SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  21
Télécharger pour lire hors ligne
Universidade Presbiteriana Mackenzie


ACESSO À UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – CAMPUS ITAMBÉ
Sabrina Maria dos Santos (IC) e Marília Aldegheri do Val (Orientadora)
Apoio: PIBIC Mackenzie


Resumo

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, recebe diariamente um elevado número de pessoas. Por
esse motivo, há necessidade que este ambiente seja acessível a todos, principalmente seus acessos,
por se tratarem do primeiro contato com o campus. Esta pesquisa tem como propósito, não propor
melhorias, mas sim investigar os acessos quanto ao modo como eles recebem portadores de
limitações. É apresentada aqui uma pesquisa qualitativa, onde os dados foram obtidos principalmente
por meio da observação do objeto de estudo.

Palavras-chave: acessibilidade, acessos, campus


Abstract

The Presbyterian University Mackenzie, receives daily a large number of people. Therefore, it is
necessary that this environment be accessible to all, especially their accessess, because they are the
first contact with the campus. This research is intended, not to propose improvements, but investigate
the accesses as to how they get people with limitations are received. It is presented here a qualitative
study where data were obtained mainly by observing the object of study.

Key-words: accessibility, access, campus




                                                                                                      1
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011


1. INTRODUÇÃO

Como sabemos, todos nós possuímos características que nos distinguem uns dos outros.
Porém, nem sempre vemos essas diferenças serem respeitadas nos ambientes que
frequentamos. Dessa maneira, nem sempre os espaços projetados atendem às nossas
necessidades em geral. Aqui no Brasil, somente a partir da década de 1980, iniciou-se o
debate a respeito da acessibilidade na construção, porém é um país que possui uma das
mais avançadas legislações que envolvem a acessibilidade de maneira a envolver diversos
setores; a norma NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
referente à acessibilidade, publicada em 1985 e revisada pela última vez em 2004 a cada
dia vem ganhando mais espaço. Segundo a Arq. Dra. PERITO (2008), o Brasil, em
2025,será o sexto país no mundo a ter a população com mais idosos e além disso, 14% da
população brasileira possui algum tipo de deficiência; apesar desses dados, o desenho
universal “ainda é visto como uma preocupação de estar dentro da lei e não com o
deficiente”, segundo Lucio Staut (2009). Deve-se lembrar também que qualquer pessoa está
sujeita a quebrar um osso, ou ser acometido por qualquer outra limitação temporária e,
porque não dizer, permanente. Acessibilidade é um tema que vem ganhado cada vez mais
espaço. A arquitetura inclusiva é voltada não apenas para deficientes físicos mas também
para os demais que não se enquadram nos padrões dimensionais (ou seja, a maior parte da
população), visando o conforto da maioria no meio de convívio diário.

Nesse contexto, nos cabe refletir a respeito dos locais que frequentamos. Pensar se eles
realmente foram elaborados para receber diferentes tipos de pessoas e atender suas
necessidades. CAMBIAGHI (2007), portadora de deficiência física, investiga por meio de
percursos (realizados não somente por ela mas também por outros colaboradores com e
sem limitações) diversos ambientes, sujeitos diariamente ao convívio de pessoas distintas
entre si, como ônibus, calçadas, e até mesmo uma faculdade (FAU-USP). Ficou clara,
então, a falta de preparo para receber e proporcionar conforto aos usuários possuidores de
alguma limitação. Seguindo esse raciocínio, surgem questões sobre o modo como os
ambientes que frequentamos recebem usuários com limitações, ou então aqueles que se
encontram fora dos padrões dimensionais.

Com o objetivo de investigar os acessos ao campus Itambé da Universidade presbiteriana
Mackenzie, que por ser uma instituição de ensino, recebe os mais variados indivíduos,
surgiram, assim os seguintes questionamentos: Como o campus recebe o aluno,
palestrante, ou funcionário que chega até ele? Como são seus acessos, como é chegar até
ele e qual sua situação? A partir dessas questões, foi possível caracterizar por meio da
pesquisa e levantamento dos acessos se estes estão realmente preparados para receber
portadores de limitações.


                                                                                               2
Universidade Presbiteriana Mackenzie


2. REFERENCIAL TEÓRICO

Livros que mais influenciaram

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1994) - Aborda as normas técnicas
de acessibilidade nos diversos ambientes, possuindo informações como medidas, padrões e
exemplos de mobiliários necessários à locomoção de portadores de deficiência

PERITO (2008) – Por meio de apostila distribuída em curso, visa esclarecer o que é
deficiência e suas variações, cujas informações contribuíram principalmente no formulário,
com informações a respeito da caracterização de obstáculos, por exemplo.

Termos utilizados:

Obstáculo – este pode ser:

   •   Físico: impede ou dificulta a mobilidade dos usuários do acesso em questão;

   •   De risco: limita ou ameaça o conforto e segurança do portador de deficiência no uso
       dos espaços ou equipamentos;

   •   À compreensão: Impedem o entendimento e a orientação, assim como a
       identificação de fontes de perigo por parte de pessoas com limitações auditivas,
       visuais ou então analfabetos;

   •   O nível de acessibilidade dos acessos:

   Quanto a qualificação do nível de acessibilidade:

   •   Abordável: Termo utilizado para qualificar locais em que o portador de deficiência
       precisa de ajuda na maior parte do trajeto;

   •   Acessível: Local onde o portador de deficiência pode transitar , porém necessita de
       assistência em metade do percurso;

   •   Freqüentável por visitantes: lugares onde são mínimos os obstáculos para os
       deficientes;

   •   Universal: Ambiente que pode ser utilizado facilmente por deficientes com
       independência e sem restrições.

CAMBIAGHI (2007) – Seu livro traz uma completa abordagem sobre Desenho Universal,
pois além de explicar o que é, utiliza este conceito nas pesquisas que realiza no mobiliário
urbano em conjunto com a norma específica (NBR9050). Foi um dos livros que mais
contribuiu com a pesquisa, por apresentar este caráter investigativo dos espaços.




                                                                                           3
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011


3. MÉTODO

Para a realização da pesquisa, durante este período, foi realizado o estudo bibliográfico dos
temas relacionados, o que resultou na melhora da análise, ampliando os pontos de vista.
Em conjunto, primeiramente, houve a identificação dos acessos por meio do mapa do
campus e também por visitas aos acessos. Com estes dados, foi possível planejar a forma
como os acessos seriam avaliados.

Cada acesso foi enumerado, tendo como ponto de partida a portaria localizada à rua Itambé,
número 45, adotando-se o sentido anti-horário, para a facilitação e maior organização das
atividades seguintes.

Um levantamento fotográfico de cada acesso foi utilizado como comprovação dos dados
analisados, além de um levantamento simplificado do entorno – necessário ao entendimento
da circulação e também dos possíveis caminhos percorridos por um deficiente físico para
chegar ao campus, seja ele professor, aluno ou visitante, a fim de caracterizar melhor as
condições do acesso.

Na etapa seguinte houve a avaliação dos acessos, auxiliada por questionário, baseado nas
referências bibliográficas e principalmente na norma NBR 9050, da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT) e nas técnicas de avaliação utilizadas por CAMBIAGHI (2007).
Não foram investigados os acessos do Colégio Mackenzie (pois não foi permitida a
permanência), e nem os acessos inutilizados.

Após recolher os dados, houve a análise dos mesmos, e por fim, a comparação.




                                                                                               4
Universidade Presbiteriana Mackenzie


4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 – O ENTORNO E ÁREAS ANALISADAS




ILUSTRAÇÃO A: MAPA ESQUEMÁTICO DO CAMPUS


A Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Itambé, situa-se entre as Ruas Itambé,
Piauí, Consolação e Maria Antônia. Localiza-se a 1200 metros do metrô Santa Cecília (Linha
Vermelha) – buscando como ponto de referência a portaria 45 (indicada com o número 1 no
mapa) da Rua Itambé, a qual também se disponibiliza de duas linhas de ônibus. A Rua da
Consolação também apresenta diversas linhas de ônibus, que partem de diversos terminais
urbanos, segundo a São Paulo Transporte SA – SPTrans (2010). Os estacionamentos
encontram-se em grande número e distribuídos ao redor do campus, com maior
concentração na Rua Maria Antônia e na Rua da Consolação.

Sendo assim, é possível traçar um perfil, não só de cada acesso, como também de seus
usuários.




                                                                                          5
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011


4.2 – ACESSOS

Acesso nº 1




       ILUSTRAÇÃO B: ACESSO 1



Este acesso localiza-se à Rua Itambé, número 45, e trata-se do acesso que recebe os
usuários vindos do metrô Santa Cecília em grande parte. O fato de situar-se em rua íngreme
dificulta o percurso.

O passeio não apresenta deformidades, além de ser antiderrapante; em frente à portaria, a
guia é rebaixada. O comércio ambulante é presente, o que acarreta na diminuição do
espaço disponível. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o
piso de concreto intertravado (foto), o qual contribui na parcial absorção de águas pluviais (o
que evita escorregamentos e acidentes). Não há sinalização com pisos táteis.




                                                                                                6
Universidade Presbiteriana Mackenzie




    FOTOGRAFIA PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO




ILUSTRAÇÃO B1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES




ILUSTRAÇÃO B2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES




    ILUSTRAÇÃO B3: FLUXO DE USUÁRIOS DO ACESSO




                                                                     7
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




              ILUSTRAÇÃO B4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS



A movimentação dos portões possibilita que o acesso seja adaptado, de modo a atender
distintas ocasiões. Um usuário de cadeira de rodas, por exemplo, pode transitar pelo acesso
normalmente, porém, por não haver sinalização, um portador de deficiência visual, necessita
de auxílio por parte dos seguranças.



Acesso nº 2




                          ILUSTRAÇÃO C: ACESSO 2; FONTE: AUTORA



Situado à Rua Itambé, número 135, recebe em maior parte usuários vindos das localidades
do Campus Itambé. Seu fluxo é menos intenso quando comparado ao acesso 1, porém, esta
portaria também se destina à passagem de carros cujos ocupantes são portadores de
deficiência. O passeio público não possui deformações que possam apresentar riscos aos
usuários. Um semáforo e um telefone público são obstáculos que não possuem sinalização,
o que pode provocar acidentes. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do



                                                                                              8
Universidade Presbiteriana Mackenzie


acesso é o piso de concreto intertravado.




         ILUSTRAÇÃO C1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




         ILUSTRAÇÃOC2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




      ILUSTRAÇÃO C3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA




              ILUSTRAÇÃO C4: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO; FONTE: AUTORA



Este acesso possibilita a locomoção de usuário de cadeira de rodas, porém, por não haver
sinalização, há necessidade do auxílio de seguranças.

Normalmente, os portões deste acesso são posicionados à maneira como é exemplificado
na ilustração C2, porém, ao receber automóveis, eles são posicionados do modo como está
ilustrado em C4.

Acesso nº 3


                                                                                          9
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




                          ILUSTRAÇÃO D: ACESSO 3; FONTE: AUTORA



Situado à Rua Itambé, número 143, normalmente não recebe usuários, sendo utilizado em
eventos especiais, como formaturas e feiras, e preferencialmente por veículos, tanto de
pequeno quanto de médio porte. Há 2,30 metros de distância do portão, ao lado direito há
um poste, o qual é o único obstáculo com maior proximidade. O calçamento não apresenta
deformações e revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o piso de
concreto intertravado, assim como os demais.




         ILUSTRAÇÃO D1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




                                                                                             10
Universidade Presbiteriana Mackenzie




ILUSTRAÇÃO D2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA




       ILUSTRAÇÃO D3: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO;FONTE: AUTORA




                                                                               11
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011


Acesso nº 4




                          ILUSTRAÇÃO E; ACESSO 4; FONTE: AUTORA



O acesso nº4, situa-se à Ria Piauí, número 143. O edifício , apesar de não estar no interior
do Campus, também faz parte do mesmo, pois nele está instalado o curso de publicidade.
Os usuários deste acesso, normalmente utilizam o interior do campus para chegar ao
edifício. O passeio público não apresenta obstáculos. A edificação possui estacionamento
próprio.




           ILUSTRAÇÃO E1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




      ILUSTRAÇÃO E2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA




                                                                                             12
Universidade Presbiteriana Mackenzie




                     ILUSTRAÇÃO E3: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA



As portas são de vidro, e possuem sinalização visual. Um usuário de cadeira de rodas pode
se locomover por este acesso, porém não com tanta liberdade, como nos demais acessos.
O revestimento interno é escorregadio, o que pode causar acidentes.



Acesso nº5




                           ILUSTRAÇÃO F: ACESSO 5; FONTE: AUTORA



Este acesso situa-se à Rua Piauí, no número 130 e recebe usuários da própria região do
Campus e da Rua da Consolação. O passeio público tem como obstáculo uma árvore,
situada a 0, 50 metros do acesso. Tanto no revestimento interno quanto no externo foi
utilizado o piso de concreto intertravado.


                                                                                         13
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




         ILUSTRAÇÃO F2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA

A movimentação do portão se faz por meio de roldanas




      ILUSTRAÇÃO F3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA




           ILUSTRAÇÃO F4: DEMONSTRAÇÃO ESCADARIA EXISTENTE; FONTE: AUTORA

A escada existente torna o percurso inacessível a portadores de deficiência física




                                                                                              14
Universidade Presbiteriana Mackenzie




                     ILUSTRAÇÃO F5: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA



Acesso nº6




                          ILUSTRAÇÃO G: ACESSO 6; FONTE: AUTORA



Por se localizar à Rua da Consolação, número 930, é o acesso que recebe o maior número
de usuários. A análise deste acesso foi realizada durante o período de finalização de sua
reforma, que teve fim no mês de julho de 2010. Com 13,5 metros de comprimento possui
corrimãos a 0,92 e a 0,70 metros do chão (o que significa que está de acordo com as
normas técnicas) – Destacado na ilustração G e ampliado na ilustração. O calçamento,
apesar de ser em piso intertravado, apresenta desníveis, o que dificulta o passeio.

A sinalização visual está presente na calçada, porém ao se aproximar do acesso, um
usuário portador de deficiência visual, necessita da ajuda de funcionários para locomoção.




                                                                                             15
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




             ILUSTRAÇÃO G1: CORRIMÃOS: FONTE: AUTORA




         ILUSTRAÇÃO G2: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA




ILUSTRAÇÃO G3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




                                                                               16
Universidade Presbiteriana Mackenzie


Os portões deslocam-se horizontalmente




     ILUSTRAÇÃO G4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA



Acesso nº7




                         ILUSTRAÇÃO H: ACESSO 7: FONTE: AUTORA



Na Rua Maria Antônia, no número 293, está um acesso que é utilizado por funcionários. Não
foi possível recolher demasiadas informações, pelo fato de permanecer fechada a maior
parte do tempo. O passeio não apresenta obstáculos e é constituído por revestimento
antiderrapante.




                                                                                        17
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




         ILUSTRAÇÃO H1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




     ILUSTRAÇÃO H2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA




                               ILUSTRAÇÃO I: FONTE: AUTORA



A portaria localizada à Rua Maria Antônia número 307 está a disposição somente a partir
das 22 horas, ou seja, tem funcionamento em período noturno. Porém, mesmo assim, a
iluminação deste acesso não é adequada, o que causa desconforto à pessoas com baixa



                                                                                             18
Universidade Presbiteriana Mackenzie


visão. O passeio público é antiderrapante, e a parte interna ao acesso é revestida por
concreto intertravado.




          ILUSTRAÇÃO I3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




          ILUSTRAÇÃO I1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




          ILUSTRAÇÃO I2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA




                     ILUSTRAÇÃO I4: FLUXO DE USUÁRIOS: FONTE: AUTORA




                                                                                           19
VII Jornada de Iniciação Científica - 2011




      ILUSTRAÇÃO I5: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA



5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A partir desta pesquisa foi possível analisar que o Campus Itambé da Universidade
Presbiteriana Mackenzie Possui determinados pontos a serem analisados, como por
exemplo a sinalização dos acessos. Um usuário portador de deficiência auditiva ou visual
depende de funcionários para que possam se locomover, o que caracteriza os acessos
como acessíveis.

Por esse motivo, também podemos caracterizar seus obstáculos como obstáculos à
compreensão.

Mas em contrapartida, podemos citar os revestimentos internos e externos aos acessos, os
quais por serem antiderrapantes, evitam acidentes e possibilitam maior conforto à
portadores de deficiência.

O acesso número 6, após sofrer a reforma, conseguiu incorporar alguns elementos do
Desenho Universal, o que já significa um avanço.



6. REFERÊNCIAS

SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO. Comissaõ Permanente
de Acessibilidade. Prefeitura de São Paulo. Guia de acessibilidade em edificações. São
Paulo: Sehab, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR 9050: Acessibilidade
de pessoas com deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio
de Janeiro, 1994 (última revisão em 31 de maio de 2004).

PERITO, Sandra. Arquitetura Inclusiva: teoria e prática. São Paulo: Instituto Brasil Acessível,
setembro 2008

CAMBIAGHI, Silvana Serafino. Desenho Universal: Métodos e técnicas para arquitetos e


                                                                                               20
Universidade Presbiteriana Mackenzie


urbanistas, São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2007, p. 117-220.

STAUT, Lucio. Arquitetura inclusiva. Arquitetura & Urbanismo, São Paulo, ed. 180, p.74,
mar.2009

ALBERNEZ, Maria Paula. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo: Editora
ProEditores, 2000.

ANDRADE, Maria Margarida de - Introdução à metodologia do trabalho científico :
elaboração de trabalhos na graduação., 8.ª ed. São Paulo : Atlas, 2008.


http://www.sptrans.com.br Acessado em 3/11/2009 às 14:33

http://www.theideacenter.org Acessado em 5/01/2010 às 15:20

http://guardiadapaulista.ning.com/ Acessado em 10/12/2009 às 16:49




Contato: sah_7189@yahoo.com.br e ma.doval@terra.com.br




                                                                                          21

Contenu connexe

Similaire à Sabrina maria

Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação MestradoEduardo Prado
 
Acessibilidade na construção civil
Acessibilidade na construção civilAcessibilidade na construção civil
Acessibilidade na construção civilRogrioRocha41
 
AULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxAULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxssuser8e05f21
 
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...Universidade Federal Fluminense
 
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com Deficiência
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com DeficiênciaCentro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com Deficiência
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com DeficiênciaCentro Paula Souza
 
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...marina moleirinho
 
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...Universidade Federal Fluminense
 
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicações
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicaçõesEstudo(s) de Público: conceitos e aplicações
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicaçõesSaber Museu
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Thalita Gama
 
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14TvSaj
 
Paisagismo propostas campus usp
Paisagismo   propostas campus uspPaisagismo   propostas campus usp
Paisagismo propostas campus uspDe Janks
 
Paisagismo propostas campus usp
Paisagismo   propostas campus uspPaisagismo   propostas campus usp
Paisagismo propostas campus uspDe Janks
 
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVWorkshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVPET. EAA
 
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...Felipe Arakaki
 
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfAcessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfVivianOliveira90
 
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...Helena Degreas
 

Similaire à Sabrina maria (20)

Condições de Acessibilidade em Museus
Condições de Acessibilidade em MuseusCondições de Acessibilidade em Museus
Condições de Acessibilidade em Museus
 
Visita guiada a museus
 Visita guiada a museus Visita guiada a museus
Visita guiada a museus
 
Dissertação Mestrado
Dissertação MestradoDissertação Mestrado
Dissertação Mestrado
 
Acessibilidade na construção civil
Acessibilidade na construção civilAcessibilidade na construção civil
Acessibilidade na construção civil
 
AULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptxAULA ACESSIBILIDADE.pptx
AULA ACESSIBILIDADE.pptx
 
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...
Indicadores de acessibilidade para a classificação das edificações comerciais...
 
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com Deficiência
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com DeficiênciaCentro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com Deficiência
Centro Paula Souza - Evento de Inclusão de Pessoas com Deficiência
 
Acessibilidade em museus
Acessibilidade em museusAcessibilidade em museus
Acessibilidade em museus
 
Apresentação
Apresentação Apresentação
Apresentação
 
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...
Semime - 2014: Estratégias e Práticas duma Abordagem Digital Inclusiva em Uni...
 
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...
Revista Itinerarium (UNIRIO) - análise de indicadores de acessibilidade para ...
 
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicações
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicaçõesEstudo(s) de Público: conceitos e aplicações
Estudo(s) de Público: conceitos e aplicações
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
 
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
Palestra acessibilidade 2014 Maria Cecília - CREA, S.A.Jesus-BA, 03.04.14
 
Paisagismo propostas campus usp
Paisagismo   propostas campus uspPaisagismo   propostas campus usp
Paisagismo propostas campus usp
 
Paisagismo propostas campus usp
Paisagismo   propostas campus uspPaisagismo   propostas campus usp
Paisagismo propostas campus usp
 
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFVWorkshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
Workshop: Como solucionar problemas enfrentados no dia-a-dia da UFV
 
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...
O COMPORTAMENTO INFORMACIONAL DOS ALUNOS DE FONOAUDIOLOGIA DA FACULDADE DE FI...
 
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdfAcessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
Acessibilidade_aos_Espacos_de_Ensino_Publico.pdf
 
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...
Active Design & Projeto Urbano: canteiro central entre a Rua Domingos de Mora...
 

Plus de Carlos Elson Cunha

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Carlos Elson Cunha
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...Carlos Elson Cunha
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016Carlos Elson Cunha
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em públicoCarlos Elson Cunha
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eternoCarlos Elson Cunha
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Carlos Elson Cunha
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléCarlos Elson Cunha
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaCarlos Elson Cunha
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasCarlos Elson Cunha
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqCarlos Elson Cunha
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCarlos Elson Cunha
 

Plus de Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 

Sabrina maria

  • 1. Universidade Presbiteriana Mackenzie ACESSO À UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE – CAMPUS ITAMBÉ Sabrina Maria dos Santos (IC) e Marília Aldegheri do Val (Orientadora) Apoio: PIBIC Mackenzie Resumo A Universidade Presbiteriana Mackenzie, recebe diariamente um elevado número de pessoas. Por esse motivo, há necessidade que este ambiente seja acessível a todos, principalmente seus acessos, por se tratarem do primeiro contato com o campus. Esta pesquisa tem como propósito, não propor melhorias, mas sim investigar os acessos quanto ao modo como eles recebem portadores de limitações. É apresentada aqui uma pesquisa qualitativa, onde os dados foram obtidos principalmente por meio da observação do objeto de estudo. Palavras-chave: acessibilidade, acessos, campus Abstract The Presbyterian University Mackenzie, receives daily a large number of people. Therefore, it is necessary that this environment be accessible to all, especially their accessess, because they are the first contact with the campus. This research is intended, not to propose improvements, but investigate the accesses as to how they get people with limitations are received. It is presented here a qualitative study where data were obtained mainly by observing the object of study. Key-words: accessibility, access, campus 1
  • 2. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 1. INTRODUÇÃO Como sabemos, todos nós possuímos características que nos distinguem uns dos outros. Porém, nem sempre vemos essas diferenças serem respeitadas nos ambientes que frequentamos. Dessa maneira, nem sempre os espaços projetados atendem às nossas necessidades em geral. Aqui no Brasil, somente a partir da década de 1980, iniciou-se o debate a respeito da acessibilidade na construção, porém é um país que possui uma das mais avançadas legislações que envolvem a acessibilidade de maneira a envolver diversos setores; a norma NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) referente à acessibilidade, publicada em 1985 e revisada pela última vez em 2004 a cada dia vem ganhando mais espaço. Segundo a Arq. Dra. PERITO (2008), o Brasil, em 2025,será o sexto país no mundo a ter a população com mais idosos e além disso, 14% da população brasileira possui algum tipo de deficiência; apesar desses dados, o desenho universal “ainda é visto como uma preocupação de estar dentro da lei e não com o deficiente”, segundo Lucio Staut (2009). Deve-se lembrar também que qualquer pessoa está sujeita a quebrar um osso, ou ser acometido por qualquer outra limitação temporária e, porque não dizer, permanente. Acessibilidade é um tema que vem ganhado cada vez mais espaço. A arquitetura inclusiva é voltada não apenas para deficientes físicos mas também para os demais que não se enquadram nos padrões dimensionais (ou seja, a maior parte da população), visando o conforto da maioria no meio de convívio diário. Nesse contexto, nos cabe refletir a respeito dos locais que frequentamos. Pensar se eles realmente foram elaborados para receber diferentes tipos de pessoas e atender suas necessidades. CAMBIAGHI (2007), portadora de deficiência física, investiga por meio de percursos (realizados não somente por ela mas também por outros colaboradores com e sem limitações) diversos ambientes, sujeitos diariamente ao convívio de pessoas distintas entre si, como ônibus, calçadas, e até mesmo uma faculdade (FAU-USP). Ficou clara, então, a falta de preparo para receber e proporcionar conforto aos usuários possuidores de alguma limitação. Seguindo esse raciocínio, surgem questões sobre o modo como os ambientes que frequentamos recebem usuários com limitações, ou então aqueles que se encontram fora dos padrões dimensionais. Com o objetivo de investigar os acessos ao campus Itambé da Universidade presbiteriana Mackenzie, que por ser uma instituição de ensino, recebe os mais variados indivíduos, surgiram, assim os seguintes questionamentos: Como o campus recebe o aluno, palestrante, ou funcionário que chega até ele? Como são seus acessos, como é chegar até ele e qual sua situação? A partir dessas questões, foi possível caracterizar por meio da pesquisa e levantamento dos acessos se estes estão realmente preparados para receber portadores de limitações. 2
  • 3. Universidade Presbiteriana Mackenzie 2. REFERENCIAL TEÓRICO Livros que mais influenciaram ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (1994) - Aborda as normas técnicas de acessibilidade nos diversos ambientes, possuindo informações como medidas, padrões e exemplos de mobiliários necessários à locomoção de portadores de deficiência PERITO (2008) – Por meio de apostila distribuída em curso, visa esclarecer o que é deficiência e suas variações, cujas informações contribuíram principalmente no formulário, com informações a respeito da caracterização de obstáculos, por exemplo. Termos utilizados: Obstáculo – este pode ser: • Físico: impede ou dificulta a mobilidade dos usuários do acesso em questão; • De risco: limita ou ameaça o conforto e segurança do portador de deficiência no uso dos espaços ou equipamentos; • À compreensão: Impedem o entendimento e a orientação, assim como a identificação de fontes de perigo por parte de pessoas com limitações auditivas, visuais ou então analfabetos; • O nível de acessibilidade dos acessos: Quanto a qualificação do nível de acessibilidade: • Abordável: Termo utilizado para qualificar locais em que o portador de deficiência precisa de ajuda na maior parte do trajeto; • Acessível: Local onde o portador de deficiência pode transitar , porém necessita de assistência em metade do percurso; • Freqüentável por visitantes: lugares onde são mínimos os obstáculos para os deficientes; • Universal: Ambiente que pode ser utilizado facilmente por deficientes com independência e sem restrições. CAMBIAGHI (2007) – Seu livro traz uma completa abordagem sobre Desenho Universal, pois além de explicar o que é, utiliza este conceito nas pesquisas que realiza no mobiliário urbano em conjunto com a norma específica (NBR9050). Foi um dos livros que mais contribuiu com a pesquisa, por apresentar este caráter investigativo dos espaços. 3
  • 4. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 3. MÉTODO Para a realização da pesquisa, durante este período, foi realizado o estudo bibliográfico dos temas relacionados, o que resultou na melhora da análise, ampliando os pontos de vista. Em conjunto, primeiramente, houve a identificação dos acessos por meio do mapa do campus e também por visitas aos acessos. Com estes dados, foi possível planejar a forma como os acessos seriam avaliados. Cada acesso foi enumerado, tendo como ponto de partida a portaria localizada à rua Itambé, número 45, adotando-se o sentido anti-horário, para a facilitação e maior organização das atividades seguintes. Um levantamento fotográfico de cada acesso foi utilizado como comprovação dos dados analisados, além de um levantamento simplificado do entorno – necessário ao entendimento da circulação e também dos possíveis caminhos percorridos por um deficiente físico para chegar ao campus, seja ele professor, aluno ou visitante, a fim de caracterizar melhor as condições do acesso. Na etapa seguinte houve a avaliação dos acessos, auxiliada por questionário, baseado nas referências bibliográficas e principalmente na norma NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e nas técnicas de avaliação utilizadas por CAMBIAGHI (2007). Não foram investigados os acessos do Colégio Mackenzie (pois não foi permitida a permanência), e nem os acessos inutilizados. Após recolher os dados, houve a análise dos mesmos, e por fim, a comparação. 4
  • 5. Universidade Presbiteriana Mackenzie 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 – O ENTORNO E ÁREAS ANALISADAS ILUSTRAÇÃO A: MAPA ESQUEMÁTICO DO CAMPUS A Universidade Presbiteriana Mackenzie campus Itambé, situa-se entre as Ruas Itambé, Piauí, Consolação e Maria Antônia. Localiza-se a 1200 metros do metrô Santa Cecília (Linha Vermelha) – buscando como ponto de referência a portaria 45 (indicada com o número 1 no mapa) da Rua Itambé, a qual também se disponibiliza de duas linhas de ônibus. A Rua da Consolação também apresenta diversas linhas de ônibus, que partem de diversos terminais urbanos, segundo a São Paulo Transporte SA – SPTrans (2010). Os estacionamentos encontram-se em grande número e distribuídos ao redor do campus, com maior concentração na Rua Maria Antônia e na Rua da Consolação. Sendo assim, é possível traçar um perfil, não só de cada acesso, como também de seus usuários. 5
  • 6. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 4.2 – ACESSOS Acesso nº 1 ILUSTRAÇÃO B: ACESSO 1 Este acesso localiza-se à Rua Itambé, número 45, e trata-se do acesso que recebe os usuários vindos do metrô Santa Cecília em grande parte. O fato de situar-se em rua íngreme dificulta o percurso. O passeio não apresenta deformidades, além de ser antiderrapante; em frente à portaria, a guia é rebaixada. O comércio ambulante é presente, o que acarreta na diminuição do espaço disponível. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o piso de concreto intertravado (foto), o qual contribui na parcial absorção de águas pluviais (o que evita escorregamentos e acidentes). Não há sinalização com pisos táteis. 6
  • 7. Universidade Presbiteriana Mackenzie FOTOGRAFIA PISO DE CONCRETO INTERTRAVADO ILUSTRAÇÃO B1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES ILUSTRAÇÃO B2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES ILUSTRAÇÃO B3: FLUXO DE USUÁRIOS DO ACESSO 7
  • 8. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO B4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS A movimentação dos portões possibilita que o acesso seja adaptado, de modo a atender distintas ocasiões. Um usuário de cadeira de rodas, por exemplo, pode transitar pelo acesso normalmente, porém, por não haver sinalização, um portador de deficiência visual, necessita de auxílio por parte dos seguranças. Acesso nº 2 ILUSTRAÇÃO C: ACESSO 2; FONTE: AUTORA Situado à Rua Itambé, número 135, recebe em maior parte usuários vindos das localidades do Campus Itambé. Seu fluxo é menos intenso quando comparado ao acesso 1, porém, esta portaria também se destina à passagem de carros cujos ocupantes são portadores de deficiência. O passeio público não possui deformações que possam apresentar riscos aos usuários. Um semáforo e um telefone público são obstáculos que não possuem sinalização, o que pode provocar acidentes. O revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do 8
  • 9. Universidade Presbiteriana Mackenzie acesso é o piso de concreto intertravado. ILUSTRAÇÃO C1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃOC2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO C3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO C4: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO; FONTE: AUTORA Este acesso possibilita a locomoção de usuário de cadeira de rodas, porém, por não haver sinalização, há necessidade do auxílio de seguranças. Normalmente, os portões deste acesso são posicionados à maneira como é exemplificado na ilustração C2, porém, ao receber automóveis, eles são posicionados do modo como está ilustrado em C4. Acesso nº 3 9
  • 10. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO D: ACESSO 3; FONTE: AUTORA Situado à Rua Itambé, número 143, normalmente não recebe usuários, sendo utilizado em eventos especiais, como formaturas e feiras, e preferencialmente por veículos, tanto de pequeno quanto de médio porte. Há 2,30 metros de distância do portão, ao lado direito há um poste, o qual é o único obstáculo com maior proximidade. O calçamento não apresenta deformações e revestimento utilizado na parte pertencente ao interior do acesso, é o piso de concreto intertravado, assim como os demais. ILUSTRAÇÃO D1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA 10
  • 11. Universidade Presbiteriana Mackenzie ILUSTRAÇÃO D2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO D3: PASSAGEM DE CARRO PORTE MÉDIO;FONTE: AUTORA 11
  • 12. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 Acesso nº 4 ILUSTRAÇÃO E; ACESSO 4; FONTE: AUTORA O acesso nº4, situa-se à Ria Piauí, número 143. O edifício , apesar de não estar no interior do Campus, também faz parte do mesmo, pois nele está instalado o curso de publicidade. Os usuários deste acesso, normalmente utilizam o interior do campus para chegar ao edifício. O passeio público não apresenta obstáculos. A edificação possui estacionamento próprio. ILUSTRAÇÃO E1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO E2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA 12
  • 13. Universidade Presbiteriana Mackenzie ILUSTRAÇÃO E3: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA As portas são de vidro, e possuem sinalização visual. Um usuário de cadeira de rodas pode se locomover por este acesso, porém não com tanta liberdade, como nos demais acessos. O revestimento interno é escorregadio, o que pode causar acidentes. Acesso nº5 ILUSTRAÇÃO F: ACESSO 5; FONTE: AUTORA Este acesso situa-se à Rua Piauí, no número 130 e recebe usuários da própria região do Campus e da Rua da Consolação. O passeio público tem como obstáculo uma árvore, situada a 0, 50 metros do acesso. Tanto no revestimento interno quanto no externo foi utilizado o piso de concreto intertravado. 13
  • 14. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO F2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA A movimentação do portão se faz por meio de roldanas ILUSTRAÇÃO F3: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO F4: DEMONSTRAÇÃO ESCADARIA EXISTENTE; FONTE: AUTORA A escada existente torna o percurso inacessível a portadores de deficiência física 14
  • 15. Universidade Presbiteriana Mackenzie ILUSTRAÇÃO F5: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA Acesso nº6 ILUSTRAÇÃO G: ACESSO 6; FONTE: AUTORA Por se localizar à Rua da Consolação, número 930, é o acesso que recebe o maior número de usuários. A análise deste acesso foi realizada durante o período de finalização de sua reforma, que teve fim no mês de julho de 2010. Com 13,5 metros de comprimento possui corrimãos a 0,92 e a 0,70 metros do chão (o que significa que está de acordo com as normas técnicas) – Destacado na ilustração G e ampliado na ilustração. O calçamento, apesar de ser em piso intertravado, apresenta desníveis, o que dificulta o passeio. A sinalização visual está presente na calçada, porém ao se aproximar do acesso, um usuário portador de deficiência visual, necessita da ajuda de funcionários para locomoção. 15
  • 16. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO G1: CORRIMÃOS: FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO G2: FLUXO DE USUÁRIOS; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO G3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA 16
  • 17. Universidade Presbiteriana Mackenzie Os portões deslocam-se horizontalmente ILUSTRAÇÃO G4: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA Acesso nº7 ILUSTRAÇÃO H: ACESSO 7: FONTE: AUTORA Na Rua Maria Antônia, no número 293, está um acesso que é utilizado por funcionários. Não foi possível recolher demasiadas informações, pelo fato de permanecer fechada a maior parte do tempo. O passeio não apresenta obstáculos e é constituído por revestimento antiderrapante. 17
  • 18. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO H1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO H2: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO I: FONTE: AUTORA A portaria localizada à Rua Maria Antônia número 307 está a disposição somente a partir das 22 horas, ou seja, tem funcionamento em período noturno. Porém, mesmo assim, a iluminação deste acesso não é adequada, o que causa desconforto à pessoas com baixa 18
  • 19. Universidade Presbiteriana Mackenzie visão. O passeio público é antiderrapante, e a parte interna ao acesso é revestida por concreto intertravado. ILUSTRAÇÃO I3: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO I1: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO I2: EXEMPLO DA MOVIMENTAÇÃO DOS PORTÕES; FONTE: AUTORA ILUSTRAÇÃO I4: FLUXO DE USUÁRIOS: FONTE: AUTORA 19
  • 20. VII Jornada de Iniciação Científica - 2011 ILUSTRAÇÃO I5: MOVIMENTAÇÃO DE USUÁRIO DE CADEIRA DE RODAS; FONTE: AUTORA 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir desta pesquisa foi possível analisar que o Campus Itambé da Universidade Presbiteriana Mackenzie Possui determinados pontos a serem analisados, como por exemplo a sinalização dos acessos. Um usuário portador de deficiência auditiva ou visual depende de funcionários para que possam se locomover, o que caracteriza os acessos como acessíveis. Por esse motivo, também podemos caracterizar seus obstáculos como obstáculos à compreensão. Mas em contrapartida, podemos citar os revestimentos internos e externos aos acessos, os quais por serem antiderrapantes, evitam acidentes e possibilitam maior conforto à portadores de deficiência. O acesso número 6, após sofrer a reforma, conseguiu incorporar alguns elementos do Desenho Universal, o que já significa um avanço. 6. REFERÊNCIAS SECRETARIA DA HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO. Comissaõ Permanente de Acessibilidade. Prefeitura de São Paulo. Guia de acessibilidade em edificações. São Paulo: Sehab, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Norma NBR 9050: Acessibilidade de pessoas com deficiência a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 1994 (última revisão em 31 de maio de 2004). PERITO, Sandra. Arquitetura Inclusiva: teoria e prática. São Paulo: Instituto Brasil Acessível, setembro 2008 CAMBIAGHI, Silvana Serafino. Desenho Universal: Métodos e técnicas para arquitetos e 20
  • 21. Universidade Presbiteriana Mackenzie urbanistas, São Paulo, Editora SENAC São Paulo, 2007, p. 117-220. STAUT, Lucio. Arquitetura inclusiva. Arquitetura & Urbanismo, São Paulo, ed. 180, p.74, mar.2009 ALBERNEZ, Maria Paula. Dicionário ilustrado de arquitetura. São Paulo: Editora ProEditores, 2000. ANDRADE, Maria Margarida de - Introdução à metodologia do trabalho científico : elaboração de trabalhos na graduação., 8.ª ed. São Paulo : Atlas, 2008. http://www.sptrans.com.br Acessado em 3/11/2009 às 14:33 http://www.theideacenter.org Acessado em 5/01/2010 às 15:20 http://guardiadapaulista.ning.com/ Acessado em 10/12/2009 às 16:49 Contato: sah_7189@yahoo.com.br e ma.doval@terra.com.br 21