados por tropas mercenárias inglesas contratadas por D.Pedro I, e por proprietários de terras que não queriam o fim da escravidão. • Alguns dos principais líderes do movimento foram Pedro Pedroso, Pais de Andrade e Frei Caneca. Este último foi condenado à morte.
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  • 28.
  • 29.
  • 30.
  • 31. Crise e Abdicação • Vários motivos levaram populares e políticos a exigir a renúncia de D.Pedro I. Isto porque, como visto anteriormente, o imperador resolvia os problemas de forma autoritária. • Outro fator tornou a situação ainda mais difícil. Em 1830, o jornalista Líbero Badaró, de oposição, foi morto a tiros. O imperador foi o principal suspeito pelo crime. • Além disso, a vida pessoal de D.Pedro I era muito criticada. D.Pedro tinha várias amantes. Uma delas, a Marquesa de Santos, ficou muito conhecida entre os brasileiros.
  • 32. • O choque entre os partidários do imperador, e aqueles que eram contrários a ele, tornava-se cada vez mais violento. As violentas brigas envolviam garrafas, originando o termo Noites das Garrafadas. • Percebendo que tinha perdido a autoridade e o respeito da população, D.Pedro I resolveu renunciar, em 1831. Voltou para Portugal e deixou o trono para seu filho, Pedro de Alcântara, que tinha apenas cinco anos de idade.
  • 33.
  • 34. Carta de abdicação de D. Pedro I