O documento descreve a viagem do autor à Vila de Paranapiacaba, localizada entre São Paulo e Rio Grande da Serra. O autor fornece detalhes sobre a arquitetura e o patrimônio histórico encontrados no local, como a estação de trem, casas, igreja e cemitério. Ele também comenta sobre a paisagem natural isolada e neblina que contribuem para o clima único da vila.
18. Rio Grande da Serra estava muito limpa, como podem ver pelas fotos. Parabéns! Os pontos de ônibus excelentes: pintados em duas cores! Sem pixação. Telhado com duas águas e com bancos. Até as telhas foram pintadas!
19. Saindo da estação de trem, primeira rua à esquerda: ponto de ônibus para a Vila de Paranapiacaba.
20. Atenção amantes da Arquitetura: Banheiro público na chegada à Paranapiacaba.
21. Um átrio leva ao wc feminino, masculino e de deficientes.
22. O wc masculino tem um vestíbulo, com bancos em alvenaria.
25. Azulejos brancos compõem a faixa que circunda todo perímetro. Note a pedra maior como divisória entre o mictório e as pias.
26. Quando se aguarda o ônibus é junto ao wc que se pode descansar. 2 mesinhas e banquinhos estão disponíveis.
27. Uma rampa leva até o wc. Conclusão: com inteligência e pouca verba ofertou-se aos visitantes um wc limpo, modesto, iluminado, ventilado, acessível e com espaço além do básico para conforto dos usuários. Nota 10 aos gestores e à equipe! Esse wc é uma aula de Arquitetura!
28. Este abrigo é recente: dois telhados de plástico ou fibra, protegidos por 3 paredes de blocos – com bancos. Ótimo! Proteção ao turista cansado que está indo embora. Feio? Sim. Mas, resolve.
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30. Esqueça o asfalto. Doravante não mais o vereis. Mas, veja essa escadaria: não é bonita?
36. Sujo, imponente, austero e completamente britânico: funciona pontualmente! Quanto deve custar mantê-lo em ordem! Ao recuperarem sua fachada ele assumirá, definitvamente, o lugar de honra a que tem direito, como ícone principal de todo o vale.
37. Por ora a grande personagem é ela: a enorme passarela de ferro que liga o morro da igreja com a vila e a estação.
46. Escada entre o cemitério e a igreja. Estamos olhando do fundo, junto ao portão menor do cemitério, para a igreja, que ficou lá no alto. Uma coisa estranha anda acontecendo comigo: estou ficando fascinado por escadas. Essa tem personalidade, não tem? Ou tô viajando?
47. A mesma lateral, vista da frente. Igreja à esquerda. Cemitério à direita. E um fotográfo desejoso de tirar fotos aqui... à noite! Pode imaginar?
48. Mesmo ponto da foto anterior, só que olhando para o pátio frontal da igreja.
49. Ah, essas escadas! Parecem cantar baixinho. Presta atenção: é uma valsa. 1, 2,3... 1, 2, 3...
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52. No alto da igreja. Ele indica a direção do vento. Ou não?
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54. No largo defronte à igreja. Essa fachada me impressionou, acredita? Há uma dignidade ali, não há? Ou tô pirando já no 4. semestre?
55. Há 3 modos de descer rumo à vila. Escolhemos o pior.
63. Marco Aurélio se impressionou com esse guarda-corpo. O ferro. Sempre o ferro. Mas ele já foi usado como corrimão desde a estação de Rio Grande da Serra, lembra? Dá uma olhadinha no slide 14.
64. O vale. Montanhas por todo o redor. Só há uma coisa a ser vista: a vila, a aldeia. O celular não pega. O sol sempre escondido. O céu, assim, nesse tom embaçado.
65. E a velha aldeia parada no tempo clamando por nós.
84. Impossível ignorar. O jovem parece ter vindo numa viagem no tempo. Zomm na câmera. Ele adivinhou ser o centro da atenção. Resolvemos, mais tarde, o místério: é recepcionista no museu do trem.
86. Também ando fascinado por paredões com plantas. Mas vou ficar quieto senão você vai achar que estou pirando.
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89. A vida é assim: uns sobem, outros descem. Profundo, não? Bem, ao menos nós, estamos indo pro fundo do vale!
90. Aqui somos lembrados de que a vila de Paranapiacaba pertence ao município de Santo André. Lembre-se de que descemos em Rio Grande da Serra e viemos de ônibus. No ano 2010 começou a operar o Trem de Prata aos domingos, entre a Luz e Paranapiacaba, mas quinzenalmente.
91. Não falei que aquela mureta da casa dava numa queda violenta?
92. Não me faça perguntas difíceis! Eu só cliquei.
93. Marco Aurélio é um sujeito normal, acredite. Não tem celular. Quer tirar fotos no cemitério à noite. Trabalha na Sehab da capital. Mas é normal. ...Acho.
100. Museu do Funicular, à esquerda. Paredão da escarpa que descemos, à direita..
101. O paredão com placas de concreto possui um pregos gigantes (não sei o nome) para evitar deslizamentos.
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103. A passarela permite que você desça para dois lados. Esse leva ao museu do funicular.
104. Uma imagem estranha, mas bonita. Antigos dormentes, repousam sobre a grama, indicando abandono. Resultado: um campo de linhas rígidas, ligando o nada a lugar nenhum. Mas, viver é um pouco isso, não é?
105. Um campo de lavoura. Lavoura dos sonhos vãos, dos que morreram trabalhando para a São Paulo Railway.
106. Ela de novo! Se eu conseguisse captar o grande ângulo, poderia mostrar a todos como é bela!
107. É o recorte do degrau - esse zig-zag. Os degraus estão soltos, num apoio simples nas grandes vigas. Veja a proporção, a majestade! Ah, garota sofrida das guerras, se eu pudesse pagar teu tratamento!
108. Por hoje é só pessoal! Tem a visita ao museu e à vila. Mas isso será noutra apresentação, pois são 2 e meia da manhã e esse negócio de montar slide cansa. Adoro. Mas, cansa.