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Migração paraMigração para
Software LivreSoftware Livre
Magno A. Cavalcante
(Engenheiro de Software)
Março de 2006
2
Software Livre
• Uma vez que a empresa ou instituição
decidiu migrar sua estrutura de tecnologia da
informação para Software Livre, alguns
passos deverão ser seguidos para que isto
ocorra com o menor impacto possível.
3
Normas de Software
• Implementar ações com base nas normas
brasileiras e internacionais que regem
diversos procedimentos de software:
– NBR ISO/IEC 12207: Tecnologia da Informação
– Processos de Ciclo de Vida de Software.
– NBR 13596: Tecnologia da Informação –
Avaliação do Produto de Software.
– ISO/IEC 9126: Tecnologia da Informação –
Qualidade do Produto de Software.
4
Normas de Segurança
• Implementar ações com base nas normas
brasileiras e internacionais que regem
diversos procedimentos de segurança em
informática:
– ISO/IEC 17799: Tecnologia da Informação –
Código de Prática para Gestão da Segurança de
Informações.
5
Normas Gerais
• Implementar ações e procedimentos com
base nas regulamentações da empresa e na
legislação federal.
• Procurar os órgãos brasileiros que
padronizam as normas para tirar dúvidas (ITI,
INMETRO, SERPRO, MCT).
6
Núcleos de Decisão
• Criar comitês de responsabilidade para cada
sub-área a ser migrada. Em geral serão:
– Hardware e Sistemas Operacionais;
– Redes e Telecomunicações;
– Automação de Escritório;
– Estação de Trabalho e Emulação de Legado;
– Migração do Legado;
7
Núcleos de Decisão
– Segurança (firewall, anti-spam, antivírus,
ferramentas de backup);
– Bancos de Dados Corporativos e Pessoais;
– Aplicações Corporativas;
– Gerenciamento de Projetos;
– Apoio à Gestão Operacional de TI;
– Ambiente Web.
8
Núcleos de
Conhecimento
• Os Núcleos de Decisão servirão de base
para se estabelecer Núcleos de
Conhecimento, de onde sairá a
documentação sobre como será realizada a
migração.
• Estes Núcleos de Conhecimento também
serão responsáveis por difundir o
conhecimento e treinar pessoal técnico
necessário.
9
Inventário
• Deverá ser feito um levantamento da
situação atual de hardware e software da
empresa.
• Também deverá ser avaliada a necessidade
de uso de software e processamento paralelo
para um período futuro maior que 2 anos.
10
Laboratórios de
Validação
• Deve-se criar laboratórios específicos para
que sejam feitos testes de usabilidade,
qualidade e performance nas aplicações de
Software Livre em uso presente e futuro.
• Nestes laboratórios deverão ser feitos testes
para análise do hardware em uso em
comparação com as reais necessidades de
desempenho e confiabilidade do software.
11
Sistema de Controle de
Versão
• Deverá ser implantado um sistema de
controle de versão das aplicações e recursos
existentes no ambiente de TI.
• A partir deste sistema os usuários remotos
poderão instalar e atualizar os recursos
necessários para o respectivo trabalho,
sendo que estes já deverão ter sido
homologados pelos Núcleos.
12
Migração dos Sistemas
de Retaguarda
• Deverão ser migrados em primeiro lugar, já
que serão os que vão causar maior impacto
na empresa.
• Deverá ser atestada a compatibilidade com
as estações de trabalho e com as aplicações
servidoras já existentes.
13
Migração das Estações
de Trabalho
• Migração para a distribuição Linux
homologada, com a respectiva customização
e emulação de legado (formas de se utilizar
programas legados no sistema atual e/ou
novo para propiciar uma sobrevida a esses
sistemas mais antigos).
• Migração das suítes de automação de
escritório para compatibilidade com padrões
abertos para trânsito de documentos.
14
Treinamento dos
Usuários
• Os técnicos que vão operar os servidores e
realizar os procedimentos de migração
deverão ser treinados antecipadamente.
• Os usuários das novas tecnologias deverão
ser treinados depois que as mesmas forem
implantadas, de modo que eles possam
exercitar no dia-a-dia o que vão aprendendo
durante o curso.
15
Segurança, Backup e
Contingência
• Reavaliação dos procedimentos, com sua
respectiva atualização para a nova realidade
da empresa, em termos de Software Livre.
• Atualização constante dos sistemas anti-
vírus, firewall e de detecção de intrusos.
• Planejamento, implementação e testes dos
planos de contingência para salvaguarda das
informações.
16
Desenvolvimento de
Novas Aplicações
• Para as novas aplicações deverão ser utilizadas
linguagens e tecnologias compatíveis com padrões
abertos e que sejam livres.
• Java, PHP e C++, como linguagens, serão uma boa
escolha, nesta ordem.
• As aplicações deverão obedecer às formas de
licenciamento expressas nos módulos que as
compõem, bem como ao regulamento da empresa.
17
Auditoria
• Deverá existir um controle automático do software
em uso na empresa.
• Deverá ser mantida a qualidade de uso e nível de
serviço dos sistemas em operação.
• Deverá ser observado o comportamento dos
usuários com o uso das tecnologias baseadas em
Software Livre, de forma a antecipar problemas
futuros.
• Deverão ser colhidas sugestões dos usuários e
técnicos quanto ao convívio com o Software Livre.
18
Reavaliação e
Planejamento Futuro
• Deverão ser observados, anotados e armazenados
os erros cometidos para que sejam evitadas falhas
futuras.
• Todas as informações recolhidas, durante e após o
processo de migração, deverão fazer parte de uma
base conhecimento para uso futuro.
• Deverão ser planejadas as formas de atualização
das versões de Software Livre em uso.
19
Reavaliação e
Planejamento Futuro
• Deverá ser promovido o intercâmbio com
outras empresas que também usam Software
Livre para que ocorra uma constante troca de
informações.
• Deverão ser executados treinamentos
periódicos, tanto dos técnicos quanto dos
usuários, com o objetivo de aumentar a
produtividade e o nível de uso do software.
20
O Desafio
• Migrar para Software Livre é apenas “o primeiro
passo da caminhada”.
• A grande dificuldade estará na manutenção dos
sistemas livres e abertos em uso e na
intercomunicação deles com outros sistemas
externos.
• O grande desafio será a expansão gradativa do
Software Livre na empresa, mantendo-se um
padrão alto de qualidade e de nível de serviço.
21
Fim

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Migração para Software Livre

  • 1. Migração paraMigração para Software LivreSoftware Livre Magno A. Cavalcante (Engenheiro de Software) Março de 2006
  • 2. 2 Software Livre • Uma vez que a empresa ou instituição decidiu migrar sua estrutura de tecnologia da informação para Software Livre, alguns passos deverão ser seguidos para que isto ocorra com o menor impacto possível.
  • 3. 3 Normas de Software • Implementar ações com base nas normas brasileiras e internacionais que regem diversos procedimentos de software: – NBR ISO/IEC 12207: Tecnologia da Informação – Processos de Ciclo de Vida de Software. – NBR 13596: Tecnologia da Informação – Avaliação do Produto de Software. – ISO/IEC 9126: Tecnologia da Informação – Qualidade do Produto de Software.
  • 4. 4 Normas de Segurança • Implementar ações com base nas normas brasileiras e internacionais que regem diversos procedimentos de segurança em informática: – ISO/IEC 17799: Tecnologia da Informação – Código de Prática para Gestão da Segurança de Informações.
  • 5. 5 Normas Gerais • Implementar ações e procedimentos com base nas regulamentações da empresa e na legislação federal. • Procurar os órgãos brasileiros que padronizam as normas para tirar dúvidas (ITI, INMETRO, SERPRO, MCT).
  • 6. 6 Núcleos de Decisão • Criar comitês de responsabilidade para cada sub-área a ser migrada. Em geral serão: – Hardware e Sistemas Operacionais; – Redes e Telecomunicações; – Automação de Escritório; – Estação de Trabalho e Emulação de Legado; – Migração do Legado;
  • 7. 7 Núcleos de Decisão – Segurança (firewall, anti-spam, antivírus, ferramentas de backup); – Bancos de Dados Corporativos e Pessoais; – Aplicações Corporativas; – Gerenciamento de Projetos; – Apoio à Gestão Operacional de TI; – Ambiente Web.
  • 8. 8 Núcleos de Conhecimento • Os Núcleos de Decisão servirão de base para se estabelecer Núcleos de Conhecimento, de onde sairá a documentação sobre como será realizada a migração. • Estes Núcleos de Conhecimento também serão responsáveis por difundir o conhecimento e treinar pessoal técnico necessário.
  • 9. 9 Inventário • Deverá ser feito um levantamento da situação atual de hardware e software da empresa. • Também deverá ser avaliada a necessidade de uso de software e processamento paralelo para um período futuro maior que 2 anos.
  • 10. 10 Laboratórios de Validação • Deve-se criar laboratórios específicos para que sejam feitos testes de usabilidade, qualidade e performance nas aplicações de Software Livre em uso presente e futuro. • Nestes laboratórios deverão ser feitos testes para análise do hardware em uso em comparação com as reais necessidades de desempenho e confiabilidade do software.
  • 11. 11 Sistema de Controle de Versão • Deverá ser implantado um sistema de controle de versão das aplicações e recursos existentes no ambiente de TI. • A partir deste sistema os usuários remotos poderão instalar e atualizar os recursos necessários para o respectivo trabalho, sendo que estes já deverão ter sido homologados pelos Núcleos.
  • 12. 12 Migração dos Sistemas de Retaguarda • Deverão ser migrados em primeiro lugar, já que serão os que vão causar maior impacto na empresa. • Deverá ser atestada a compatibilidade com as estações de trabalho e com as aplicações servidoras já existentes.
  • 13. 13 Migração das Estações de Trabalho • Migração para a distribuição Linux homologada, com a respectiva customização e emulação de legado (formas de se utilizar programas legados no sistema atual e/ou novo para propiciar uma sobrevida a esses sistemas mais antigos). • Migração das suítes de automação de escritório para compatibilidade com padrões abertos para trânsito de documentos.
  • 14. 14 Treinamento dos Usuários • Os técnicos que vão operar os servidores e realizar os procedimentos de migração deverão ser treinados antecipadamente. • Os usuários das novas tecnologias deverão ser treinados depois que as mesmas forem implantadas, de modo que eles possam exercitar no dia-a-dia o que vão aprendendo durante o curso.
  • 15. 15 Segurança, Backup e Contingência • Reavaliação dos procedimentos, com sua respectiva atualização para a nova realidade da empresa, em termos de Software Livre. • Atualização constante dos sistemas anti- vírus, firewall e de detecção de intrusos. • Planejamento, implementação e testes dos planos de contingência para salvaguarda das informações.
  • 16. 16 Desenvolvimento de Novas Aplicações • Para as novas aplicações deverão ser utilizadas linguagens e tecnologias compatíveis com padrões abertos e que sejam livres. • Java, PHP e C++, como linguagens, serão uma boa escolha, nesta ordem. • As aplicações deverão obedecer às formas de licenciamento expressas nos módulos que as compõem, bem como ao regulamento da empresa.
  • 17. 17 Auditoria • Deverá existir um controle automático do software em uso na empresa. • Deverá ser mantida a qualidade de uso e nível de serviço dos sistemas em operação. • Deverá ser observado o comportamento dos usuários com o uso das tecnologias baseadas em Software Livre, de forma a antecipar problemas futuros. • Deverão ser colhidas sugestões dos usuários e técnicos quanto ao convívio com o Software Livre.
  • 18. 18 Reavaliação e Planejamento Futuro • Deverão ser observados, anotados e armazenados os erros cometidos para que sejam evitadas falhas futuras. • Todas as informações recolhidas, durante e após o processo de migração, deverão fazer parte de uma base conhecimento para uso futuro. • Deverão ser planejadas as formas de atualização das versões de Software Livre em uso.
  • 19. 19 Reavaliação e Planejamento Futuro • Deverá ser promovido o intercâmbio com outras empresas que também usam Software Livre para que ocorra uma constante troca de informações. • Deverão ser executados treinamentos periódicos, tanto dos técnicos quanto dos usuários, com o objetivo de aumentar a produtividade e o nível de uso do software.
  • 20. 20 O Desafio • Migrar para Software Livre é apenas “o primeiro passo da caminhada”. • A grande dificuldade estará na manutenção dos sistemas livres e abertos em uso e na intercomunicação deles com outros sistemas externos. • O grande desafio será a expansão gradativa do Software Livre na empresa, mantendo-se um padrão alto de qualidade e de nível de serviço.