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Integração e
interdisciplinaridade no
ensino secundário
brasileiro: dilemas e
possibilidades.
• Dilema: Integração e interdisciplinaridade
das Ciências Humanas como projeto
pedagógico no Ensino Médio brasileiro.
Na antiguidade a importância dada as
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importância para a conquista do saber e do
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• Pós Primeira Grande Guerra (1914 – 1918),
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quem o Ensino Médio? Tais discussões
dariam origem a primeira Lei de Diretrizes e
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• 1964- Golpe Militar: Mudanças no campo
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Brasileira para o EM.
• Objetivo: promover simplificações em
determinados conteúdos históricos,
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• 1985 – redemocratização. Elabora nova
LDB, aprovada em 1996, extinguindo as
disciplinas de EMC e OSPB.
• Introduz-se Filosofia e Sociologia como
elemento inovador.
Na atualidade com a reintegração das
Ciências Humanas no currículo do Ensino
Médio, quer se resgatar a importância das
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demais disciplinas.
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Humanas (História, Geografia,
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estudantes do Ensino
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humano na Área de
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Quando professores podem sentar-se em grupo para
planejar a interdisciplinaridade?
Sabemos que temos que compartilhar para que haja
uma maior produção de conhecimento, então por que
não somos melhor remunerados, para não
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Contraditório: Temos que nos preocupar cada vez
mais com trabalhos burocráticos (preencher
papelada) em vez de um bom planejamento (sujeitos
que recorrem a tendência da culpabilização, Caderno
II, Etapa I).
Nós, educadores, somos chamados a
reinventar a escola junto com nossos
estudantes, ao mesmo tempo em que
buscamos garantir o direito à
aprendizagem e ao desenvolvimento
do educando por meio de sua
formação ética, do desenvolvimento da
sua autonomia intelectual e do seu
pensamento crítico.
Daí a importância de estabelecermos diálogos
abertos e democráticos com os sujeitos do
processo.
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EM?
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família e dos amigos para esses jovens?
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período diurno apresentam as mesmas
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noturno? Segundo os jovens estudantes do EM
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jovens estudantes? Por quê? Os estudos
tradicionalmente propostos pela área das
Ciências Humanas se aproximam dos
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Nossa realização como docentes
está vinculada ao conhecimento que
temos sobre esses sujeitos. É
necessário conhecer para
compreender, assim, ao
reconhecermos as experiências, os
saberes e as identidades culturais de
nossos estudantes, temos condições
de estabelecer diálogos e construir
relacionamentos profícuos.
Para que tenhamos uma escola pública
com sucesso, precisamos de colaboração
e comprometimento coletivo.
É possível superar fenômenos de mal-
estar em nossas instituições de ensino,
construindo novos paradigmas de
relacionamento com os jovens
estudantes, além de garantir os direitos à
aprendizagem e ao desenvolvimento por
meio dos conhecimentos trabalhados
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  • 2. • Dilema: Integração e interdisciplinaridade das Ciências Humanas como projeto pedagógico no Ensino Médio brasileiro. Na antiguidade a importância dada as Ciências Humanas e Naturais era de vital importância para a conquista do saber e do espaço. Com o passar do tempo perderam a importância que tinham, em função do interesse de alguns.
  • 3. • Pós Primeira Grande Guerra (1914 – 1918), entra em discussão a criação de um sistema educacional brasileiro que coordenasse esforços no sentido de modernizar as práticas e concepções pedagógicas em vigor nas escolas brasileiras. • Controvérsias entre conservadores e reformadores na ampliação do espaço dedicado aos estudos científicos e diminuição das humanas (sociedade moderna / tecnológica-industrial em curso).
  • 4. • Intelectuais católicos : defendem a formação geral, sem preocupação com a especialização e profissionalização. Queriam um estudo voltado a desenvolver o sentimento da solidariedade humana. • Revolução de 1930: Criação do Ministério da Educação e da Saúde. • Reforma educacional. Qual seria o currículo? • Escola tradicional: Classes populares – escola primária; classe média – escola secundária e superior como reduto dos interesses de classe.
  • 5. • 1930 – Maior liberdade política e expressão;Intensificação da industrialização e desigualdade entre estados e regiões, estimulando a migração. Surgem Universidades para a formação de professores para a qualificação profissional. Analfabetismo era crônico. Precisava ser combatido.Movimentos sociais exigem reformas de base. • Fim do Estado Novo (1937 -1945) . Para quem o Ensino Médio? Tais discussões dariam origem a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, em 1961.
  • 6. • 1964- Golpe Militar: Mudanças no campo educacional. Nova LDB em 1971. Cria as disciplinas de Educação Moral e Cívica, para EF e Organização Social e Política Brasileira para o EM. • Objetivo: promover simplificações em determinados conteúdos históricos, geográficos e sociológicos e divulgar valores patrióticos em tempos de governo ditatorial e de restrição a liberdades democráticas.
  • 7. • 1985 – redemocratização. Elabora nova LDB, aprovada em 1996, extinguindo as disciplinas de EMC e OSPB. • Introduz-se Filosofia e Sociologia como elemento inovador.
  • 8. Na atualidade com a reintegração das Ciências Humanas no currículo do Ensino Médio, quer se resgatar a importância das disciplinas e buscar uma forma de trabalha-las de maneira integrada com as demais disciplinas. Como fazer está integração entre as disciplinas das Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia) com as demais disciplinas?
  • 9. Os sujeitos estudantes do Ensino Médio e os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento humano na Área de Ciências Humanas.
  • 10. DESABAFO Quando professores podem sentar-se em grupo para planejar a interdisciplinaridade? Sabemos que temos que compartilhar para que haja uma maior produção de conhecimento, então por que não somos melhor remunerados, para não precisarmos nos sobrecarregar com aulas e não termos tempo para planejar e pesquisar? Contraditório: Temos que nos preocupar cada vez mais com trabalhos burocráticos (preencher papelada) em vez de um bom planejamento (sujeitos que recorrem a tendência da culpabilização, Caderno II, Etapa I).
  • 11. Nós, educadores, somos chamados a reinventar a escola junto com nossos estudantes, ao mesmo tempo em que buscamos garantir o direito à aprendizagem e ao desenvolvimento do educando por meio de sua formação ética, do desenvolvimento da sua autonomia intelectual e do seu pensamento crítico.
  • 12. Daí a importância de estabelecermos diálogos abertos e democráticos com os sujeitos do processo. - Conhecemos nossos jovens estudantes do EM? - Como e onde eles nasceram? Como vivem? Como gostariam de viver? Qual é o valor da família e dos amigos para esses jovens? - Como eles leem o mundo? A escola contribui para as práticas de leitura de mundo realizadas pelos jovens estudantes? O que eles esperam dos estudos escolares?
  • 13. - Os estudantes do EM que frequentam o período diurno apresentam as mesmas demandas daqueles que frequentam o período noturno? Segundo os jovens estudantes do EM qual é o papel dos seus professores na sociedade atual? -As Ciências Humanas são valorizadas pelos jovens estudantes? Por quê? Os estudos tradicionalmente propostos pela área das Ciências Humanas se aproximam dos interesses e necessidades dos estudantes do EM?
  • 14. Nossa realização como docentes está vinculada ao conhecimento que temos sobre esses sujeitos. É necessário conhecer para compreender, assim, ao reconhecermos as experiências, os saberes e as identidades culturais de nossos estudantes, temos condições de estabelecer diálogos e construir relacionamentos profícuos.
  • 15. Para que tenhamos uma escola pública com sucesso, precisamos de colaboração e comprometimento coletivo. É possível superar fenômenos de mal- estar em nossas instituições de ensino, construindo novos paradigmas de relacionamento com os jovens estudantes, além de garantir os direitos à aprendizagem e ao desenvolvimento por meio dos conhecimentos trabalhados pelos componentes curriculares da área de Ciências Humanas.
  • 16. ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CARLOS CHAGAS Professora de Geografia: Magrid Auler