O documento descreve os passos necessários para uma empresa realizar a migração para software livre, incluindo a criação de núcleos de decisão e conhecimento, inventário do sistema atual, laboratórios de teste, treinamento de usuários e manutenção dos sistemas após a migração.
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Software Livre
• Uma vez que a empresa ou instituição
decidiu migrar sua estrutura de tecnologia da
informação para Software Livre, alguns
passos deverão ser seguidos para que isto
ocorra com o menor impacto possível.
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Normas de Software
• Implementar ações com base nas normas
brasileiras e internacionais que regem
diversos procedimentos de software:
– NBR ISO/IEC 12207: Tecnologia da Informação
– Processos de Ciclo de Vida de Software.
– NBR 13596: Tecnologia da Informação –
Avaliação do Produto de Software.
– ISO/IEC 9126: Tecnologia da Informação –
Qualidade do Produto de Software.
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Normas de Segurança
• Implementar ações com base nas normas
brasileiras e internacionais que regem
diversos procedimentos de segurança em
informática:
– ISO/IEC 17799: Tecnologia da Informação –
Código de Prática para Gestão da Segurança de
Informações.
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Normas Gerais
• Implementar ações e procedimentos com
base nas regulamentações da empresa e na
legislação federal.
• Procurar os órgãos brasileiros que
padronizam as normas para tirar dúvidas (ITI,
INMETRO, SERPRO, MCT).
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Núcleos de Decisão
• Criar comitês de responsabilidade para cada
sub-área a ser migrada. Em geral serão:
– Hardware e Sistemas Operacionais;
– Redes e Telecomunicações;
– Automação de Escritório;
– Estação de Trabalho e Emulação de Legado;
– Migração do Legado;
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Núcleos de Decisão
– Segurança (firewall, anti-spam, antivírus,
ferramentas de backup);
– Bancos de Dados Corporativos e Pessoais;
– Aplicações Corporativas;
– Gerenciamento de Projetos;
– Apoio à Gestão Operacional de TI;
– Ambiente Web.
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Núcleos de
Conhecimento
• Os Núcleos de Decisão servirão de base
para se estabelecer Núcleos de
Conhecimento, de onde sairá a
documentação sobre como será realizada a
migração.
• Estes Núcleos de Conhecimento também
serão responsáveis por difundir o
conhecimento e treinar pessoal técnico
necessário.
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Inventário
• Deverá ser feito um levantamento da
situação atual de hardware e software da
empresa.
• Também deverá ser avaliada a necessidade
de uso de software e processamento paralelo
para um período futuro maior que 2 anos.
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Laboratórios de
Validação
• Deve-se criar laboratórios específicos para
que sejam feitos testes de usabilidade,
qualidade e performance nas aplicações de
Software Livre em uso presente e futuro.
• Nestes laboratórios deverão ser feitos testes
para análise do hardware em uso em
comparação com as reais necessidades de
desempenho e confiabilidade do software.
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Sistema de Controle de
Versão
• Deverá ser implantado um sistema de
controle de versão das aplicações e recursos
existentes no ambiente de TI.
• A partir deste sistema os usuários remotos
poderão instalar e atualizar os recursos
necessários para o respectivo trabalho,
sendo que estes já deverão ter sido
homologados pelos Núcleos.
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Migração dos Sistemas
de Retaguarda
• Deverão ser migrados em primeiro lugar, já
que serão os que vão causar maior impacto
na empresa.
• Deverá ser atestada a compatibilidade com
as estações de trabalho e com as aplicações
servidoras já existentes.
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Migração das Estações
de Trabalho
• Migração para a distribuição Linux
homologada, com a respectiva customização
e emulação de legado (formas de se utilizar
programas legados no sistema atual e/ou
novo para propiciar uma sobrevida a esses
sistemas mais antigos).
• Migração das suítes de automação de
escritório para compatibilidade com padrões
abertos para trânsito de documentos.
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Treinamento dos
Usuários
• Os técnicos que vão operar os servidores e
realizar os procedimentos de migração
deverão ser treinados antecipadamente.
• Os usuários das novas tecnologias deverão
ser treinados depois que as mesmas forem
implantadas, de modo que eles possam
exercitar no dia-a-dia o que vão aprendendo
durante o curso.
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Segurança, Backup e
Contingência
• Reavaliação dos procedimentos, com sua
respectiva atualização para a nova realidade
da empresa, em termos de Software Livre.
• Atualização constante dos sistemas anti-
vírus, firewall e de detecção de intrusos.
• Planejamento, implementação e testes dos
planos de contingência para salvaguarda das
informações.
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Desenvolvimento de
Novas Aplicações
• Para as novas aplicações deverão ser utilizadas
linguagens e tecnologias compatíveis com padrões
abertos e que sejam livres.
• Java, PHP e C++, como linguagens, serão uma boa
escolha, nesta ordem.
• As aplicações deverão obedecer às formas de
licenciamento expressas nos módulos que as
compõem, bem como ao regulamento da empresa.
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Auditoria
• Deverá existir um controle automático do software
em uso na empresa.
• Deverá ser mantida a qualidade de uso e nível de
serviço dos sistemas em operação.
• Deverá ser observado o comportamento dos
usuários com o uso das tecnologias baseadas em
Software Livre, de forma a antecipar problemas
futuros.
• Deverão ser colhidas sugestões dos usuários e
técnicos quanto ao convívio com o Software Livre.
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Reavaliação e
Planejamento Futuro
• Deverão ser observados, anotados e armazenados
os erros cometidos para que sejam evitadas falhas
futuras.
• Todas as informações recolhidas, durante e após o
processo de migração, deverão fazer parte de uma
base conhecimento para uso futuro.
• Deverão ser planejadas as formas de atualização
das versões de Software Livre em uso.
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Reavaliação e
Planejamento Futuro
• Deverá ser promovido o intercâmbio com
outras empresas que também usam Software
Livre para que ocorra uma constante troca de
informações.
• Deverão ser executados treinamentos
periódicos, tanto dos técnicos quanto dos
usuários, com o objetivo de aumentar a
produtividade e o nível de uso do software.
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O Desafio
• Migrar para Software Livre é apenas “o primeiro
passo da caminhada”.
• A grande dificuldade estará na manutenção dos
sistemas livres e abertos em uso e na
intercomunicação deles com outros sistemas
externos.
• O grande desafio será a expansão gradativa do
Software Livre na empresa, mantendo-se um
padrão alto de qualidade e de nível de serviço.