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Elementos funcionais do edifício
O Edifício ao ser construído, circunscreve uma porção do espaço, sendo constituído por uma série
de elementos, todos eles baseados no mínimo no ante projeto de arquitetura.
Infra estrutura
Madeira
Supra estrutura Concreto
Aço
Estruturas mistas ou alternativas
Verticais
Horizontais
Hidráulicas
Elétricas Som
Complementares Ar condicionado Lógica
Suprimento de energia Gás
Energia solar
Telefone
Interfone
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Monta cargas
Iluminação emergência
Segurança Extintores
Sprinklers
•Instalações
•Estrutura
•Vedações
Superfícies planas Lajes horizontais
inclinadas
Telhados tesouras comuns
especiais
Superfícies curvas Telhados cilíndricos
Cúpulas
Agulhas
Terraços
Argila Telhas francesas
Pedra Ardósia
Aço
Alumínio
Cobre
Zinco
Madeira
Plásticos
Vidros
Materiais artificiais Fibrocimento
Metais
•Coberturas
Quanto à forma
Quanto aos materiais
Critérios de classificação quanto ao comportamento estático.
Pórtico Biarticulado
Viga simplesmente apoiada sem balanços
Deformação por flexão
Momentos fletores
Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.186. Título original: Tragsysteme.
Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona.
LION GATEWAY - MYCENAE 1300 BC- GRÉCIA MASP / SÃO PAULO
Estrutura Isostática
Possui o nº suficiente de vínculos de modo a garantir a necessária estabilidade. Pode ser
resolvida pela Estática.
Estrutura Hiperestática. Organização tridimensional
Estrutura Hiperestática
Possui o nº de vínculos maior do que o necessário para garantir a necessária estabilidade.
Para determinar seus esforços temos de usar a teoria das deformações.
Viga contínua: a deformação por flexão em um vão transmitir-se-á ao outro. As
cargas sobre um vão serão resistidas pelo comprimento total da viga.
Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.181. Título original: Tragsysteme.
Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona.
Influência da continuidade no mecanismo portante
Em virtude da continuidade, a rotação da viga nos apoios fica restrita. A flexão
máxima ocorre nos vãos extremos, onde a rotação de uma extremidade não é
obstruída.
Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.181. Título original: Tragsysteme.
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Influência da rigidez do pórtico na distribuição dos esforços e na forma da estrutura
Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.186. Título original: Tragsysteme.
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Pórtico com dupla articulação
A megaestrutura do MASP ou, “a derrubada dos mitos”:
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4 pilares ôcos [ 4.0 x 2.5 m. ]
4 vigas [ 2.5 x 3.5 m. ]
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Isostáticas x Hiperestáticas:
Imagem do livro “Razon y ser de los
tipo estructurales”
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A FORMA E A FUNÇÃO DA ESTRUTURA:
FATORES QUE DETERMINAM SUA MORFOLOGIA, O
PAPEL DOS ELEMENTOS QUE A COMPÕE, E A
IMPORTÂNCIA DE SABER VER A ARQUITETURA A
PARTIR DO RECONHECIMENTO E INTERPRETAÇÃO
DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS ESTRUTURAIS.
Critérios Geométricos de Classificação:
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Vigas de alma cheia
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Tirantes
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ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - LAJES [ PLACAS ]
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - PAREDES ESTRUTURAIS
[ CHAPAS ]
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - ARCOS
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : BARRAS ARTICULADAS - PÓRTICOS
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : BARRAS ARTICULADAS -TRELIÇAS
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS: ENTRAMADOS - NERVURAS
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ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - FLEXÍVEIS : CABOS - CATENÁRIA
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - FLEXÍVEIS : CABOS - PARÁBOLA
ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - ARCO PARÁBOLICO
Formadas por associação de barras
•E. tridimensionais
Maciças
Estruturas pneumáticas
Formadas por associação de cabos e membranas
Treliças espaciais
Geodésicas
Blocos de fundação
Sapatas
Barragens
Gabiões
Muralhas
Infladas
Aspiradas
Insufladas
Estruturas retesadas
Abóbadas
Cúpulas
Parabolóides Hiperbólicos
Hiperbolóides
Conóides
Toróides
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Parabolóides
Folhas Poliédricas
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As estruturas pneumáticas são as únicas que possuem todos os seus elementos trabalhando à
tração.Há 3 tipos básicos:
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Um estrutura insuflada é formada por uma membrana fechando um espaço útil, e suportando uma pressão interna
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Em uma estrutura aspirada usa-se o princípio inverso, isto é, sub pressão interna.
Uma estrutura inflada por suas vez, usa balões pressurizados em forma de vigas e pilares como elementos
estruturais. Requerem entretanto pressões maiores que as estruturas suportadas por ar, uma vez que a pressão não é
usada diretamente para suportar o carregamento, mas para conferir rigidez aos elementos estruturais, que resistem
globalmente por meio de mecanismos mais tradicionais como a flexão. Porém os vãos possíveis são obviamente
menores.
BT / PEF / 9915 Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP n° 9915
Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações.
Evolução das Tenso Estruturas.
Eng° Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti
Prof° Livre Docente.
O Hubert H. Humphrey Metrodome (ou simplesmente Metrodome) é um estádio totalmente fechado
localizado em Minneapolis, Minnesota (EUA). É a casa dos times de futebol americano Minnesota
Vikings e do time de baseball Minnesota Twins. Começou a ser construído em dezembro de 1979, sendo
inaugurado em abril de 1982. Tem capacidade para 48.000 torcedores.
Não se pode deixar de relatar os problemas de projeto e execução da cobertura que levaram à ocorrência
de 3 casos de deflações em 1981, 1982 e 1983 devido a problemas com o acúmulo de neve, bem como
drapejamento do tecido devido a ventanias em abril de 1986. Como este último incidente se deu durante
um jogo de beisebol houve início de pânico entre os espectadores. Estes fatos levaram a uma disputa
judicial envolvendo o cliente e a empresa seguradora de um lado, e os projetistas David Geiger e Walter
Bird e a empresa construtora do outro.
[ História, análise e projeto das estruturas retesadas. Escola Politécnica USP - Departamento de
Engenharia de Estruturas e Fundações. Engº Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti. Profº Livre
Docente Doutor ].
Já no estádio “Bigg-Egg Dome” em Tóquio,
construído em 1988, estes problemas foram evitados
por meio de uma sobrepressão interna maior, menor
vão entre cabos e perfil mais alto que seus congêneres
americanos...
[ História, análise e projeto das estruturas retesadas. Escola
Politécnica USP - Departamento de Engenharia de Estruturas e
Fundações. Engº Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti. Profº Livre
Docente Doutor ].
ELIPSE , PARÁBOLA E HIPÉRBOLE
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PILAR
Os apoios tem sido ao longo dos tempos, elementos fundamentais na História das
Estruturas. Entre tantos, o mais autentico tem sido o pilar. Quanto a
Humanidade tem trabalhado sobre ele! Em seus entalhes, sentimos o toque
genial dos grandes artistas. Se ele mesmo não foi de per si um monumento, a
Humanidade deveria te-lo erigido em sua homenagem...
Sua missão simples é a de suportar algo colocado sobre seu capitel, porém,
mesmo sem ele, solitário ou em renque de companheiros, o pilar é belo ao se
erguer sobre o solo em um anelo de superação. Sua verticalidade reflete a figura
humana mirando o firmamento. Levanta sua cabeça sobre o que o rodeia e
proclama com orgulho sua imobilidade como razão de seu ideal e de sua própria
existência, simbolizando a paternidade dos êxitos construtivos de todos os
tempos!
Razón y ser de los tipos estructurales
Eduardo Torroja Miret
Tradução: Arqº Renato Carrieri
Stonehenge 2000 b.C.
Pilar grego
Parthenon
447 - 432 a.C.
Pilar em concreto romano
Pantheon
120-124
Pilares apoiados por arcobotante
Notre-Dame de Paris
1163-1250
Pilar metálico em ferro
Palácio de Cristal
1850-1851
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1889
Charles Dutert
O interior da igreja, com suas quatro fileiras de colunas
Igreja Nossa Senhora de Raincy, França, 1923
Auguste Perret
Pilar metálico em aço cromado
Pavilhão de Barcelona
1929
Mies Van der Rohe
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Edifício Sede Ministério da Educação e Saúde
1936
Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Carlos Leão,
Jorge Moreira, Affonso E. Reidy e
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Palácio da Alvorada
1956
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João Batista Vilanova Artigas
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World Trade Cente
1966 - 77
Minoru Yamazaki
Pilar metálico
Sede de Vendas da Renault
1981 - 83
Pilar metálico
Igus Factory
Pilar em concreto armado
Museu de Arte Contemporânea de Niterói
1996
Oscar Niemeyer
A estrutura leve da pele contrasta com as pesadas colunas de concreto.
Faculdade de Direito de Cambridge, Inglaterra, 1996
Norman Foster and Partners
Detalhe do Pilar
Centro Cultural Jean Marie Tjibaou
1998
Renzo Piano
Pilar em concreto protendido com protensão transversal
Estação Ponte Santo Amaro, 1999.
Harza Hidrobrasileira
Midiateca de Sendai – Toyo Ito. 2001
Midiateca de Sendai – Toyo Ito. 2001
Contrapondo-se aos modelos usuais de grande massa resistente, a
"matéria oca" das torres estruturais da Midiateca, à semelhança de
nossa ossatura porosa e de seção vazada, conduzem as cargas dos
diversos pavimentos às fundações, bem como os fluxos de líquidos e
de energia, vitais à vida do edifício.
A concepção estrutural proposta busca uma relação ótima entre peso
próprio e resistência, seguindo preceitos semelhantes ao desenvolvido
pela natureza, que, sábia, possibilita que o peso de nossos ossos
corresponda em média a apenas 5% de nosso peso total.
O parâmetro de eficiência da estrutura relacionado à redução do
peso próprio foi explorado por muitos estudiosos da área.
Buckminster Füller, renomado por seus estudos sobre estruturas
geodésicas, freqüentemente referia-se à importância de observarmos
esse aspecto na concepção arquitetônica e de retirarmos da natureza
tal exemplo, fazendo da leveza parte integrante da "biologia da
estrutura".
Profº Y. Rebello
Detalhe do Pilar
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N. York
Shigeru Ban
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  • 1. Elementos funcionais do edifício O Edifício ao ser construído, circunscreve uma porção do espaço, sendo constituído por uma série de elementos, todos eles baseados no mínimo no ante projeto de arquitetura. Infra estrutura Madeira Supra estrutura Concreto Aço Estruturas mistas ou alternativas Verticais Horizontais Hidráulicas Elétricas Som Complementares Ar condicionado Lógica Suprimento de energia Gás Energia solar Telefone Interfone Transporte vertical Elevadores Monta cargas Iluminação emergência Segurança Extintores Sprinklers •Instalações •Estrutura •Vedações
  • 2. Superfícies planas Lajes horizontais inclinadas Telhados tesouras comuns especiais Superfícies curvas Telhados cilíndricos Cúpulas Agulhas Terraços Argila Telhas francesas Pedra Ardósia Aço Alumínio Cobre Zinco Madeira Plásticos Vidros Materiais artificiais Fibrocimento Metais •Coberturas Quanto à forma Quanto aos materiais
  • 3. Critérios de classificação quanto ao comportamento estático.
  • 4. Pórtico Biarticulado Viga simplesmente apoiada sem balanços Deformação por flexão Momentos fletores Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.186. Título original: Tragsysteme. Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona. LION GATEWAY - MYCENAE 1300 BC- GRÉCIA MASP / SÃO PAULO Estrutura Isostática Possui o nº suficiente de vínculos de modo a garantir a necessária estabilidade. Pode ser resolvida pela Estática.
  • 5. Estrutura Hiperestática. Organização tridimensional Estrutura Hiperestática Possui o nº de vínculos maior do que o necessário para garantir a necessária estabilidade. Para determinar seus esforços temos de usar a teoria das deformações.
  • 6. Viga contínua: a deformação por flexão em um vão transmitir-se-á ao outro. As cargas sobre um vão serão resistidas pelo comprimento total da viga. Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.181. Título original: Tragsysteme. Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona.
  • 7. Influência da continuidade no mecanismo portante Em virtude da continuidade, a rotação da viga nos apoios fica restrita. A flexão máxima ocorre nos vãos extremos, onde a rotação de uma extremidade não é obstruída. Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.181. Título original: Tragsysteme. Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona.
  • 8. Influência da rigidez do pórtico na distribuição dos esforços e na forma da estrutura Fonte: ENGEL, Heino. Sistemas de estructuras. Barcelona: Gustavo Gili, SA, 2001. p.186. Título original: Tragsysteme. Copyright 1997. Gustavo Gili – Barcelona.
  • 9. Pórtico com dupla articulação
  • 10. A megaestrutura do MASP ou, “a derrubada dos mitos”: VÃO LIVRE = 70 M. 4 pilares ôcos [ 4.0 x 2.5 m. ] 4 vigas [ 2.5 x 3.5 m. ]
  • 12. Isostáticas x Hiperestáticas: Imagem do livro “Razon y ser de los tipo estructurales” Eduardo Torroja
  • 13. A FORMA E A FUNÇÃO DA ESTRUTURA: FATORES QUE DETERMINAM SUA MORFOLOGIA, O PAPEL DOS ELEMENTOS QUE A COMPÕE, E A IMPORTÂNCIA DE SABER VER A ARQUITETURA A PARTIR DO RECONHECIMENTO E INTERPRETAÇÃO DAS DIFERENTES TIPOLOGIAS ESTRUTURAIS.
  • 14. Critérios Geométricos de Classificação: Pilares Vigas de alma cheia Tirantes Tirantes •Estruturas lineares Barras rígidas Barras flexíveis Estaisas
  • 15. BARRAS RÍGIDAS - PILARES
  • 16. VIGAS DE ALMA CHEIA
  • 19. Cabos Catenária Parábola •Estruturas de superfície Planas Lajes ( placas) Paredes estruturais (chapas) Barras articuladas Pórticos Treliças Nervuras Entramados Grelhas Folhas Poliédricas Rígidas Flexíveis Arcos
  • 20. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - LAJES [ PLACAS ]
  • 21. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - PAREDES ESTRUTURAIS [ CHAPAS ]
  • 22. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : PLANAS - ARCOS
  • 23. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : BARRAS ARTICULADAS - PÓRTICOS
  • 24. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS : BARRAS ARTICULADAS -TRELIÇAS
  • 25. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS: ENTRAMADOS - NERVURAS
  • 26. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS: ENTRAMADOS - GRELHAS
  • 27. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE. RÍGIDAS: ENTRAMADOS - FOLHAS POLIÉDRICAS
  • 28. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - FLEXÍVEIS : CABOS - CATENÁRIA
  • 29. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - FLEXÍVEIS : CABOS - PARÁBOLA
  • 30. ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE - ARCO PARÁBOLICO
  • 31. Formadas por associação de barras •E. tridimensionais Maciças Estruturas pneumáticas Formadas por associação de cabos e membranas Treliças espaciais Geodésicas Blocos de fundação Sapatas Barragens Gabiões Muralhas Infladas Aspiradas Insufladas Estruturas retesadas Abóbadas Cúpulas Parabolóides Hiperbólicos Hiperbolóides Conóides Toróides Curvas Parabolóides Folhas Poliédricas
  • 32. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS ASSOCIAÇÃO DE BARRAS : TRELIÇAS ESPACIAIS
  • 33. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS ASSOCIAÇÃO DE BARRAS : GEODÉSICAS
  • 34. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS MACIÇAS : BLOCOS DE FUNDAÇÃO
  • 41. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS SUPERFÍCIE CURVA : PARABOLÓIDES
  • 42. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS SUPERFÍCIE CURVA : PARABOLÓIDES HIPERBÓLICOS
  • 43. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS SUPERFÍCIE CURVA : HIPERBOLÓIDES
  • 46. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS SUPEFÍCIE CURVA: FOLHAS POLIÉDRICAS
  • 47. ESTRUTURAS TRIDIMENSIONAIS ASSOCIAÇÃO DE CABOS E MEMBRANAS : ESTRUTURAS RETESADAS
  • 49. ESTRUTURAS PNEUMÁTICAS As estruturas pneumáticas são as únicas que possuem todos os seus elementos trabalhando à tração.Há 3 tipos básicos: estruturas insufladas estruturas aspiradas estruturas infladas Um estrutura insuflada é formada por uma membrana fechando um espaço útil, e suportando uma pressão interna ligeiramente maior que a pressão atmosférica. As pressões internas necessárias para evitar que a membrana sofra perda total de protensão são pequenas, da ordem de 0,001 MPa ou 0,01 atm, equivalente à diferença de pressão entre o 40° andar de um edifício e o nível da rua, ou a 10 cm de coluna dágua, não causando em geral nenhum tipo de desconforto aos usuários. Em uma estrutura aspirada usa-se o princípio inverso, isto é, sub pressão interna. Uma estrutura inflada por suas vez, usa balões pressurizados em forma de vigas e pilares como elementos estruturais. Requerem entretanto pressões maiores que as estruturas suportadas por ar, uma vez que a pressão não é usada diretamente para suportar o carregamento, mas para conferir rigidez aos elementos estruturais, que resistem globalmente por meio de mecanismos mais tradicionais como a flexão. Porém os vãos possíveis são obviamente menores. BT / PEF / 9915 Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP n° 9915 Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações. Evolução das Tenso Estruturas. Eng° Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti Prof° Livre Docente.
  • 50. O Hubert H. Humphrey Metrodome (ou simplesmente Metrodome) é um estádio totalmente fechado localizado em Minneapolis, Minnesota (EUA). É a casa dos times de futebol americano Minnesota Vikings e do time de baseball Minnesota Twins. Começou a ser construído em dezembro de 1979, sendo inaugurado em abril de 1982. Tem capacidade para 48.000 torcedores. Não se pode deixar de relatar os problemas de projeto e execução da cobertura que levaram à ocorrência de 3 casos de deflações em 1981, 1982 e 1983 devido a problemas com o acúmulo de neve, bem como drapejamento do tecido devido a ventanias em abril de 1986. Como este último incidente se deu durante um jogo de beisebol houve início de pânico entre os espectadores. Estes fatos levaram a uma disputa judicial envolvendo o cliente e a empresa seguradora de um lado, e os projetistas David Geiger e Walter Bird e a empresa construtora do outro. [ História, análise e projeto das estruturas retesadas. Escola Politécnica USP - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações. Engº Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti. Profº Livre Docente Doutor ].
  • 51. Já no estádio “Bigg-Egg Dome” em Tóquio, construído em 1988, estes problemas foram evitados por meio de uma sobrepressão interna maior, menor vão entre cabos e perfil mais alto que seus congêneres americanos... [ História, análise e projeto das estruturas retesadas. Escola Politécnica USP - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações. Engº Ruy Marcelo de Oliveira Pauletti. Profº Livre Docente Doutor ].
  • 52. ELIPSE , PARÁBOLA E HIPÉRBOLE
  • 53. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PILAR Os apoios tem sido ao longo dos tempos, elementos fundamentais na História das Estruturas. Entre tantos, o mais autentico tem sido o pilar. Quanto a Humanidade tem trabalhado sobre ele! Em seus entalhes, sentimos o toque genial dos grandes artistas. Se ele mesmo não foi de per si um monumento, a Humanidade deveria te-lo erigido em sua homenagem... Sua missão simples é a de suportar algo colocado sobre seu capitel, porém, mesmo sem ele, solitário ou em renque de companheiros, o pilar é belo ao se erguer sobre o solo em um anelo de superação. Sua verticalidade reflete a figura humana mirando o firmamento. Levanta sua cabeça sobre o que o rodeia e proclama com orgulho sua imobilidade como razão de seu ideal e de sua própria existência, simbolizando a paternidade dos êxitos construtivos de todos os tempos! Razón y ser de los tipos estructurales Eduardo Torroja Miret Tradução: Arqº Renato Carrieri
  • 56. Pilar em concreto romano Pantheon 120-124
  • 57. Pilares apoiados por arcobotante Notre-Dame de Paris 1163-1250
  • 58. Pilar metálico em ferro Palácio de Cristal 1850-1851 Joseph Paxton
  • 59. Pilar metálico em aço Galeria das Máquinas 1889 Charles Dutert
  • 60. O interior da igreja, com suas quatro fileiras de colunas Igreja Nossa Senhora de Raincy, França, 1923 Auguste Perret
  • 61. Pilar metálico em aço cromado Pavilhão de Barcelona 1929 Mies Van der Rohe
  • 62. Pilar em concreto armado Edifício Sede Ministério da Educação e Saúde 1936 Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Jorge Moreira, Affonso E. Reidy e Ernani Vasconcellos
  • 63. Pilar escultórico em concreto armado Palácio da Alvorada 1956 Oscar Niemeyer
  • 64. Pilar em concreto armado Monumentos aos mortos 2ª Guerra Mundial 1956 Hélio Ribas Marinho e Marcos Konder Neto
  • 65. Pilar escultórico em concreto armado Ginásio de Guarulhos 1960
  • 66. Pilar escultórico em concreto armado FAU 1961 João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi
  • 67. Pilar em concreto armado Rodoviária de Jaú, 1973 João Batista Vilanova Artigas
  • 68. Pilar metálico World Trade Cente 1966 - 77 Minoru Yamazaki
  • 69. Pilar metálico Sede de Vendas da Renault 1981 - 83
  • 70.
  • 72. Pilar em concreto armado Museu de Arte Contemporânea de Niterói 1996 Oscar Niemeyer
  • 73. A estrutura leve da pele contrasta com as pesadas colunas de concreto. Faculdade de Direito de Cambridge, Inglaterra, 1996 Norman Foster and Partners
  • 74. Detalhe do Pilar Centro Cultural Jean Marie Tjibaou 1998 Renzo Piano
  • 75. Pilar em concreto protendido com protensão transversal Estação Ponte Santo Amaro, 1999. Harza Hidrobrasileira
  • 76. Midiateca de Sendai – Toyo Ito. 2001
  • 77. Midiateca de Sendai – Toyo Ito. 2001 Contrapondo-se aos modelos usuais de grande massa resistente, a "matéria oca" das torres estruturais da Midiateca, à semelhança de nossa ossatura porosa e de seção vazada, conduzem as cargas dos diversos pavimentos às fundações, bem como os fluxos de líquidos e de energia, vitais à vida do edifício. A concepção estrutural proposta busca uma relação ótima entre peso próprio e resistência, seguindo preceitos semelhantes ao desenvolvido pela natureza, que, sábia, possibilita que o peso de nossos ossos corresponda em média a apenas 5% de nosso peso total. O parâmetro de eficiência da estrutura relacionado à redução do peso próprio foi explorado por muitos estudiosos da área. Buckminster Füller, renomado por seus estudos sobre estruturas geodésicas, freqüentemente referia-se à importância de observarmos esse aspecto na concepção arquitetônica e de retirarmos da natureza tal exemplo, fazendo da leveza parte integrante da "biologia da estrutura". Profº Y. Rebello
  • 78. Detalhe do Pilar Pavilhão de Exposições N. York Shigeru Ban
  • 79. Pilar de vidro Loja da Apple 2004
  • 80. Restaurante Mestizo Parque Las Americas Santiago - 2005 Arquiteto Teodoro Fernández Uma “releitura” de Stonehenge....