2. Educação Bancária
Paulo Freire utiliza metaforicamente esse nome para
identificar um tipo respectivo de educação
Os educandos recebem os depósitos (conhecimentos),
guardam e os arquivam. São colecionadores ou
fichadores do que guardam.
3. A concepção – parte 1
Na educação bancária existe a narração de conteúdos
petrificados ou quase mortos
Narração quase como enfermidade, onde a tônica é
narrar, narrar
Sujeito são objetos, cientes, ouvintes
Realidade falada é algo
parado, estático, compartimentado e bem comportado
Fora da realidade do educando
4. Parte 2
Conteúdos são retalhos da realidade desconectados da
realidade
Sua maior característica é a sonoridade da palavra e
não sua força transformadora
5. Parte 3
Educação bancária: dominação do povo, dá ênfase a
permanência, a estagnação, mantém oculta a verdade,
nega o diálogo e assistencializa
Homens são reduzidos a meras coisas, oprimidos
Cria uma sociedade movida pelo amor a morte
(necrofilia)
Ocupação mecânica das consciências
Anestesicamente se inibe o poder criador
Desconhece o homem como ser histórico
6. A visão da educação bancária
Depositar
A educação é um ato de Transferir
Transmitir valores e conhecimentos
Cultura do silêncio
Preservar a situação
Facilitar a falsa generosidade
7. Educando e educador
Quanto mais docilmente se deixarem encher tanto
melhores educandos serão
Educador na educação vasilhas a
bancária pensa que os serem enchidas
educandos são
Memorização mecânica
Oprimidos à transformação
8. Como age o educador
Sobrepõe-se ao educando
Acredita que o educando nada sabe
Dá, leva, entrega, transmite o seu saber ao educando
por achar que ele é ignorante
Impõe passividade e ingenuidade
Não estimula o pensar autêntico
Domestica seus educandos
Imobiliza o educando
A serviço da desumanização
9. Como ele pensa
O educador está a serviço da opressão
É como se os homens fossem presas e ele um eterno
caçador para enchê-los de pedaços seus
Boa
presa!
!
10. O que os opressores pensam
Satisfaz aos interesses dos opressores, não ao
desnudamento e a transformação
Preserva a situação e possibilita a falsa generosidade
Se adaptam melhor a uma situação para melhor serem
dominados
Os oprimidos são homens que precisam ser integrados
SAIR DE FORA ESTAR DENTRO
11. Marcas da educação bancária
Enfatiza a percepção fatalista
Controla o pensar e a ação ao ajustamento ao mundo
Inibe o poder de criar, de atuar
Mantém a ingenuidade dos educandos
Faz o educando um objeto, inibindo suas decisões
Mantém a imersão
12. Educação libertadora
Uma prática à libertação da educação bancária
A educação deve ser problematizadora
Não deve ser somente um ato cognocente
Educação como ato mediatizador do sujeito
Ambos sujeitos envolvidos no processo educativo:
Educador-educando Educando-educador
13. Educação problematizadora
Busca a emersão das consciências
Usa a educação como prática da liberdade
Dá ênfase à mudança (criticiza)
Serve a libertação
Estimula a reflexão
Usa a viabilidade como desafio
e não como freio
Acredita que os homens devam lutar para sua
emancipação
14. Considerações finais
Esse movimento de educação é inacabado, inconcluso
Temos que sempre refletir qual a intencionalidade da
educação
Para ser tem que estar sendo
O que a ordem opressora não suporta, a pergunta
POR QUE????